Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.1): 2415-2430, jun. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1278835

ABSTRACT

Abstract This study aimed to assess the Baixo Vouga sub-region (Portugal) governance system through 15 interviews with leaders of institutions with decision-making power and provide healthcare. The interviews were subjected to a content analysis, organized in matrices by cases, categories, subcategories, and indicators. Recording units were extracted from the interviews to produce data for each indicator. A Collaborative Place-based Governance Framework systematizing operational definitions of collaborative governance was implemented to serve as a benchmark for assessing the collaborative and place-based dimensions. The Baixo Vouga sub-Region governance system is collaborative because it is based on a shared structure of principles that translates into the services provided. It has a multilevel and multisector collaboration, and can undertake shared decisions. These dimensions could be reinforced through increased participation, autonomy, subsidiarity if more place-based information and practical knowledge were sought. The system would also benefit from an extensive adoption of bottom-up methods to formulate and implement policies.


Resumo Esta investigação tem como objetivo avaliar estas dimensões no sistema de governança da Região de Aveiro (RA) Portugal, através de 15 entrevistas feitas aos responsáveis máximos de instituições que decidem e que prestam cuidados. Na análise das entrevistas, aplicaram-se me- todologias de análise de conteúdo. Para o efeito, criaram-se matrizes por casos, sub-categorias, sucategorias e indicadores. Das gravações das entrevistas, extraíram-se unidades de registo para cada indicador. Propomos um referencial de governança colaborativa de base local que sistematiza definições operativas de governança colaborativa, servindo, depois, de referencial para o exercício de avaliação. O sistema de governança da sub-região do Baixo Vouga é colaborativo porque assenta numa estrutura partilhada de princípios transposta para o modo como os serviços são prestados. Apresenta colaboração multinível e multissetorial e capacidade de construir decisões partilhadas. Reforçar-se-iam estas dimensões com mais participação, autonomia, subsidiariedade e se se recorresse mais à informação e a conhe- cimento prático, localizado. Também beneficiaria com a adoção extensiva de metodologias de base local na formulação e na implementação de políticas.


Subject(s)
Humans , Delivery of Health Care , Government Programs , Perception , Portugal
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.1): 2459-2470, jun. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1278840

ABSTRACT

Abstract Vulnerability processes and effects, albeit of great importance to cohesion and territorial policies, are nonetheless still underexplored and narrowly operationalized in scientific research. In particular, most assessments rely on economic indicators and a limited territorial scale, which do not have the same analytic potential of a broader view at a national level with regional/municipal similarities, specificities, and inter-connections. This gap also applies to health-related vulnerabilities, which, stemming from a lack of socioeconomic and environmental resources, has increased during and after the economic crisis of the past decade. This paper aims to analyze the health vulnerability phenomena in Portugal from a spatial perspective. Following a Multiple Correspondence Analysis, different territorial profiles of social vulnerability associated with the population health condition and access to and use of "health services" are identified. We conclude by outlining the importance of adding the spatial context to health policies addressing vulnerabilities and suggest avenues for future research.


Resumo Os processos e os efeitos da vulnerabilidade, embora de grande importância para a coesão e políticas territoriais, ainda são pouco explorados e operacionalizados do ponto de vista científico. Na verdade, a maioria das avaliações baseia-se em indicadores económicos e em contextos territoriais muito específicos, não explorando o potencial analítico de uma visão mais ampla ao nível nacional, tendo por base as especificidades e as interconexões regionais / municipais. Essa lacuna é visível nas vulnerabilidades relacionadas com a saúde, que, decorrentes da falta de recursos sociais, económicos e ambientais, aumentaram durante e após a crise económica iniciada na década passada. O principal objetivo deste artigo consiste em analisar os fenómenos de vulnerabilidade associados à saúde em Portugal numa ótica territorial. Através da realização de uma Análise de Correspondência Múltipla, são identificados diferentes perfis territoriais de vulnerabilidade social associados ao "estado de saúde" dos indivíduos e ao acesso e uso de "serviços de saúde". Na conclusão do artigo, sublinha-se a importância de adicionar o contexto territorial às políticas de saúde que procuram encontrar respostas para fazer face aos desafios decorrentes de vulnerabilidades sociais e sugerem-se pistas para investigação futura.


Subject(s)
Humans , Health Policy , Health Services , Portugal
4.
Saúde Soc ; 25(2): 336-348,
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-787836

ABSTRACT

Neste artigo discute-se a importância que o território assume na formulação de políticas de saúde. Argumenta-se que o contexto territorial qualifica os processos de tomada de decisão política no que diz respeito à obtenção de ganhos em saúde e à relação equidade/eficiência, reforçando a necessidade de estreitar as sinergias entre as políticas de saúde e as de ordenamento do território. Na prática, porém, pouco se sabe sobre como e em que circunstâncias a dimensão territorial é levada em consideração na formulação de políticas. Centrado no caso português, neste artigo procura contribuir-se para esse debate por meio da auscultação das vozes dos atores que atuam na esfera da saúde. Foram, nesse contexto, entrevistados 23 decisores políticos, cuja partilha de perspetivas e experiências permitiu ter uma visão mais concreta, tanto da fileira do processo de decisão, como da natureza e dos mecanismos de articulação entre as principais instituições que são partes integrantes do sector da saúde. Essa organização metodológica foi complementada com uma análise dos instrumentos programáticos das políticas de saúde, que se, por um lado, influenciam os processos de tomada de decisão, por outro, são também fruto das prioridades definidas pelos decisores políticos. Conclui-se que ainda existe um modus operandi muito setorial e a-territorial que pressupõe um longo caminho ainda a percorrer de forma a conferir um sentido mais sustentado e integrado do ponto de vista da tomada de decisão política.


This study focuses on the role that the territory plays in health policy-making. It is argued that the territorial context enables the decision making processes concerning the improvement of health and the equity/efficiency trade-off, hence the importance of increasing collaboration between health policies and spatial planning. In reality, however, few things are known about how and in which circumstances the territory dimensions are taken into account in decision-making processes. Focused on the Portuguese case, this study debates this issue by listening to those who are or have been involved in health policy-making. A set of 23 interviews was conducted with actors who work in the health area, whose line of thought allowed the understanding of how health policies are developed and which institutional collaborations are established during the process. In addition, programmatic instruments of health policies were analysed to improve qualitative evidence about the spatial dimension of health policies. Findings show that there is still a long path ahead to integrate in a comprehensive manner the spatial dimension in health policy-making processes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Demography , Health Equity , Health Management , Health Policy , Decision Making , Community Integration , Public-Private Sector Partnerships , Public Policy
5.
Saúde Soc ; 24(3): 1047-1060, jul.-set. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-756579

ABSTRACT

O impacto do ambiente construído na saúde das populações há muito que é reconhecido. Com efeito, esta ligação remonta ao século XIX. Dado o aumento da esperança de vida, as políticas públicas começaram, mais recentemente, a dar particular atenção à maximização da saúde e das capacidades funcionais das pessoas idosas. A ideia consiste em considerar a população idosa não como um problema, mas, antes, como um desafio e como o resultado de um substancial desenvolvimento social, económico e territorial. Como tal, iniciativas do tipo cidades/comunidades amigas dos idosos ganharam protagonismo, reconhecendo-se por esta via o impacto que o desenho, os serviços e as amenidades produzem na saúde e no bem-estar das pessoas. Essas iniciativas, porém, tendem a negligenciar o importante papel que as instituições de apoio à terceira idade detêm na sociedade. É objetivo deste artigo perceber o impacto que o ambiente construído envolvente a essas instituições produz no comportamento dos seus utentes. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 88 pessoas idosas, com idade média de 75 anos, de 11 instituições localizadas no Distrito de Aveiro, Portugal, representando diferentes padrões geográficos. Foram, igualmente, entrevistadas algumas das pessoas que aí exercem a sua atividade profissional. Embora globalmente os utentes sintam-se satisfeitos com a localização da instituição, foram referidas inúmeras barreiras associadas ao desenho urbano. Os resultados alcançados permitem realçar a importância de se realizar estudos dessa natureza e, consequentemente, reforçar, ao nível das políticas públicas, a ligação da saúde pública com o ordenamento do território.


The importance of the built environment in shaping health outcomes does not come as a surprise. In fact, the linkage between these issues dates back to the 19thcentury, known as the sanitary revolution. Due to the increase in life expectancy, public policies more recently began focusing on how to maximize the health and functional capacity of the elderly. The idea is to look at population ageing not as a problem but rather as a challenge and a legacy of prosperous social, economic and spatial development. As such, initiatives like age-friendly cities/communities have come to the forefront worldwide, recognizing that the design, utilities and amenities of places affect the health and well-being of older people. However, these initiatives tend to neglect the important role supportive care facilities play for a considerable number of older people. This paper seeks to understand the impact of the neighbourhood environment of supportive care facilities on older people's behaviour. Data for the study were gathered from 11 facilities of the Aveiro District, Portugal, located in places with different geographical patterns. Semi-structured group interviews were conducted with 88 older persons with an average age of 75, as well as with the institutional setting's personnel. Although, overall, older people are satisfied with the location of their facility, barriers concerning the design of the built environment were largely mentioned. The results achieved provide additional insights for public policies and to strengthen the link between public health and spatial planning.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Personal Autonomy , Population Dynamics , Homes for the Aged , Built Environment , Public Policy , Health of the Elderly , Life Expectancy , Health Promotion
6.
Saúde Soc ; 22(3): 815-829, jul.-set. 2013.
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-694129

ABSTRACT

As alterações que, essencialmente no decurso da última década, têm surgido nos domínios económico, político e social, com repercussões no âmbito dos serviços de saúde, justificam um repensar dos processos de formulação de políticas da saúde. De facto, este conjunto de alterações coloca em discussão as noções de equidade e eficiência à luz das dinâmicas territoriais, obrigando ao reajustamento das perspetivas teórico-concetuais predominantes e à revisão de estratégias de intervenção vulgarmente utilizadas neste campo. Neste texto, procura esclarecer-se a relação entre cuidados de saúde e território tendo por base dois fatores: a natureza geográfica de acessibilidade aos cuidados de saúde atendendo, quer à dicotomia urbano/rural, quer às recentes tendências de reorganização de vários sistemas de saúde numa ótica de racionalização de recursos e de centralização de serviços, e as implicações no modo como os serviços de saúde passam a organizar-se territorialmente e se articulam, quer entre si, quer com o modelo de organização dos sistemas urbanos existentes. O objetivo é, justamente, refletir sobre esses desafios que, agudizados perante o atual contexto, se colocam às decisões políticas no âmbito dos cuidados de saúde e, consequentemente, discutir possíveis estratégias de intervenção que se afigurem mais territorialmente integradas.


Prominent economic, social and political changes, mainly over the past decade, which had broad impacts on healthcare services, justify reimagining healthcare decision-making processes. This set of changes puts into debate the competing values of equity and efficiency in articulation with territorial dynamics, impelling the readjustment of both prevailing theoretical viewpoints and strategic actions usually adopted in this field. This paper seeks to clear out the relationship between healthcare and territory according to two issues: the geographical nature of healthcare accessibility, bearing in mind both the urban/rural dichotomy and the recent trends concerning the reorganization of healthcare systems based on a centralization and cost-efficiency perspective, and the consequences on how healthcare services are spatially organised and relate, not only with other healthcare services, but also with the spatial structure of urban systems. Accordingly, this paper aims to ponder on these conspicuous challenges faced by decision-making processes in healthcare and, thus, discuss possible strategic, integrated and more spatially focused paths.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Health Services Accessibility , Delivery of Health Care , Politics , Equity in Access to Health Services , Health Policy , Public Policy , Health Services
7.
Rev. bras. geriatr. gerontol ; 16(2): 393-400, 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-680866

ABSTRACT

As cidades confrontam-se atualmente com o duplo desafio de se assumirem cada vez mais enquanto polos de atração e aglutinadores de cidadãos e de concentrarem uma população tendencialmente em envelhecimento. Se é certo que várias orientações têm sido definidas no sentido de fomentar um novo olhar para a relação cidades/envelhecimento, não é menos verdade que a visão preconizada, compreensivelmente holística (abarcando temas como inclusão social, comunicação, emprego, habitação e transportes) carece de alguma especificidade e esclarecimento quanto à qualidade do espaço público e aos fatores que condicionam e geram maior mobilidade por parte dos cidadãos (em geral) e das pessoas idosas (em particular). Num contexto em que se salientam as questões de promoção de atratividade dos espaços enquanto mecanismos indutores de desenvolvimento econômico, por um lado, e em que se verifica a emergência de uma nova visão dos cuidados a prestar às pessoas idosas, designadamente ao apostar na sua permanência na comunidade (ageing in place), por outro, a temática em discussão revela-se de importância acrescida para a formulação de políticas públicas. Centrando-se essencialmente no domínio da organização territorial dos serviços e da mobilidade de pedestres, este texto procura contribuir para o debate, sublinhando sua importância, analisando a bibliografia existente e identificando as principais áreas de intervenção a considerar na construção de uma comunidade que proporcione às pessoas idosas condições que permitam otimizar as capacidades individuais e manter uma qualidade de vida saudável.


Cities are now facing a double challenge: not only urban population is growing but it is also getting older. Though several guidelines have been developed in order to look at this cities/ageing nexus through a new perspective, the overall view, holistic by nature (involving issues such as social inclusion, communication, employment, housing and transports), lacks some specificity and clarification in what concerns the quality of public space and the aspects that prevent and generate mobility amongst the elderly. In this context of promoting attractive spaces as economic development engines, on the one hand, and striving to maintain older people in their community (ageing in place), on the other, the issue at stake is of added value for policy making and delivery. By focusing mainly in the subject of service's spatial location and pedestrian mobility, this paper develops an understanding of this subject by synthesising the evidence and providing an interdisciplinary perspective that potentially benefits public policy debates regarding the development of an elderly friend community capable of providing conditions to optimise individual capacities and maintain a healthy quality of life amongst older people.

8.
Rev. bras. geriatr. gerontol ; 13(3): 369-381, set.-dez. 2010. mapas, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-642162

ABSTRACT

A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou a iniciativa Age-Friendly Cities para mobilizar as cidades do mundo na promoção do envelhecimento ativo. Respondendo a esse desafio, este estudo procura compreender como a cidade de Aveiro (Portugal) é ou não amiga das pessoas idosas. A metodologia seguiu o protocolo de Vancouver, proposto pela OMS. A entrevista de coleta de dados solicita aos participantes que identifiquem aspectos positivos e negativos da cidade e indiquem sugestões nos seguintes tópicos: espaços exteriores e edifícios; transportes; habitação; respeito e inclusão social; participação social; comunicação e informação; participação cívica e emprego; apoio comunitário e serviços de saúde. A entrevista foi aplicada em grupos focais a uma amostra de 37 pessoas idosas (29 mulheres) organizadas em quatro subgrupos: i) classe média com idade entre 60 e 74 anos (8); ii) classe média com mais de 75 anos (14); iii) classe baixa com idade entre 60 e 74 anos (8); iv) classe baixa com mais de 75 anos (7). Os principais resultados sugerem que: os aspectos positivos de Aveiro incidem na acessibilidade de alguns edifícios públicos; os aspectos negativos incluem o mau estado dos passeios; a acessibilidade da informação sobre atividades e eventos destaca-se como aspecto positivo e negativo. Os idosos apreciam viver na cidade de Aveiro, mas identificam aspectos que podem ser melhorados para que a cidade proporcione um envelhecimento cada vez mais ativo.


Subject(s)
Aged , Aged , Aging
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL