ABSTRACT
OBJETIVO: Analisar o perfil de voluntários e seu processo de trabalho em humanização hospitalar. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Foram utilizados como instrumentos questionário sociodemográfico e entrevista semi-estruturada, aplicados a 26 coordenadores de voluntariado e 26 voluntários, pertencentes a 25 hospitais da Região Metropolitana de São Paulo, entre 2008 e 2009. As entrevistas foram analisadas segundo os princípios da análise temática. ANÁLISE DOS RESULTADOS: Cinco temas principais foram formulados: perfil do voluntário (idade, sexo, faixa de renda); organização do trabalho voluntário (termo de compromisso, treinamento); relações voluntariado-hospital (relacionamento com a direção do hospital e com os funcionários); motivação (solidariedade, experiência anterior com doenças próprias ou de familiares, realização pessoal, resolução de conflitos) e beneficiários (individual, dual, coletivo); humanização e atividades dos voluntários (cuidados ao paciente, apoio logístico, apoio emocional, desenvolvimento de habilidades dos pacientes, recreação, organização de eventos comemorativos). CONCLUSÕES: Na atividade desenvolvida pelos voluntários há aspectos positivos (como a contribuição para a humanização hospitalar), bem como problemáticos (como a realização de atividades que são atribuições de funcionários). É necessária atenção à normatização das atividades voluntárias, especialmente no cuidado com os pacientes, bem como às ações de valorização do voluntariado nos hospitais e integração dos voluntários com os grupos de trabalho de humanização.
Subject(s)
Humans , Hospitals, Public , Humanization of Assistance , Volunteers , Qualitative ResearchABSTRACT
O documentário mostra a importância da amamentação nas primeiras horas de vida do bebê, evitando o desenvolvimento de enfermidades e estabelecendo os primeiros vínculos entre mãe e filho.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Breast Feeding , Parturition , Cesarean Section , Colostrum , Colostrum/immunology , Home Childbirth , Labor Pain , Mother-Child Relations , Natural ChildbirthABSTRACT
O presente estudo trata de uma aproximação entre dois eixos relacionados ao aleitamento materno: o da produção científica das dissertações e teses e o das políticas públicas implementadas a partir de 1970 a 2004, que versam sobre este tema. Teve como objetivos resgatar a história das políticas públicas adotadas pelo Governo Federal e do Estado de São Paulo, e, verificar se esses mecanismos de proteção social formal de uma prática biológica como o ato de amamentar, aparecem nas dissertações e teses de pós-graduação das instituições públicas de ensino superior de São Paulo, com o propósito de colaborar para entendimento de como interagem esses dois eixos no campo da Saúde Pública. Foram identificadas e analisadas as dissertações de mestrado e teses de doutorado e documentos sobre aleitamento materno pertencentes aos acervos das bibliotecas de unidades da Universidade de São Paulo, e do Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, no período estudado. Em relação às políticas públicas, foram levantadas as diretrizes formais do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo publicadas por meio de Leis, Decretos e Portarias, no Diário Oficial da União e no Diário Oficial do Estado de São Paulo. A técnica de análise de conteúdo foi utilizada mediante a construção de categorias definidas a priori, a partir dos objetivos da pesquisa, do conhecimento do campo do aleitamento materno e das políticas públicas. Tendo como referência os resultados encontrados, verificou-se as tendências e as confluências observadas nos dois eixos. O estudo aponta a tendência de um maior interesse da academia sobre esse tema quando existe uma política pública nacional, que define diretrizes com base nas recomendações internacionais. Esperava-se encontrar na produção acadêmica avaliada, uma confluência mais consistente com a política pública, ou seja, que enfocasse a implementação, execução e avaliação dessas políticas. Entretanto, estes aspectos ...
Subject(s)
Female , Infant , Academic Dissertation , Bibliometrics , Breast Feeding , Health Policy , Review , Public HealthABSTRACT
O presente estudo trata de uma aproximação entre dois eixos relacionados ao aleitamento materno: o da produção científica das dissertações e teses e o das políticas públicas implementadas a partir de 1970 a 2004, que versam sobre este tema. Teve como objetivos resgatar a história das políticas públicas adotadas pelo Governo Federal e do Estado de São Paulo, e, verificar se esses mecanismos de proteção social formal de uma prática biológica como o ato de amamentar, aparecem nas dissertações e teses de pós-graduação das instituições públicas de ensino superior de São Paulo, com o propósito de colaborar para entendimento de como interagem esses dois eixos no campo da Saúde Pública. Foram identificadas e analisadas as dissertações de mestrado e teses de doutorado e documentos sobre aleitamento materno pertencentes aos acervos das bibliotecas de unidades da Universidade de São Paulo, e do Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, no período estudado. Em relação às políticas públicas, foram levantadas as diretrizes formais do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo publicadas por meio de Leis, Decretos e Portarias, no Diário Oficial da União e no Diário Oficial do Estado de São Paulo. A técnica de análise de conteúdo foi utilizada mediante a construção de categorias definidas a priori, a partir dos objetivos da pesquisa, do conhecimento do campo do aleitamento materno e das políticas públicas. Tendo como referência os resultados encontrados, verificou-se as tendências e as confluências observadas nos dois eixos. O estudo aponta a tendência de um maior interesse da academia sobre esse tema quando existe uma política pública nacional, que define diretrizes com base nas recomendações internacionais. Esperava-se encontrar na produção acadêmica avaliada, uma confluência mais consistente com a política pública, ou seja, que enfocasse a implementação, execução e avaliação dessas políticas. Entretanto, estes aspectos foram relativamente pouco abordados nos estudos analisados. (AU)