ABSTRACT
O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas brasileiro estabelece o uso de anticolinesterásicos para o tratamento da Doença de Alzheimer leve e moderada. Os tratamentos atuais têm sido criticados por oferecerem benefícios modestos, sendo insuficientes para justificar seus altos custos. Este trabalho tem como objetivo realizar uma análise de custo efetividade do donepezil e da rivastigmina na Doença de Alzheimer leve e moderada, sob a perspectiva do Sistema Único de Saúde. Foram comparados três cenários: donepezil, rivastigmina e a história natural da doença. O modelo de transição de Markov foi empregado para simular a efetividade e os custos dos tratamentos comparados. Os estágios de transição foram definidos de acordo com a função cognitiva avaliada através do Mini Exame do Estado Mental. Os dados referentes aos custos foram retirados de sistemas de informação do SUS e as probabilidades de transição da Doença de Alzheimer, de ensaios clínicos internacionais. O horizonte temporal adotado foi de 10 anos. Utilizou-se uma taxa de desconto de 5% para os custos e consequências clínicas. Através da análise de Markov, na demência leve encontrou-se um QALY de 0,61/R$ 21.907,38 para pacientes tratados com donepezil e de 0,58/R$ 24.683,33 para rivastigmina. No estágio moderado da doença observou-se QALY de 0,05/ R$27.414,96 para donepezil e 0,06/ R$34.222,96 para rivastigmina. O resultado do estudo indica o donepezil como mais custo efetivo para a Doença de Alzheimer leve e moderada que nos outros cenários estudados
Subject(s)
Humans , Alzheimer Disease/economics , Brazil , Cholinesterase Inhibitors/therapeutic use , Cost-Benefit Analysis , Health Evaluation/economics , Therapeutics/economics , Unified Health SystemABSTRACT
Este estudo teve por objetivo avaliar as condições higiênico-sanitárias e o conhecimento das boas práticas de fabricação em cinco restaurantes self-service, localizados na região central do Município de Barra do Garças MT. A avaliação foi realizada através de um checklist contendo temas relacionados com estrutura física dos estabelecimentos, equipamentos e utensílios, manipuladores, produção, conservação e armazenamento do alimento pronto e da matéria-prima, fluxo de produção e documentação. Foram detectadas inúmeras inadequações, no entanto, o maior índice em todos os restaurantes estava relacionado com os manipuladores e com a inexistência de documentação (Manual de Boas Práticas de Fabricação MBPF e Procedimentos Operacionais Padronizados POPs). Estes resultados demonstram a necessidade de promover treinamento para os manipuladores de alimentos, utilizando os fundamentos das Boas Práticas de Fabricação (BPF), porém para que os problemas constatados seja eliminados e que o alimento não ofereça perigo para a saúde do consumidor, o processo de educação e aprendizado deve ser contínuo.