ABSTRACT
As micotoxinas aflatoxinas (B1, B2, G1 e G2) e ocratoxina A foram pesquisadas em 217 amostras de alimentos consumidos no Distrito Federal durante o período de janeiro de 1996 a junho de 1998. A ocratoxina A não foi detectada em nenhuma das amostras analisadas. Das 35 amostras que apresentaram contaminação por aflatoxinas (15,7 por cento), 28 eram amostras de amendoim cru, 3 de produtos de amendoim e 4 amostras de feijão. Dentre as amostras positivas, 27 (77 por cento) apresentaram teores de AFB1 + AFG1 acima do limite máximo permitido pela Legislação Brasileira (30 microgramas/kg. AFB2 e/ou AFG2 foram detectadas em 26 amostras de amendoim e derivados, demonstrando a necessidade de se incluir essas micotoxinas na legislação brasileira para aflatoxinas em alimentos. Os resultados desse estudo indicam que ações mais efetivas devam ser tomadas de modo a prevenir a exposição do consumidor a alimentos contaminados por aflatoxinas
Subject(s)
Aflatoxins , Ochratoxins , Food Contamination , Food Quality StandardsABSTRACT
Amostras de alimentos comercializados no Distrito Federal no priodo de 1985 a 1995 foram analisadas quanto ao teor de aflatoxinas B1 e G1. Das 681 amostras, 450 foram amendoim e produtos de amendoim, 117 castanhas diversas, 28 feijäo, 19 arroz e produtos de arroz, 16 trigo e produtos de trigo, 9 milho e produtos de milho, entre outros. Apenas amendoim e produtos de amendoim e uma única amostra da castanha do pará, apresentaram contaminaçäo por aflatoxinas. Das amostras positivas de amendoim e seus produtos 19,8(por cento), 39,3(por cento) apresentaram teores de aflatoxinas B1 + G1 acima do limite permitido pela legislaçäo brasileira (30ug/kg), sendo que o maior teor foi encontrado em amostras de amendoim cru (600ug/kg). Estes valores estäo abaixo dos níveis de contaminaçäo reportados nas regiöes sul e sudeste do país, principais regiöes produtoras de gräos e fornecedoras de alimentos indutrializados ao Distrito Federal.