ABSTRACT
The respiratory viruses are recognized as the most frequent lower respiratory tract pathogens for infants and young children in developed countries but less is known for developing populations....
Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Male , Female , Respiratory Syncytial Virus Infections , Respiratory Tract Infections , Seasons , Brazil/epidemiology , Chi-Square Distribution , Hospitalization , Prospective Studies , Severity of Illness Index , Statistics, NonparametricABSTRACT
Objetivo: Relatar a ocorrência de Hipoglicemia Hiperinsulinêmica Persistente da Infância em gêmeos, forma de apresentação ainda não descrita na literatura. Métodos: Relato de convulsões em gêmeos univitelinos, filhos de pais consagüíneos, com hipoglicemia persistente levando ao quadro convulsivo. Na investigação etiológica da hipoglicemia, foram realizadas dosagens de hormônios tireóideos (T4 e TSH), insulina, cortisol e hormônio de crescimento: teste de estímulo com glucagem (para avaliação da relação insulina/glicose) e esstudo histopatolóogico do pâncreas. Resultados: A investigação laboratorial mostrou hiperinsulinemia e hiploglicemia persistentes, confirmadas pelo teste de estímulo com glucagem. O exame de tecido pancreático revelou persistência de ilhotas pancreáticas de primeira geração, com hiperplasia e hipertrofia das ilhotas de Langherhans, confirmando o diagnóstico de Hipoglicemia Hiperinsulinêmica Persistente da Infância (nova denominação para nesidioblastose). Conclusões: Embora rara, esta condição deve ser suspeitada precocemente entre as hipoglicemias do lactente, mesmo fora do período neonatal, especialmente se houver consangüinidade entre os pais. A terapêutica adequada deve ser instalada rapidamente a fim de evitar seqüelas neurológicas
Subject(s)
Humans , Female , Infant, Newborn , Diseases in Twins , Glucagon , HypoglycemiaABSTRACT
Objetivo: Avaliar a freqüência dos principais vírus respiratórios em crianças internadas por doença do trato respiratório inferior em hospital universitário. Métodos: Foi realizado estudo prospectivo que incluiu duas coortes de crianças internadas no período de abril a julho de 1996. Os grupos selecionados segundo a presença de patologia deo trato respiratório inferior: Grupo A - com doença aguda (tempo de história inferior a sete dias), e B-sem patologia respiratória presente ou recente. Os parâmetros para definiçäo de doença do trato respiratório inferior incluíram alteraçöes na propedêutica pulmonar e/ou às radiografias simples do tórax. Foram pré-definidos critérios clínicos e radiológicos para classificaçäo das doenças do trato respiratório inferior no grupo A. Foi coletado, à internaçäo, material da nasofaringe de todas as crianças para detecçäo de vírus, através de cultura em meio celular e por imunofluorescência direta. Resultados: Foram selecionados 201 casos, 126 no grupo A e 75 no grupo B. Foram identificados vírus em 71 crianças do grupo A (56,4 por cento), enquanto eram somente 3 no grupo B (4,0 por cento). Nas crianças do grupo A foi predominante o vírus respiratório sincicial, detectado em 66 casos, sendo também identificados adenovírus (4) e influenza (1) em outros pacientes. No grupo B foram identificados dois pacientes com vírus respiratório sincicial e um com adenovírus. Os pacientes do grupo A que apresentavam vírus respiratório sincicial tinham mediana de idade (3 meses) menor do que os outros casos deste grupo (13 meses) e apresentavam mais sibilância ao exame físico (78,7 por cento versus 33,3 por cento). Este vírus esteve associado à maior parte dos casos de broquiolite (84 por cento) e à metade das pneumonias (46,4 por cento). Conclusöes: Os autores constataram uma significativa presença de vírus na maior parte dos casos de crianças internadas com patologia aguda do trato respitatório inferior...
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Pneumonia , Respiratory Syncytial Virus Infections , Respiratory Syncytial Viruses , Respiratory Tract InfectionsABSTRACT
Objetivo: Avaliar a eficácia da dexametasona como terapêutica adjuvante à antibioticoterapia nas crianças internadas com meningite meningogócica. Métodos: Foi realizado estudo clínico retrospectivo, comparativo, com crianças internadas na enfermaris de pediatria de hospital inversitário por meningite meningocócica comprovada laboratorialmente. Foram excluídos os casos que apresentaram estado de choque à internaçäo ou faleceram nas primeiras 24 horas de internaçäo. Durante o període de 1987 a 1989, foram tratadas 33 crianças somente com antibióticos (grupo A), enquanto que, de 1990 a 1993, 66 crianças receberam adicionalmente dexametasona (12mg/m²/24h) por via endenosa durante quatro dias durante a internaçäo (grupo B). Os dois grupos foram avaliados quanto à homogeneidade através de índices prognósticos e análises de características clínicas e laboratoriais, a partir dos registros obtidos da internaçäo. Os parâmetros utilizados para analisar a eficácia terapêutica da dexametasona foram o número de complicaçöes neurológicas e sistêmicas detectadas nos dois grupos durante a internaçäo; e valores liquóricos (contagem de leucócitos, glico e proteinorraquia) verificados entre 9§ e 11§ dias de hospitalizaçäo. Resultados: O perfil dos dois grupos constituídos (A e B) foi homogêneo quanto à gravidade e características clínico-laboratoriais. Foram reconhecidas 9 complicaçöes entre as criançäs do grupo A (27,2 por cento) e 21 (31,8 por cento) entre as do grupo B, diferença näo significativa. Tambem näo foram observadas diferenças entre os dois grupos nos valores quimiocitológicos do líquor obtido entre o 9§ e 11§ dia de internaçäo...
Subject(s)
Humans , Child , Dexamethasone/therapeutic use , Meningitis, Meningococcal , Neisseria meningitidisABSTRACT
Em estudo aberto e prospectivo, avaliou-se, em crianças com infecçäo urinária (IU) complicada, a eficácia de esquema terapêutico ambulatorial com ceftriaxona, intramuscular, dose única diária - 50 a 70 mg/kg, durante 8 a 10 dias. Os pacientes, selecionados inicialmente, apresentavam pelo menos 2 dos seguintes critérios clínicos : idade inferior a 6 meses, sinais de toxemia, forte suspeita ou presença comprovada de alteraçöes morfofuncionais das vias urinárias, dor lombar em maiores de 4 anos. Comprovou-se bacteriúria significativa em urocultura quantitativa em 40 pacientes (21 do sexo masculino, 19 do sexo feminino), cuja idade variou de 15 dias a 6 anos e 9 meses com mediana de 3 meses. Radiologicamente, evidenciou-se refluxo vesicoureteral em 6 crianças, válvula de uretra posterior em 1 e bexiga neurogênica em 4. Os principais agentes bacterianos isolados foram Escherichia coli(30 pacientes), Klebsiella(4) e Proteus(4). O esquema antimicrobiano foi eficaz para 38 pacientes(95 por cento), havendo falha em 1 caso e reinfecçäo sintomática em outro. Conclui-se que a terapêutica da IU complicada em crianças pode ser realizada ambulatorialmente com ceftriaxona intramuscular, sendo uma alternativa a hospitalizaçäo e a medicaçäo endovenosa desses pacientes.