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1.
Rev. APS ; 12(4)out.-dez. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-555340

ABSTRACT

Este artigo tem por objetivo refletir sobre o sofrimento, na perspectiva do cuidado em saúde. Para isso, investiga as possibilidades do grupo como espaço de acolhimento dos estados de sofrimento e de construção de novas formas de com ele lidar. Apresenta parte dos resultados de um estudo realizado a partir da experiência de um grupo de convivência com mulheres moradoras da Maré, na cidade do Rio de Janeiro. A fim de entender o significado da experiência para as mulheres, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com algumas participantes. O material foi analisado à luz do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados indicaram que a convivência em grupo, onde se encontre acolhimento, tolerância e respeito mútuo, produz sentimento de pertencimento, bem-estar e facilita a construção de novos modos de lidar com o sofrimento. Verificou-se também que o grupo foi um importante dispositivo para cuidar do sofrimento difuso, isto é, um estado de mal-estar que se apresenta por meio de queixas inespecíficas, não classificáveis na nosologia clínica ou psiquiátrica.


This article aims to reflect the suffering in the perspective of health care. In so doing, it investigates the possibilities of a cluster of people as a space of embracing states of suffering as well as the construction of new ways to deal with it. It presents a part of the results of a study about the experience of a social group of women living at the slums of ?Maré?,in the city of Rio de Janeiro. In order to understand the meaning of the experience for these women, semi-structured interviews were done with some of the participants of suchcluster. This material was examined, taking into consideration the Collective Subject Discourse. The results indicated that living in clusters, where there is such a sense of embracement,tolerance and mutual respect, results in a sense of belong ingand well-being, besides facilitating the development of new ways of dealing with suffering. There was also evidence that the cluster is an important way to handle the ?pervasive suffering?, that is, a state of malaise that is presented bynonspecific complaints that could not be classified according to clinical or psychiatric nosology.


Subject(s)
Humans , Male , Female , User Embracement , Stress, Psychological , Delivery of Health Care , Primary Health Care , Mental Health
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2005. ix,181 p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-490830

ABSTRACT

O sofrimento difuso é uma categoria que se refere a um mal-estar físico e/ou subjetivo, manifesto em queixas diversas. O objetivo deste trabalho é estudar como a convivência no grupo possibilita a expressão e o enfrentamento do sofrimento difuso. A pesquisa foi realizada com um grupo de mulheres, moradoras da Maré que, durante dois anos e meio, vivenciaram a experiência de participar de um grupo de convivência, formado a partir da demanda da comunidade. Procuro aqui, apreender as formas de expressão de sinais individuais e coletivos da dificuldade das mulheres da Maré de andar a vida; identificar as formas de enfrentamento do sofrimento difuso; estabelecer relações entre problemas de saúde e o mal-estar social e existencial; e, desta forma, contribuir para o desenvolvimento de formas alternativas de cuidado à saúde. Foram realizadas seis entrevistas em profundidade e não diretivas com mulheres que participaram do grupo, a fim de conhecer o seu olhar sobre a experiência vivida. A conclusão é de que a convivência em grupo, além de facilitar o enfrentamento do sofrimento a partir da expressão e da troca de experiências, é um importante instrumento metodológico para a compreensão dos modos de vida e das necessidades de uma determinada comunidade.


Subject(s)
Humans , Female , Mental Health , Self-Help Groups , Stress, Psychological , Women , Interviews as Topic
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