Hipóxia decorrente de sedaçåo com midazolam durante anestesia peridural / Hypoxia following sedation with midazolam during epidural anesthesia

Justificativa e objetivos - Os benzodiazepínicos possuem açäo sedativa por excelência e säo habitualmente escolhidos para a sedaçäo de pacientes submetidos a bloqueios raquídeos. O midazolam entretanto, deprime a ventilaçäo por açäo central e promove variados graus de obstruçäo respiratória por seu efeito relaxante sobre a musculatura da orofaringe. Considerando-se que a hipóxia está na gênese de um grande número de acidntes durante anestesias e pode agravar os efeitos tóxicos dos anestésicos locais sobre o miocárdio, o objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos de doses sedativas de midazolam sobre a saturaçäo da hemoglobina pelo oxigênio (SpO2) em pacientes a anestesia peridural. Método - Participaram do estudo oitenta pacientes do sexo feminino, com idades entre 38 e 46 anos, estado físico ASA I, aleatoriamente divididas em dois grupos A e B, escaladas para abdominoplastias estéticas. As pacientes näo receberam medicaçåo pré-anestésica e foram submetidas à anestesia peridural lombar, através de punçäo única em L1L2, com bupivacaína a 0,5 por cento em volume fixo de 25 ml. As pacientes foram sedadas com midazolam na dose de 0,1 mg.kg -1, por via venosa, após a instalaçäo do bloqueio sensitivo cujo nível foi registrado. Nas integrantes do grupo A, colocou-se máscara com fluxo de oxigênio, 3L. min -1). Nas pacientes do grupo B a máscara, com fluxo idêntico, só foi colocada quando a SPO2 atingiu 90 por cento. As pacientes foram monitorizadas com: eletrocardiopatia contínua (D11), pressåo arterial sistólica e diastólica por esfigmomanometria e SpO2 contínua. Os valores obtidos foram anotados na sequência: antes da punçäo peridural, após a instalaçäo do bloqueio e a cada minuto após a injeçäo do midazolam por cerca de quinze minutos. Para efeitos de cálculos foram utilizadas as médias dos valores de antes da punçäo, após o bloqueio e no quinto...

O sistema de Bain: uso em anestesia pediátrica / The Bain circuit: use in pediatric anesthesia

En un estudio longitudinal retrospectivo, que comprendió el período, enero de 1980 a julio de 1989, se revisaron 15.391 historias clínicas de pacientes pediátricos anestesiados y ventilados através del sistema de Bain. Durante este período de estudio, se notó el uso creciente del sistema de Bain, que fue utilizado en un 81.74% de los pacientes que fueron sometidos a anestesia inhalatoria. Por los datos observados y el número de pacientes anestesiados, los autores concluyeron que el sistema de Bain es un sistema ventilatorio simple, que puede servir para ventilar a niños de todas las edades, sin cualquier modificación, por ser funcionalmente semejante al sistema tipo D, en la clasificación de Mapleson. Permitió acoplar sistemas antipolución y humedecedores, pero fue un sistema poco económico, en virtud de los altos flujos de gases necesarios para garantir la adecuada eliminación de CO2. El sistema puede ser fijado a los aparatos de anestesia, garantizando al anestesia mayor mobilidad. De acuerdo a la opinión de los autores, el sistema de Bain es de gran utilidad en anestesia pediátrica

Hiperglicemia e risco de lesäo cerebral após cirurgia cardíaca em crianças / Neurologic outcome, hyperglycemia and pediatric cardiac surgery

A infusäo de líquidos com glicose durante anestesias em crianças tem sido uma prática comum. Alertar com isquemia cerebral transoperatória, por desencadear danos cerebrais em animais, nos fez revisar os prontuários de 34 pacientes com menos de um ano, sem lesäo neurológica prévia, submetidos a anestesia para cirurgia cardíaca com circulaçäo extracorpórea (CEC) e hipotermia, com o objetivo de encontrar alguma relaçäo entre hiperglicemia e danos cerebrais pós-operatórios. Anotamos a glicemia pré-CEC, duraçäo da parada e resultados neurológicos. Dos 34 pacientes nove apareceram com evidências de lesöes neurológicas transitórias, que variaram desde convulsöes moderadas até cegueira. Nenhuma relaçäo foi observada entre estes resutlados e a duraçäo da CEC. O pequeno número de pacientes tornou difícil a análise estatística, quando relacionamos a duraçäo da CEC com a hiperglicemia, mas, dividindo-os em grupos de acordo com a glicemia pré-CEC, obtivemos: um (16%) de seis pacientes com glicemia até 216 mg.dl-1 (12 mmol.L-1) com lelsäo neurológica; seis (24%) dos 25 com 216-432 mg.dL-1 (12024 mmol.L-1 e dois (66%) de três com glicemia acima de 432 mg.dL-1 (> 24 mmol.L-1 a ocorrer danos cerebrais a medida que aumentava a glicemia. Concluímos que a hiperglicemia transoperatória deve ser evitada naquelas situaçöes, em que possa coexistir com episódios de isquemia cerebral, como ocorre nas cirurgias cardíacas em pediatria e sugerimos que esta pode ser, dentre várias outras, uma das formas de proteçäo cerebral. Estudos prospectivos ainda deveräo ser realizados para averiguar o perigo do uso de soluçöes glicosadas em cirurgia caríaca pediátrica

O uso do catéter intrapleural na dor pós-operatória / Use of intrapleural catheter in postoperative pain

O autor descreve baseado em revisäo bibliográfica, uma técnica de anestesia regional, que consiste na administraçäo de anestésicos locais no espaço intrapleural para atenuar a dor-operatória, tanto em adultos como em crianças. A técnica consiste na introduçäo de cateter peridural passado por uma agulha de peridural no espaço intrapleural ao término de cirurgias do abdome superior, toráxica e renal