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2.
Arq. gastroenterol ; 41(1): 42-48, jan.-mar. 2004. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-384769

ABSTRACT

RACIONAL: Poucas informações são disponíveis sobre os efeitos da posição do corpo nos episódios de refluxo gastroesofágico em recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer. OBJETIVOS: Avaliar a influência da posição ventral horizontal, comparada à dorsal horizontal, na freqüência e duração dos episódios de refluxo ácido, em recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer e estudar a interferência da posição do corpo sobre a freqüência de exames com índice de refluxo > 5 por cento e > 10 por cento. CASUíSTICA E MÉTODO: Sessenta e uma monitorizações do pH foram analisadas, retrospectivamente. Selecionaram-se os exames realizados apenas em decúbito ventral e dorsal, com diferença de tempo, em cada posição, não superior a 3 horas. O índice de refluxo foi avaliado para a duração total do exame e para cada um dos dois períodos. O total de refluxos, o número de episódios > 5 minutos, o episódio mais longo e o tempo total com pH < 4 foram estabelecidos para cada um dos períodos nas duas posições. Estes parâmetros foram comparados segundo a posição do corpo, entre as três categorias do índice de refluxo total < 5 por cento, > 5 por cento e > 10 por cento. As freqüências dos registros de exame com índice de refluxo 5 por cento e > 10 por cento, obtidos para cada período, nas duas posições, foram comparadas. RESULTADOS: Não houve diferença entre o número de horas em cada posição, sendo 11,2 ± 1,0 horas e 11,2 ± 1,1 horas em ventral e dorsal, respectivamente. Nas três categorias de índice de refluxo total, todos os parâmetros do exame em ventral foram significativamente inferiores aos valores em dorsal. No decúbito dorsal 32,7 por cento (20/61) e 27,8 por cento (17/61) dos registros, normais no decúbito ventral, transformaram-se em alterados, considerando-se respectivamente o índice de refluxo > 5 por cento e > 10 por cento, obtido para cada posição. CONCLUSÕES: No decúbito ventral há redução significativa do número e da duração dos episódios de refluxo ácido em recém-nascidos de muito baixo peso. A posição dorsal promove aumento significativo do número de registros de monitorizações do pH esofágico com índice de refluxo > 5 por cento e >10 por cento, facilitando o diagnóstico da doença do refluxo gastroesofágico.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Esophagus/metabolism , Gastroesophageal Reflux/physiopathology , Infant, Very Low Birth Weight , Posture/physiology , Gastroesophageal Reflux/diagnosis , Gastroesophageal Reflux/therapy , Hydrogen-Ion Concentration , Infant, Premature , Monitoring, Physiologic , Prone Position/physiology , Retrospective Studies , Supine Position/physiology , Time Factors
3.
Campinas; s.n; abr. 2000. 147 p. tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-309981

ABSTRACT

O principal objetivo desse estudo foi avaliar o esvaziamento gástrico (EG) em recém-nascidos (RN) com insuficiência respiratória (IR), conseqüente a doenças pulmonares, às 48 ñ 24h e 168 ñ 24h de vida. Utilizaram-se como critérios de inclusäo a presença de IR iniciada nas primeiras 24h de vida, de qualquer etiologia e intensidade, em RN com idade gestacional (IG) menor ou igual a 35 semanas e peso ao nascer menor ou igual a 1750g. O grupo-controle foi emparelhado com os casos, por faixas de 250g de peso de nascimento. Os casos e os controles permaneceram sem dieta, por via entérica, até o momento da primeira prova de EG. Utilizou-se o método de tubagem com administraçäo, por sonda gástrica, de uma refeiçäo de prova composta por 3ml/kg de soluçäo glicosada a 5 por cento, marcada com fenolsulfonftaleína. A retençäo gástrica (RG) foi avaliada após 30 minutos. Nos dois momentos estudados, foram realizadas a análise bivariada e por regressäo linear múltipla dos valores da RG, segundo as variáveis maternas/obstétricas, perinatais e neonatais. A RG foi avaliada também, segundo a presença de dieta, de complicaçöes digestivas e de intolerância alimentar. Estudaram-se 78 RN, sendo 39 em cada grupo. O peso de nascimento e IG médios ñ desvios-padräo foram respectivamente 1327,2ñ238,7g e 32,2ñ1,6semanas. A RG, na primeira prova, foi significantemente maior nos RN com IR (n=39) (61,4 por cento) que nos controles (n=39) (51,8 por cento) (p<0,01). Na segunda prova de EG, na fase de remissäo parcial ou completa do quadro de IR, observou-se diminuiçäo significativa dos valores da RG. A presença de hemorragia periintraventrivular foi associada a valores mais baixos de RG na primeira prova de EG. Com 168,3 ñ 13,9h de vida, a RG nos RN que desenvolveram intolerância alimentar foi de 60,2 por cento contra 36,8 por cento de RG, nos RN com boa aceitaçäo da dieta (p<0.001). A análise por regressäo linear múltipla identificou a presença de insuficiência respiratória e da hemorragia preintraventricular como variáveis preditoras da RG, com 46,2 ñ 12,0h de vida. Na segunda prova, a presença de intolerância alimentar e a idade gestacional mostraram capacidade de predizer os valores da RG. Quanto menor a idade gestacional maiores os valores de RG, avaliada com 168,3 ñ 13,9h de vida. Há retarde significativo do EG, em RN prematuros com IG entre 28 e 35 semanas e peso de nascimento menor ou igual a 1750g, às 48,8 ñ 12,3h de vida, na fase aguda do quadro de insuficiência respiratória.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Gastric Emptying , Respiratory Insufficiency , Infant, Premature, Diseases/diagnosis , Infant, Newborn, Diseases/diagnosis
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