Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Tempo psicanál ; 38: 75-96, 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-543161

ABSTRACT

O presente artigo pretende pensar, no século XXI, a questão da subjetividade em psicanálise, tendo por base os avanços tecnocientíficos contemporâneos que, apesar de sua legitimidade científica incontestável, parecem dirigir-se ao retorno a um sujeito substancializado. A criação do conceito de inconsciente em Freud se inscreve, hoje, no que se pode chamar pensamento complexo. A afirmação das três feridas narcísicas potencializa olharesque escapam ao intradisciplinar, sem excluí-lo, e inaugura as perspectivas inter, intra e transdisciplinar, lançando mão de história da ciência, história natural, filosofia da natureza, psicanálise. Reconhecendo o vigor do legado freudiano, que irrompe para além de sua obra e de seu tempo, elaboramos, neste trabalho, uma articulação entre complexidade e psicanálise, no sentido de questionar a atual fantasia totalizadora de que o conhecimento de um programa dará ao homem, por exemplo, o domínio completo sobre si mesmo.Palavras-chave: psicanálise; subjetividade; contemporaneidade; complexidade; ferida narcísica.


The present article intends to analyze, in the XXI century, the question of subjectivity in psychoanalysis, taking as a base the tecno-scientific contemporary advances which, in spite of its indisputable scientific legitimacy, seems to refer to the return of a substantiated subject. The creation of the concept of unconsciousness in Freud is registered, today, in what may be called a complex thought. The three narcissistic wounds' affirmation augments glances that break away from the interdisciplinary, without excluding it, and it inaugurates inter, intra and trans-disciplinary perspectives , initiating science and natural history, nature's philosophy, and psychoanalysis. Recognizing the energy of the Freudian legate, which transcends his work and his era, we prepare, in this study, an articulation between complexity and psychoanalysis to question the contemporary totalizing fantasy that the knowledge of a program will give to a person, for example, complete power over himself.


Subject(s)
Humans , Unconscious, Psychology , Psychoanalysis
2.
Cad. saúde pública ; 21(6): 1717-1725, nov.-dez. 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-419741

ABSTRACT

O objetivo desta pesquisa foi identificar situações eticamente conflituosas, vivenciadas por profissionais de saúde no atendimento de adolescentes, para se criar diretrizes mínimas de atuação que auxiliem os primeiros na tomada de decisões que protejam essa clientela. Utilizou-se um método observacional, transversal através de entrevistas com profissionais do Núcleo de Estudos de Saúde do Adolescente, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, para se colher dados sobre casos atendidos em que foram identificados conflitos bioéticos, éticos ou legais. Setenta e quatro profissionais relataram 149 casos, nos quais, através de análise qualitativa posterior, identificou-se 250 conflitos. Estes amiúde se articulavam entre si, mas, por motivos didáticos, foram ordenados em separado e dizem respeito a: sigilo e confidencialidade, prática de atividades ilícitas, violência, contracepção em menores de 15 anos, negligência, autonomia e registro de informações confidenciais no prontuário. Concluímos que os conflitos éticos no atendimento de adolescentes são constantes e para solucioná-los a bioética se apresenta como um útil instrumento. Além disso, é preciso conhecer leis e códigos, consultar os órgãos competentes e avaliar situações em particular, não seguindo prescrições absolutas.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Female , Humans , Male , Adolescent Health Services , Attitude of Health Personnel , Conflict, Psychological , Ethics, Professional , Brazil , Cross-Sectional Studies , Interviews as Topic
3.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 37(3): 210-214, maio-jun. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-360405

ABSTRACT

As doenças sexualmente transmissíveis são prevalentes na adolescência e facilitadoras da contaminação pelo HIV. A baixa idade das primeiras relações sexuais, a variabilidade de parceiros, o não uso de preservativo e o uso de drogas ilícitas são apontados como fatores de risco às doenças sexualmente transmissíveis. Entrevistamos 356 adolescentes que procuraram atendimento no Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente da Universidade Estadual do Rio de Janeiro no período de agosto/2001 a julho/2002 com o objetivo de conhecê-los do ponto de vista da sexualidade e identificar fatores de risco às doenças sexualmente transmissíveis. Fizemos análises de freqüência e testes qui-quadrado dos dados coletados. Observamos associações estatisticamente significativas entre ter uma doenças sexualmente transmissíveis e as variáveis: atraso escolar, uso de álcool, tabaco e drogas, histórico de abuso sexual e a não utilização de preservativo nas relações sexuais. Os resultados indicam que os fatores de risco às doenças sexualmente transmissíveis na adolescência são múltiplos, sendo que o não uso do preservativo é o que tem possibilidade de redução sob a ação das equipes de saúde.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Sexually Transmitted Diseases , Brazil , Chi-Square Distribution , Interviews as Topic , Prevalence , Risk Factors
4.
Cad. saúde pública ; 20(1): 282-290, jan.-fev. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-357402

ABSTRACT

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são freqüentes na adolescência e podem contribuir no aumento do número de casos de AIDS. A iniciação sexual precoce, a multiplicidade de parceiros e o não uso de preservativo nas relações sexuais têm sido apontados como fatores de risco, e são influenciados por um sistema de gênero que se pauta na dominação masculina. Para identificar possíveis fatores de risco às DST na adolescência, foi feito um estudo com 356 adolescentes atendidos no Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, por meio de entrevistas semi-estruturadas. Os principais resultados na população estudada mostraram que os rapazes têm maior número de parceiras e iniciam a atividade sexual mais cedo. As moças, por sua vez, usam menos preservativo e são vítimas mais freqüentes de abuso sexual. Estes dados confirmam um modelo sustentado em valores tradicionais de gênero que demarcam as esferas masculina e feminina supondo uma supremacia da primeira. Conclui-se que para se ter um controle mais efetivo das DST é necessário ampliar-se o debate em torno dos modelos de masculinidade e feminilidade culturalmente construídos.


Subject(s)
Adolescent , Adolescent Health , Gender Identity , Sexuality , Sexually Transmitted Diseases , Cross-Sectional Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL