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Rev. bras. med. trab ; 17(3): 335-345, set.2019.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1104217

ABSTRACT

Introdução: As condições de trabalho no serviço público podem levar a alterações na saúde e na capacidade para o trabalho quando realizadas em um ambiente com condições adversas. Objetivo: Verificar a associação entre características ambientais e fatores psicossociais com capacidade para o trabalho em trabalhadores do Centro de Referência de Assistência Social de Uberaba, Minas Gerais. Método: Foram aplicados três questionários: levantamento de dados sociodemográficos; avaliação do ambiente de trabalho; e Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT). Foram realizados análise descritiva e teste de Mann-Whitney-U. Resultados: Foram avaliados 41 trabalhadores com 40 anos de idade (DP=14,83) e maioria com ensino superior (82,9%). Foram observadas condições precárias de ventilação (75,6%), temperatura (78%) e equipamentos (75,6%). A maioria dos trabalhadores ficava sentada por muito tempo (65,9%) e trabalhava sem pausas (51,2%). Segurança pessoal ameaçada (31,7%), segurança dos pertences ameaçada (53,7%) e episódio de agressão pelo usuário (26,8%) ou pelo acompanhante/parente (19,5%) foram os fatores psicossociais mais frequentes. Média do ICT de 37,85 pontos, sendo 41,5% dos trabalhadores avaliados com capacidade para o trabalho ruim e moderada. O ICT apresentou associação com temperatura (p=0,015), recursos materiais (p=0,011), segurança pessoal ameaçada (p=0,005), episódios de violência entre funcionários (p=0,016) e episódio de violência do colega/chefia com usuário (p=0,035). Conclusão: Os resultados confirmam a relação entre condições laborais e capacidade para o trabalho e mostram associação entre capacidade para o trabalho e presença de episódios de violência no trabalho.


Background: Poor working conditions might impair the health and work ability (WA) of public service workers. Objective: To investigate the association of work ability with environmental and psychosocial factors among workers at Social Assistance Reference Centers in Uberaba, Minas Gerais, Brazil. Methods: We administered three questionnaires: one to collect sociodemographic data, one for workplace evaluation and the Work Ability Index (WAI). The data were subjected to descriptive analysis and the Mann-Whitney U test. Results: The sample comprised 41 participants, with average age 40 years old (SD=14.83) most of whom had attended higher education (82.9%). The participants reported poor workplace ventilation (75.6%), temperature (78%) and equipment (75.6%). Most participants reported to spend long time sitting (65.9%) and absence of breaks (51.2%). Threats to personal safety (31.7%), personal belongings (53.7%) and aggression by service users (26.8%), escorts or relatives (19.5%) were the psychosocial factors most frequently reported. The average score on WAI was 37.85; 41.5% of participants were rated as with poor or moderate WA. WA was associated with workplace temperature (p=0.015), available material resources (p=0.011), threats to personal safety (p=0.005) and violence between coworkers (p=0.016) or between service users and workers and/or supervisors (p=0.035). Conclusion: The results corroborate the existence of a relationship between working conditions and WA and evidenced association between WA and workplace violence.

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