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1.
Saúde debate ; 45(spe2): 187-204, dez. 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1390352

ABSTRACT

RESUMO A profusão de notícias falsas disseminadas no contexto da pandemia da Covid-19 colocou novos desafios a governos, gestores e profissionais de saúde, mídia e entidades de defesa da saúde e da vida. As ações governamentais de diferentes países frente a esse problema são o objeto deste estudo de revisão integrativa, que analisou 16 artigos, após busca em três bases de dados bibliográficos, no período de novembro de 2020 a janeiro de 2021, utilizando critérios de inclusão e exclusão. Agrupados por continentes (Ásia, Europa e América Latina), os resultados apontaram: existência de dispositivos reguladores; criminalização da desinformação; regulamentação da comunicação digital; uso de tecnologias para aproximar governo e cidadãos; monitoramento e verificação de notícias falsas; uso de plataformas refutadoras; redes digitais para identificação e remoção de notícias e contas; crise de desinformação como fomento para a divergência política; entre outros. Diferenças e desigualdades marcam as ações governamentais frente à desinformação no contexto da pandemia da Covid-19, refletindo coesão social, liderança, confiança institucional ou força coercitiva. Sugerem-se estudos aprofundados, que permitam compreender como as sociedades, com diferentes tipos de governo, economias e regimes políticos, definem as ações desenvolvidas para o controle da desinformação e seu potencial de eficiência.


ABSTRACT The profusion of fake news disseminated in the context of the COVID-19 pandemic posed new challenges to governments, health care managers and professionals, media and entities committed to protect health and life. Government actions from different countries faced with this problem are the object of this integrative review study which analyzed 16 articles, after searching three bibliographic databases, from November 2020 to January 2021 using inclusion and exclusion criteria. Grouped by continents (Asia, Europe and Latin America), the results pointed to: the existence of regulatory devices; criminalization of disinformation; digital communication regulation; use of technologies to bring closer government and citizens; monitoring and verification of fake news; creation of rebuttal news platforms; digital network approaches for identification and removal of news and accounts; disinformation crisis as a foment for political divergence; among other issues. Differences and inequalities marked government actions against disinformation in the context of the COVID-19 pandemic reflecting social cohesion, leadership, institutional trust or coercive force. In-depth studies are suggested to understand how societies with different types of government, economies, and political regimes define the actions taken to control disinformation and their potential effectiveness.

2.
Rio de Janeiro; s.n; 2019. 364 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1048381

ABSTRACT

Esta dissertação trata de uma campanha de saúde no mundo do trabalho: a Operação Caça Benzeno. Desenvolvida entre os anos de 1991 e 1994, a campanha fez parte de um projeto de formação em saúde no trabalho, coordenado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em parceria com algumas organizações nacionais e com a Confederazione Generale Italiana del Lavoro (CGIL), maior entidade sindical da Itália naquela época. Tinha por finalidade instruir os trabalhadores quanto aos cuidados de si considerados prudentes e saudáveis e a exercerem a vigilância em saúde no trabalho. O problema é que os discursos e práticas de saúde podem reforçar os processos de culpabilização destes sujeitos, caso não sejam observados os múltiplos fatores que objetivamente caracterizam os processos de trabalho e subjetivamente são administrados por estes indivíduos nas escolhas para adotar comportamentos e cobrar responsabilidades patronais. A hipótese é que as responsabilidades individuais de risco são dialeticamente construídas entre os discursos e práticas desenvolvidas por sindicatos e órgãos públicos para representar os trabalhadores que atuam na cadeia de produção, processamento, distribuição e comercialização de benzeno e seus derivados no Brasil.


O objetivo desta pesquisa foi compreender como as responsabilidades individuais de risco são construídas através dos discursos de prescrição comportamental das campanhas de promoção da saúde e prevenção de doenças. Observamos como uma cartilha, um jornal e uma revista integraram um conjunto de práticas comunicativas desenvolvidas pela CUT e órgãos públicos para ensinar os trabalhadores a lidar com a epidemia de benzenismo. Verificamos que os gêneros educativos se constituíram entre textos, práticas discursivas e os eventos realizados por estas instituições para abordar o benzenismo como tema de campanha. A convocação feita por sindicatos e órgãos públicos aos trabalhadores na Operação Caça Benzeno nos apontou a proposição de um protagonismo a ser exercido por esses sujeitos para cuidar da própria saúde, mas desconsiderando os recursos e contextos específicos que constituem os processos trabalho e determinam as condições para a tomada de decisões e à adoção de comportamentos no cotidiano laboral. (AU)


Subject(s)
Benzene , Occupational Health , Communication , Health Risk
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