Avaliaçäo da composiçäo em aminoácidos de Pleurotus spp. cultivados em folha de bananeira / Amino acid composition evaluation of Pleurotus spp. cultivated in banana leaves

A qualidade da proteína de cogumelos, além de ser específica para a espécie/linhagem, pode variar também com o substrato de cultivo. Esse estudo teve por objetivo determinar a composiçao em aminoácidos da proteína dos cogumelos comestíveis Pleurotus sp. "Florida" (L1), P. ostreatoroseus (L2) e P. sajor-caju (L3), cultivados em folha de bananeira (PB) unicamente e, esta misturada ao bagaço de cana (PBBC). Foram avaliados os aminoácidos totais, cistina e triptofano; calculou-se o escore químico e o PDCAAS- "protein digestibility-correct amino acid scoring". As espécies estudadas apresentaram todos os aminoácidos essenciais, de ambos substratos; os aminoácidos presentes em maiores quantidades foram, em ordem decrescente, ácido glutâmico, ácido aspártico, leucina e lisina. O escore químico da proteína de L1 foi de 90,4, com limitaçao em sulfurados e aromáticos no substrato PB e, no PBBC, o escore químico foi de 88,7 com limitaçao em aromáticos. O escore químico de L2 e L3 foi igual a 100, independente do substrato de cultivo. O PDCAAS calculado, considerando-se 90 por cento de digestibilidade recomendado, variou entre 80,0 a 96 por cento. As proteínas de L1 apresentaram-se limitantes em sulfurados e aromáticos e com menor valor de PDCAAS (approximatelly 80,0) nos dois substratos empregados; a proteína de L3 apresentou limitaçao em aromáticos, sulfurados e triptofano dependendo do substrato de cultivo; as proteínas de L2 apresentaram o maior valor de PDCAAS (96 por cento) e limitaçao em aromáticos e/ou sulfurados, dependendo do substrato de cultivo. Considerando-se as condiçoes desse estudo, a proteína das espécies estudadas é incompleta porém de alto valor biológico, comparáveis às da carne.

Effect of propionic acid on fungal growth and aflatoxin production in moist inshell groudnuts

O efeito do ácido propiônico nas concentraçöes de 3,0 g/kg (AP1) e 5,0 g./kg (AP2) foi avaliado em laboratório para verificar sua eficiência sobre o crescimento fúngico e produçäo de aflatoxinas quando aplicado sobre amendoim em casca úmido. As avaliaçöes, crescimento fúngico sobre as vagens e seus gräos e as análises de aflatoxinas, foram realizadas antes da incubaçäo e aos 7, 14, 21 e 28 dias de incubaçäo. O tratamentoAP1 foi ineficiente no controle do crescimento fúngico a partir de 14§ dia