ABSTRACT
A exigência de Boas Práticas de Fabricação ao longo da cadeia produtiva na produção de alimentos tem procurado garantir melhor qualidade e segurança. Com o presente trabalho, objetivou-se avaliar o potencial de risco de estabelecimentos processadores de alimentos artesanais. Foram aplicados questionários num total de 20 estabelecimentos produtores de queijo minas frescal, rapadura, farinha de mandioca e doces na região do Alto Jequitinhonha. As perguntas eram pertinentes à avaliação das condições de infra-estrutura, higienização e processamento adotados nas unidades de produção artesanal. Para a produção de farinha de mandioca, rapadura e doces, os estabelecimentos foram considerados de Alto Risco. O maior risco estava nas instalações e nos manipuladores de alimentos, que não atenderam aos itens considerados imprescindíveis no processamento dos alimentos. Nas avaliações das queijarias, observou-se que se apresentavam dentro dos padrões recomendados. Em 100% dos estabelecimentos não realizavam nenhum controle de qualidade do processo. Portanto para minimizar os riscos e garantir a obtenção de alimentos dentro dos padrões de qualidade e segurança é fundamental a adoção de sistemas e programas de controle.
Subject(s)
Candy , Cheese , Food Handling , Food Production , Good Manufacturing Practices , Health Surveillance , Manihot , Rapadura , BrazilABSTRACT
Diabetes mellitus (DM) é uma doença progressiva que apresenta complicações freqüentes, em especial a infecção nos pés. Realizamos um estudo prospectivo com 141 pacientes com DM e úlceras infectadas nos pés, conduzido no Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão da UFC no período de março/2000 a novembro/2001. A maioria apresentava infecção avaliada como graus I e II da classificação de Wagner. As amostras foram cultivadas utilizando-se meios seletivos, e a identificação bacteriana e os antibiogramas foram realizados através de metodologia convencional e automatizados. Os patógenos mais freqüentemente isolados foram as enterobactérias (83,7 por cento), Staphylococcus aureus (43,3 por cento) e bactérias anaeróbias (17 por cento). Cepas de Streptococcus pyogenes foram isoladas de 7,8 por cento dos pacientes. Cepas produtoras de beta-lactamase de espectro ampliado e cepas de Staphylococcus aureus resistentes à oxacilina foram isoladas de 6 por cento e 11,6 por cento dos pacientes, respectivamente. A resistência aos antimicrobianos vem se tornando cada vez mais comum, mesmo em pacientes com infecção adquirida na comunidade. Investimentos em diagnóstico etiológico das infecções e estratégias racionais no uso de antimicrobianos fazem-se necessários na tentativa de evitar tratamentos inadequados e suas já conhecidas conseqüências.