Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 10(4)jul.-ago. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-646065

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A epidemiologia e uso de estratégias ventilatórias variam amplamente entre pacientes submetidos à ventilação mecânica (VM). O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil dos pacientes submetidos à VM em diferentes instituições, bem como as estratégias ventilatórias e complicações.MÉTODO: Estudo de coorte prospectivo de pacientes submetidos à VM por período maior de 24h em cinco unidades de terapia intensiva (UTI) de três cidades da região Oeste do estado do Paraná. Foram analisados dados clínico-demográficos,complicações durante o período de VM e desfechos clínicos. As estratégias ventilatórias, de desmame e tratamento clínico geral ficaram a critério de cada UTI. RESULTADOS: Foram avaliados 242 pacientes (idade mediana de 49 anos; 65,7% do sexo masculino), que ficaram em VM por um período mediano de 8 dias. A etiologia mais frequente foi trauma e clínico/cardiológico. O modo ventilatório mais utilizado foi assistido-controlado ciclado a volume. Traqueostomia foi realizada em 36,8%, no 8º dia de VM. Pneumonia associada à VM ocorreu em 35,1% dos pacientes. A mortalidade na UTI foi de 45,0%, sendo de 47,5% nos pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo. Houve grande variabilidade na utilização de estratégias e nos resultados entre as instituições e de acordo com a etiologia. CONCLUSÃO: As características clínicas e utilização de estratégias ventilatórias variam amplamente entre os pacientes com insuficiência respiratória e VM. O conhecimento da epidemiologia e das condutas clínicas utilizadas pode contribuir para redução de complicações e melhor evolução entre estes pacientes.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Epidemiology and ventilatory strategies vary widely among patients undergoin gmechanical ventilation (MV). The objective of this study was to evaluate the profile of patients submitted to MV in different institutions, as well as ventilation strategies and complications. METHOD: Prospective cohort study of patients undergoing MV for longer than 24 hours in five intensive care units (ICU) of three cities in Paraná state, southern Brazil. We analyzed clinical and demographic data, complications during mechanical ventilation and clinical outcomes. Ventilatory strategies, weaning and clinical management were kept according of each ICU. RESULTS: It was evaluated 242 patients (median age 49 years; 65.7% male) who remained on MV for a median of 8 days.The most frequent etiologies were trauma and clinical/cardiology. Most used ventilatory mode was assisted controlled cycled volume. Tracheostomy was performed in 36.8%, at 8th day of MV. Ventilator-associated pneumonia occurred in 35.1% of patients.The ICU mortality was 45.0% (being 47.5% in patients with acute respiratory distress syndrome. There was great variability in the use of strategies and outcomes between institutions as well as according to the etiology. CONCLUSION: Clinical features and use of ventilatory strategies varies widely among patients with respiratory failure and MV. Knowledge of the epidemiology and clinical procedures used may contribute to reducing complications and better outcomes among these patients.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged, 80 and over , Respiratory Insufficiency/complications , Respiratory Insufficiency/epidemiology , Outcome Assessment, Health Care , Pneumonia/complications , Pneumonia/epidemiology , Respiration, Artificial/methods , Tracheostomy/methods
2.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 10(2)mar.-abr. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-621468

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Avaliar a incidência e a mortalidade dos pacientes com lesão renal aguda (LRA), bem comofatores de risco e de óbito em pacientes internados em unidade deterapia intensiva (UTI). MÉTODO: Estudo retrospectivo que analisou 296 pacientes consecutivos internados na UTI em Hospital Universitário. A LRA dialítica foi definida como necessidade de terapia renal substitutiva. Avaliou-se a idade, o sexo, o motivo da internação, fatores de risco para LRA, dados laboratoriais, a necessidade de terapia renal substituitiva e a mortalidade. Os escores Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II), Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) e RIFLE foram registrados no dia de admissão na UTI. Determinou-se os preditores independentes de LRA e de óbito utilizando o modelo de regressão logística. RESULTADOS: Um total de 296 pacientes foi incluído no estudo.A idade média foi 45,2 ± 7,1 anos e 185 (63,5%) eram do sexo masculino. A LRA ocorreu em 156 pacientes (53,6%). A taxa de mortalidade global na UTI foi de 26,1%. A terapia renal substituitiva foi necessária em 21 pacientes. A incidência e a mortalidade na LRA dialítica foi de 7,1% e 52,4%, respectivamente. Na análise multivariada, a creatinina elevada e a admissão por causa clínica foram fatores de risco independentes para LRA,enquanto que sexo masculino, oligúria, hipocalemia, acidose metabólica e altos valores de APACHE II e de SOFA foram fatores de risco independentes para mortalidade na UTI. CONCLUSÃO: A LRA está associada com o aumento da mortalidade hospitalar em pacientes na UTI.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: This study aimed to define the incidence, clinical characteristics and mortality the acute kidney injury (AKI) in an intensive care unit (ICU).METHOD: We performed a retrospective study who analyzed 296 consecutive patients admitted to the ICU in a Public University Hospital. Dialytic AKI was defined by necessity of renal replacement therapy. We evaluated age, sex, cause of hospitalization, risk factors for AKI, laboratorial data, necessity of renal replacement therapy and mortality. Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II), Sequential Organ FailureAssessment (SOFA) and RIFLE were recorded on the day of ICU admission. We determined independent predictors of IRA and obit using logistic regression.RESULTS: A total of 296 patients were included in this study. The mean age was 45.2 ± 7.1 years and 185 (63.5%) were male.AKI occurred in 156 patients (53.6%). The overall mortality rate of ICU patients was 26.1%. Renal replacement therapy was required in 21 patients. Incidence and mortality of dialytic AKI was 7.1% and 52.4%, respectively. In multivariate analysis, high creatinine and clinical reason for admission were independent risk factors for AKI and male gender, oliguria, hipocalemia, metabolic acidosis and high admission APACHE II and SOFA were independent risk factors for ICI mortality. CONCLUSION: In these ICU patients, AKI is associated with increased hospital mortality.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Inpatients , Intensive Care Units , Kidney/injuries , Risk Factors
3.
Einstein (Säo Paulo) ; 9(1): 52-55, jan.-mar. 2011. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-953192

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To verify serum procalcitonin levels of patients with acute respiratory failure secondary to influenza A (H1N1) upon their admission to the Intensive Care Unit and to compare these results to values found in patients with sepsis and trauma admitted to the same unit. Methods: Analysis of records of patients infected with influenza A (H1N1) and respiratory failure admitted to the General Intensive Care Unit during in a period of 60 days. The values of serum procalcitonin and clinical and laboratory data were compared to those of all patients admitted with sepsis or trauma in the previous year. Results: Among patients with influenza A (H1N1) (n = 16), the median serum procalcitonin level upon admission was 0.11 ng/mL, lower than in the sepsis group (p < 0.001) and slightly lower than in trauma patients. Although the mean values were low, serum procalcitonin was a strong predictor of hospital mortality in patients with influenza A (H1N1). Conclusion: Patients with influenza A (H1N1) with severe acute respiratory failure presented with low serum procalcitonin values upon admission, although their serum levels are predictors of hospital mortality. The kinetics study of this biomarker may be a useful tool in the management of this group of patients.


RESUMO Objetivo: Verificar os níveis de pró-calcitonina sérica em pacientes com insuficiência respiratória aguda secundária à influenza A (H1N1) admitidos à Unidade de Terapia Intensiva, e comparar esses resultados com valores encontrados em pacientes com sepse e trauma admitidos na mesma unidade. Métodos: Análise de prontuários de pacientes infectados com influenza A (H1N1) e insuficiência respiratória aguda admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Geral em um período de 60 dias. Os valores de pró-calcitonina sérica e os dados clínicos e laboratoriais foram comparados com todos pacientes admitidos com sepse ou trauma no ano anterior. Resultados: Entre os pacientes com influenza A (H1N1) (n = 16), a mediana de pró-calcitonina sérica na admissão foi 0,11 ng/mL, menor do que o grupo de sepse (p < 0,01) e levemente menor do que os com trauma. Embora os valores médios tenham sido baixos, o nível sérico de pró-calcitonina foi um poderoso preditor de mortalidade hospitalar em pacientes com influenza A (H1N1). Conclusão: Pacientes com influenza A (H1N1) com insuficiência respiratória aguda grave tiveram baixos níveis de pró-calcitonina à admissão, embora seu nível sérico seja preditor de mortalidade hospitalar. A cinética desse biomarcador poderia ser uma ferramenta útil para o manejo desses pacientes.

4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 21(3): 231-236, jul.-ago. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-530169

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar a evolução, características clínico-epidemiológicas e fatores de gravidade em pacientes adultos admitidos com diagnóstico de infecção por vírus A(H1N1) em unidades de terapia intensiva públicas e privadas no Estado do Paraná, sul do Brasil. MÉTODOS: Estudo coorte de análise de prontuários de pacientes com idade superior a 12 anos admitidos em 11 unidades de terapia intensiva de 6 cidades no Estado do Paraná (Brasil), durante um período de 45 dias, com diagnóstico de gripe suína. O diagnóstico de infecção por vírus A(H1N1) foi feito através de real time -polimerase chain reaction (RT-PCR) da secreção nasofaríngea, ou de forte suspeita clínica quando descartadas outras causas (mesmo com RT-PCR negativo). Foi feita estatística descritiva e análise com teste chi quadrado, para comparação entre porcentagens e teste t de student para variáveis continuas, com análise univariada, admitindo-se como significante um p<0,05. RESULTADOS: Foram admitidos 63 pacientes adultos com diagnóstico de H1N1, sendo 37 (58,7 por cento) RT-PCR positivos. A maioria dos pacientes era de adultos jovens (65 por cento com idade inferior a 40 anos), sem predominância de sexo e alta incidência de obesidade (27,0 por cento com índice de massa corpórea>30). A média do escore Acute Physiologic Chronic Heatlh Evaluation II (APACHE II) foi de 15,0 ± 8,1. A mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 39,7 por cento. Os principais fatores associados a essa mortalidade foram exame positivo no teste RT-PCR, níveis baixos de relação PaO2/FiO2 inicial, níveis elevados de uréia e desidrogenase lática iniciais, nível de pressão expiratória final positiva necessária, necessidade de posição prona e de drogas vasopressoras. CONCLUSÕES: Pacientes admitidos em unidades de terapia intensiva com infecção por vírus A(H1N1) apresentaram alto risco de óbito, particularmente devidos ao comprometimento respiratório. O exame RT-PCR positivo, níveis de uréia e de desidrogenase ...


OBJECTIVE: This study aimed to analyze outcome, clinical and epidemiological characteristics and severity factors in adult patients admitted with a diagnosis of infection by virus A (H1N1) to public and private intensive care units, in Paraná, Brazil. METHODS: Cohort study of medical charts of patients older than 12 years admitted to 11 intensive care units in 6 cities in the state of Parana, Brazil, during a period of 45 days, with diagnosis of swine influenza. The diagnosis of infection with A (H1N1) was made by real time polymerase chain reaction (RT-PCR) of nasopharyngeal secretion, or strong clinical suspicion when other causes had been ruled out (even with negative RT-PCR). Descriptive statistics were performed, analysis by the Chi square test was used to compare percentages and the Student's t test for continuous variables with univariate analysis, assuming a significance level of p <0.05. RESULTS: There were 63 adult patients admitted with a diagnosis of H1N1, 37 (58.7 percent) being RT-PCR positive. Most patients were young adults (65 percent under 40 years of age) with no gender predominance and high incidence of obesity (27.0 percent with Body Mass Index > 30). Mean of the Acute Physiologic Chronic Health Evaluation II (APACHE II) score was 15.0 + 8.1. Mortality in the intensive care unit was 39.7 percent. The main factors associated with mortality were: positive RT-PCR, low levels of initial PaO2/FiO2, high initial levels of urea and lactate dehydrogenase, required level of positive end expiratory pressure, need for the prone position and vasopressors. CONCLUSIONS: Adult patients with A (H1N1) virus infection admitted to intensive care units had a high risk of death, particularly due to respiratory impairment. Positive RT-PCR, urea and lactic dehydrogenase, low initial PaO2/FiO2 and high levels of PEEP were correlated with higher mortality.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL