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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 98(3): 256-263, May-June 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1386089

ABSTRACT

Abstract Objective: To evaluate the complementary feeding practices, food intake, and nutritional status of infants on a cow's milk protein elimination diet. Methods: A cross-sectional and observational study was conducted to compare infants aged 4-18 months who were on a cow's milk protein elimination diet with a control group of healthy infants without any dietary restrictions. General information on the child's health, demographic data, and food consumption were collected. Results: The study included 96 infants in the elimination diet group and 99 in the control group. In the elimination diet group, the median age (in months) of introduction of solid foods (5.0 × 4.0; p < 0.001) and water (5.5 × 4.0; p < 0.05) was later, consumption of soft drinks and industrialized cookies was less frequent (p < 0.05), and a lower index of complementary feeding inadequacies (2.75 × 3.50; p < 0.001) was observed. The elimination diet group presented lower individual values of Z scores for weight/age, weight/height, and body mass index/age, although they were fed with higher amounts of energy (117.4 × 81.3 kcal/kg of weight; p < 0.001) and macro-and micronutrients, except for vitamin A. In the elimination diet group, breast milk and its substitutes contributed to more than 67% of energy intake. Although calcium consumption was a deficit in 31.5% of the infants, none received supplementation. Conclusion: Infants on an elimination diet presented more adequate complementary feeding practices and higher nutritional intake, despite lower body weight values.

2.
Clinics ; 74: e903, 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1039564

ABSTRACT

OBJECTIVES: To evaluate the prevalence of voluntary dehydration based on urine osmolarity in elementary school students from two public educational institutions in the metropolitan region of São Paulo and evaluate whether there is a relationship between voluntary dehydration and nutritional status or socioeconomic status. METHODS: Analytical cross-sectional study with students from two public schools in the city of Osasco. The determination of urine osmolarity was performed using the freezing method of the Advanced® Osmometer Model 3W2. Urine osmolarity greater than 800 mOsm/kg H2O was considered voluntary dehydration. During data collection, the weights and heights of the students, environmental temperatures and air humidity levels were obtained. RESULTS: A total of 475 students aged six to 12 years were evaluated, of whom 188 were male. Voluntary dehydration occurred in 63.2% of the students and was more frequent in males than in females. The prevalence of voluntary dehydration was more frequent in males aged six to nine years than in females. However, no statistically significant difference was observed between males and females aged 10 to 12 years. No association was found between voluntary dehydration and nutritional status or socioeconomic status. CONCLUSION: The prevalence of voluntary dehydration was high in elementary school students and was more frequent in males. No association was found between voluntary dehydration and nutritional or socioeconomic status.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Osmolar Concentration , Students/statistics & numerical data , Urine/chemistry , Dehydration/epidemiology , Socioeconomic Factors , Temperature , Urine/physiology , Brazil/epidemiology , Nutritional Status , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Dehydration/physiopathology , Humidity
4.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 32(supl.2): 62-69, jun. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-560738

ABSTRACT

A relação entre a deficiência de ferro, metabolismo do ferro e a função do intestino pode ser analisada sob várias perspectivas: intestino como sede da absorção do ferro regulada pela quantidade de ferro corporal através da hepcidina produzida no fígado, interação do ferro com outros nutrientes, repercussões da deficiência de ferro no intestino e o intestino como sede de perdas patológicas que podem causar ou agravar a deficiência de ferro. O objetivo deste artigo é abordar estes aspectos da interação entre o ferro e o intestino. Na deficiência de ferro observa-se aumento da absorção de ferro que, em animais, se acompanha de aumento da altura das vilosidades intestinais. Por outro lado, em humanos com anemia ferropriva pode ocorrer anormalidades da fisiologia intestinal diferentes das encontradas no laboratório. Má absorção intestinal de ferro pode ocorrer em doenças com atrofia das vilosidades, como ocorre na doença celíaca, e em doenças com anemia da inflamação, como as doenças hepáticas colestáticas. Perdas sanguíneas por parasitoses intestinais não são, atualmente, causa frequente de anemia ferropriva. Os lactentes que apresentam alto riso para o desenvolvimento de anemia ferropriva devem ser alimentados com aleitamento natural exclusivo e suplementação de ferro medicamentoso a partir do sexto mês de vida. A utilização de leite de vaca integral associa-se com menor absorção do ferro e perdas de sangue que podem agravar a deficiência de ferro. Lactentes que não recebem leite materno devem ser alimentados com fórmula infantil fortificada com ferro.


The relationships between iron deficiency, iron metabolism and the intestinal tract function can be analyzed from various perspectives: 1. the intestine as the site of iron absorption regulated by hepcidin produced in the liver; 2. the interaction between iron with other nutrients; 3. repercussions of iron deficiency in the intestine and 4. the intestine as the location of pathological loses that can cause or aggravate iron deficiency. The aim of this article is to cover these aspects of the interaction between iron and the intestinal tract. In iron deficiency, an increase in iron absorption has been observed, which in animals is accompanied by an increase in the height of the intestinal villosities. On the other hand, in humans with iron deficiency anemia, abnormalities of the intestinal physiology, different to those found in the laboratory, can occur. Poor intestinal iron absorption can occur in illnesses such as atrophy of the villosities as occurs in celiac disease and in illnesses associated with inflammation anemia such as cholestatic hepatic diseases. Nowadays blood loses from intestinal parasitosis are not a frequent cause of iron deficiency. Infants who have a high risk of developing iron deficiency anemia should be exclusively breast feed and a supplement of iron must be started from their sixth month of life. The use of cow milk is associated with lower iron absorption and blood loses that can aggravate iron deficiency. Infants who do not receive maternal milk must be fed with an infant formula fortified with iron.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Anemia , Child , Iron, Dietary/administration & dosage , Gastroenteritis , Occult Blood
5.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 32(4): 70-77, 2010. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-561373

ABSTRACT

A anemia por deficiência de ferro (ADF) ou a deficiência de ferro (DF) isolada são comuns em crianças e mulheres pré-menopausa. Entretanto, em adultos do sexo masculino e mulheres pós-menopausa, essa condição se associa frequentemente a perdas sanguíneas gastrointestinais ou mal absorção. A prevalência das lesões gastrointestinais torna essencial o exame do aparelho digestório superior e inferior através da endoscopia. Investigações complementares devem ser realizadas se os procedimentos endoscópicos não evidenciarem sangramento em situações clínicas, tais como a necessidade de múltiplas hemotransfusões, a ausência de sangramento visível à endoscopia digestiva alta e colonoscopia e a falta de resposta à reposição de ferro.Esses casos devem ser direcionados para investigação do intestino delgado com métodos radiológicos ou, mais recentemente, com a cápsula endoscópica e da enteroscopia com duplo balão. A cintigrafia com hemácias marcadas e a angiografia têm papel restrito, sendo utilizadas apenas no sangramento aberto. O tratamento varia de acordo com a etiologia, a intensidade da perda sanguínea e da deficiência de ferro


Subject(s)
Humans , Male , Female , Endoscopy, Gastrointestinal , Gastrointestinal Hemorrhage , Anemia , Intestinal Diseases
6.
J. pediatr. (Rio J.) ; 85(5): 449-454, set.-out. 2009. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-530123

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar a absorção do ferro da fórmula de partida e do leite de vaca integral fortificado. MÉTODOS: Foram utilizados 24 ratos machos Wistar recém-desmamados, mantidos em gaiolas metabólicas durante todo o período do experimento (10 dias). No primeiro dia, os animais foram distribuídos em três grupos semelhantes quanto ao peso, comprimento, hematócrito e hemoglobina: 1) fórmula de partida para lactentes; 2) leite de vaca integral em pó fortificado com a mesma quantidade e tipo de sal de ferro da fórmula; e 3) controle - leite de vaca integral em pó não fortificado com ferro. Água e dieta foram oferecidas ad libitum com mensuração do volume consumido. Peso, hematócrito e hemoglobina foram mensurados no quinto e no 10º dia do experimento, quando foram analisados também comprimento, sangue oculto nas fezes e teor de ferro hepático. RESULTADOS: O grupo 1 ingeriu menor volume de dieta (450,5±26,50 mL) que os grupos 2 (658,8±53,73 mL) e controle (532,7±19,06 mL; p < 0,001). As concentrações de hemoglobina foram maiores (p < 0,001) no grupo 1 (12,1±1,13 g/dL) que nos grupos 2 (9,6±1,59 g/dL) e controle (6,2±0,97 g/dL). O teor de ferro hepático apresentou o mesmo comportamento da hemoglobina (p < 0,001). Não foi observada diferença de peso e comprimento nos três grupos (p = 0,342). Não foi detectado sangue oculto nas fezes de nenhum dos animais. CONCLUSÕES: Apesar do menor volume ingerido, o grupo que recebeu fórmula apresentou maior absorção de ferro e concentração de hemoglobina que o grupo que recebeu leite de vaca integral fortificado. O crescimento foi semelhante nos três grupos.


OBJECTIVE: To compare iron absorption from infant formula and iron-fortified cow's milk. METHODS: Twenty-four weanling Wistar rats were maintained in metabolic cages during the whole experiment (10 days). On the first day, the animals were divided into three similar groups according to their weight, length, hematocrit and hemoglobin levels: 1) infant formula; 2) powdered whole cow's milk fortified with iron in the same quantity and type as the formula; 3) control - powdered whole cow's milk not fortified with iron. Deionized water and diet were offered ad libitum, and the volume consumed was measured. Weight, hematocrit, and hemoglobin levels were measured on the fifth and 10th days when length, fecal occult blood, and hepatic iron levels were also analyzed. RESULTS: Group 1 consumed less diet (450.5±26.50 mL) than group 2 (658.8±53.73 mL) and control group (532.7±19.06 mL, p < 0.001). Hemoglobin levels were higher (p < 0.001) in group 1 (12.1±1.13 g/dL) than in group 2 (9.6±1.59 g/dL) and in control group (6.2±0.97 g/dL). Hepatic iron level showed the same pattern as hemoglobin (p < 0.001). There was no difference in weight and length between the three groups (p = 0.342). There was no fecal occult blood in the any of the animals. CONCLUSIONS: Despite the lower volume consumed, the group that received formula presented higher iron absorption and hemoglobin levels than the group fed with fortified whole cow's milk. Growth was similar in the three groups.


Subject(s)
Animals , Male , Rats , Food, Fortified , Infant Formula/chemistry , Iron, Dietary/administration & dosage , Iron/pharmacokinetics , Milk/chemistry , Analysis of Variance , Hemoglobins/analysis , Models, Theoretical , Rats, Wistar , Statistics, Nonparametric , Weaning
7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 85(4): 307-314, ago. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-525175

ABSTRACT

OBJETIVO: Determinar o número de colônias de lactobacilos e bifidobactérias nas fezes de crianças escolares, pertencentes a dois estratos socioeconômicos. MÉTODOS: Foram analisadas amostras de fezes de crianças com idade entre 6 e 10 anos sem sintomas gastrointestinais ou uso recente de antimicrobianos. O primeiro grupo foi constituído por 86 crianças, moradoras em uma favela localizada no município de Osasco (SP). O segundo grupo foi constituído por 36 crianças matriculadas em uma escola particular da mesma cidade. O estado nutricional foi avaliado usando o índice de massa corporal (IMC) de acordo com os valores de referência do National Center for Health Statistics (NCHS). O isolamento das colônias foi realizado em meios de cultura específicos em anaerobiose, durante 48 e 72 horas a 37 °C. A determinação do número foi feita pelo método da contagem em placa. RESULTADOS: A mediana de lactobacilos (1,125 x 10(9) unidades formadoras de colônia, UFC/g) e bifidobactérias (1,675 x 10(9) UFC/g) na escola particular foi superior (p < 0,001) ao do grupo da favela: 0,250 x 10(9) e 0,350 x 10(9) UFC/g, respectivamente. No grupo da favela, crianças com escore z de IMC < -1,0 desvio padrão (n = 28) apresentaram menor mediana (p < 0,05) de lactobacilos (0,100 x 10(9) UFC/g) e bifidobactérias (0,095 x 10(9) UFC/g) em relação às crianças com IMC > -1,0 desvio padrão (n = 57): 0,350 x 10(9) e 0,420 x 10(9) UFC/g, respectivamente. CONCLUSÃO: A microbiota de crianças escolares que moram em condições ambientais desfavoráveis apresenta menor número de colônias de lactobacilos e bifidobactérias nas fezes, especialmente naquelas com menores valores do IMC.


OBJECTIVE: To determine the number of lactobacillus and bifidobacterium colonies in the feces of schoolchildren from two different socioeconomic levels. METHODS: We analyzed fecal samples of children aged 6 to 10 years without gastrointestinal symptoms or recent use of antimicrobials. The first group included 86 children living in a favela in the city of Osasco, state of São Paulo, southeastern Brazil. The second group included 36 children attending a private school in the same city. Body mass index (BMI) was used to assess nutritional status according to the reference values of the National Center for Health Statistics (NCHS). Specific anaerobic culture media were used for isolation of colonies for 48 and 72 hours at 37 °C. The number of colonies was determined using the plate-counting method. RESULTS: The mean lactobacillus (1.125 x 10(9) colony-forming units, CFU/g) and bifidobacterium (1.675 x 10(9) CFU/g) counts in the private school group were higher (p < 0.001) than those in the favela group: 0.250 x 10(9) and 0.350 x 10(9) CFU/g, respectively. In the favela group, children with BMI z score < -1.0 standard deviation (SD) (n = 28) showed lower mean (p < 0.05) lactobacillus (0.100 x 10(9) CFU/g) and bifidobacterium (0.095 x 10(9) CFU/g) counts than the children with BMI > -1.0 SD (n = 57): 0.350 x 10(9) and 0.420 x 10(9) CFU/g, respectively. CONCLUSION: The microbiota of schoolchildren living in unfavorable environmental conditions shows lower numbers of fecal lactobacillus and bifidobacterium colonies, especially in children with lower BMI values.


Subject(s)
Child , Female , Humans , Male , Bifidobacterium/isolation & purification , Feces/microbiology , Lactobacillus/isolation & purification , Social Class , Body Mass Index , Body Size , Brazil , Chi-Square Distribution , Colony Count, Microbial , Cross-Sectional Studies , Escherichia coli/isolation & purification , Poverty Areas , Private Sector , Schools
8.
Rev. bras. alergia imunopatol ; 30(1): 13-20, jan.-fev. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-476805

ABSTRACT

Objetivos: O refluxo gastroesofágico tem sido associado à asma persistente sobretudo a de maior gravidade, mas de modo não unânime. Neste estudo avaliou-se a possível relação entre ambos. Método: Revisão de dados publicados a partir de 1949 em base de dados eletrônicos PubMed, Embase, Scielo e Google, usando como palavras de busca: refluxo gastroesofágico, asma, pHmetria, e esfíncter esofágico inferior, de forma isolada ou associados. Resultado: Esta revisão ressalta a necessidade de estudos mais detalhados sobre a interação entre doença de refluxo gastroesofágico e a asma persistente, sobretudo nas de intensidade moderada a grave. Conclusão: O melhor conhecimento dos fatores envolvidos nesta relação permitirá melhor abordagem terapêutica e conseqüente qualidade de vida a esses pacientes


Subject(s)
Child , Asthma , Esophagogastric Junction , Gastroesophageal Reflux , Methods , Diagnostic Techniques and Procedures , Homeopathic Therapeutic Approaches
9.
J. pediatr. (Rio J.) ; 80(5): 363-370, set.-out. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-389444

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a ingestão alimentar e o estado nutricional de crianças em dieta isenta de leite de vaca e derivados. MÉTODOS: Foram avaliadas 26 crianças, na primeira consulta realizada em ambulatório de gastroenterologia pediátrica, que vinham recebendo dieta isenta de leite de vaca e derivados (média de idade = 19,1 meses) e 30 crianças com dieta normal, isto é, sem nenhum tipo de restrição alimentar (média de idade = 16,8 meses). Empregou-se o método do dia alimentar habitual para a obtenção dos dados sobre consumo alimentar. A ingestão alimentar foi comparada entre os grupos e em relação às Dietary Reference Intakes (DRIs). O estado nutricional foi avaliado com base nos escores z de peso/idade, estatura/idade e peso/estatura. RESULTADOS: O grupo em dieta isenta de leite de vaca apresentou menor ingestão de energia (p = 0,005), proteínas (p < 0,001), lipídios (p < 0,001), cálcio (p < 0,001) e fósforo (p < 0,001) quando comparado ao grupo controle. Houve maior número de crianças no grupo em dieta isenta de leite de vaca com ingestão de energia, cálcio e fósforo inferior às DRIs em comparação ao grupo controle. As médias dos escores z dos grupos com dieta isenta de leite de vaca e controle, foram, respectivamente: estatura/idade -0,81±1,06 versus +0,42 ±1,25 (p < 0,001), peso/idade -1,03±1,21 versus +0,02 ±0,91 (p < 0,001) e peso/estatura -0,63 ±1,08 versus +0,30 ±1,11 (p = 0,004). CONCLUSÕES: Durante a terapêutica de exclusão do leite de vaca e seus derivados, deve ser realizado, periodicamente, monitoramento da ingestão alimentar qualitativa e quantitativamente, a fim de se prevenir prováveis inadequações no atendimento às necessidades nutricionais, bem como prejuízo ao crescimento e desenvolvimento dessas crianças.


Subject(s)
Humans , Animals , Male , Female , Infant , Diet , Eating , Milk Hypersensitivity/diet therapy , Nutritional Status , Dairy Products , Energy Intake , Infant Nutrition , Milk , Nutritional Requirements
10.
J. pediatr. (Rio J.) ; 80(3): 183-188, maio-jun. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-362579

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar, em ratos, o efeito do polissacarídeo de soja em relação a celulose e fórmula de soja sem fibra alimentar sobre o peso e a umidade fecal. MÉTODOS: Foram utilizados 12 ratos Wistar machos, com 21 dias de vida, distribuídos em três grupos, que receberam ração AIN-93G variando-se a fonte de fibra alimentar: grupo polissacarídeo, com 5 por cento de fibra na forma de polissacarídeo de soja; grupo fórmula de soja, com 5 por cento de fórmula de soja sem fibra; e grupo celulose, com 5 por cento de fibra na forma de celulose. As fezes foram coletadas em três períodos de 72 horas iniciados no 7º, 17º e 27º dia. As mesmas foram pesadas frescas e após secagem em estufa a 105 ºC até peso constante. A umidade foi calculada usando a fórmula [(peso fecal úmido - peso fecal seco)/peso fecal úmido] x 100. RESULTADOS: As somas do peso fecal úmido nos grupos polissacarídeo, fórmula de soja e celulose foram, respectivamente: 17,372±4,743 g; 6,045±0,619 g; 16,012±2,600 g (p = 0,001), observando-se diferença estatisticamente significante dos grupos celulose e polissacarídeo em relação ao grupo fórmula de soja. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos celulose e polissacarídeo. Para o peso seco, na mesma ordem, observou-se: 6,463±1,177 g; 2,909±0,277 g; 10,068±1,085 g (p < 0,001), com diferença estatisticamente significante entre todos os grupos. CONCLUSAO: Os animais que receberam fórmula de soja apresentaram peso fecal úmido e seco inferior ao dos outros dois grupos, enquanto o polissacarídeo de soja determinou umidade fecal superior à da celulose, provavelmente por maior fermentação no cólon.


Subject(s)
Animals , Male , Rats , Defecation/drug effects , Dietary Fiber/pharmacology , Feces/chemistry , Polysaccharides/pharmacology , Soybean Proteins/pharmacology , Analysis of Variance , Animal Feed/analysis , Cellulose/pharmacology , Rats, Wistar , Glycine max/chemistry
11.
Arq. gastroenterol ; 40(3): 181-187, jul.-set. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-356218

ABSTRACT

OBJETIVOS: Estimar o consumo de fibra alimentar e de macronutrientes por crianças com constipação crônica funcional atendidas em ambulatório especializado. CASUíSTICA E MÉTODOS: O estudo caso-controle foi desenvolvido no Hospital de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil. Foram analisadas 54 crianças na faixa etária de 2 a 12 anos com constipação crônica funcional, pareadas por sexo e faixa etária com 50 crianças sem constipação (grupo-controle). A avaliação do consumo alimentar foi feita através do registro alimentar de 3 dias e a análise e adequação das dietas foram realizadas por programa informatizado. RESULTADOS: Em 59,3 por cento dos casos a constipação teve início nos dois primeiros anos de vida. Não houve diferença quanto ao sexo no grupo com constipação, nem associação entre constipação e desnutrição nas crianças estudadas. A quantidade de alimentos ingerida por crianças com constipação foi menor quando comparada à do grupo-controle. O consumo médio diário de energia, proteínas, carboidratos e lipídios foi significativamente menor no grupo de crianças com constipação, assim como os percentuais de adequação calórica e protéica. A ingestão média de fibra alimentar total (g/dia) foi estatisticamente menor no grupo com constipação (6,9 + 3,4) do que no grupo controle (8,6 + 4,2). A proporção de crianças consumindo menos fibra alimentar em relação ao mínimo recomendado pela Fundação Americana de Saúde (idade + 5 g) foi maior no grupo com constipação (83,3 por cento) do que no grupo controle (66,0 por cento). A odds ratio foi igual a 2,6. CONCLUSÕES: Houve menor consumo de fibra alimentar, de energia, proteínas, carboidratos e lipídios por crianças com constipação, assim como menor percentual de adequação calórica e protéica. O baixo consumo de fibra alimentar foi considerado como fator de risco para o desenvolvimento de constipação crônica funcional.


Subject(s)
Child, Preschool , Child , Female , Humans , Male , Constipation , Dietary Fiber , Energy Intake , Case-Control Studies , Chronic Disease , Dietary Carbohydrates , Dietary Proteins , Lipids , Risk Factors
12.
Arq. gastroenterol ; 36(1): 54-60, jan.-mar. 1999. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-240265

ABSTRACT

Cerca de 1/3 das consultas de emergência em crianças menores de 2 anos deve-se a casos de diarréia aguda, dos quais até 30 por cento dos causados por Escherichia coli enteropatogênica evoluem para diarréia persistente. Este estudotem como objetivo analisar a associação entre os diferentes padrões de adesão de E coli às células Hep-2 com diarréia aguda e persistente. Foram analisadas fezes de 34 crianças, internadas para terapia de reidratação nos Hospitais São Paulo e Darcy Vargas, em São Paulo, SP. Como controle, foram utilizadas fezes de 34 crianças pareadas por faixa etária, internadas nos mesmos hospitais, sem apresentarem quaisquer sintomas gastrointestinais nos 30 dias que precederam a coleta de fezes. Foram pesquisados os seguintes enteropatógenos: E coli causadoras de diarréia, Shigella, Salmonella, Yersinia enterocolitica, Campylobacter, Rotavirus, Adenovirus entérico e protoparasitas. Dentre as E coliisoladas foram pesquisados os padrões de adesão (adesão localizada-AL, adesão difusa-AD, adesão agregativa-AA e adesão localizada-like-ALL) às células Hep-2 e homologia com as sondas de DNA para AL (sondas EAF, eaeA), AA (sonda AA) e AD (sondas F184 e AIDA-I). Dos 34 casos, 24 apresentaram diarréia aguda (tempo máximo de duração de 14 dias) e 10, diarréia persistente (tempo de duração acima de 14 dias). Os padrões AL e AA foram detectados nos casos de diarréia aguda e persistente com freqüência semelhante, não sendo observados nos controles. 23,5 por cento das amostras de E coli isoladas foram Escherichia coli enteropatogênicas típicas (AL+, EAF+ e eaeA+); 8,8 por cento foram EAggEC (AA+) e hibridizaram com a sonda AA. As E coli produtoras de AD (DAEC) não hibridizaram com as sondas para AD e sua freqüência foi semelhante tanto em casos, quanto em controles. Neste estudo de caráter preliminar; E coli eaeA+ apresentando o padrão ALL foi mais freqüente em casos do que em controles, sugerindo que este grupo de bactérias possa realmente ter um potencial efeito enteropatogênico.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Bacterial Adhesion/physiology , Diarrhea/microbiology , Escherichia coli/physiology , Acute Disease , Escherichia coli/pathogenicity
13.
Rev. paul. pediatr ; 15(1): 37-46, mar. 1997.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-205750

ABSTRACT

A alfa-antitripsina é a principal glicoproteína circulante com a funçäo de inibir a açäo das proteases séricas, tais como a elastase produzida pelos glóbulos brancos e a tripsina pelo pâncreas. A quantidade produzida pelo fígado é controlada pro fenômenos inflamatórios e hormonais, com o intuito de balancear a açäo das proteases e seus inibidores em nível vascular e extravascular. A deficiência de alfa 1AT é geralmente designada pelo fenótipo anormal desta glipcoproteína polimórfica. Em torno de 2 a 30 por cento dos indivíduos de certas populaçöes apresentam outro fenótipo Pi (inibidor de protease) que näo o MN, que é o mais comum. A maioria dos fenótipos apresenta níveis...


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , alpha 1-Antitrypsin/deficiency , Liver Diseases/genetics , alpha 1-Antitrypsin/metabolism , Liver Diseases/diagnosis , Liver Diseases/therapy , Lung Diseases/therapy
14.
Rev. paul. med ; 111(6): 439-44, nov.-dez. 1993. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-130193

ABSTRACT

In order to evaluate the effects of iron therapy on weight and height, we studied 65 children with a mean age of 32 months who were assined to oral iron therapy with 4-5 mg/Kg/day of elemental iron as ferrous sulfate or ferric hydroxide polymaltose for 8 weeks. The medicine was distributed to the patients and its consumption was checked fortnightly. Statistical significant increases in heloglobin, serum iron and transferrin levels and in transferrin saturation and ferritin levels were observed. The weight-for-age and weight Z-scores were determined using the ANTHRO computer software (CDC/WHO) which, based on birth and examination dates, permits age estimates with centesimal accuracy for the months using the National Center for Health Statistics (NCHS) standards. Mean Z-scores before and after iron therapy demonstrated a significant increase in weight-for-age (Z=0.53 after, P<0.01) and weight-for-0height (Z = 0.19 before and -0.08 after, P<0.01) indices, but not in the height-for-age index (Z+-0.46 before and Z= -0.46 after iron therapy). A significant decrease in the number of children with inadequate weight-for-age (<90 per cent) and weight-for-height (<90 per cent) indices was observed after iron therapy in patients aged less than 60 months. In conclusion, oral iron therapy for a period of 8 weeks led to a significant weight gain


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Growth/physiology , Iron/administration & dosage , Iron Deficiencies , Protein-Energy Malnutrition/drug therapy , Body Weight/physiology , Hemoglobins/analysis , Transferrin/analysis , Iron/blood , Protein-Energy Malnutrition/blood
15.
Rev. paul. pediatr ; 11(1): 153-6, mar. 1993. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-224444

ABSTRACT

A existência de uma via de absorçäo intestinal comum para o ferro e o cobre poderia explicar os efeitos negativos da ferroterapia oral no estado nutricional de cobre, observados em animais de laboratório. Na deficiência de ferro ocorre aumento da absorçäo intestinal de ferro, que poderia prejudicar a absorçäo do cobre. O objetivo desse estudo é analisar a relaçäo entre a terapia com sulfato ferroso, em crianças com deficiência de ferro e o cobre corporal. Foram estudadas 31 crianças (idade mediana = 32 meses) que realizaram terapia com sulfato ferroso (5 mg/kg/dia) durante dois meses. A hemoglobina, o ferro sérico, a transferrina, a saturaçäo da transferrina e a ferritina apresentaram modificaçöes estatísticas no sentido do preenchimento dos compartimentos corporais de ferro. Os valores de cobre sérico, antes e depois da terapia com sulfato ferroso, foram, respectivamente, 162,43 ñ 27,2 e 148,7 ñ 25,3 (p=0,010 aproximadamente). A ceruloplasmina diminuiu de 45,5 ñ 10,7 ñ 7,1 (p=0,039 aproximadamente). Todos os valores individuais de cobre e ceruloplasmina se encontravam dentro dos limites da normalidade. Os números de leucócitos e neutrófilos näo mostraram variaçäo significante. Apesar da diminuiçäo estatística nos níveis de cobre e cerruloplamina, näo encontramos nenhuma justificativa que pudesse questionar a segurança da ferroterapia oral


Subject(s)
Humans , Female , Male , Infant , Child, Preschool , Child , Ceruloplasmin , Ferrous Sulfate , Copper/blood , Iron Deficiencies/therapy , Intestinal Absorption
16.
Folha méd ; 90(4): 225-9, abr. 1985. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-32310

ABSTRACT

Com o objetivo de estudar os efeitos terapêuticos do Hidróxido Férrico Polimaltosado, em crianças com deficiência orgânica de ferro, com anemia, realizou-se ensaio duplo-cego, comparativo entre o sal férrico e o sulfato ferroso como substância de referência. O Hidróxido de Ferro III Polimaltosado e o Sulfato Ferroso foram administrados na forma de xarope, sendo impossível distingui-los física e organolepticamente. De 30 crianças pré-escolares de ambos os sexos, 22 terminaram o período de 60 dias de observaçäo terapêutica, usando a dose de 4 mg de Fe elementar por kg de peso, por dia, via oral. Os dois grupos observados apresentaram características demográficas, nutricionais, estato-ponderais, clínicas e laboratoriais similares. As crianças eram avaliadas clínica e laboratorialmente antes do início e a cada 15 dias, durante os 2 meses de tratamento. As 12 crianças (8 meninos) tratadas com Fe III tinham média de idade de 31 meses, sendo 7 eutróficos e 5 D.P.C. 1§ grau (Critério de Gomez). O grupo controle constituiu-se de 10 crianças (dois meninos) com média etária de 33 meses, sendo 5 eutróficos e 5 D.P.C. 1§ grau. Na análise dos resultados observou-se que, após o tratamento, os dois grupos apresentaram normalizaçäo dos parâmetros inicialmente alterados. O estudo dos valores iniciais e finais de cada grupo em separado, utilizando-se o teste "t" pareado, demonstrou aumento significativo (p<0,05) da ferritina, hemoglobina e do ferro sérico, em ambos os grupos. O incremento médio do peso das crianças tratadas com Fe III foi discretamente superior ao grupo controle (diferença näo significante). A tolerabilidade foi boa para os dois medicamentos, no entanto 30% das crianças tratadas com sulfato ferroso, apresentaram manchas enegrecidas nos dentes, o que näo ocorreu com o Fe III


Subject(s)
Child, Preschool , Humans , Male , Female , Anemia, Hypochromic/drug therapy , Ferrous Compounds/therapeutic use , Clinical Trials as Topic , Double-Blind Method
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