ABSTRACT
In order to evaluate the hemodynamic management during escharectomy and grafting in severely burned patients, 1.978 (1.635-2.201) intraoperative records of 56 patients were reviewed. Mean age was 39 years (21-59). Mean burned surface area was 32% (11-75). All patients had a multiorganic failure syndrome (MOF). During the procedure, all vaso and cardioactive drugs infusions were maintained (epinephrine, norepinephrine, dopamine either alone or in combination). The aim of therapy was to maintain a normal mean arterial pressure (MAP), modifying the dosages of vasoactive drugs and/or volume replacement according to the results. Hemodynamic monitoring was performed with an intraoesophagic Eco Doppler device, measuring aortic output (AO) and integrating the values of MAP and ECG for the calculation of the systemic vascular resistances (TSVR) and the systolic time intervals (STI) as estimation of myocardial performance. The results, compared with normal values showed: maintained tachycardia, MAP of 94 ± 22 mmHg, increased AO and diminished TSVR. The STI showed values of myocardial depression in spite of the inotropic infusions: PePi 148±26 mseg (p<0,05), PePi/LVETi 0,40±0,1 (p<0,05) The comparison of the cases between those with MAP > 90 mm Hg and those with MAP <90 mmHg, showed higher TSVR and values suggestive of myocardial depression in the former ones. MAP>90 mmHg :TSVR 1232±568 dyn.s-1.cm-5.m-2, PePi/LVETi 0,42±0,1. MAP<90 mmHg TSVR 802±389, PePi/LVETi 0,39±0,1 (p<0,05 for both). The measured hemodynamic pattern matches with an hyperdinamic one, with a sustained beta stimulus and diminished TSVR, although enough to maintain a normal MAP. In spite of the infusion of vaso and cardioactive drugs and the fall of the TSVR, myocardial depression was almost constantly detected. This one increased when the postcharge raised, even though TSVR were in lower values than the normal mean. This intraanesthetic hemodynamic management, trying to modulate the TSVR the minimun necessary to obtain a MAP within normal limits, seems to be acceptable for this special group of sick patients.
ABSTRACT
Justificativa e objetivos - a monitorizaçäo hemodinâmica perioperatória no Grande Queimado apresenta sérias dificuldades. A utilizaçäo do cateter de Swan-Ganz tem seus riscos traumáticos e sobretudo infecciosos. O objetivo deste estudo foi avaliar a medida da Pressäo Venosa Central comparativamente com as pressöes medidas através do cateter de Swan-Ganz, em pacientes queimados graves. Metodo - foram realizadas 116 medidas com cateter de Swan-Ganz em 23 pacientes (16 homens e 7 mulheres) internados no Centro Nacional de Queimados de Montevidéu. A idade média foi de 45 ñ 18 anos. A média da superfície corporal total queimada foi de 42 ñ 21 por cento com queimadura profunda de 18 ñ 17 por cento. Foram comparados os pares de valores para PVC, Pressäo Arterial Pulmonar Diastólica (PAPD) e Pressäo Capilar Pulmonar (PCP). Resultados - os valores de PVC foram de 9 ñ 5 ,,Hg e uma PAPD de 15 ñ 6 mmHg. A graduaçäo PAPD - PCP foi de 7 ñ 5 mmHg. A correlaçäo PVC - PAPD foi de r²=0,33 (p<0,000) a de PAPD - PCP foi de r² = 0,44 (p<0,000), e a de PVC -PCP foi de r² = 0,39 (p<0,000). A relaçäo PVC > 10mmHg e PCP > 14 mmHg mostrou sensibilidade de 94 por cento, especificidade de 75 por cento, valor preditivo positivo de 37 por cento e negativo 99 por cento. Conclusöes - A PVC abaixo de 10 mmHg (13 - 14 cmH2O) é indicadora, com 99 por cento de certeza, de PCP abaixo dos limites aceitos como perigosos para o favorecimento de edema pulmonar hemodinâmico. Nesse tipo especial de pacientes, nossos resultados sugerem que a PVC inferior a 10 mmHg possibilita um manuseio perioperatório seguro sem o uso do cateter de Swan-Ganz