ABSTRACT
Este artículo presenta el primer reporte publicado de un esfuerzo nacional de implementación de la atención integrada a las enfermedades prevalentes de la infancia (Aiepi) en gran escala. Es el primer reporte publicado de un esfuerzo nacional de implementación de la atención integrada a las enfermedades prevalentes de la infancia (Aiepi) en gran escala. Aiepi fue introducido en el Perú a finales de 1996; la fase de implementación inicial empezó en 1997 y la de expansión en 1998. Comunicamos aquí los resultados de una evaluación retrospectiva diseñada para describir y analizar el proceso de captación de Aiepi a nivel nacional en el Perú, evaluación conducida como parte de los cinco estudios de la evaluación multipaís de la efectividad, costo e impacto de Aiepi (EMP), coordinada por la Organización Mundial de la Salud. Supervisores capacitados visitaron las 34 direcciones de salud (Disas) del Perú, entrevistaron al personal de las Disas y revisaron los registros existentes. Los resultados muestran que Aiepi no fue institucionalizado en el Perú; fue implementado paralelamente a los programas existentes de control de infecciones respiratorias agudas y diarrea, compartiendo con ellos presupuesto y personal. El número de personal de salud capacitado en Aiepi aumentó hasta 1999 y luego disminuyó en el 2000 y el 2001, con una cobertura para médicos y enfermeras estimada en 10,3 por ciento . La implementación del componente comunitario de Aiepi empezó el año 2000 con la capacitación de agentes comunitarios de salud, pero no se efectivizaron las sinergias esperadas entre las intervenciones en los establecimientos de salud y las intervenciones comunitarias, pues las Disas en los que la capacitación clínica fue más intensa no fueron las mismas en las que la capacitación en Aiepi comunitario fueron las más fuertes. Se presenta las limitaciones encontradas para la expansión nacional de Aepi y las implicancias políticas de los hallazgos. Hubo pocos documentos de monitoreo...
Subject(s)
Comprehensive Health Care , Child WelfareABSTRACT
Objetivos: 1) Documentar las tendencias en la implementación de la atención integrada a las enfermedades prevalentes de la infancia (Aiepi) en los 24 departamentos del país, de 1996 al 2000. 2) Documentar las tendencias en los indicadores de cobertura de servicios de salud y en los de impacto (mortalidad y estado nutricional) para el mismo período. 3) Correlacionar los cambios en estos dos grupos de indicadores. Y, 4) intentar descartar factores contextuales que puedan afectar las tendencias y las correlaciones observadas. Materiales y Métodos: Se realizó un análisis ecológico en el que las unidades de estudio fueron los 24 departamentos. Resultados: Para el 2000, 10,2 por ciento de trabajadores clínicos (médicos y enfermeras) fueron capacitados en Aiepi, pero solo algunos departamentos mostraron tasas considerablemente mayores. No hubo asociaciones significativas entre la cobertura de capacitación clínica en Aiepi y los indicadores de utilización de consultas externas, cobertura de vacunas, mortalidad o desnutrición. La falta de asociación persistió luego de haber realizado el ajuste de varios factores contextuales incluyendo indicadores socioeconómicos y ambientales y la presencia de otros proyectos de salud del niño. Los agentes comunitarios de salud también fueron capacitados en Aiepi y la cobertura de capacitación no estuvo asociada con ninguno de los indicadores de proceso o de impacto, excepto una correlación positiva y significativa con el promedio de talla para edad. De acuerdo al modelo de impacto de la Evaluación Multi-País del Impacto, Costo y Efectividad de Aiepi (EMP), la implementación de Aiepi debe ser lo suficientemente fuerte para llevar a un impacto en la salud y la nutrición. Conclusiones: El soporte de los sistemas de salud para la implementación de Aiepi en el Perú estuvo lejos de ser adecuada, y esto, así como coberturas de capacitación relativamente bajas, pueden explicar porqué no se documentó el impacto esperado. Sin embargo, inclus...
Subject(s)
Peru , Impacts of Polution on Health , Comprehensive Health Care , Child Welfare , Public HealthABSTRACT
Os estudos epidemiológicos de doenças que acometem as crianças geralmente envolvem grande número de variáveis. As associaçöes entre potenciais fatores de risco e doença frequentemente säo avaliadas através de modelagem estatística sem descriçäo das estratégias empregadas. No estudo realizado apresenta-se uma abordagem hierarquizada aplicada à avaliaçäo de fatores de risco para diarréia grave. As variáveis foram hierarquicamente agrupadas em características socioeconômicas, ambientais, reprodutivas maternas, nutricionais e demográficas. Na análise univariada todas as variáveis associaram-se com diarréia grave. Em cada bloco selecionaram-se fatores de confusäo através de um algorítmo, utilizando-se o processo retrógado de seleçäo, através do módulo em passos, segundo um p=0,10. Os fatores de risco foram avaliados através de regressäo logística após o ajuste para fatores de confusäo de cada conjunto e para aqueles hierarquicamente superiores. As variáveis incluídas no modelo permitiram identificar corretamente uma proporçäo elevada de casos (gamma=0,74) e todos os blocos contribuíram significativamente para a modelagem
Subject(s)
Infant, Newborn , Infant , Humans , Male , Female , Risk Factors , Diarrhea, Infantile/epidemiology , Models, Statistical , Socioeconomic Factors , Maternal Age , Environment , Multivariate Analysis , Confounding Factors, Epidemiologic , Epidemiologic Factors , Nutritional SciencesABSTRACT
Foram obtidas três medidas de pico de fluxo expiratório (PFE) em 1.011 pessoas (96 por cento) de uma amostra de base populacional de adultos de 40 anos ou mais, em Pelotas, RS. Comparados com um padräo inglês, os PFE relativos variaram em 24,5 por cento e 140,3 por cento, com média de 85,3 por cento e desvio-padräo de 19,7 pontos percentuais. Na análise bruta, os seguintes fatores de risco estiveram associados significativamente ao PFE relativo, com os seguintes coeficientes de determinaçäo: idade (5 por cento), baixa escolaridade (4 por cento), exposiçäo ao fumo ativo (2 por cento) e pasivo (0,7 por cento), consumo de cigarro feito a mäo (5 por cento) e presença de bronquite crônica (5 por cento). A análise multivariada segui um modelo hierárquico em que cada variável foi ajustada para o efeito daquelas previamente incluídas no modelo, na seguinte ordem: 1) idade; 2) escolaridade; 3) fumo ativo e tipo de cigarro; 4) fumo passivo; e 5) bronquite crônica. Após o ajuste, os coeficientes de determinaçäo passaram a ser os seguintes: idade (5 por cento), baixa escolaridade (2 por cento), exposiçäo ao fumo ativo (4 por cento) e passivo (0,6 por cento), consumo de cigarro feito a mäo (3 por cento) e presença de bronquite crônica (2 por cento). Esses resultados confirmam a existência de causas evitáveis de déficits na funçäo respiratória e sugerem estratégias preventivas
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Age Distribution , Bronchitis/epidemiology , Chronic Disease , Pulmonary Ventilation/physiology , Risk Factors , Tobacco Use Disorder/complications , Nicotiana/adverse effects , Multivariate Analysis , Tobacco Smoke Pollution/statistics & numerical data , Health Promotion/standards , Respiratory Insufficiency/epidemiologySubject(s)
Child Welfare , Epidemiology , Infant Mortality , Nutrition Disorders , Birth Weight , BrazilABSTRACT
Para a maior parte dos estados brasileiros, inexistem indicadores confiáveis sobre a saúde das crianças - tais como estado nutricional, aleitamento, cobertura vacinal, freqüência e manejo de doenças infecciosas e cobertura de serviço de atençäo pré e perinatal. Para obter tais informaçöes, desenvolveu-se uma metodologia para diagnósticos a nível estadual, aplicada recentemente em amostras representativas nos Estados do Ceará, Sergipe e Rio Grande do Norte. O presente artigo descreve os principais aspectos desta metodologia e alguns de seus achados mais relevantes. Os resultados obtidos apontam para a necessidade de incentivar o aleitamento materno, aumentar a cobertura vacinal, incrementar o uso da terapia e reidrataçäo oral durante a diarréia, melhorar a atençäo pré e perinatal e a monitorizaçäo do crescimento. Mostra-se ainda que, paradoxalmente, as açöes de sobrevivência infantil concentram-se primariamente em crianças de alta renda e portanto de baixo risco. Além de propiciar o planejamento e avaliaçäo das açöes de saúde, os diagnósticos fornecem dados basais com os quais os resultados de futuros inquéritos poderäo ser comparados
Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Diagnosis of Health Situation in Specific Groups , Health Status Indicators , Socioeconomic Factors , Brazil , Brazil/epidemiology , Breast Feeding , Anthropometry , Nutritional Status , Morbidity , Protein-Energy Malnutrition/epidemiology , Diarrhea/epidemiology , Diarrhea, Infantile/epidemiology , Health Services Coverage , Prenatal Care , VaccinationABSTRACT
O manejo da doença diarréica no Nordeste do Brasil foi estudado através de um inquérito domiciliar, da avaliaçäo de unidades de saúde, e da atuaçäo de agentes de saúde da Pastoral da Criança. Com relaçäo ao estudo domiciliar, um inquérito foi realizado em quatro Estados do Nordeste, com uma amostra representativa de 6.524 crianças abaixo de cinco anos de idade. Destas, 982 (15,1%) tinham tido diarréia no dia da entrevista ou nos últimos 15 dias. Sessenta e seis por cento näo tinham sido levadas a nenhum lugar para consultar para o episódio de diarréia, enquanto que unidades de saúde tinham sido utilizadas por 14%, médicos particulares por 1%, e rezadeiras por 24%. A alimentaçäo tinha sido diminuida ou retirada para quase metade das crianças, devido a anorexia ou o oferecimento diminuído. Quanto ao volume total de líquidos, 23% receberam um volume aumentado e 19% tiveram o volume diminuído em relaçäo a ingesta habitual. Terapia de reidrataçäo oral (TRO) foi administrada para 24,3% das criancas, 6,8% correspondendo a pacotes distribuídos pela Ceme, 14,7% soluçöes caseiras de sal e açúcar, e preparaçöes comerciais em 4,3%. Embora 95% dos pais tivessem conhecimento das soluçöes de reidrataçäo oral, dos 189 que utilizaram soluçöes reidratantes durante o episódio de diarréia, somente 18% prepararam as soluçöes corretamente, e o erro mais comum foi utilizar pouca água na preparaçäo. Análise das soluçöes preparadas foram feitas para concentraçäo de sódio e osmolalidade. Trinta e nove por cento das soluçöes tinham concentraçöes de sódio que podiam se consideradas como potencialmente perigosas (> 120 mmol/l) e 8% tinham uma concentraçäo de sódio que era muito baixa para poder ser benéfica para a criança. Soluçöes preparadas com pacotes da Ceme tinham uma concentraçäo muito elevada de sódio em 38% dos casos, enquanto que 14% das soluçöes de sal e açucar preparadas com colher-medida de plástico ou pelo método de punhado e pitada estavam superconcentradas...
Subject(s)
Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Humans , Male , Female , Diarrhea, Infantile/therapy , Diarrhea/therapy , Fluid Therapy , Residential Treatment , Solutions , Brazil , Health PromotionABSTRACT
A partir de dados coletados para um estudo de casos e controles sobre mortalidade infantil por doenças infecciosas e desnutriçäo realizado em Porto Alegre e Pelotas, RS (Brasil), comparou-se as causas de óbito constantes do atestado médico com as causas obtidas através de uma revisäo detalhada, realizada pela equipe da investigaçäo. Concluiu-se que as estatísticas oficiais näo säo fidedignas, tendo havido sobre-registro de broncopneumonia (CID 485X) e de septicemias (CID 038.9), e sub-registro de gastroenterites (CID 009.1) e de mortes súbitas (CID 798.0). A concordância entre os atestados refeitos e os oficiais, em termos de grupos de causas de óbito, foi de apenas 27,9%