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1.
Rev. bras. educ. méd ; 36(1,supl.1): 40-50, jan.-mar. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-640310

ABSTRACT

A relevância sociológica do estudo das representações sociais do processo saúde-doença está no fato de que elas fundamentam práticas e atitudes dos seus atores, assim como as relações que eles estabelecem com o seu contexto social e com aquilo que lhes acontece. O problema dessa pesquisa consiste em conhecer as representações sociais do processo saúde-doença dos profissionais do PSF, considerando que esse conhecimento pode ser fundamental para o desenvolvimento de práticas educativas em saúde. A abordagem metodológica desta pesquisa foi qualitativa, tendo por base as representações sociais dos profissionais de apoio e das equipes de saúde da família do Centro de Saúde Milionários, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Para a coleta de dados, foi utilizada entrevista individual semi-estruturada abordando os seguintes aspectos: processo saúde-doença; educação em saúde; e barreiras ou dificuldades para prescrição/adoção de hábitos saudáveis. Os dados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo, a partir das categorias: dimensões do processo saúde-doença; barreiras ou dificuldades para adoção de hábitos saudáveis; e significados e valores da educação em saúde. Os dados apontam que há necessidade de modificações conceituais na formação permanente desses profissionais e da inclusão do enfoque coletivo, abordando o conceito ampliado de saúde com seus determinantes sociais e contextuais. Faz-se necessária também a busca de novas metodologias de educação em saúde, para que os profissionais do PSF possam ir além da informação e consigam a ressignificação dos conceitos do processo saúde-doença, podendo de fato estabelecer novas práticas e novos processos de trabalho em saúde.


The sociological relevance of social representations of the health-disease process lies in the fact that they underlie the various participants' practices and attitudes, as well as the relations they establish with their social context and the health events that affect them. This study focused on social representations of the health-disease process among health workers in the Family Health Program, assuming that such knowledge is essential for developing health education practices. The study adopted a qualitative methodological approach, based on social representations by support staff and family health teams at the Milionários Health Center in Belo Horizonte, Minas Gerais State. Data collection used a semi-structured individual interview on the following issues: health-disease process; health education; and barriers or difficulties in prescribing/adopting healthy habits. The data were submitted to content analysis, based on the following categories: dimensions of the health-disease process; barriers or difficulties in adopting healthy habits; and meanings and values in health education. The data point to the need for conceptual changes in continuing training of these health workers and the inclusion of a collective focus, approaching the expanded concept of health and its social and contextual determinants. There is also a need for new methodologies for health workers in the Family Health Program to extend beyond information and redefine concepts in the health-disease process, establishing new practices and processes in health work.

2.
Rev. méd. Minas Gerais ; 20(3)jul.-set. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-564343

ABSTRACT

A obesidade infantil tem sido considerada epidemia mundial. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 15 milhões de crianças e jovens no Brasil apresentam peso corporal em excesso.Õ Esse número reflete as mudanças que têm ocorrido nos padrões de alimentação e atividade física, próprios da sociedade capitalista contemporânea (elevada oferta e consumo de produtos).² Conceituada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) como doença crônica progressiva e recorrente - caracterizada pelo aumento excessivo de tecido adiposo - a obesidade na infância adquire relevância não apenas em virtude das comorbidades associadas (como diabetes mellitus tipo II, doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer), mas também devido às consequências psicossociais.³ Alguns trabalhos descrevem (3,4,5) que contextos como cultura, família, escola, convívio social e espaços de saúde estão envolvidos na estigmatização, vitimização e preconceito em relação à criança obesa, o que gera impactos psicossociais (baixa autoestima, depressão, ansiedade, isolamento, culpa, entre outros). (5,6)Ao considerar que esses impactos se estendem à adolescência e vida adulta, torna-se relevante abordar a obesidade de modo preventivo na infância, ressaltando-se a necessidade do tratamento interdisciplinar da criança obesa como forma de cuidado integral ao paciente. 7


Childhood obesity hás been considered a worldwide epidemic. According to the World Health Organization (WHO), 15 million children and young people in Brazil are overweight.Õ This number reflects the changes in diet patterns and physical activities, characteristics of the contemporary capitalist society (high supply and consumption of products).² Conceptualized by the Pan American Health Organization (PAHO) as a chronic progressive and recurrent disease - characterized by the excessive expansion of adipose tissue - childhood obesity becomes relevant not only because of comorbidities (such as type II diabetes mellitus, cardiovascular disease, some cancers), but also due to the psychosocial consequences.³ Some papers describe(3,4,5) that contexts such as culture, family, school, social environment and health areas are involved in the stigmatization, victimization and prejudice against the obese child, which generates psychosocial impacts (low self-esteem, depression, anxiety, isolation , guilt, etc.)(5,6) Considering that these impacts extend to adolescence and adulthood, it becomes relevant to tackle obesity in children in a preventive way, emphasizing the need for interdisciplinary treatment of the obese child as a form of comprehensive patient care.7


Subject(s)
Humans , Child , Obesity/psychology , Prejudice
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