ABSTRACT
Abstract Leishmania infantum infection in cats has been reported in several countries, including Brazil. However, the transmission of visceral leishmaniasis (VL) from cats to another host has not been proven yet. Therefore, the aim of this study was to verify the possibility of L. infantum transmission from cats to dogs. In order to verify the possibility of VL transmission from the cat to the dog, xenodiagnosis was carried out in a VL-positive cat, using 55 female Lutzomyia longipalpis. Five days later, 40 insects were dissected to verify Leishmania infection. The remaining 15 females were fed in a healthy dog. The potential infection of the dog was verified through clinical, serological, parasitological examinations, and PCR, at three, six, and twelve months post-infection. All 55 L. longipalpis females became visibly engorged. Leishmania promastigotes were detected in 27.5% of the dissected insects. Leishmania infection in the dog was confirmed upon first evaluation. DNA sequencing of the parasite isolated from the cat confirmed L. infantum infection and showed 99% similarity with the L. infantum DNA sequences from the dogs. Through this study, it was possible to confirm the L. infantum experimental transmission from a domestic cat to a domestic dog through its biological vector L. longipalpis.
Resumo A infecção por Leishmania infantum em gatos tem sido relatada em vários países, incluindo o Brasil. No entanto, a transmissão da leishmaniose visceral (LV) de gatos para outro hospedeiro ainda não foi comprovada. Portanto, o objetivo deste estudo foi verificar a possibilidade de transmissão de L. infantum de gatos para cães. Para verificar a possibilidade de transmissão da LV do gato para o cão, foi realizado xenodiagnóstico em um gato com LV, utilizando-se 55 fêmeas de Lutzomyia longipalpis. Cinco dias depois, 40 insetos foram dissecados para verificar a infecção por Leishmania. As 15 fêmeas restantes foram alimentadas em um cão saudável. A possível infecção no cão foi verificada por meio de exames clínicos, sorológicos, parasitológicos e PCR, três, seis e doze meses após a infecção. Todas as 55 fêmeas de L. longipalpis ficaram visivelmente ingurgitadas. Promastigotas de Leishmania foram detectadas em 27,5% dos insetos dissecados. A infecção por Leishmania no cão foi confirmada na primeira avaliação. O sequenciamento do DNA do parasito isolado do gato confirmou a infecção por L. infantum e apresentou 99% de similaridade com sequências de DNA de L. infantum de cães. Através deste estudo, foi possível confirmar a transmissão experimental de L. infantum de um gato doméstico para um cão doméstico através do seu vetor biológico L. longipalpis.
Subject(s)
Animals , Female , Cats , Dogs , Cat Diseases/parasitology , Cat Diseases/transmission , Leishmania infantum/genetics , Dog Diseases/parasitology , Dog Diseases/transmission , Leishmaniasis, Visceral/transmission , Psychodidae/parasitology , Brazil , DNA, Protozoan/chemistry , Insect Vectors/parasitology , Leishmaniasis, Visceral/veterinaryABSTRACT
The composition of propolis depends on time, vegetation and the location of the collection area. The objective of this study was to determine the physicochemical characteristics, the concentration of phenol compounds and the antioxidant capacity of propolis of native stingless bees (Meliponinae) and Apis from the State of Tocantins. Extraction with 80% ethanol (v/v) was performed in order to obtain the extracts. Parameters examined were: propolis mass loss by desiccation at 105 ºC, ashes, wax concentration and pH. Furthermore, the propolis antioxidant activity was measured, as well as the total concentration of phenol compounds. The extracts were also analyzed by high performance liquid chromatography. The total concentration of phenol compounds varied between 121.78 and 631.29 (mg GAE g-1). The antioxidant activity expressed by the value of CE50 varied between 29.81 and 845.38 µg mL-1. High performance liquid chromatography analysis allowed us to infer the existence of phenol compounds. The results indicated that the studied propolis samples constitute good sources of natural antioxidants. The variety of phenol compounds identified in this study, and the diverse biological functions reported in literature for these compounds indicated that this stingless bee propolis (Meliponinae) and Apis has a high pharmacological potential.
A composição da própolis depende do tempo, da vegetação e a localização da área de coleta. Este estudo teve como objetivo determinar as características físicas e químicas, o teor de compostos fenólicos e capacidade antioxidante da própolis de abelhas nativas sem ferrão (Meliponinae) e Apis do Estado do Tocantins. Para a obtenção dos extratos empregou-se extração com etanol 80% (v/v). Os parâmetros analisados foram: perda de peso por dessecação a 105 °C, cinzas, Teor de cera e pH. Além dessas foi mensurada a atividade antioxidante e o teor de compostos fenólicos totais. Adicionalmente os extratos de própolis foram também analisados por cromatografia líquida de alta eficiência. O teor de compostos fenólicos totais variou entre 121,78 e 631,29 (mg GAE g-1). A atividade antioxidante expressa pelo valor de CE50 variou entre 29,81 e 845,38 µg mL-1. As análises por cromatografia líquida de alta eficiência permitiram inferir a existência de compostos fenólicos. Os resultados indicaram que as amostras de própolis estudadas constituem boas fontes de antioxidantes naturais. A variedade de compostos fenólicos identificada neste estudo, e as diversas funções biológicas relatadas na literatura para estes compostos, indicaram que a própolis de abelhas sem ferrão (Meliponinae) e Apis tem um grande potencial farmacológico.