ABSTRACT
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do uso da climatização no ambiente da sala de espera (ventilação forçada ou ventilação forçada e aspersão) sobre as variáveis ambientais e fisiológicas de vacas em lactação. O período experimental teve duração de 90 dias, em que foram avaliadas 21 fêmeas, com produção média de leite de 21kg leite d-1,distribuídas em delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos foram: sala de espera sem climatização (CONTR), sala de espera com ventilação forçada (V) e sala de espera com ventilação forçada e aspersão (VA). As variáveis fisiológicas analisadas foram a temperatura retal (TR), freqüência respiratória (FR) e temperatura de pele (cabeça, dorso e glândula mamária) coletadas antes e depois da aplicação de cada tratamento. As variáveis ambientais registradas foram a temperatura de bulbo seco (TBS), temperatura de globo negro (TGN) e umidade relativa (UR), coletadas antes e depois da aplicação de cada tratamento. O tratamento VA foi mais eficiente em reduzir a TBS (6,4°C) e TGN (6,5°C). Os tratamentos V e VA diminuíram significativamente a FR dos animais. A variável temperatura de pele apresentou redução de 4,2°C para a região da cabeça e 2,8°C para a região do dorso, no tratamento VA. O tratamento VA proporcionou maiores reduções nas variáveis ambientais e fisiológicas resultando em melhores condições de conforto aos animais e maior eficácia na dissipação de calor pela pele dos animais.
ABSTRACT
As fumonisinas säo micotoxinas produzidas por fungos do gênero Fusarium, um dos principais fitopatógenos de gräos de milho. Isoladas em 1988, a partir de amostras de milho mofado proveniente de regiäo com alta incidência de câncer do esôfago na Africa, foram relacionadas à ocorrência de leucoencefalomalácia eqüina e hidrotórax e edema pulmonar suíno, e outras patologias animais. A presente revisäo aborda aspectos da ocorrência natural das fumonisinas em gräos de milho, características físico-química das moléculas e efeitos toxicológicos em eqüinos, suínos, aves e bovinos, além do provável mecanismo de açäo das micotoxinas
ABSTRACT
Com o objetivo de erradicar o BHV-1 de um rebanho bovino leiteiro de alto valor genético sem a utilização de vacina, foi realizado um exame sorológico prévio em 154 animais, onde constatou-se 15,6% de reagentes ao BHV-1. A técnica utilizada foi a soroneutralização em microplacas. Dentre os animais soropositivos, as vacas vazias foram descartadas imediatamente e as prenhes isoladas e descartadas após o parto. Os bezerros apresentaram anticorpos colostrais até os seis meses de idade, motivo pelo qual não foram descartados; nos bezerros de 6 a 12 meses de idade e nas novilhas não foram diagnosticados animais soropositivos. Os animais foram examinados trimestralmente, por 21 meses, seguido de mais duas coletas semestrais. As vacas secas, prenhes e em lactação, soropositivas, revelaram ser a fonte de infecção do BHV-1. A manutenção de rebanho livre é possível, desde que sejam adotadas medidas como a utilização de sêmen livre de BHV-1, realização de quarentena no ingresso de animais e exames sorológicos anuais visando impedir a reintrodução do vírus. Com o conjunto destas medidas adotadas, a fazenda encontra-se há 18 meses livre do BHV-1
Subject(s)
Animals , Male , Female , Cattle , Herpesvirus 1, Bovine , Infectious Bovine Rhinotracheitis/epidemiology , Cattle Diseases , Incidence , Prevalence , SerologyABSTRACT
Foi estudado o comportamento em pastejo, o desempenho ponderal e o nível de infestação parasitária em ovelhas da raça Suffolk, no período de 1994 a 1995, em Nova Odessa, SP. Comparou-se dois sistemas de manejo: pastejo restrito, onde os animais foram soltos às 9:50h e presos às 17:30h e pastejo em período integral, no qual os animais não eram recolhidos, tendo a disposição abrigo para passarem a noite. Foram utilizadas 34 fêmeas adultas no verão (17 em pastejo livre e 17 em pastejo restrito) e 42 fêmeas adultas no inverno (21 em pastejo livre e 21 em pastejo restrito). Trabalhou-se ainda com 12 animais traçadores em cada estação do ano, sendo metade em cada sistema de manejo visando a contagem de nematódeos no trato digestivo dos animais. Durante 3 dias consecutivos nos meses de janeiro/fevereiro (verão) e julho/agosto (inverno) estudou-se, através da observação dos animais, a cada 30 minutos entre as 7:00 e 17:30h, o hábito de pastejo (pastando ou não; na sombra ou no sol). Acompanhou-se o nível de infestação parasitária dos animais em cada sistema, pela contagem do OPG do rebanho e dos traçadores e nematódeos recuperados nos traçadores. Concluiu-se que a restrição do horário de pastejo isoladamente não propiciou um controle efetivo da infestação parasitária nos animais mostrando. A restrição do tempo de pastejo é compensada pela maior atividade dos animais nas horas mais quentes do dia, todavia este comportamento afetou o desempenho, resultando em menor ganho de peso. A maior disponibilidade de forragem, em relação ao consumo estimado, pode explicar a similaridade entre os tempos de pastejo verificados nos dois sistemas de manejo, tanto no verão como no inverno