ABSTRACT
Estabelecimentos de saúde devem possuir acessibilidade arquitetônica visando ofertar a todas as pessoas, inclusive com deficiência, acesso aos seus serviços. É necessário, portanto, que as unidades sejam construídas considerando os parâmetros de acessibilidade estabelecidos na Norma Brasileira Regulamentadora 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas. O enfermeiro como educador e, muitas vezes, gerente dessas unidades, deve também conhecer a existência da Norma. Assim, poderão participar na elaboração e execução de projetos em reformas e construções de unidades de saúde. Por se tratar de Norma extensa e difícil compreensão, profissionais podem fazer uso de tecnologias educacionais para seu conhecimento. Estudo teve como objetivo desenvolver e validar cartilha educativa sobre acessibilidade arquitetônica do consultório de enfermagem de Unidade Básica de Saúde. Pesquisa metodológica seguindo as etapas de Echer (2005): seleção de material para construção do conteúdo; construção e validação de roteiro textual com especialistas em acessibilidade; construção da cartilha educativa com designer gráfico; e, validação de aparência com especialistas em Atenção Primária à Saúde. Foram utilizados dois instrumentos para a coleta de dados, o primeiro, Instrumento de Validação de Conteúdo Educativo em Saúde, para validação do roteiro textual e o segundo, Suitability Assessment of Materials, para validação de aparência da cartilha educativa. Em relação a análise dos dados, utilizou-se o Percentual de Concordância e o alfa de Cronbach. Acerca da avaliação do roteiro textual, este foi considerado válido por todos os especialistas após realização de três encontros. Quanto a avaliação da cartilha educativa, esta foi considerada válida em conteúdo e aparência por todos os especialistas.(AU)
Subject(s)
Primary Health Care , Disabled Persons , Health Services AccessibilityABSTRACT
Objetivo: avaliar conhecimento de escolares antes e após intervenção educativa utilizando blog educativo sobre a pessoa com deficiência. Métodos: estudo quantitativo com participação de 74 estudantes. Aplicado teste de conhecimento. Calculados média e desvio padrão das idades. Utilizou-se teste de McNemar para comparação do pré e pós-teste e teste de Wilcoxon para comparação de médias e medianas. Resultados: após aplicação do blog, verificou-se aumento de acertos no pós-teste. Observou-se significância estatística nas variáveis: escola pública e privada (p=0,001); gênero feminino e masculino (p=0,001); faixa etária de 13 a 14 anos (p=0,001) e 15 a 18 anos (p=0,001). Questões referentes à deficiência visual e auditiva e, história e cidadania tiveram menos acertos no pré-teste (p=0,001). Questões sobre deficiência visual e auditiva e, história e cidadania (p=0,001) melhoraram proporções de acertos após intervenção. Conclusão: aplicação de blog educativo promoveu aumento de conhecimento dos escolares sobre a pessoa com deficiência (AU).