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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2013. xv,86 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-746871

ABSTRACT

A infecção pelo HPV é o principal fator de risco para o desenvolvimento do carcinoma cervical. Contudo, a maioria das mulheres permanece assintomática, desenvolvendo lesões intraepiteliais de baixo e alto grau. Estudos demonstram que polimorfismos nas regiões promotoras de genes de citocinas estão associados com a gravidade de muitas doenças infecciosas. Dentre estas, podemos citar a citocina pró-inflamatória TNF-alfa, onde suas atividades celulares são mediadas pela interação entre a citocina e seus receptores (TNFR1 e R2). Assim, tivemos como objetivo neste estudo, identificar polimorfismos dos receptores de TNF-alfa associar ao aparecimento e progressão da lesão cervical, além de avaliar a expressao da proteína TNFR1 em lesoes cervicais. As técnicas de PCR e RFLP foram realizadas para identificar o polimorfismo de base única (SNP) do gene TNFR1 na posição +36A/G. Para a expressão da proteína foi realizada a imunohistoquimica em fragmentos de tecido parafinado provenientes de lesões cervicais e histerectomias (controle)Foram incluídas 365 mulheres neste estudo, sendo 183 pacientes e 182 controles. O genótipo AA TNFR1+36A/G foi associado com a proteção ao desenvolvimento de lesões de baixo grau (p=0,03) Para a análise da expressão de TNFR1, foram selecionadas 46 mulheres (17 controles, 15 HSIL e 14 LSIL). Foi observado um aumento na expressão deste receptor em células inflamatórias no corion de mulheres portadores de HSIL quando comparadas com o grupo controle (p=0,001). Ao associarmos os genótipos com a expressão da proteina, foi observado que portadoras de TNFR1+36AA não apresentam alterações na expressão TNFR1 independente do grau de lesão cervical. Assim, a presença de TNFR1 pode estar sendo modulada negativamente pela infecção por HPV e este marcador pode ser utilizado como indicador para a progressão de lesões pré-malignas cervicais.


HPV infection is the main risk factor for development of cervical carcinoma. However,most women remain asymptomatic, developing high grade and low intraepitheliallesions. Studies demonstrated that polymorphisms in promoter regions of cytokinesgenes are associated with the severity of many infectious diseases. Among these, wemention the proinflammatory cytokine TNF-alfa, where their cellular activities aremediated by cytokine and their receptors (TNFR1 and R2) interaction. Thus, in thisstudy, we have the aim to identify TNF-alfa receptors polymorphisms and associate withthe onset and progression of cervical lesions, and to evaluate the TNFR1 expression incervical lesions. PCR and RFLP techniques were performed to identify the single basepolymorphism (SNP) TNFR1 gene at position +36 A/G. For protein expression, it wasperformed immunohistochemistry on paraffin tissue fragments from cervical lesionsand hysterectomies (control). Three hundred and sixty five women were included, 183patients and 182 controls. The AA genotype TNFR1 +36 A /G was associated withprotection from developing low-grade lesions (p = 0.03) for the analysis of TNFR1expression, we selected 46 women (17 controls, 15 HSIL and 14 LSIL). It wasobserved an increase in the receptor expression on inflammatory cells from corion ofHSIL women when compared with the control group (p = 0.001). By associatinggenotypes with expression of the protein, it was observed that carriers of TNFR1 +36AA did not show changes in the TNFR1expression, independent cervical lesion degree.Thus, the TNFR1 presence may be negatively being modulated by HPV infection andthis marker can be used as an indicator of premalignant cervical lesions progression.


Subject(s)
Uterine Cervical Dysplasia , Polymorphism, Genetic , Transcriptional Activation , Tumor Necrosis Factor-alpha
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 54(7): 636-643, Oct. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-564069

ABSTRACT

OBJETIVO: Este estudo comparou parâmetros antropométricos e de resistência à insulina de indivíduos sem e com síndrome metabólica (SM), subestratificados pela presença de anormalidades glicêmicas. SUJEITOS E MÉTODOS: Foram incluídos 454 indivíduos (66 por cento mulheres, 54 por cento brancos), sendo 155 alocados para o grupo 1 (sem SM, sem anormalidade glicêmica), 32 para o grupo 2 (sem SM, com anormalidade glicêmica), 104 no grupo 3 (com SM, sem anormalidade glicêmica) e 163 no grupo 4 (com SM e anormalidade glicêmica). Os grupos foram comparados por ANOVA. RESULTADOS: Os grupos com SM (3 e 4) apresentaram os piores perfis antropométrico e lipídico; no grupo 2, apesar de glicemias significantemente mais elevadas, as médias das variáveis antropométricas e lipídicas não diferiram do grupo 1. Os maiores valores médios de HOMA-IR foram encontrados nos grupos com SM, enquanto o grupo 2 apresentou o menor HOMA-β. A trigliceridemia foi a variável metabólica com coeficientes de correlação mais elevados com a antropometria. Porém, as correlações mais fortes foram da circunferência da cintura (r = 0,503) e da razão cintura-altura (r = 0,513) com o HOMA-IR (p < 0,01). CONCLUSÃO: Nossos achados revelam que, em amostra da população brasileira, qualquer das medidas antropométricas identifica indivíduos com SM, mas não parece capaz de diferenciar aqueles com distúrbio glicêmico. Reforçamos a relação mais forte das medidas de adiposidade central com resistência à insulina, sugerindo utilidade da razão cintura-altura. É possível que componente autoimune contribua para o comprometimento do metabolismo glicídico dos indivíduos do grupo 2.


OBJECTIVE: This study compared anthropometric measurements and insulin resistance indexes of individuals with or without metabolic syndrome (MS), stratified by the presence of glycemic abnormalities. SUBJECTS AND METHODS: 454 individuals (66 percent women, 54 percent Caucasians) were included, being 155 allocated to group 1 (without MS, without glycemic abnormality), 32 to group 2 (without MS, with glycemic abnormality), 104 to group 3 (with MS, without glycemic abnormality), and 163 to group 4 (with MS, with glycemic abnormality). Groups were compared by ANOVA. RESULTS: Those with MS (3 e 4) showed the worst anthropometric and lipid profiles; in group 2, despite higher plasma glucose levels, the mean values of anthropometric variables and lipids did not differ from group 1. The highest mean values of HOMA-IR were found in the groups with MS, while group 2 showed the lowest HOMA-β. Triglyceride was the metabolic variable with the highest correlation coefficients with anthropometry. However, the strongest correlations were those of waist circumference (r = 0.503) and waist-to-height ratio (r = 0.513) with HOMA-IR (p < 0.01). CONCLUSION: Our findings indicate that, in a sample of the Brazilian population, any anthropometric measure identifies individuals with MS, but such measurements seem to be unable to differentiate those with glycemic disturbance. We reinforce the strongest relationship of measures of central adiposity with insulin resistance, suggesting utility for the waist-to-height. An autoimmune component may be contributing to the deterioration of glucose metabolism of individuals from group 2.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Anthropometry/methods , Diabetes Mellitus/physiopathology , Insulin Resistance/physiology , Metabolic Syndrome/diagnosis , Analysis of Variance , Body Height/physiology , Brazil/epidemiology , Case-Control Studies , Cross-Sectional Studies , Diagnostic Techniques, Endocrine/standards , Lipids/blood , Metabolic Syndrome/epidemiology , Obesity, Abdominal/diagnosis , Waist Circumference/physiology
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