Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Arq. bras. oftalmol ; 74(1): 7-12, Jan.-Feb. 2011. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-589930

ABSTRACT

PURPOSE: The goals of the study were the following: 1) to show the epidemiology of microbial keratitis (MK) in the southeast Brazil, 2) to compare the epidemiological differences between fungal (FK) and bacterial keratitis (BK), and 3) to evaluate the frequency which ophthalmologists accurately differentiate bacterial keratitis from fungal keratitis based on clinical diagnosis. METHODS: A retrospective chart analysis of all clinically diagnosed microbial keratitis patients presenting between October, 2003 and September, 2006 was performed. Demographic features, ocular and laboratory findings, and information regarding the risk factors and clinical evolution were recorded. RESULTS: Among 118 consecutive patients with a clinical diagnosis of microbial keratitis, the positive culture rate was 61 percent. The predominant bacterial and fungal pathogens isolated were S. epidermidis and Fusarium spp. Prior corneal injury was more frequent among fungal keratitis than bacterial keratitis cases (p<0.0001). Coexisting systemic diseases, ocular diseases, and previous ocular surgery were more frequent among BK cases (p=0.001; p=0.001; p=0.004; respectively). The following clinical findings were more frequent in bacterial keratitis: hypopion, corneal peripheral superficial vascularisation, and ulceration area >20 mm² (p<0.05). The diagnosis was predicted correctly in 81.6 percent of bacterial keratitis cases and in 48.1 percent of fungal keratitis cases. CONCLUSION: Medical judgment of microbial keratitis agent is possible based on clinical and epidemiological data, but it is more difficult for fungal infection. Thus, such data cannot be the only basis for the diagnosis of suspected microbial keratitis, but oriented clinical suspicion based on these data may be beneficial for guiding antimicrobial treatment and earlier therapy.


OBJETIVO: Os objetivos deste estudo foram os seguintes: 1) mostrar epidemiologia da ceratite microbiana (CM) no sudeste do Brasil, 2) para comparar as diferenças epidemiológicas entre ceratites fúngicas (CF) e bacterianas (CB) e 3) avaliar a frequência com que os oftalmologistas distinguem com precisão ceratite fúngica de ceratite bacteriana baseado no diagnóstico clínico. MÉTODOS: Uma análise retrospectiva de todas as ceratites microbianas diagnosticadas clinicamente apresentando entre outubro de 2003 e setembro de 2006 foi realizada. As características demográficas, relativas ocular e de laboratório, e informações aos fatores de risco e evolução clínica foram registrados. RESULTADOS: Dentre 118 pacientes consecutivos com diagnóstico clínico de ceratite microbiana, a taxa de cultura positiva foi de 61 por cento. Os patógenos predominantes de bactérias e fungos isolados foram S. epidermidis e Fusarium spp. O trauma de córnea foi mais frequente entre os casos de ceratite fúngica do que ceratite bacteriana (p<0,0001). A coexistência de doenças sistêmicas, doenças oculares e cirurgia ocular prévia foram mais frequentes entre os casos de ceratite bacteriana (p=0,001, p=0,001, p=0,004, respectivamente). Os seguintes achados clínicos foram mais frequentes em ceratite bacteriana: hipópio, vascularização periférica da córnea superficial e área de ulceração >20 mm² (p<0,05). O diagnóstico foi corretamente estimado em 81,6 por cento dos casos de CB e em 48,1 por cento dos casos de CF. CONCLUSÃO: A presunção clínica do agente da ceratite microbiana é possível baseada em dados clínicos e epidemiológicos, mas é mais difícil para infecção fúngica. Assim, esses dados não podem ser a única base para o diagnóstico de suspeita de ceratite microbiana, mas a suspeita clínica orientada com base nesses dados pode ser benéfica para orientar o tratamento antimicrobiano e terapia precoce.


Subject(s)
Humans , Eye Infections, Bacterial/microbiology , Eye Infections, Fungal/microbiology , Keratitis/microbiology , Brazil/epidemiology , Eye Infections, Bacterial/epidemiology , Eye Infections, Fungal/epidemiology , Keratitis/epidemiology , Retrospective Studies , Risk Factors
2.
Arq. bras. oftalmol ; 67(1): 33-36, jan.-fev. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-359345

ABSTRACT

Com os avanços da cirurgia para catarata, o prognóstico da recuperação da visão aumentou drasticamente, tornando-se necessário prever resultados indesejados para a acuidade visual no pós-operatório. OBJETIVOS: Verificar a importância da ultra-sonografia ocular na avaliação pré-operatória do segmento posterior em pacientes com catarata madura, e relacionar possíveis doenças que possam comprometer os resultados cirúrgicos, sua prevalência e seus principais fatores de risco. MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo do prontuário de 262 pacientes em que houve a necessidade de ultra-sonografia ocular devido à presença de catarata madura, impedindo assim a avaliação fundoscópica do segmento posterior. Também foi avaliada a relação entre a presença dessas alterações e o sexo, idade, raça, história de trauma ocular, doenças sistêmicas e oculares e presença de catarata no olho contralateral. RESULTADOS: Encontraram-se alterações ecográficas em 24,8 por cento dos exames realizados entre 1996 e 2001, dos quais o descolamento de retina (9,9 por cento) e as condensações vítreas (9,9 por cento) foram as mais comuns. CONCLUSÕES: Dentre os fatores de risco levantados como predisponentes para achados de ultra-sonografia ocular, a uveíte foi o único elemento estatisticamente significante. Não foi possível, pelos dados obtidos, correlacionar positivamente o trauma ocular às patologias de segmento posterior descritas.


Subject(s)
Humans , Cataract , Ophthalmoscopy , Postoperative Care , Prognosis , Retinal Detachment , Retrospective Studies , Risk Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL