Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
2.
Rev. Bras. Neurol. (Online) ; 58(2): 31-34, abr.-jun. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1395443

ABSTRACT

Dream-reality confusion (DRC) is the consequence of hypnagogic content confusion with real events and memories. Narcoleptic subjects eventually have DRC and can be misdiagnosed as schizophrenic or with another disorder with delusional or hallucinatory symptoms. Although dream-related experiences and hallucinatory perception share neurophysiological pathways, they are phenomenologically distinct. The lack of phenomenological intentionality in Dreamrelated perceptions, the different cognitive pathways for delusion generation, and other differences between mental disorders psychopathology, and DRC-related phenomena are here discussed. The lived world and awake experience interpretation, and dream neurobiology in narcoleptic subjects related to DRC, might indicate some hints for the mind-brain gap issue that still exists in neurology and psychiatry.


A confusão entre realidade e sonho (CRS) é a consequência da confusão do conteúdo hipnagógico com eventos e memórias reais. Sujeitos narcolépticos eventualmente têm CRS e podem ser diagnosticados erroneamente como esquizofrênicos ou com outro transtorno com sintomas delirantes ou alucinatórios. Embora as experiências relacionadas ao sonho e à percepção alucinatória compartilhem vias neurofisiológicas, elas são fenomenologicamente distintas. A falta de intencionalidade fenomenológica nas percepções relacionadas ao sonho, as diferentes vias cognitivas para a geração do delírio e outras diferenças entre a psicopatologia dos transtornos mentais e os fenômenos relacionados à CRS são discutidos aqui. A interpretação do mundo vivido e da experiência de vigília, e a neurobiologia dos sonhos em sujeitos narcolépticos relacionados à CRS, podem indicar algumas dicas para a questão do gap mente-cérebro que ainda existe na neurologia e na psiquiatria.


Subject(s)
Humans , Confusion/psychology , Sleep Arousal Disorders , Dreams/psychology , Narcolepsy/diagnosis , Narcolepsy/psychology , REM Sleep Parasomnias , Diagnosis, Differential , Hallucinations/psychology
3.
J. bras. psiquiatr ; 71(2): 74-82, abr.-jun. 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1386074

ABSTRACT

OBJECTIVE: This study explores the relationship between patients' self-assessment and physicians' evaluation regarding clinical stability. METHODS: This cross-sectional study was carried out at the general outpatient clinic of the Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB-UFRJ) in a large sample (1,447) of outpatients, of which 67.9% were patients with severe mental disorders (SMD). We collected information using a structured questionnaire developed for this purpose, filled in by the patient's physician. Clinical stability was assessed by means of five psychiatric instability criteria and by the physician's global clinical impression over the six previous months. The patients' self-assessment was based on a question about how they evaluated their health status: stable/better, worse, does not know. For the analyses, patients' self-evaluation was considered as our standard. RESULTS: The sample was composed of 824 (57%) women with an average age of 49 years. The most prevalent diagnoses within the SMD category corresponded to 937 patients, of whom 846 (90.3%) assessed themselves as stable/better. The physicians' evaluations agreed more with patients with bipolar disorders and less with schizophrenics regarding stability. As for patients with depressive disorder, physicians agreed more with them regarding instability. CONCLUSION: The data analysis confirms our hypothesis that the self- -assessment made by patients with SMD was accurate regarding their health condition, and that the self- -assessment made by patients who considered themselves stable agree with the physicians' evaluation.


OBJETIVO: Este estudo explora a relação entre a autoavaliação dos pacientes e a avaliação dos médicos quanto à estabilidade clínica. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal realizado no ambulatório do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB-UFRJ) em uma ampla amostra de pacientes (1.447), dos quais 67,9% eram portadores de transtornos mentais graves (TMG). Coletamos informações por meio de um questionário estruturado desenvolvido para esse fim, preenchido pelo médico assistente. A estabilidade clínica foi avaliada por meio de cinco critérios de instabilidade psiquiátrica e pela impressão clínica global do médico, nos seis meses anteriores. A autoavaliação dos pacientes baseou-se em uma pergunta sobre como eles avaliavam seu estado de saúde: estável/melhor, pior, não sabe. Para as análises, a autoavaliação dos pacientes foi considerada como nosso padrão. RESULTADOS: A amostra foi composta por 824 (57%) mulheres, com idade média de 49 anos. Os diagnósticos mais prevalentes na categoria TMG corresponderam a 937 pacientes, dos quais 846 (90,3%) se avaliaram como estáveis/melhores. As avaliações dos médicos concordaram mais com pacientes portadores de transtorno bipolar e menos com esquizofrênicos em relação à estabilidade. Quanto aos pacientes com transtorno depressivo, os médicos concordaram mais com eles em relação à instabilidade. CONCLUSÃO: A análise dos dados confirma nossa hipótese de que a autoavaliação feita por pacientes com TMG foi precisa quanto à sua condição de saúde e que a autoavaliação feita por pacientes que se consideravam estáveis concorda com a avaliação dos médicos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Outpatients/psychology , Bipolar Disorder/therapy , Diagnostic Self Evaluation , Mental Disorders/therapy , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires/standards , Medical Care , Hospitals, Psychiatric
5.
J. bras. psiquiatr ; 70(4): 345-370, out.-dez.2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1350960

ABSTRACT

OBJECTIVE: To describe the history of creation, development, and topics covered by the Study Center of the Institute of Psychiatry of the Federal University of Rio de Janeiro (CE ­ IPUB/UFRJ) over its 70 years. METHODS: Research in newspapers of the Hemeroteca Brasileira Digital, internal documents of IPUB/UFRJ, and interviews with eyewitnesses of the functioning of the CE. RESULTS: The Study Center has been operating on an uninterrupted basis for 70 years, every week. 472 events have been identified since the founding of the CE, but numerous other meetings have taken place. The findings were described in three major groups: 1. Academic meetings in the first half of the 20th century and insertion of the CE in the history of IPUB; 2. Topics discussed and presentations; 3. Changes in periodicity and format. CONCLUSIONS: The CE produces cultural and scientific dissemination continuously since its foundation. The type and format of events have changed over time, adapting to the needs of their community, but always serving as an important beacon for the training of specialists in mental health, dissemination of research, and tendencies about psychiatry worldwide, Latin America, and Brazil.


OBJETIVO: Descrever a história da criação e do desenvolvimento e os temas abordados pelo Centro de Estudos do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CE ­ IPUB/UFRJ) ao longo de seus 70 anos. MÉTODOS: Pesquisa em jornais da Hemeroteca Brasileira Digital, documentos internos do IPUB/UFRJ e entrevistas com testemunhas oculares do funcionamento do CE. RESULTADOS: O Centro de Estudos funciona de maneira ininterrupta há 70 anos, semanalmente. Desde sua fundação, 472 eventos foram identificados, mas outros inúmeros encontros ocorreram. Os achados foram divididos e descritos em três grandes grupos: 1. Encontros acadêmicos na primeira metade do século XX e inserção do CE na história do IPUB; 2. Temas debatidos e apresentações; 3. Mudanças de periodicidade e formato. CONCLUSÕES: O CE produz divulgação cultural e científica continuamente desde sua fundação. O tipo e o formato dos eventos mudaram ao longo do tempo, adaptando-se às necessidades de sua comunidade, mas sempre servindo como um importante farol para a formação de especialistas em saúde mental e divulgação de pesquisas, apresentando as tendências da psiquiatria mundial, latino-americana e brasileira.


Subject(s)
History, 20th Century , Psychiatry/history , Scientific and Educational Events , Hospitals, Psychiatric , Education, Medical , Scientific Communication and Diffusion
6.
J. bras. psiquiatr ; 70(3): 245-252, jul.-set. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1350946

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives The primary objective was to measure the effect of psychiatry rotation in students self-confidence (SC) for managing mental health (MH) issues. Methods An eighteen questions version of "Preparation for Hospital Practice Questionnaire" (PHPQ) adapted for MH was applied before, after and six months later the psychiatry rotation. Sociodemographic and experience with mental illness was measured as confounding factors. Results Hundred and ten students were recruited and four factors were identified: "Diagnosis elaboration and basic care" (F1), "Crisis management and prevention" (F2), "External sickness determinants" (F3) and "Personal distress with clinics" (F4). Cronbach Alpha ranged from 0.71 to 0.90. Previous MH training were not frequent (9.09%), and associated with better SC in F2 (after p < 0.05, 6m p = 0.03). Previous mental disorder was frequent (42.16%), and associated with more SC on F2 (p < 0.01) and F3 (p = 0.03) before course, but only on F3 after (p < 0.01) and not 6 months later. Male gender had more SC in F4 (p < 0.01) before course, but after course and 6m later female gender became more SC in F1 (after p = 0.02, 6m p = 0.01) and equivalent in F4. All factors had higher scores after and 6 months later (p < 0.001). The class considered that an interview script is very important for their SC, and improves assistance (mean > 9.0/10.0). Conclusion Obligatory rotation in MH improved SC in students. Previous training and gender were related with long lasting effects in SC.


RESUMO Objetivos Avaliar os efeitos de empoderamento do internato em saúde mental (SM) na autoconfiança (AC) dos alunos de Medicina. Métodos Uma versão adaptada para a saúde mental do "Questionário de Preparação para Prática Hospitalar" foi aplicada antes, depois e seis meses após o internato. Resultados Cento e dez alunos participaram e quatro fatores foram extraídos: "Elaboração diagnóstica e cuidados básicos" (F1), "Gestão e prevenção de crise" (F2), "Determinantes externos de adoecimento" (F3) e "Sofrimento pessoal com a clínica" (F4). Treinamento prévio em SM é incomum (9,09%), mas foi associado com pontuações mais altas em F2 (p = 0,05 e 6m p = 0,03). Tratamento prévio em SM (42,16% dos alunos) foi associado a valores mais altos em F2 (p < 0,01) e F3 (p = 0,03) antes, mas apenas em F3 (p < 0,01) após o curso. O gênero masculino apresentou valores mais positivos que o feminino em F4 (p < 0,01) antes, mas não após o curso, quando apresentaram valores mais baixos em F1 (após p = 0,02, 6m p = 0,01). Todos os fatores apresentaram valores mais altos após o curso (p < 0,001). Os alunos consideraram o uso de uma entrevista estruturada muito importante para sua autoconfiança e qualidade da assistência (média > 9,0/10,0). Conclusão O internato em SM aumentou a AC nos alunos. Treinamento prévio e gênero estiveram associados com efeitos duradouros na AC.

7.
J. bras. psiquiatr ; 68(3): 139-145, jul.-set. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1040315

ABSTRACT

RESUMO Objetivo Avaliar o efeito do internato em saúde mental nas atitudes dos alunos de medicina quanto ao portador de transtorno mental (PTM). Métodos Atitudes foram avaliadas por questionário antes e depois do internato, por meio dos fatores: "aceitação social de PTM" (F1), "não acreditar em causas sobrenaturais para doença mental" (F2), "papéis sociais comuns para PTM" (F3), "acreditar em causas psicossociais para doença mental" (F4), "intimidade" (F5). Diferenças foram avaliadas por meio de testes t, fatores confundidores por ANOVA e correlações entre expectativa de melhora e fatores por Pearson. Resultados 74 de 85 alunos responderam ao questionário. Houve redução significativa em quatro fatores avaliados (F1, p < 0,001, F2, p = 0,002, F3, p = 0,04, F5, p < 0,001). Uma associação entre ter um amigo PTM e F3 foi identificada antes do curso (p = 0,04), porém não após (p = 0,13). Houve correlação positiva entre crenças de melhora e atitudes negativas com o F2 antes do curso (p = 0,01), mas não após. F5 esteve relacionado com a expectativa de melhora (p < 0,001) após o curso, indicando melhores atitudes quando melhor expectativa. Observou-se a melhora da expectativa quanto a resposta ao tratamento da esquizofrenia (p = 0,02), transtorno bipolar (p = 0,03) e transtorno de ansiedade (p = 0,03). Conclusões O internato esteve associado à redução de atitudes negativas com relação aos PTMs. O contato direto com o paciente parece ter influência direta nessa redução. Acreditamos que, mais importante do que possíveis efeitos de esclarecimento sobre causas do adoecimento, a desconstrução do mito sobre o louco violento é essencial para a melhora das atitudes. Estudos com populações de outras regiões do Brasil e voltadas para avaliação do medo de violência são necessários para a confirmação dessa hipótese e do efeito do internato sobre os alunos.


ABSTRACT Objective To evaluate and measure the effects of mental health internship on Medicine Students (MS) attitudes towards people with mental illness (PMI). Methods MS was submitted to an attitude questionnaire previously and after the mental health internship. Their attitudes were measured inside five factors: (F1) "social acceptance of PMI", (F2) "normalizing roles for PMI", (F3) "non-belief in supernatural causes for mental illness", (F4) "belief in bio-psychosocial causes for mental illness," and (F5) "near contact with PTM". T-tests were used to evaluate factor differences, confounding factor were analyzed by ANOVA and correlations through Pearson's correlation test. Results 74 of 85 students responded. There were a significant reduction in four factors (F1, p < 0.001, F2, p = 0.002, F3, p = 0.04, F5, p < 0.001). An association between having a PMI friend and F3 was identified before the course (p = 0.04), but not after (p = 0.13). A positive correlation was identified between belief in disease improvement and negative F2 attitudes before course (p = 0.01), but not after (0.40). F5 was related with disease improvement after course (p < 0.001), suggesting positive attitudes when improvement is expected. There were an increase in improvement expectations after course for schizophrenia (p = 0.02), bipolar disorder (p = 0.03) and anxiety (p = 0.03). Conclusions Mental health internship was related to a decrease in negative attitudes towards PMI. Personal contact seems to influence this improvement. We believe that the reduction of fear toward PMI is more powerful to reduce stigma than the acquisition of knowledge about its natural causes. More studies with a regionally distinct population in Brazil and aimed to measure the impact of fear are necessary to confirm this hypothesis.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL