Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 10 de 10
Filter
1.
Rev. bras. anestesiol ; 69(5): 510-513, Sept.-Oct. 2019. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1057461

ABSTRACT

Abstract Background and objectives: Costoclavicular brachial plexus block is an anesthesia performed through the infraclavicular route described in the literature as a safe and effective route for upper limb anesthesia distal to the elbow. The following report describes the case of a patient whose traditional plexus blocking techniques presented ultrasound visualization difficulty, but the costoclavicular approach was easy to visualize for anesthetic blockade. Case report: A grade 3 obese patient scheduled for repair of left elbow fracture and dislocation. Ultrasound examination revealed a distorted anatomy of the supraclavicular region and the axillary region with skin lesions, which made it impossible to perform the blockade in these regions. It was decided to perform an infraclavicular plexus block at the costoclavicular space, where the brachial plexus structures are more superficial and closer together, supported by a muscular structure, lateral to all adjacent vascular structures and with full view of the pleura. The anesthetic block was effective to perform the procedure with a single injection and uneventfully. Conclusion: Costoclavicular brachial plexus block is a good alternative for upper limb anesthesia distal to the elbow, being a safe and effective option for patients who are obese or have other limitations to the use of other upper limb blocking techniques.


Resumo Justificativa e objetivos: O bloqueio de plexo braquial via costoclavicular é uma anestesia feita por via infraclavicular, já descrita na literatura como uma via segura e efetiva para anestesia de membro superior distal ao cotovelo. O relato a seguir trata de um paciente em que as técnicas tradicionais para bloqueio de plexo apresentavam dificuldade de visibilização à ultrassonografia, já a via costoclavicular foi de fácil visibilização para execução do bloqueio anestésico. Relato de caso: Paciente com obesidade grau 3 a ser submetido a correção de fratura e luxação de cotovelo esquerdo apresentava anatomia da região supraclavicular distorcida à avaliação ultrassonográfica e região axilar com lesões de pele, que impossibilitavam o bloqueio nessas regiões. Optou-se por fazer o bloqueio de plexo via infraclavicular no espaço costoclavicular, região onde as estruturas do plexo braquial estão mais superficiais e unidas, amparadas por uma estrutura muscular, laterais a todas as estruturas vasculares adjacentes e com a visibilização plena da pleura. O bloqueio anestésico foi efetivo para a realização do procedimento sob punção única em pele e sem intercorrências. Conclusão: O bloqueio de plexo braquial via costoclavicular é uma boa opção para anestesia de membro superior distal ao cotovelo, é uma opção segura e efetiva para pacientes obesos ou que tenham outras limitações à aplicação de outras técnicas de bloqueio de membro superior.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Arm , Ultrasonography, Interventional , Joint Dislocations/surgery , Joint Dislocations/complications , Elbow Joint/injuries , Fractures, Bone/surgery , Fractures, Bone/complications , Brachial Plexus Block/methods , Obesity/complications , Elbow Joint/surgery
2.
Rev. bras. ortop ; 53(6): 721-727, Nov.-Dec. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-977910

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: This trial investigated postoperative analgesia in arthroscopic rotator cuff repair surgery patients under general anesthesia, associated with ultrasound-guided peri-plexus interscalene brachial plexus block (US-IBPB), and compared single injection to elastomeric pump continuous infusion of local anesthetics. Complications associated to both techniques are described. Methods: In this prospective, quasi-randomized controlled clinical trial, 68 adults scheduled for elective arthroscopic rotator cuff repair were assigned to receive Group 1 (G1 = 41) US-IBPB with a 20 mL injection of 0.5% peri-plexus ropivacaine, introduction of catheter, injection of 20 mL of 0.5% ropivacaine through continuous catheter infusion of local anesthetic by elastomeric pump (ropivacaine 0.2%, infusion of 5 mL/h). In Group 2 (G2 = 27), US-IBPB, with a single peri-plexus injection of 40 mL ropivacaine 0.5%. In both groups oral analgesics were prescribed, paracetamol 500 mg associated to codeine 30 mg for patients with VAS between 3 and 5, and also oxycodone 20 mg for VAS ≥ 6. The anesthesiology team was available through contact telephones and the patients received a table to complete in order to report pain intensity according to VAS, use of oral medication, and complications related to the catheter and pump, until the third postoperative day. Results: The intensity of pain was higher on second day after surgery than on days 1 and 3, in both groups confirmed by the ANOVA test (p = 0.00006) Among the groups, G1 patients had lower pain intensity than G2, (p = 0.000197). G2 patients presented greater pain intensity during all periods studied (days 1, 2, and 3) than G1 patients. Postoperatively, G2 patients had higher consumption of rescue analgesics, nausea, and vomiting (40.74%) vs. G1 (5%) and dizziness (25.92%). No patient with catheter and elastomeric pump (G1) had complications regarding its insertion and maintenance during postoperative period. Conclusion: The quality of analgesia for arthroscopic rotator cuff repair with peri-plexus US-IBPB and continuous infusion with elastomeric pump presented superior postoperative analgesia quality to single puncture IBPB on postoperative days 2 and 3, with lower consumption of rescue opioids in this period.


RESUMO Objetivo: Esse estudo investigou a analgesia pós-operatória em pacientes submetidos à cirurgia de reparo artroscópico do manguito rotador sob anestesia geral, associada ao bloqueio interescalênico periplexo guiado por ultrassom (BIPB-US), e comparou injeção única com a infusão contínua de anestésicos locais com bomba contínua de elastômero. As complicações associadas a ambas as técnicas são descritas. Métodos: Neste estudo clínico prospectivo, controlado e quase randomizado, 68 adultos programados para reparo artroscópico eletivo do manguito rotador foram designados para o Grupo 1 (G1 = 41) e submetidos à US-IBPB com uma injeção de 20 mL de ropivacaína periplexo a 0,5%, introdução de cateter e 20 mL de ropivacaína a 0,5% por meio de infusão contínua de anestesia local por bomba elastomérica (ropivacaína 0,2%, infusão de 5 mL/h). No Grupo 2 (G2 = 27), os pacientes foram submetidos à BIPB-US com uma única injeção periplexo de 40 mL de ropivacaína 0,5%. Em ambos os grupos, foram prescritos analgésicos orais: paracetamol 500 mg associado a codeína 30 mg para pacientes com VAS entre 3 e 5 e a mesma combinação associada a oxicodona 20 mg para aqueles com VAS ≥ 6. A equipe de anestesiologia estava disponível através de telefones de contato e os pacientes receberam uma tabela para relatar a intensidade da dor de acordo com a VAS, uso de medicação oral e complicações relacionadas ao cateter e à bomba, até o terceiro dia pós-operatório. Resultados: A intensidade da dor foi maior no segundo dia após a cirurgia do que nos dias 1 e 3, em ambos os grupos, confirmada pelo teste Anova (p = 0,00006). Entre os grupos, os pacientes do G1 apresentaram menor intensidade de dor do que os do G2, (p = 0,000197). Os pacientes do G2 apresentaram maior intensidade de dor durante todos os períodos estudados (dias 1, 2 e 3) do que pacientes com G1. No pós-operatório, os pacientes com G2 apresentaram maior consumo de analgésicos de resgate, náuseas e vômitos (40,74%) vs. G1 (5%) e tonturas (25,92%). Nenhum paciente com cateter e bomba elastomérica (G1) apresentou complicações quanto à inserção e manutenção durante o pós-operatório. Conclusão: A qualidade da analgesia para reparo artroscópico do manguito rotador com BIPB-US periplexo e infusão contínua com bomba elastomérica apresentou qualidade de analgesia pós-operatória superior à da IBPB de punção única no segundo e terceiro dias pós-operatórios, com menor consumo de opioides de resgate nesse período.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pain, Postoperative , Arthroscopy , Brachial Plexus , Rotator Cuff , Shoulder
3.
Rev. bras. anestesiol ; 61(5): 538-543, set.-out. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-600946

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As técnicas de bloqueios de nervos periféricos têm ganhado popularidade nas últimas duas décadas, tornando-se crescente opção anestésica para a cirurgia de membros. Este estudo propõe uma técnica de abordagem dos nervos tibial e fibular comum na fossa poplítea por punção única e utilizando o estimulador percutâneo de nervos, considerando a correlação com estudo anatômico e ultrassonográfico. MÉTODO: Estudo prospectivo, observacional e aleatório realizado com 28 pacientes escalados para cirurgias no pé. Após localização dos nervos tibial e fibular comum por meio de estimulação percutânea, realizou-se punção no ponto de estímulo do nervo tibial com agulha de 5 cm (B.Braun, Stimuplex 50) e foram injetados 10 mL de levobupivacaína. A agulha foi recuada e redirecionada para o ponto de estímulo do nervo fibular comum em busca da resposta motora correspondente, injetando-se 10 mL do anestésico. Realizado estudo fotográfico da região poplítea por ultrassonografia para correlação da anatomia com a técnica utilizada. RESULTADOS: Obteve-se anestesia adequada em todos os casos. O tempo médio para a localização dos nervos tibial e fibular comum, utilizando o estimulador percutâneo de nervos, foi de 57,1 e 32,8 segundos, respectivamente, e com o estimulador de nervos foi de 2,22 e 1,79 minutos. A profundidade média da agulha para o nervo tibial foi de 10,7 mm. CONCLUSÕES: A abordagem dos nervos tibial e fibular comum com punção única na fossa poplítea utilizando o estimulador percutâneo de nervos é uma boa opção para anestesia e analgesia para cirurgias do pé.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Techniques of peripheral nerve block have gained popularity over the last two decades becoming a growing anesthetic option for limb surgeries. This study proposes a technical approach of the tibial and common fibular nerves in the popliteal fossa with single puncture using percutaneous nerve stimulator, considering the correlation with an anatomical and ultrasound study. METHODS: This prospective, observational, randomized study was performed with 28 patients scheduled for foot surgeries. After localizing the tibial and common fibular nerves through percutaneous stimulation, the puncture was performed at the point of tibial nerve stimulation with a 5-cm needle (B.Braun, Stimuplex 50), and 10 mL of levobupivacaine were injected. The needle was pulled back and redirected to the point of common fibular nerve stimulation looking for the corresponding motor response, and 10 mL of the local anesthetic were injected. Imaging study of the popliteal region was performed by ultrasound to correlate the anatomy with the technique used. RESULTS: Adequate anesthesia was obtained in all cases. The mean time to localize the tibial and common fibular nerves suing the percutaneous stimulator was 57.1 and 32.8 seconds, respectively, and with the nerve stimulator it was 2.22 and 1.79 minutes, respectively. The mean depth of the needle into the tibial nerve was 10.7 mm. CONCLUSIONS: The approach for tibial and common fibular nerves with single puncture in the popliteal fossa using peripheral nerve stimulator is a good option for anesthesia and analgesia for foot surgeries.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Las técnicas de bloqueos de nervios periféricos ha venido obteniendo popularidad en las últimas de los décadas, y convirtiéndose cada vez más en una opción anestésica para la cirugía de los miembros. Este estudio propone una técnica de abordaje de los nervios tibial y fibular común en la fosa poplítea por punción única y utilizando el estimulador percutáneo de nervios, considerando la correlación con el estudio anatómico y ultrasonográfico. MÉTODO: Estudio prospectivo, observacional y aleatorio realizado con 28 pacientes selecionados para cirugías en el pie. Después de la localización de los nervios tibial y fibular común a través de la estimulación percutánea, se realizó una punción en el punto de estímulo del nervio tibial con la aguja de 5 cm (B.Braun, Stimuplex 50), y fueron inyectados 10 mL de levobupivacaína. La aguja se echó hacia atrás y fue redirigida hacia el punto de estímulo del nervio fibular común en busca de la respuesta motora correspondiente, inyectando 10 mL del anestésico. Se realizó el estudio fotográfico de la región poplítea por ultrasonografía para la correlación de la anatomía con la técnica utilizada. RESULTADOS: En todos los casos se obtuvo la anestesia adecuada. El tiempo promedio para la localización de los nervios tibial y fibular común, utilizando el estimulador percutáneo de nervios, fue de 57,1 y 32,8 segundos respectivamente y con el estimulador de nervios fue de 2,22 y 1,79 minutos. La profundidad promedio de la aguja para el nervio tibial fue de 10,7 mm. CONCLUSIONES: El abordaje de los nervios tibial y fibular común con punción única en la fosa poplítea utilizando el estimulador percutáneo de nervios, es una buena opción para la anestesia y la analgesia en cirugías del pie.


Subject(s)
Humans , Anesthesia, Conduction , Peroneal Nerve/anatomy & histology , Peroneal Nerve , Tibial Nerve/anatomy & histology , Tibial Nerve , Ultrasonography, Interventional , Foot
4.
Rev. méd. Minas Gerais ; 20(4/S1)dez. 2010.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-725952

ABSTRACT

O desenvolvimento de fármacos antitrombóticos mais potentes e seguros e a disseminação da profilaxia antitrombótica perioperatória levaram a discussões polêmicas sobre o risco de desenvolvimento de hematoma espinhal após bloqueios neuroaxiais. Esta revisão traz recomendações baseadas nas publicações mais recentes que devem ser observadas rigorosamente para evitar complicações anestésicas potencialmente graves.


The development of more potent and safe antithrombotic medications and the widespread of the perioperative thromboprophylaxis lead to great discussion regarding the risk of spinal hematoma after neuroaxial blocks in these patients. This review brings recommendations based on the newest publications that should be strictly observed to prevent serious anesthetic complications.

5.
Rev. méd. Minas Gerais ; 20(2,supl.3): S19-S28, abr.-jun. 2010. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-563444

ABSTRACT

A anestesia regional sempre exigiu profundo conhecimento anatômico. A utilização da ultrassonografia para a realização de bloqueios regionais tornou possível a visualização de nervos, estruturas adjacentes e, principalmente, da exata localização da agulha e da deposição do anestésico local em tempo real. A manutenção de uma distância em que apenas o anestésico local entrará em contato direto com o nervo transforma o trauma pela agulha e a injeção intraneural em lesões evitáveis, revela uma conduta menos agressiva, previne sensações desconfortáveis ao paciente e agrega mais segurança ao procedimento anestésico. A ultrassonografia é aplicável também na inserção de cateter venoso central, pois auxilia na localização e na escolha do sítio de punção. A punção venosa central guiada por ultrassom reduz as taxas de insucesso na cateterização venosa, o número de tentativas e as complicações inerentes ao procedimento, pois garante a visualização precisa da veia e a progressão da agulha e do fio-guia. Por minimizar o risco de trauma, torna o procedimento factível mesmo nos pacientes com coagulopatias.


Regional anesthesia always demanded a deep anatomical knowledge. The use of ultrasonography for the accomplishment of regional blockades became the visualization of the nerves and adjacent structures possible and, mainly, shows the exact localization of the needle and the deposition of the local anesthetic in real time. The maintenance of a distance which only the local anesthetic will enter in direct contact with the nerve transforms the trauma for the needle and the intraneural injection in preventable injuries, reveals a less aggressive conduct, prevents discomfortable sensations to the patient and adds more security to the anesthetic procedure. Ultrasonography is also applicable in the insertion of central venous catheter, as it assists in the localization and choice of the puncture’s site. Ultrasound-guided central venous puncture reduces the failure taxes in venous catheterization, the number of attempts and the procedure inherent complications, therefore it guarantees the accurate visualization of the vein and the progression of the needle and the wire-guide. For minimizing the trauma risk, it becomes the procedure feasible even in patients with coagulopathies.


Subject(s)
Humans , Anesthesia, Conduction , Nerve Block , Punctures , Ultrasonography
6.
Rev. méd. Minas Gerais ; 19(4,supl.1): S63-S67, out.-dez. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-563440

ABSTRACT

Durante a ressuscitação de uma gestante em parada cardiorrespiratória (PCR), o anestesiologista tem dois pacientes em potencial: a mãe e o feto. O conhecimento das alterações fisiológicas de uma mulher grávida é fundamental para que se obtenha sucesso na tentativa de reversão do colapso cardiorrespiratório. Posicionar a paciente em decúbito lateral esquerdo, fornecer oxigênio a 100%, estabelecer acesso intravenoso para administração de fluidos em bolus, considerar causas reversíveis da PCR e identificar alguma condição médica que possa estar dificultando a ressuscitação são medidas essenciais que devem ser tomadas durante o atendimento. Pequenas alterações no BLS (Basic Life Support) e no ACLS (Advanced Cardiovascular Life Support), no que se refere à gestante, auxiliam em prover manobras mais efetivas de reanimação.


During resuscitation of a pregnant woman with a cardiorespiratory arrest (CRA), the anesthetist has two potential patients, the mother and the fetus. Knowing the pregnant woman's physiological changes is fundamental to successfully try to revert the cardiorespiratory collapse. The patient should be put in a left lateral decubitus position, given oxygen at 100%, an intravenous access should be established, in order to administer fluid bolus. Reversible causes of CRA should be considered and the medical conditions which may be making it difficult to resuscitate the patient should be identified. These are all essential measures that should be taken. Small changes in Basic Life Support (BLS) and in Advanced Cardiovascular Life Support (ACLS), regarding the fact that the patient is pregnant, help provide more effective resuscitation maneuvers.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Complications, Cardiovascular/rehabilitation , Heart Arrest , Resuscitation/methods
7.
Rev. bras. anestesiol ; 57(4): 401-405, jul.-ago. 2007. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-458058

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A síndrome Marshall-Smith é uma doença rara, caracterizada por dismorfismo facial, acelerada maturação óssea, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e anormalidade das vias aéreas. Os pacientes com essa síndrome apresentam grande probabilidade de complicações anestésicas, sobretudo com relação ao manejo das vias aéreas. Há poucos dados na literatura anestésica a respeito desta síndrome. O objetivo deste relato foi apresentar as dificuldades e a conduta anestésica em uma criança de 28 dias, portadora dessa síndrome, submetida à cirurgia para correção de atresia de coanas sob anestesia geral. RELATO DO CASO: Criança do sexo masculino, 28 dias de vida, 2,8 kg, submetida à anestesia geral para correção cirúrgica de atresia de coanas. Apresentava as características típicas da síndrome Marshall-Smith como tórax estreito, pectus escavatum, mãos e pés grandes, pescoço comprido, dismorfismo facial, palato alto e estreito e acelerada maturação óssea. A indução anestésica foi inalatória sob máscara com O2 a 100 por cento associado ao sevoflurano. Devido à possibilidade de intubação difícil, foi programada intubação traqueal com fibrobroncoscópio. Após intubação traqueal e ventilação assistida manual, foi administrado 1,5 mg de rocurônio e, passados dez minutos, o paciente apresentou bradicardia (80 bpm) e hipóxia acentuada (30 por cento de saturação de O2) e impossibilidade de ventilação manual através do tubo traqueal, sendo necessária a realização de traqueostomia de urgência, quando se optou por suspender o procedimento cirúrgico. CONCLUSÃO: Em casos de emergência anestésico-cirúrgica, nos quais a criança não ventila e não é possível a intubação traqueal, ocorre dessaturação com bradicardia associada e a tomada de decisão deve ser rápida e apropriada para garantir uma ventilação pulmonar adequada. Esses pacientes necessitam avaliação cuidadosa das vias aéreas para identificação de obstrução alta e baixa. Durante...


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The Marshall-Smith Syndrome is a rare disease characterized by facial dysmorphism, accelerated osseous maturation, retarded neuropsychomotor development, and abnormalities of the airways. Patients with this syndrome have a high risk of developing anesthetic complications, especially concerning the maintenance of the airways. There are very few data in the anesthetic literature regarding this syndrome. The objective of this report was to show the difficulties and anesthetic management in a 28-day old child with this syndrome, who underwent surgery for correction of choanal atresia under general anesthesia. CASE REPORT: A male child, 28 days old, weighing 2.8 kg, undergoing general anesthesia for surgical correction of choanal atresia. The child presented the typical manifestations of the Marshall-Smith syndrome, with a narrow thorax, pectus excavatum, large hands and feet, long neck, facial dysmorphism, high and arched palate, and accelerated osseous maturation. Anesthetic induction was done with a mask with 100 percent O2 associated with sevoflurane. Due to the possibility of a difficult intubation, tracheal intubation with a fibrobronchoscope was scheduled. After tracheal intubation and assisted manual ventilation, 1.5 mg of rocuronium were administered and, after ten minutes, the patient developed bradycardia (80 bpm), severe hypoxemia (O2 saturation of 30 percent), and manual ventilation through the tracheal tube became impossible. An urgent tracheostomy was done and the surgical procedure was cancelled. CONCLUSION: In cases of anesthetic-surgical emergencies, in which the child does not ventilate and tracheal intubation is not possible, there is desaturation and bradycardia, requiring fast and appropriate decision making to guarantee adequate pulmonary ventilation. These patients need careful evaluation of the airways to identify upper and lower airways obstruction. During anesthesia, spontaneous ventilation...


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVO: El síndrome Marshall-Smith es una enfermedad rara, caracterizada por deformidad facial, acelerada madurez ósea, atraso en el desarrollo neuro psicomotor y anormalidad de las vías aéreas. Los pacientes con este síndrome presentan una gran probabilidad de complicaciones anestésicas, principalmente con relación al manejo de las vías aéreas. Existen pocos datos en la literatura anestésica a respecto de este síndrome. El objetivo de este relato fue presentar las dificultades y la conducta anestésica en un niño de 28 días, portador de este síndrome, sometido a cirugía para la corrección de atresia de coanas bajo anestesia general. RELATO DEL CASO: Niño del sexo masculino, 28 días de vida, 2,8 kg, sometido a anestesia general para la corrección quirúrgica de atresia de coanas. Presentaba las características típicas del síndrome Marshall-Smith como tórax estrecho, pectus escavatum, manos y pies grandes, cuello largo, deformidad facial, palato alto y estrecho y una acelerada madurez ósea. La inducción anestésica fue por inhalación bajo máscara con O2 a 100 por ciento asociado al sevoflurano. Debido a la posibilidad de intubación difícil, fue programada intubación traqueal con fibrobroncoscopio. Después de intubación traqueal y ventilación asistida manual, fue administrado 1,5 mg de rocuronio y, pasados diez minutos, el paciente presentó bradicardia (80 lpm) e hipoxia acentuada (30 por ciento de saturación de O2) e imposibilidad de ventilación manual a través del tubo traqueal, siendo necesaria la realización de traqueotomía de urgencia cuando se optó por suspender el procedimiento quirúrgico. CONCLUSION: En casos de emergencia anestésico-quirúrgica donde el niño no ventila y no es posible la intubación traqueal, ocurre una falta de saturación con bradicardia asociada y la toma de decisión debe ser rápida y apropiada para garantizar una ventilación pulmonar adecuada. Esos pacientes necesitan evaluación cuidadosa de las...


Subject(s)
Humans , Male , Infant, Newborn , Anesthesia, General , Choanal Atresia , Infant, Newborn, Diseases
8.
Rev. bras. anestesiol ; 56(3): 230-238, maio-jun. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-430824

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio do nervo isquiático por via subglútea foi descrito com sucesso em estudo anterior, sendo mais uma opção entre as várias abordagens possíveis. O nervo isquiático torna-se superficial na borda inferior do músculo glúteo máximo, permitindo seu acesso com fácil localização, pouco desconforto e baixo risco de punção acidental de grandes vasos. O objetivo deste estudo foi avaliar o bloqueio do nervo isquiático por esta abordagem simplificada com diferentes volumes de lidocaína a 1 por cento. MÉTODO: Foram estudados 40 pacientes com intervenções cirúrgicas na perna ou no pé distribuídos em dois grupos. Após monitorização, eles foram posicionados em decúbito ventral e realizado bloqueio no ponto médio do sulco glúteo-femoral, com auxílio de neuroestimulador e agulha de 5 cm eletricamente isolada, utilizando 300 mg (G1) ou 200 mg (G2) de lidocaína a 1 por cento sem adrenalina. RESULTADOS: Obteve-se anestesia adequada em todos os casos com o volume e a concentração usados. O tempo de execução do bloqueio foi de 8,6 ± 5,7 min (G1) e 5,6 ± 5,7 min (G2). A latência foi de 5,98 ± 1,4 min (G1) e 6,7 ± 2,9 min (G2). A duração sensitiva e motora do bloqueio foi de 243 ± 37 min e 152 ± 30 min (G1) e 235 ± 39 min e 149 ± 59 min (G2), respectivamente. Não foram observadas diferenças estatísticas significativas entre os grupos estudados. CONCLUSÕES: Essa abordagem é eficaz e de fácil execução, podendo a dose total de anestésico ser reduzida sem comprometimento da qualidade.


Subject(s)
Male , Female , Humans , Anesthetics, Local/administration & dosage , Nerve Block/methods , Lidocaine/administration & dosage , Sciatic Nerve
9.
Rev. bras. anestesiol ; 53(2): 188-197, mar.-abr. 2003. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-351765

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio do plexo lombar pelo acesso perivascular inguinal, chamado de bloqueio 3 em 1, tem sido utilizado para analgesia pós-operatória. O objetivo deste estudo foi comparar a analgesia pós-operatória do bloqueio 3 em 1 a da morfina subaracnóidea em pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas em membro inferior (MI). MÉTODO: Foram estudados 40 pacientes escalados para cirurgia ortopédica de MI, de ambos os sexos, estado físico ASA I e II, com idades entre 15 e 75 anos, distribuídos em 2 grupos (M e BPL). Foi realizada anestesia subaracnóidea em todos os pacientes, em L3-L4 ou L4-L5, com 20 mg de bupivacaína isobárica a 0,5 por cento. No grupo M (n = 20) foi associado 50 æg de morfina ao anestésico local. No grupo BPL (n = 20) foi realizado o bloqueio 3 em 1 ao término da cirurgia, utilizando 200 mg de ropivacaína a 0,5 por cento. Avaliou-se a analgesia e a intensidade da dor às 4, 8, 12, 14, 16, 20 e 24 horas após o término da cirurgia, o nível do bloqueio subaracnóideo, o tempo cirúrgico e as complicaçöes. RESULTADOS: A duraçäo da analgesia no grupo BPL foi de 13,1 ± 2,47, enquanto no grupo M todos os pacientes referiam dor e ausência de bloqueio motor no primeiro instante avaliado (4 horas). Houve falha do bloqueio de um dos 3 nervos em 3 pacientes. A incidência de náusea e prurido foi significativamente maior no grupo M. Quanto à retençäo urinária, näo houve diferença significante entre os grupos. Näo houve depressäo respiratória, hipotensäo arterial ou bradicardia. A analgesia pós-operatória foi mais efetiva no grupo BPL, comparada ao grupo M às 4, 8, 12,14 e 16 horas. As 20 e 24 horas näo houve diferença significante entre os grupos. CONCLUSÖES: A analgesia pós-operatória proporcionada pelo bloqueio 3 em 1 apresentou efeitos colaterais inferiores à morfina subaracnóidea com tempo de analgesia semelhante


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Orthopedic Procedures/instrumentation , Ropivacaine/administration & dosage , Analgesia/methods , Anesthesia/methods , Morphine/administration & dosage
10.
Rev. bras. anestesiol ; 52(6): 764-773, nov.-dez. 2002. ilus
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-330709

ABSTRACT

Justificativa e objetivos - O bloqueio do nervo ciático pode ser realizado por várias abordagens com vantagens e desvantagens. O nervo ciático é o maior nervo do corpo humano em diâmetro e comprimento. É a continuação do fascículo superior do plexo sacral (L4, L5, S1, S2 e S3). Sai da pelve através do forâmen isquiático maior, passando por baixo do músculo piriforme, desce entre o trocânter maior do fêmur e a tuberosidade isquiática, e ao longo do dorso da coxa, anterior aos músculos bíceps femoral e semitendinoso, até o terço inferior da coxa, onde se divide em dois grandes ramos denominados nervos tibial e fibular comum. Tornaðse superficial na borda inferior do músculo glúteo máximo. Baseados nesta descrição anatômica, desenvolvemos uma abordagem posterior, tendo como vantagens a fácil identificação da anatomia de superfície, superficialidade do nervo nesta localização, provocando menor desconforto ao paciente que outras abordagens e podendo utilizar agulha de 5 cm. Método - Foram estudados 17 pacientes, estado físico ASA I, II ou III, com idades entre 21 e 79 anos, peso de 55 a 90 kg, submetidos a cirurgias em perna ou pé. Após monitorização, o paciente foi posicionado em decúbito ventral e realizado bloqueio no ponto médio do sulco glúteoðfemoral (dobra da pele entre a nádega e região posterior da coxa), com auxílio de neuroestimulador, utilizando lidocaína a 1 por cento sem adrenalina (300 mg). Avaliouðse latência, tempo de execução do bloqueio, anestesia dos nervos tibial, fibular comum e cutâneo posterior da coxa. Quando necessário, foi também realizado o bloqueio do nervo safeno com 5 ml de lidocaína a 1 por cento. Resultados - Obteve-se anestesia adequada em todos os casos com o volume e concentração usados. Em nenhum paciente ocorreu anestesia do nervo cutâneo posterior da coxa. O tempo de execução do bloqueio foi de 8,58 ñ 5,71 min. A latência foi de 5,88 ñ 1,6 min. A duração sensitiva e motora do bloqueio foi de 4,05 ñ 1,1 e 2,9 ñ 0,8 horas, respectivamente. Conclusões - Essa nova abordagem é eficaz e de fácil execução. Não está indicada se o bloqueio do nervo cutâneo posterior da coxa for necessário


Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Anesthetics, Local , Nerve Block , Sciatic Nerve/anatomy & histology , Sciatic Nerve , Peripheral Nervous System , Perna , Supine Position
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL