ABSTRACT
Este estudo tem por objetivo avaliar as condições higiênico-sanitário do queijo Minas Frescal, produzido artesanalmente e comercializado em Alfenas-MG, através da análise microbiológica de Staphylococcus sp. A metodologia constituiu-se da contagem Spread-plate em placas ágar Baird Parker e da prova bioquímica de coagulase, feitos em três amostras de origens distintas e em duplicata. Dos queijos Minas Frescal analisados, 33 por cento apresentaram contagem deste microganismo até 10 UFC/g, enquanto que 67 por cento apresentaram resultado superior a este limite, sendo considerados alimentos potencialmente capazes de causar enfermidades transmitidas por alimentos. Na prova bioquímica de coagulase, a amostra 1 apresentou 83 por cento de tubos com positividade; na amostra 2,33 por cento e, na amostra 3,67 por cento aproximadamente. Conclui-se que tais alimentos estavam impróprios para o consumo, tendo em vista os resultados obtidos. Portanto, faz-se necessária maior preocupação e vigilância das autoridades sanitárias com relação à permissão da fabricação e comercialização deste tipo de queijo, pois podem oferecer risco à saúde dos consumidores alfenenses.