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1.
Saúde Soc ; 12(2): 38-55, jul.-dez. 2003. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-402321

ABSTRACT

Aborda-se a questão da modernidade agrícola que, apesar de promover ganhos substanciais na produtividade, não conseguiu afastar o espectro da fome para grandes contingentes populacionais, com impactos na saúde. Procura-se verificar se no estudo de populações, pauperizadas no processo de modernização na agricultura, se aplicariam os modelos explicativos baseados nos paradigmas das transições epidemiológicas e nutricionais. O estudo foi realizado nos municípios de Monteiro Lobato e Santo Antônio do Pinhal. Verificou-se a inserção dos municípios na chamada modernização agrícola através do uso de insumos agropecuários. A transição epidemiológica foi verificada por meio dos coeficientes de mortalidade geral e curva de mortalidade proporcional e a transição nutricional pela Tendência Secular de Crescimento, prevalência da obesidade e hábitos alimentares. Verificou-se que apesar da queda significativa da mortalidade infantil, que a tendência secular de crescimento­ naqueles que nasceram ou passaram a primeira infância nos municípios efetivou-se, de forma discreta, somente para as mulheres, indicando deficiência no consumo energético. Por outro lado, é alta a prevalência de obesidade, principalmente entre as mulheres. A dieta da população é monótona, com baixa densidade energética. Observa-se que os paradigmas da transição epidemiológica e da transição nutricional, baseados em uma visão etapista e desenvolvimentista dos processos de morbimortalidade são incapazes de explicar a complexidade das situações descritas neste trabalho.


Subject(s)
Organizational Modernization , Rural Economy , Nutritional Sciences
2.
Rev. nutr ; 16(2): 195-201, abr.-jun. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-341197

ABSTRACT

O aumento da incidência de obesidade em segmentos pauperizados da sociedade levanta a questão sobre sua etiologia. Este trabalho pretende caracterizar a prevalência de sobrepeso e obesidade nestas populações. Participaram da pesquisa 390 famílias, incluindo 782 indivíduos com idades iguais ou maiores de 19 anos, dos quais 360 (46,0 por cento) eram homens e 422 (54,0 por cento) mulheres. As prevalências de obesidade entre os homens das zonas urbana e rural foram de 5,6 por cento e 5,8 por cento, respectivamente. Em relação ao sobrepeso, esta incidência foi de cerca de 25 por cento em ambas as regiões, evidenciando-se aumento com a idade. As prevalências de obesidade entre homens e mulheres foram, respectivamente, de 5,6 por cento e 21,6 por cento (p<0,05). Entre as mulheres a ocorrência de obesidade aumentou discretamente com a idade, com prevalências padronizadas de 19,8 por cento na zona urbana e 23,4 por cento na rural. Considerando tratar-se de uma população pauperizada, o excesso de peso, que atinge principalmente as mulheres, tem etiologia complexa e precisa ser melhor estudado.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Obesity , Brazil/epidemiology , Prevalence
3.
Rev. saúde pública ; 36(1): 19-25, fev. 2002. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-307440

ABSTRACT

OBJETIVO: Verificar alguns fatores de risco para a baixa estatura em adolescentes escolares e trabalhadores. MÉTODOS: A amostra foi estratificada, constituída por 50dos escolares da quinta série ao terceiro colegial das duas maiores escolas dos municípios de Monteiro Lobato e de Santo Antonio do Pinhal, em 1999, uma de zona urbana e outra de zona rural, com um total de 756 indivíduos. A desnutriçäo foi definida pelo indicador altura/idade, segundo o padräo do National Center for Health Statistics (1977). Foram feitas a distribuiçäo da altura/idade na populaçäo amostrada e uma análise multivariada, utilizando o método "stepwise", em que a baixa estatura foi a variável dependente. RESULTADOS: Constatou-se que 12,7 por cento (96) dos adolescentes estavam abaixo do P5 do padräo, 24,4 por cento (184) entre os centis 5 e 15 e 47,1 por cento ( 356) entre 15 e 50. A chance de baixa estatura foi associada à idade: tomando-se como base a faixa etária entre 10 e 13 anos, para os indivíduos entre 14 e 17 anos, encontrou-se mais do que o dobro de chance de baixa altura (ORaj=2,49) e, para aqueles de 17 a 19, o triplo (ORaj=3,37). Estar desempregado aumenta o risco de baixa estatura (ORaj=2,86) em relaçäo aos que trabalham. Também säo maiores as chances de baixa estatura entre os que trabalham em tempo parcial (ORaj=1,81). CONCLUSOES: Constataram-se determinantes econômicos no risco de desnutriçäo crônica entre os adolescentes, na medida em que o trabalho é parte imprescindível da estratégia de sobrevivência desse grupo. Ressalta-se que a aplicaçäo da legislaçäo referente ao trabalho do menor deve ser acompanhada de políticas públicas compensatórias


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Child Labor , Anthropometry , Adolescent , Growth , Students , Body Height , Socioeconomic Factors
4.
Säo Paulo; s.n; 2002. 103 p. tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-320489

ABSTRACT

A discussäo sobre a noçäo de moderno esteve presente desde as origens do pensamento social. Uma das grandes problemáticas atuais refere-se ao esgotamento da modernizaçäo agrícola. Se de um lado houve ganhos substanciais de produtividade, elevando a oferta de alimentos, por outro a chamada ôRevoluçäo Verdeö näo conseguiu afastar o espectro da fome para grandes contingentes populacionais, além de produzir impactos desastrosos no meio ambiente e na saúde. No Brasil, a modernizaçäo agrícola acentuou o modelo agro-exportador, baseado no latifúndio, marginalizando milhöes de agricultores familiares. Este parece ser o caso de Monteiro Lobato e Santo Antônio do Pinhal, dois municípios encravados na Serra da Mantiqueira, próximo do Vale do Paraíba Paulista, regiäo altamente desenvolvida. Relacionou-se os perfis econômicos dos municípios com dados demográficos, epidemiológicos e nutricionais. Verificou-se que a concentraçäo fundiária está intimamente ligada aos processos migratórios, que as taxas de natalidade, fecundidade e natalidade, juntamente com a mortalidade infantil tiveram quedas significativas e que a tendência secular de crescimento naqueles que nasceram ou passaram a primeira infância nos municípios efetivou-se somente para as mulheres. Percebeu-se que os paradigmas das transiçöes epidemiológicas e nutricionais, baseados numa visäo etapista e desenvolvimentista dos processos de morbimortalidade, säo incapazes de explicar a complexidade das situaçöes descritas neste trabalho


Subject(s)
Humans , Agriculture , Cities , Demography , Health Transition , Nutritional Sciences
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