ABSTRACT
Abstract Mutations in SCN8A gene lead to changes in sodium channels in the brain, which are correlated with severe epileptic syndrome. Due to the rarity, there are few studies that support anesthesia in that population. The present study aims to report alternatives to inhalation anesthesia at epileptic encephalopathy. Case report: Male, 4 years old, with SCN8A encephalopathy with surgical indication of orchidopexy. Neuroaxis block was performed and dexmedetomidine was used as a pre-anesthetic and sedation. The anestheticsurgical act was uneventful. Conclusion: The association of neuraxial block and dexmedetomidine proved to be a viable alternative for surgery in patients with SCN8A encephalopathy.
Subject(s)
Humans , Male , Child, Preschool , Dexmedetomidine , Epilepsy , Anesthetics , NAV1.6 Voltage-Gated Sodium Channel/genetics , MutationABSTRACT
ABSTRACT Colonoscopy is one of the most common procedures. Sedation and analgesia decrease anxiety and discomfort and minimize risks. Therefore, patients prefer to be sedated when undergoing examination, although the best combination of drugs has not been determined. The combination of opioids and benzodiazepines is used to relieve the patient's pain and discomfort. More recently, propofol has assumed a prominent position. This randomized prospective study is unique in medical literature that specifically compared the use of propofol and fentanyl with or without midazolam for colonoscopy sedation performed by anesthesiologists. The aim of this study was to evaluate the side effects of sedation, discharge conditions, quality of sedation, and propofol consumption during colonoscopy, with or without midazolam as preanesthetic. The study involved 140 patients who underwent colonoscopy at the University Hospital of the Federal University of Juiz de Fora. Patients were divided into two groups: Group I received intravenous midazolam as preanesthetic 5 min before sedation, followed by fentanyl and propofol; Group II received intravenous anesthesia with fentanyl and propofol. Patients in Group II had a higher incidence of reaction (motor or verbal) to the colonoscope introduction, bradycardia, hypotension, and increased propofol consumption. Patient satisfaction was higher in Group I. According to the methodology used, the combination of midazolam, fentanyl, and propofol for colonoscopy sedation reduces propofol consumption and provides greater patient satisfaction.
RESUMO A colonoscopia é um dos procedimentos mais feitos. Sedação e analgesia diminuem a ansiedade e o desconforto e minimizam riscos. Em razão disso, os pacientes preferem que o exame seja feito sob anestesia, embora não tenha sido determinada a melhor combinação de fármacos. A associação de benzodiazepínicos com opioides é usada para aliviar a dor e o desconforto do paciente. Mais recentemente, o propofol assumiu posição de destaque. Este estudo, prospectivo e randomizado, é único na literatura médica e especificamente comparou o uso do propofol e fentanil associado ou não ao midazolam na sedação para colonoscopia feita por anestesiologistas. Os objetivos do estudo foram avaliar os efeitos colaterais da sedação, as condições de alta, a qualidade da sedação e o consumo de propofol durante a colonoscopia, com ou sem o midazolam como pré-anestésico. Envolveu 140 pacientes submetidos à colonoscopia, no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora. Os pacientes foram divididos em dois grupos. O Grupo I recebeu, por via endovenosa, midazolam como pré-anestésico, cinco minutos antes da sedação, seguido do fentanil e propofol. O Grupo II recebeu, por via endovenosa, anestesia com fentanil e propofol. Os pacientes do Grupo II apresentaram maior incidência de reação (motora ou verbal) à introdução do colonoscópio, bradicardia, hipotensão arterial e maior consumo de propofol. A satisfação dos pacientes foi maior no Grupo I. De acordo com a metodologia empregada, a associação de midazolam ao propofol e fentanil para sedação em colonoscopia reduz o consumo de propofol e cursa com maior satisfação do paciente.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Midazolam/pharmacology , Propofol/pharmacology , Fentanyl/pharmacology , Colonoscopy , Analgesics, Opioid/pharmacology , Hypnotics and Sedatives/pharmacology , Pain/prevention & control , Double-Blind Method , Prospective Studies , Patient Satisfaction/statistics & numerical data , Drug Therapy, Combination/methods , Middle AgedABSTRACT
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A anestesia raquídea é utilizada com frequência em casos de cesariana e se algumas medidas profiláticas não forem adotadas a incidência de hipotensão arterial é superior a 80 por cento. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia da fenilefrina quando administrada terapêutica ou profilaticamente para a manutenção da pressão arterial em pacientes submetidas à anestesia raquídea para cesarianas eletivas. MÉTODO: Foram estudadas 120 gestantes submetidas a cesarianas eletivas sob anestesia raquídea, alocadas aleatoriamente em três grupos iguais, conforme o regime de administração de fenilefrina. No Grupo 1, administrou-se fenilefrina em infusão contínua, em bomba de infusão, na dose de 0,15 µg.Kg-1.min-1 após a anestesia raquídea. No Grupo 2, foi administrada fenilefrina em dose única, de forma profilática, na dose de 50 µg após a anestesia raquídea e, no Grupo 3, fenilefrina em dose única de 50 µg em caso de hipotensão arterial definida como queda da PAS e/ou PAD de até 20 por cento em relação à média dos valores basais. Avaliou-se a incidência de hipotensão arterial, náuseas, vômitos e do índice de Apgar. RESULTADOS: A incidência de hipotensão arterial foi significativamente maior no Grupo 3, ocorrendo em 85 por cento das gestantes. Nos Grupos 1 e 2, ocorreu em 17,5 por cento e 32,5 por cento dos casos, respectivamente (p < 0,001). A incidência de náuseas foi bem superior no Grupo 3, ocorrendo em 40 por cento das pacientes, enquanto nos Grupos 1 e 2 a incidência foi de 10 por cento e 15 por cento, respectivamente, apresentando significância estatística. CONCLUSÕES: De acordo com a metodologia empregada, o estudo mostra que a infusão contínua profilática de fenilefrina iniciada imediatamente após a realização da anestesia raquídea para cesariana é mais efetiva para reduzir a incidência de hipotensão arterial e os efeitos colaterais maternos e fetais.
BACKGROUND AND OBJECTIVES: Spinal block is commonly used in cesarean sections and, if some prophylactic measures are not taken, the incidence of hypotension is higher than 80 percent. The objective of this study was to compare the efficacy of the administration of therapeutic or prophylactic doses of phenylephrine to maintain blood pressure in patients undergoing spinal block for elective cesarean section. METHODS: One hundred and twenty gravidas undergoing elective cesarean sections under spinal block, randomly divided in three equal groups according to the regimen of phenylephrine administered, were included in this study. In Group 1, continuous infusion of phenylephrine, using an infusion pump at 0.15 µg.kg-1.min-1 was administered after the spinal block. In Group 2, a single dose of prophylactic phenylephrine 50 µg was administered after the spinal block, and Group 3 received a single dose of phenylephrine 50 µg in case of hypotension, which was defined as a drop in SBP and/or DBP of up to 20 percent of baseline levels. The incidence of hypotension, nausea, and vomiting as well as the Apgar score were evaluated. RESULTS: The incidence of hypotension was significantly greater in Group 3, affecting 85 percent of the gravidas. In Groups 1 and 2 hypotension was seen in 17.5 percent and 32.5 percent of the cases respectively (p < 0.001). The incidence of nausea was much higher in Group 3 affecting 40 percent of the patients while in Groups 1 and 2 it was 10 percent and 15 percent respectively which was statistically significant. CONCLUSIONS: According to the methodology used, this study showed that prophylactic continuous infusion of phenylephrine initiated immediately after the spinal block for cesarean section is more effective in reducing the incidence of hypotension and maternal and fetal side effects.
JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La raquianestesia se usa a menudo en casos de cesárea y si algunas medidas profilácticas no se adoptan, la incidencia de hipotensión arterial es superior al 80 por ciento. El objetivo de este estudio fue comparar la eficacia de la fenilefrina cuando se administra terapéutica o profilácticamente para el mantenimiento de la presión arterial en pacientes sometidas a la raquianestesia para cesáreas electivas. MÉTODO: Se estudiaron 120 gestantes sometidas a cesáreas electivas bajo raquianestesia, ubicadas aleatoriamente en tres grupos iguales, conforme al régimen de administración de fenilefrina. En el Grupo 1, se administró fenilefrina en infusión continua, con bomba de infusión en dosis de 0,15 µg.Kg-1.min-1 después de la raquianestesia. En el Grupo 2, fue administrada fenilefrina en dosis única, de forma profiláctica, en dosis de 50 µg después de la raquianestesia, y en el Grupo 3, fenilefrina en dosis única de 50 µg en el caso de hipotensión arterial definida como una caída de la PAS y/o PAD en hasta un 20 por ciento con relación al promedio de los valores basales. Se evaluó la incidencia de hipotensión arterial, náuseas, vómitos y el índice de Apgar. RESULTADOS: La incidencia de hipotensión arterial fue significativamente más elevada en el Grupo 3, acaeciendo en un 85 por ciento de las embarazadas. En los Grupos 1 y 2, ocurrió en un 17,5 por ciento y 32,5 por ciento de los casos respectivamente (p < 0,001). La incidencia de náuseas fue bastante superior en el Grupo 3 en un 40 por ciento de las pacientes, mientras que en los Grupos 1 y 2 la incidencia fue de un 10 por ciento y un 15 por ciento respectivamente, presentando significancia estadística. CONCLUSIONES: A tono con la metodología utilizada, el estudio muestra que la infusión continua profiláctica de fenilefrina iniciada inmediatamente después de la realización de la raquianestesia para cesárea, es más efectiva en la reducción de la incidencia de hipotensión ...
Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Cesarean Section , Hypotension/prevention & control , Intraoperative Complications/prevention & control , Phenylephrine/administration & dosage , Vasoconstrictor Agents/administration & dosage , Double-Blind Method , Elective Surgical Procedures , Hypotension/etiology , Intraoperative Complications/etiology , Nerve Block/adverse effects , Prospective Studies , Phenylephrine/therapeutic use , Vasoconstrictor Agents/therapeutic useABSTRACT
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O mecanismo de ação analgésica a2-adrenérgico tem sido explorado há mais de 100 anos. A clonidina aumenta de maneira dose-dependente a duração dos bloqueios sensitivo e motor e tem propriedades antinociceptivas. O objetivo desse estudo foi avaliar se a adição de clonidina na dose de 15 e 30 µg à raquianestesia, para cesariana, com bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento (12,5 mg) e morfina (100 µg), melhora a qualidade da analgesia pós-operatória. MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo e aleatório com 60 pacientes divididas em três grupos: BM - bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento (12,5 mg) e morfina (100 µg), BM15 - bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento (12,5 mg), morfina (100 µg) e clonidina (15 µg) e BM30 - bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento (12,5 mg), morfina (100 µg) e clonidina (30 µg), administradas separadamente. No peri-operatório, foram anotados o consumo de efedrina e a avaliação do recém-nascido pelo índice de Apgar. No pós-operatório, a dor foi avaliada na 12ª h pela Escala Analógica Visual, o tempo para solicitação de analgésicos e efeitos colaterais pós-operatórios, como prurido, náuseas, vômitos, bradicardia, hipotensão arterial e sedação. Os valores foram considerados significativos quando p < 0,05. RESULTADOS: Os grupos foram homogêneos. O consumo de efedrina e a avaliação pelo índice de Apgar não exibiram diferença estatística significativa entre os grupos. Os escores de dor e o tempo médio de analgesia mostraram diferença entre os grupos BM e BM15/BM30 e não houve diferença com relação à incidência de efeitos colaterais pós-operatórios. CONCLUSÕES: A adição de clonidina na raquianestesia com bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento (12,5 mg) e morfina (100 µg) para cesariana, melhorou a qualidade da analgesia pós-operatória, sem aumentar a incidência de efeitos colaterais, sendo 15 µg de clonidina a dose sugerida.
Subject(s)
Female , Pregnancy , Humans , Anesthesia, Spinal , Cesarean Section , Clonidine/administration & dosage , Clonidine/therapeutic use , Drug Therapy, Combination , Pain, Postoperative/drug therapy , Morphine/administration & dosage , Morphine/therapeutic use , Adrenergic alpha-Agonists/administration & dosage , Adrenergic alpha-Agonists/therapeutic use , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Analgesics, Opioid/therapeutic useABSTRACT
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Este estudo objetiva relatar dois casos de anestesia em pacientes portadores de Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), uma doença rara, progressiva e incapacitante, e discutir sobre a conduta anestésica. O comprometimento das funções pulmonar e cardíaca, a possibilidade de ocorrência de hipertermia maligna, a maior sensibilidade aos bloqueadores neuromusculares e o aumento da morbidade pós-operatória são alguns dos desafios enfrentados pelo anestesiologista. RELATO DOS CASOS: O primeiro caso foi o de um paciente pediátrico com diagnóstico de DMD e rabdomiossarcoma, agendado para exérese da lesão e esvaziamento cervical ampliado. Na avaliação pré-anestésica (anamnese, exame clínico e exames complementares) não foram detectadas alterações, exceto pela tumoração cervical. Optou-se pela técnica venosa total, com remifentanil em infusão contínua e propofol em infusão alvo-controlada, sem a utilização de bloqueadores neuromusculares. O procedimento cirúrgico teve duração de 180 minutos, sem intercorrências. O segundo caso foi de um paciente do sexo masculino, 24 anos, com diagnóstico de DMD e colelitíase com indicação cirúrgica, cuja avaliação pré-operatória revelou pneumopatia restritiva grave, com diminuições da capacidade e da reserva respiratórias, sendo necessário o uso de BIPAP nasal noturno. Neste paciente, optou-se pela intubação traqueal com sedação mínima e anestesia tópica, seguida pela técnica venosa total com remifentanil em infusão contínua e propofol em infusão alvo-controlada, sem a utilização de bloqueadores neuromusculares. Ao término, o paciente foi extubado ainda na sala de operações e imediatamente colocado no BIPAP nasal. Encaminhado à UTI, com alta no 2° PO e alta hospitalar no 3° PO. CONCLUSÕES: A anestesia venosa total com infusão contínua de propofol e remifentanil sem bloqueadores neuromusculares constitui-se em opção segura e eficiente nos portadores de DMD.
Subject(s)
Child , Adult , Humans , Anesthesia, General/methods , Anesthesia, Intravenous/methods , Anesthetics, Intravenous/administration & dosage , Muscular Dystrophy, Duchenne/complications , Piperidines/administration & dosage , Propofol/administration & dosageABSTRACT
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A cefaléia pós-punção da dura-máter é a complicação mais freqüente após a raquianestesia ou a sua perfuração acidental durante tentativa de bloqueio peridural. O objetivo deste relato é descrever o uso da hidrocortisona no tratamento e na prevenção da cefaléia pós-punção da dura-máter (CPPD). RELATO DOS CASOS: São relatados três casos em que a hidrocortisona foi utilizada no tratamento e na prevenção da cefaléia pós-punção da dura-máter. O primeiro foi de uma paciente obstétrica submetida à cesariana, que apresentou cefaléia no pós-operatório, não responsiva à medicação convencional e ao tratamento com tampão sangüíneo peridural (TSP), mas que apresentou remissão completa do quadro com hidrocortisona por via venosa. Outras duas pacientes, em quem ocorreu perfuração acidental da dura-máter durante a tentativa de localização do espaço peridural e que tratadas com hidrocortisona, por via venosa, com fins preventivos, não desenvolveram quadro de cefaléia. CONCLUSÕES: Nos casos observados a hidrocortisona mostrou eficácia no tratamento da CPPD após falha das medidas conservadoras e do TSP. A utilização da hidrocortisona em pacientes com perfuração acidental da dura-máter pode ser útil, pois não é técnica invasiva e a incidência e a gravidade das CPPD nesse grupo de pacientes é elevada. São necessários estudos controlados para estabelecer o real papel da hidrocortisona na prevenção e tratamento da CPPD.
Subject(s)
Female , Adult , Humans , Headache/prevention & control , Headache/drug therapy , Postoperative Complications/prevention & control , Dura Mater , Hydrocortisone/administration & dosage , Hydrocortisone/therapeutic use , Punctures/adverse effects , Anesthesia, Spinal/adverse effects , Injections, IntravenousABSTRACT
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A Osteogênesis Imperfecta é uma doença genética rara do tecido conjuntivo, com prevalência de 1/10000, que primariamente envolve a ossificação endocondral, resultando em ossos frágeis, múltiplas fraturas e deformidades esqueléticas. O objetivo desse artigo foi relatar um caso de paciente portador de Osteogenesis Imperfecta, submetido à anestesia venosa total para tratamento cirúrgico de fratura de fêmur. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 15 anos, 41 kg, 140 cm, com história de Osteogênesis Imperfecta e cardiopatia, programado para tratamento cirúrgico de fratura do fêmur. Na sala de operação foi monitorizado com ECG, FC, PANI e SpO2 e submetido à anestesia geral venosa total com propofol, alfentanil e cisatracúrio. Após IOT, foi acrescentada monitorização da P ET CO2 e da temperatura esofágica. No período intra-operatório e na sala de recuperação pós-anestésica não apresentou complicações. Teve alta hospitalar no 5° dia de pós-operatório. CONCLUSÕES: O presente relato mostrou boa evolução intra e pós-operatória de paciente com Osteogênesis Imperfecta submetido à anestesia geral venosa total. A complexidade da doença mostrou a necessidade de avaliação e monitorização adequada pelo anestesiologista.
Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Osteogenesis Imperfecta/physiopathology , Femoral Fractures/surgery , Anesthesia, General/instrumentation , Alfentanil/administration & dosage , Propofol/administration & dosageABSTRACT
A disfunção cognativa é um problema após cirurgias de um modo geral, especialmente em idosos. Diversos fatores estão envolvidos. O bypass coronariano com enxerto vascular é uma cirurgia estabelecida no tratamento da Doença Isquêmica do Miocárdio, quando bem sucedida, a qualidade e a expectativa de vida dos pacientes. Mais de 800 mil pacientes se submetem a este procedimento por ano, se constituindo em um dos procedimentos mais realizados em todo o mundo, Embora a disfunção cognitiva pós-operatória seja de etiologia complexa e não restrita aos pacientes submetidos a cirurgia cardíaca, ela é mais frequente e mais severa nestes, por uma série de fatores. Se, em cirurgias não-cardiacas, o comprometimento cognitivo pós-operatório está relacionado co fatores principalmente relacionados com o paciente, em cirurgia cardiaca, contudo, ele é historicamente atribuido à Circulação extra-Copórea (CEC): evidências mostram que a geração de microêmbolos por este dispositivos e a presença deste na circulação cerebral, associado à intensa resposta inflamatória, contribuiria em uma proporção significativa para este comprometimento. Entretanto, em alguns estudos, a demostração de comprometimento cognitivo similar em pacientes operados sem CEC indicou que outros mecanismos fisiopatológicos comuns a ambas as técnicas também poderiam estar envolvidos . Embora nenhum estudo tenha sido convincente nesse sentido, especulou-se que estes outros fatores, dentre eles a hipotensão sistêmica e os efeitos da injúria cirúrgica e da anestesia, fossem tão importantes quanto o uso da CEC em causar tal comprometimento. Este trabalho objetivou, pela revisão da literatura, discutir a disfunção cognitiva após cirurgia cardiaca: sua incidência, fatores preditivos , métodos de avaliação e possíveis estratégias de prevenção.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Coronary Disease , Myocardial Revascularization , Thoracic Surgery , Postoperative CareABSTRACT
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Preparações de bupivacaína com ou sem glicose são usadas com freqüência na prática clínica e o nível máximo de bloqueio é determinado pela dispersão do anestésico local no LCR. O objetivo deste estudo é comparar a utilização de bupivacaína isobárica e hiperbárica em pacientes submetidas à raquianestesia para cesariana. MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo, aleatório e duplamente encoberto em que foram incluídas 60 pacientes submetidas à raquianestesia para cesariana e divididas em dois grupos: BI (bupivacaína isobárica a 0,5 por cento, 12,5 mg) e BH (bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento, 12,5 mg). Após monitorização, foi feita punção venosa e hidratação com solução de Ringer com lactato. A punção subaracnóidea foi feita no espaço L3-L4, via paramediana, com agulha de Quincke 27G e após gotejamento de LCR, foram injetados morfina (100 'g) e bupivacaína na velocidade de 1 ml. a cada 15 segundos, separadamente. Após o retorno à posição horizontal, foram anotados: tempo de latência (ausência de sensibilidade em L3) de 1 em 1 minuto, bloqueio sensitivo e motor após 20 minutos. Até o pinçamento do cordão umbilical, as pacientes eram mantidas em valores pressóricos semelhantes aos valores pré-anestésicos e, se necessário, era utilizada efedrina. Os recém-nascidos foram avaliados pelo método de Apgar no 1º e 5 º minutos. Após 120 minutos da injeção do anestésico local, na SRPA, eram avaliados os bloqueios sensitivo e motor. RESULTADOS: Os grupos foram homogêneos. Tempo de latência: Grupo BI (1', 50") e BH (1', 33"), sem diferença estatística. Os bloqueios sensitivo e motor, aos 20 minutos, não mostraram diferenças significativas. Consumo de efedrina: BI (11,83 mg) e BH (14,17 mg), sem diferença estatística. A avaliação estatística na SRPA mostrou diferença significativa para bloqueio motor...
BACKGROUND AND OBJECTIVES: Bupivacaine preparations, plain or with glucose, are frequently used in the clinical practice. Blockade upper level is determined by local anesthetic spread in the CSF. This study aimed at comparing isobaric and hyperbaric bupivacaine in patients submitted to spinal anesthesia for Cesarean section. METHODS: In this prospective, randomized and double-blind study 60 patients submitted to spinal anesthesia for Cesarean section were distributed in two groups: IB - (0.5% isobaric bupivacaine, 12.5 mg) and HB - (0.5% hyperbaric bupivacaine, 12.5 mg). After monitoring, venous puncture was performed followed by hydration with lactated Ringers solution. Spinal puncture was paramedially performed at L3-L4 interspace with 27G Quincke needle. Following the CSF dripping, morphine (100 µg) and bupivacaine were separately injected at the speed of 1 ml.15 s-1. With the patient back to supine position, two parameters were recorded: onset time (absence of sensitivity in L3) at 1-minute intervals as well as motor and sensory block after 20 minutes. All patients were kept with preanesthetic blood pressure levels until umbilical cord clamping, and if necessary, ephedrine was administered. Neonates were evaluated by Apgars score at 1 and 5 minutes. Sensory and motor blocks were also evaluated at PACU 120 minutes after local anesthetic injection. RESULTS: Groups were homogeneous. Onset time: Group IB (1, 50") and HB (1,33"), with no statistical difference. Motor and sensory block at twenty minutes showed no significant difference. Ephedrine consumption: IB (11.83 mg) and HB (14.17 mg), showed also no statistical difference. PACU motor block evaluation showed significant differences...
JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Preparaciones de bupivacaína con o sin glicosis son usadas con frecuencia en la práctica clínica y el nivel máximo de bloqueo es determinado por la dispersión del anestésico local en el LCR. El objetivo de este estudio es comparar la utilización de bupivacaína isobárica e hiperbárica en pacientes sometidas a raquianestesia para cesárea. MÉTODO: Fue realizado un estudio prospectivo, aleatorio y duplamente encubierto en que fueron incluidas 60 pacientes sometidas a raquianestesia para cesárea y divididas en dos grupos: BI (bupivacaína isobárica a 0,5%, 12,5 mg) y BH (bupivacaína hiperbárica a 0,5%, 12,5 mg). Después de la monitorización, fue hecha punción venosa e hidratación con solución de Ringer con lactato. La punción subaracnóidea fue hecha en el espacio L3-L4, vía paramediana, con aguja de Quincke 27G y después de goteamiento de LCR, fueron inyectados morfina (100 µg) y bupivacaína a la velocidad de 1 ml. a cada 15 segundos, separadamente. Después del retorno a la posición horizontal, fueron anotados: tiempo de latencia (ausencia de sensibilidad en L3) de 1 en 1 minuto, bloqueo sensitivo y motor después de 20 minutos. Hasta el pinzamiento del cordón umbilical, las pacientes eran mantenidas en valores presóricos semejantes a los valores pre-anestésicos y, si necesario, era utilizada efedrina. Los recien-nacidos fueron evaluados por el método de Apgar en el 1º y 5º minutos. Después de 120 minutos de la inyección del anestésico local, en SRPA, eran evaluados el bloqueo sensitivo y motor. RESULTADOS: Los grupos fueron homogéneos. Tiempo de latencia: Grupo BI (1, 50") y BH (1, 33"), sin diferencia estadística. Los bloqueos sensitivo y motor, a los 20 minutos, no mostraron diferencias significativas. Consumo de efedrina: BI (11,83 mg) y BH (14,17 mg), sin diferencia estadística. La evaluación estadística en la SRPA mostró diferencia significativa para bloqueo motor...
Subject(s)
Humans , Female , Bupivacaine/therapeutic use , Cesarean Section , Morphine/therapeutic use , Anesthesia, Spinal/methodsABSTRACT
Justificativa e objetivos - A tecnologia tem possibilitado a produção de agulhas de fino calibre, que reduzem a incidência de cefaléia, mas promovem na dificuldade técnica e possibilidade de falhas. O objetivo deste estudo foi avaliar prospectivamente a dificuldade técnica, a incidência de falhas e de cefaléia, em pacientes submetidos a raquianestesia com agulhas Quincke 27G, 29G e Whitacre 27G. Método - Participaram do estudo 300 pacientes, com idades abaixo de 50 anos, submetidos à raquianestesia com auxílio de introdutor (20G 1»)e divididos em três grupos, conforme o tipo e calibre da agulha utilizada: GI (Quincke 27G), GII (Quincke 29G) e GIII (Whitacre 27G). Na sala de operação foram analisadas a dificuldade técnica e a incidência de falhas. No período pós-operatório foi avaliada a incidência de cefaléia até a alta hospitalar. Os pacientes que apresentaram cefaléia seriam tratados com analgésicos, hidratação e, se necessário, tampão sangüíneo peridural. Resultados - Não houve diferença significativa entre os grupos em relação a dificuldade técnica, a incidência de falhas e de cefaléia. A incidência global de cefaléia de 1,6 por cento de intensidade leve e de curta duração, não sendo necessário o uso do tampão sangüíneo peridural. Conclusões - Nas condições desse estudo as agulhas Quincke 27G, 29G e Whitacre 27G não influenciaram a incidência de cefaléia ou falhas de bloqueio subaracnóideo e nem a dificuldade de punção
Subject(s)
Humans , Male , Female , Anesthesia, Spinal , Anesthesia, Spinal/adverse effects , Anesthesia, Spinal/instrumentation , Headache/etiology , Needles/adverse effects , Spinal Puncture/adverse effects , Spinal Puncture/instrumentation , Equipment Failure AnalysisSubject(s)
Humans , Female , Adult , Administration, Oral , Aorta, Abdominal/injuries , Atracurium/administration & dosage , Atracurium/therapeutic use , Cholecystectomy, Laparoscopic/adverse effects , Diazepam/administration & dosage , Diazepam/therapeutic use , Fentanyl/administration & dosage , Fentanyl/therapeutic use , Propofol/administration & dosage , Propofol/therapeutic use , Anesthesia , Digestive System Surgical Procedures/adverse effectsABSTRACT
Justificativa e objetivos: a cefaléia é uma complicaçäo da raquianestesia que pode se tornar um fator limitante de seu emprego. O presente estudo tem como finalidade avaliar a incidência de cefaléia em pacientes submetidos a cesariana sob raquianestesia com o uso de agulhas de Quincke e Whitacre calibres 25G e 27G. Método: duzentas pacientes grávidas a termo, com idades entre 15 e 42 anos, estado físico ASA I e II, submetidas a cesariana, sob raquianestesia com bupivacaína pesada (12,5mg) com agulhas tipo Quincke ou Whitacre foram divididas em 4 grupos: G1 (Quincke 25G), G2 (Quincke 27G), G3 (Whitacre 25G) e G4 (Whitacre 27G). As pacientes foram orientadas para deambular após 24 horas da cirurgia e a ocorrência de cefaléia foi avaliada em 24 e 48 horas. As pacientes que apresentaram, cefaléia seriam tratadas com hidrataçäo venosa, analgésicos e, se necessário, com tampäo sanguíneo peridural. Resultados: ocorreram quatro casos de cefaléia com características de pós-punçäo da duramáter, sem diferença entre os grupos. Todas as pacientes foram tratadas com medidas conservadoras, näo sendo necessário uso de tampäo sanguíneo peridural. Conclusöes: näo houve diferença na incidência de cefaléia com o uso de agulhas de Quincke ou Whitacre, sendo a raquianestesia uma técnica que pode ser empregada na paciente obstétrica, submetida a cesariana com aceitável índice de cefaléia