ABSTRACT
INTRODUÇÃO: a Osteotomia Sagital Bilateral Mandibular (OSBM) é a cirurgia de escolha da maior parte dos cirurgiões para a correção de discrepâncias esqueléticas mandibulares no sentido sagital. Contudo, sua estabilidade permanece controversa na literatura. OBJETIVO: neste trabalho, analisaram-se criteriosamente os vários fatores relacionados com a sua estabilidade em longo prazo, como a quantidade de avanço mandibular, o tipo de fixação, a utilização ou não de splints cirúrgicos, o posicionamento condilar, além de outros itens. CONCLUSÃO: baseado na literatura consultada, concluiu-se que a magnitude dos movimentos sagitais mandibulares deverá ser menor do que 10mm; que a fixação rígida deverá ser escolhida em vez da semi-rígida; que a utilização de splints deverá ser evitada ou feita por tempo reduzido; e que os tratamentos ortodônticos pré e pós-cirúrgicos são essenciais para a obtenção de resultados satisfatórios.
INTRODUCTION: The bilateral sagittal split osteotomy (BSSO) is preferred by most surgeons to correct mandibular sagittal skeletal discrepancies. However, studies on its stability are controversial. AIM: This study evaluated the different factors associated with long-term stability, such as quantity of mandibular advancement, type of fixation, utilization or not of surgical splints, condylar position, and others. CONCLUSION: Based on the literature, it was concluded that the magnitude of mandibular sagittal movement should be less than 10mm; rigid fixation should be chosen instead of semi-rigid; the utilization of splints should be avoided or used for a short period; and pre- and postsurgical orthodontic treatments are essential to obtain satisfactory results.