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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(2): e00094721, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1360280

ABSTRACT

O objetivo foi estimar o percentual de pessoas privadas de liberdade no Espírito Santo, Brasil, infectados com o SARS-CoV-2 e apresentar os fatores associados ao resultado positivo. Trata-se de um inquérito sorológico, realizado entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro de 2020, nas 34 unidades prisionais do estado. Realizou-se uma entrevista e testes sorológicos para detecção de IgG e IgM no grupo estudado. Foram avaliadas 844 pessoas privadas de liberdade, 265 testaram positivo para COVID-19, indicando uma prevalência de 31,64% (IC9%%: 28,44-34,83). Observou-se associação estatística entre resultado positivo e localização do presídio na região norte (p = 0,001), regime de prisão fechado (p = 0.002) e sexo masculino (p = 0.005). Destaca-se ainda que todos os sintomas foram observados em menor frequência no grupo dos positivos, assim como uma baixa prevalência de comorbidades (0 a 7,1%). Os resultados permitiram conhecer as características dessa população vulnerável a fim de direcionar ações de saúde.


The study aimed to estimate the proportion of prison inmates in the state of Espírito Santo, Brazil, with SARS-CoV-2 infection and to present factors associated with positive test result. This was a serological survey conducted from August 31 to September 4, 2020, in the state's 34 prison units. An interview and serological tests were performed for detection of IgG and IgM in the group. A total of 844 prison inmates were assessed, 265 of whom tested positive for COVID-19, indicating 31.64% prevalence (95%CI: 28.44-34.83). Statistically significant associations were seen between positive test and location of the prison in the north of the state (p = 0.001), closed imprisonment (p = 0.002), and male gender (p = 0.005). All symptoms were observed less frequently in the group that tested positive, and there was a low prevalence of comorbidities (0 to 7.1%). The results revealed the characteristics of this vulnerable population and can help target health measures.


El objetivo fue estimar el porcentaje de personas privadas de libertad en Espírito Santo, Brasil, infectadas con el SARS-CoV-2 y presentar factores asociados al resultado positivo. Se trata de una encuesta serológica, realizada entre los días 31 de agosto y 4 de septiembre de 2020, en las 34 unidades carcelarias del estado. Se realizó una entrevista y tests serológicos para la detección de IgG e IgM en el grupo estudiado. Se evaluaron a 844 personas privadas de libertad, 265 dieron positivo en COVID-19, indicando una prevalencia de 31,64% (IC95%: 28,44-34,83). Se observó una asociación estadística entre resultado positivo y localización del presidio en la región norte (p = 0,001), régimen de prisión cerrado (p = 0,002) y sexo masculino (p = 0,005). Se destaca incluso que todos los síntomas fueron observados en menor frecuencia en el grupo de los positivos, así como una baja prevalencia de comorbilidades (0 a 7,1%). Los resultados permitieron conocer las características de esa población vulnerable, con el fin de dirigir acciones de salud.

2.
Rev. bras. epidemiol ; 24: e210053, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1351736

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Apresentar um estudo de prevalência em presídios e estimar o percentual de pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde e agentes penitenciários infectados com o SARS-CoV-2 no Espírito Santo (ES). Métodos: Tratou-se de um estudo de prevalência com amostragem realizada em 34 unidades prisionais no ES, estratificadas entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro de 2020, com base no Population-based age-stratified seroepidemiological investigation protocol for COVID-19 virus infection. Realizaram-se entrevistas e testes rápidos para detecção de imunoglobina G e M nos grupos citados. Resultados: Entre os 1.830 indivíduos (311 profissionais de saúde, 675 agentes penitenciários e 844 pessoas privadas de liberdade - PPL), as prevalências de infecção por COVID-19 foram 11,89% para os profissionais de saúde, 22,07% para os agentes penitenciários e 31,64% para as PPL. A maioria era do sexo masculino, com idade entre 21 a 40 anos, ensino fundamental e superior e cor parda, e os entrevistados concentravam-se na Região Metropolitana de Vitória. Conclusão: Observou-se que a prevalência foi maior entre as pessoas privadas de liberdade em todas as regiões no regime fechado e para os agentes penitenciários no regime semiaberto, com destaque para a Região Norte. Quanto à comparação entre os regimes e região, observaram-se distinções entre os grupos das PPL com testes positivos. Para que se alcance a eficácia no combate à COVID-19 no sistema prisional, são necessárias ações de desencarceramento, testes e vacinação em massa, como também outras ações de saúde.


ABSTRACT: Objective : To present a prevalence study held in prisons and estimate the percentage of persons deprived of liberty, health professionals, and prison officers infected with SARS-CoV-2 in Espírito Santo (ES). Methods: This is a prevalence study with a sample from 34 ES prisons, stratified between August 31 and September 4, 2020, following the Population-based age-stratified seroepidemiological investigation protocol for COVID-19 virus infection. The participants were interviewed and underwent rapid tests to detect immunoglobulin G and M in the groups mentioned. Results: Among 1,830 individuals (311 health professionals, 675 prison officers, and 844 persons deprived of liberty - PDL), the prevalence of COVID-19 infection was 11.89% for health professionals, 22.07% for prison officers, and 31.64% for PDL. Most interviewees were male, aged 21 to 40 years, had completed elementary school and higher education, were multiracial, and situated in the Metropolitan area of Vitória. Conclusion : The prevalence was higher among persons deprived of liberty in the closed regime in all regions, as well as prison officers working in the semi-open regime, particularly in the North region. As for the comparison between regimes and regions, differences were identified between PDL groups with positive test results. Effectively combating COVID-19 within the prison system requires prison release actions, testing, and mass vaccination, as well as other health actions.


Subject(s)
Humans , Male , Prisons , COVID-19 , Social Justice , Brazil/epidemiology , Prevalence , Freedom , SARS-CoV-2
3.
Rio de Janeiro; s.n; 2012. xx,137 p. ilus, graf, tab, mapas.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-653117

ABSTRACT

Realizamos dois estudos de coorte prospectivos em pacientes com dengue no município de Campos de Goytacazes-RJ, durante a epidemia de 2008. No primeiro estudo foi avaliada a evolução das manifestações clínicas e laboratoriais em 90 pacientes com dengue, em um período de dois meses. Vinte controles foram arrolados para a análise da função hepática. Em ambos os grupos foram realizadas coletas de dados e sangue nos primeiros cinco dias da doença, e posteriormente aos 8, 15, 30 e 60 dias após o início da doença. Foram excluídos pacientes com hepatite B, hepatite C, gestantes e aqueles sabidamente soropositivos para HIV. No final do primeiro e segundo mês após o início da dengue, 44.5 por cento e 32.2 por cento dos pacientes apresentavam por cento pelo menos um sinal ou sintoma devido à doença. Dos sinais e sintomas analisados, 57,7 por cento (15/26) estavam presentes no final do segundo mês. Os maiores percentuais de persistência foram: artralgia, adinamia, fraqueza, fadiga, anorexia, alteração do paladar e queda de cabelo. A anorexia e a alteração do paladar em pacientes com dengue grave apresentaram maior persistência quando comparada à dos pacientes com dengue com e sem sinais de alerta. A infecção prévia pelo vírus da dengue não predispôs a uma maior duração dos sinais e sintomas analisados. As transaminases hepáticas permaneceram elevadas em 40,6 por cento e 7,6 ppor cento dos pacientes no final do primeiro e segundo mês respectivamente. Não houve diferença significativa entre os níveis de aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT) nos diferentes momentos da análise, exceto no dia 15 quando a ALT foi significativamente mais elevado. Na fase de convalescença, o percentual de pacientes com transaminases elevadas não diferiu entre homens e mulheres, no entanto, homens apresentaram níveis de ALT significativamente mais elevados nesse período. Não foram observadas alterações relevantes na análise das demais funções hepáticas. No segundo estudo avaliamos em 67 pacientes com dengue a associação e correlação das citocinas IP10, MIP1beta e VEGF com as alterações clínicas, hemograma e as transaminases hepáticas na fase aguda e nos dias 8, 15, 30 e 60 após o início da doença. Após o início da doença, o IP10 apresentou níveis significativamente aumentados por pelo menos 30 dias, o MIP1beta somente nos primeiros cinco dias e o VEGF nos dias 8 e 15. Não houve associação entre os níveis de citocinas e a gravidade dos casos. Dos sinais e sintomas estudados observamos uma associação entre níveis significativamente elevados do IP10 com a presença de artralgia. Níveis baixos do IP10 na fase aguda foram associados à persistência de artralgia no final do primeiro e segundo mês. Observamos uma correlação positiva entre os níveis de VEGF e o hematócrito. Portanto, os resultados encontrados neste estudo demonstram que a dengue pode apresentar persistência de alterações clínicas e elevação de transaminases hepáticas por pelo menos dois meses após o seu início. Estas alterações foram relacionadas com a elevação do IP10.


Subject(s)
Culicidae/virology , Dengue Virus , Dengue/history , Clinical Laboratory Techniques , Dengue/classification , Dengue/epidemiology
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