Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 17 de 17
Filter
1.
Ágora (Rio J. Online) ; 23(1): 57-65, Jan.-Apr. 2020. graf
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1059219

ABSTRACT

RESUMO: Considerando que Thomas Ogden é um dos psicanalistas representantes da psicanálise contemporânea transmatricial (FIGUEIREDO; COELHO JÚNIOR, 2018), o artigo apresenta a passagem e transformação do conceito de identificação projetiva (KLEIN, 1946) para o de terceiro analítico (OGDEN, 1994) por meio da análise e discussão de publicações do autor, em que faz articulações tanto com conceitos de Winnicott, quanto de Bion. Para Ogden, os conceitos são metáforas que nomeiam diferentes aspectos do funcionamento mental, e as transformações conceituais estariam, então, nos pequenos deslizamentos de sentidos, nas sutilezas do texto e no uso diverso das expressões.


Abstract: Considering Thomas Ogden is one of the psychoanalysts representing the contemporary transmatrix psychoanalysis (FIGUEIREDO; COELHO JÚNIOR, 2018), the article presents the passage and transformation from the projective identification concept (KLEIN, 1946) into the analytic third (OGDEN, 1994) by means of the analysis and discussions of publications by the author, in which he makes articulations both with Winnicott's and Bion's concepts. To Ogden, concepts are metaphors which name different aspects of the mental functioning, and the conceptual transformations are, therefore, in the small changes in meaning, in the subtlety of the text and the diverse use of expressions.


Subject(s)
Humans , Projection , Psychoanalysis , Psychoanalytic Therapy , Ego
2.
J. psicanal ; 51(94): 63-77, jan.-jun. 2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-954655

ABSTRACT

Com base em um lapso, em que o autor confundiu uma frase do detetive Sherlock Holmes, discutem-se as várias formas de investigação psicanalítica. Aborda-se a questão da cientificidade, as diferenças entre as pesquisas empíricas e as investigações clínicas, os instrumentos utilizados pelo clínico (intuição, imaginação, reverie, firasa, serendipidade) e a questão da validação em psicanálise. Com base no do conceito de campo analítico discute-se a inevitabilidade de o analista ser participante de fenômenos imprevisíveis, ao mesmo tempo que tem de objetivar sua subjetividade. O modelo do teatro, em que o analista deverá transitar por várias funções, é apresentado. Finalmente, utilizando material clínico, mostra-se a importância da observação minuciosa das rupturas do enquadre. Essas rupturas costumam indicar a presença de fatos novos que, diante da minuciosa investigação, podem enriquecer o conhecimento psicanalítico. Abordam-se também as dificuldades de sua publicação.


From a lapsus in which the author confused a sentence of Detective Sherlock Holmes, the various forms of psychoanalytic investigation are discussed. It's addressed the question of scientificity, the differences between empirical research and clinical investigations, the instruments used by the clinician (intuition, imagination, reverie, firasa, serendipity) and the question of validation in psychoanalysis. From the concept of analytical field it is discussed the inevitability of the analyst to be a participant of unforeseeable phenomena, while at the same time he/she needs to objetify his/her subjectivity. The model of the theater, in which the analyst must go through several functions, is presented. Finally, using clinical material, the importance of close observation of setting ruptures is shown. These ruptures usually indicate the presence of new facts that, in the face of meticulous investigation, can enrich psychoanalytic knowledge. The difficulties of its publication are also discussed.


En base a un lapso, donde el autor confundió una frase del detective Sherlock Holmes, se examinan las varias formas de investigación psicoanalítica. Se enfoca el tema de la cientificidad, las diferencias entre la investigación empírica y las investigaciones clínicas, los instrumentos utilizados por el clínico (intuición, imaginación, reverie, firasa, seredipidad) y la cuestión de la validación en psicoanálisis.. A partir del concepto de campo analítico se discute la inevitabilidad del analista estar involucrado en fenómenos imprevisibles al mismo tempo que tiene que objetivar su subjetividad. Se presenta el modelo del teatro, donde el analista debe transitar por varias funciones. Finalmente, usando material clínico, se muestra la importancia de la observación cuidadosa de las roturas del encuadre. Estos trastornos a menudo indican la presencia de nuevos hechos que, sometidos a una investigación minuciosa, pueden enriquecer el conocimiento psicoanalítico. Las dificultades de su publicación también se discuten.


D'un lapsus où l'auteur a confondu une phrase du détective Sherlock Holmes, sont examinés diverses formes de recherche psychanalytique. Il est abordé la question de la scientificité, les différences entre la recherche empirique et les investigations cliniques, les instruments utilisés par le clinicien (intuition, imagination, rêverie,firasa, serendipité) et la question de la validation en psychanalyse. Du concept du champ analytique il est discuté de l'inévitabilité de l'analyste d'être impliqué dans des phénomènes imprévisibles, en même temps qu'il devez objectiver sa subjectivité. Le modèle de théâtre, où l'analyste doit marcher par différentes fonctions est discuté. Enfin, en utilisant du matériel clinique, l'importance d'une observation attentive des ruptures du cadre analytique est montrée. Ces troubles indiquent souvent la présence de faits nouveaux qui, si sont recherchés en details, peuvent enrichir la connaissance psychanalytique. Les difficultés de sa publication sont également discutées.


Subject(s)
Psychoanalysis
3.
Rev. bras. psicanál ; 52(2): 81-96, abr.-jun. 2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288736

ABSTRACT

Neste texto, aborda-se a mentira a partir do estudo de obras literárias, mitos, situações sociais e da clínica psicanalítica. Propõe-se uma classificação das mentiras utilizando o continuum narcisismo ↔ social-ismo. Discutem-se, em particular, a mentira narcísica e a mentira perversa, levantando-se hipóteses sobre sua dinâmica e suas funções nos grupos e na sociedade. Vinhetas clínicas mostram como a mentira consciente se articula com outras defesas, constituindo-se organizações narcísicas perversas, que buscam desumanizar o objeto e destruir a percepção da alteridade. As organizações defensivas protegem da desestruturação psicótica e da revivência de traumas primitivos. O sentimento de não existência é substituído por uma fachada de excitação perversa e fruição sádica. Objetos mentirosos, fraudulentos, suspeitos, não confiáveis revelam-se nas tramas encenadas no campo analítico. Conluios perversos entre os membros da dupla analítica podem não ser identificados, eventualmente ativando condutas não éticas do analista.


Based on studies of literary work, myths, social situations, and psychoanalytic practice, the author discusses lie. He proposes a classification of lies that uses the continuum of narcissism ↔ social-ism. The author writes especially about narcissistic lies and perverse lies, and he formulates hypothesis about their dynamics and functions in both groups and society. Clinical vignettes demonstrate how conscious lie relates to other defenses in order to form perverse narcissistic organizations which attempt to dehumanize the object and destroy the perception of alterity. Defensive organizations protect against psychotic disruption and against the revival of primary traumas. The feeling of not existing is replaced by a facade of perverse excitement and sadistic fruition. Objects, which are liars and fraudulent, suspicious, not reliable, show up in the storylines performed in the psychoanalytic field. A perverse collusion between the members of the analytic pair may not be identified, which may lead to an unethical behavior of the analyst.


Se discute la mentira a partir del estudio de obras literarias, mitos, situaciones sociales y de la clínica psicoanalítica. Se propone una clasificación de las mentiras utilizando el continuum narcisismo ↔ social-ismo. Se discuten, en particular, la mentira narcisista y la mentira perversa, efectuando hipótesis sobre su dinámica y funciones en los grupos y en la sociedad. Casos clínicos muestran como la mentira consciente se articula con otras defensas, constituyendo organizaciones narcisistas perversas que deshumanizan el objeto y destruyen la percepción de alteridad. Las organizaciones defensivas protegen de desestructuración psicótica y de revivir traumas primitivos. El sentimiento de inexistencia se sustituye por una fachada de excitación perversa y fruición sádica. Objetos mentirosos, fraudulentos, sospechosos, no confiables, se muestran en las tramas escenificadas en el campo analítico. Trucos perversos entre los miembros del par analítico pueden identificarse, activando eventualmente conductas no éticas del analista.


Le mensonge est analysé ayant pour base l'étude d'oeuvres littéraires, de mythes, de situations sociales et de la clinique psychanalytique. On propose une classification des mensonges en employant le continuum narcissisme ↔ social-isme. On discute, en particulier, le mensonge narcissique et le mensonge pervers, en faisant des hypothèses sur sa dynamique et ses fonctions dans les groupes et la société. Des vignettes cliniques démontrent comment le mensonge s'articule avec d'autres défenses en créant des organisations narcissiques perverses qui cherchent à déshumaniser l'objet et à détruire la perception de l'altérité. Les organisations défensives protègent de la déstructuration psychotique et de la reviviscence de traumas primitifs. Le sentiment de non-existence est remplacé par une façade d'excitation perverse et de jouissance sadique. Des objets mensongers, frauduleux, suspects, pas fiables se révèlent dans les trames mises en scène dans le champs analytique. Des complots pervers entre les membres du duo analytique peuvent ne pas être identifiés, en activant éventuellement des conduites de l'analyste qui ne sont pas éthiques.

4.
J. psicanal ; 50(93): 53-65, dez. 2017.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-894125

ABSTRACT

O autor propõe que o campo analítico seja considerado um campo dos sonhos. São estudados fatores desse campo que transformam as experiências emocionais em sonhos, ampliando a rede simbólica do pensamento. Ou que impedem que isso ocorra. O analista, como observador participante do campo, pode abordá-lo sob diferentes vértices. Os sonhos relatados que correspondem a situações da realidade externa, isto é, no lá, podem também ser abordados como algo que ocorre no aí, isto é, no mundo interno. A abordagem dos mesmos sonhos ocorrendo no campo analítico, isto é, no aqui, revela os sonhos-a-dois. Construções hipotéticas sobre como sonhos e não-sonhos ocorreram no desenvolvimento inicial do paciente indicam o trabalho no acolá. O analista oscila entre os vários vértices, e essa oscilação é intuída com base na capacidade de simbolização do paciente. O texto é concluído com uma abordagem detalhada de fatores envolvidos no desenvolvimento da capacidade de reverie do analista.


The author suggests that the analytical field be considered a field of dreams. He studies its factors that transform emotional experiences into dreams. This transformation either expands the symbolic net of thinking or it prevents this from happening. The analyst, as the participant observer of the field, can approach it from different angles. The reported dreams which correspond to situations of external reality - that is, situations that happen over there - may also be regarded as happening in the inner world - that is, there. When they happen in the psychoanalytic field - that is, here, the approach of the same dreams reveals dreams-for-two. Hypothetical constructions on how dreams and non-dreams happened in the patient's initial development indicate the work in the further place. The analyst oscillates between these several vertexes. This oscillation is intuited based on the symbolizing capacity of the patient. The author concludes his paper with a detailed examination of the contributing factors in the development of the analyst's capacity for reverie.


El autor propone que el campo analítico sea considerado como un campo de los sueños. Se estudian factores de ese campo que transforman las experiencias emocionales en sueños, ampliando la red simbólica del pensamiento o impidiendo que esto ocurra. El analista, como observador participante del campo, puede abordarlo bajo diferentes vértices. Los sueños relatados que corresponden a situaciones de la realidad externa, es decir, del allá, pueden también ser abordados como ocurriendo en el ahí, es decir, en el mundo interno. El enfoque de los mismos sueños ocurriendo en el campo analítico, es decir, en el aquí, revelan los sueños soñados entre los dos. Las construcciones hipotéticas sobre cómo sueños y no-sueños ocurrieron en el desarrollo inicial del paciente, indican el trabajo en el más allá. El analista oscila entre los varios vértices, y esa oscilación depende de la capacidad de simbolización del paciente. El texto se completa con un enfoque detallado de los factores envueltos en el desarrollo de la capacidad de reverie del analista.


L'auteur propose que le champ analytique soit considéré un champ de rêves. On étudie les facteurs de ce champ capables de transformer les expériences émotionnelles dans des rêves, en élargissant le réseau symbolique de la pensée, ou dans des facteurs qui empêchent que cela ait lieu. L'analyste, en tant qu'observateur participante du champ, peut l'aborder sous de différentes sommets. Les rêves rapportés qui correspondent à des situations de la réalité extérieure, c'est-à-dire, au là-bas, peuvent aussi être abordés comme ayant lieu dans le là, c'est-à-dire, dans le monde intérieur. L'approche des mêmes rêves qui ont lieu dans le champ analytique, c'est-à-dire, dans l'ici, révèlent les rêves-à-deux. Des constructions hypothétiques, concernant le comment les rêves et les non-rêves ont-ils eu lieu dans le développement initial du patient, indiquent le travail dans le plus loin. L'analyste oscille entre ces divers sommets, et cette oscillation est pressentie à partir de la capacité de symbolisation du patient. Le texte fini par un abordage détaillé de facteurs compris dans le développement de la capacité de rêverie de l'analyste.


Subject(s)
Psychoanalysis
5.
Rev. bras. psicanál ; 51(3): 111-132, 20170801. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1280132

ABSTRACT

Partindo da ideia de que a vivência de intimidade é uma experiência emocional, o autor busca definir o que seria a intimidade na prática da psicanálise, como ela é construída na relação analítica, bem como os fatores que a possibilitam e aqueles que a impedem. O autor inicia fazendo considerações gerais a respeito da intimidade na vida, no ciclo vital e nas relações em geral. Chega à definição de que a vivência de intimidade é uma experiência emocional de contato consigo mesmo e com outro sujeito. A seguir foca no que seria a experiência de intimidade na relação analítica, entendendo que o encontro de dois sujeitos com suas subjetividades gera uma zona de turbulência emocional que, se tolerada, transformada simbolicamente e, portanto, pensada, pode levar a conhecer a intimidade das emoções de si mesmo e do outro. Assim, a emoção experimentada no contato com o outro sujeito é o elo entre os dois e aquilo que permite conhecer o que se passa no interior de si mesmo e daquele com quem estamos em contato. A seguir o autor propõe que poderíamos pensar em um gradiente de experiências íntimas, não sendo possível nos dois extremos, no polo do isolamento autista e naquele da fusão narcisista, a experiência de intimidade. Na zona intermediária haveria graus diversos de intimidades possíveis. O trabalho prossegue, e é descrito o que seriam os tempos da intimidade, buscando fazer, para fins teóricos, uma microscopia de como se desenvolve o processo de construção da intimidade na relação analítica e os obstáculos que encontra. Finalmente, são apresentadas vinhetas clínicas com o propósito de ilustrar o que seriam, para o autor, experiências de intimidade na relação analítica, as ansiedades mobilizadas e algumas defesas contra ela.


The author starts from the idea that intimacy is an emotional experience. His purposes are to define the meaning of intimacy in the psychoanalytic practice, the way intimacy is built in the psychoanalytical relationship, and to identify the factors that either facilitate or impede intimacy. The author begins with general considerations about intimacy in life, life cycle, and relationships in general. Living intimacy, he defines, is an emotional experience of being in touch with oneself and with another subject. He focuses on describing the experience of intimacy in the analytic relationship. According to him, the meeting between two subjects and their subjectivities creates an area of emotional turbulence. If this “turbulence” is tolerated, symbolically transformed, and therefore thought out, it may lead to know the intimacy of one's and the other person's emotions. This emotion, which one has experienced in being in contact with the other person, embodies the bond between the two of them. This emotion enables them to know what is happening within both oneself and the person with whom one is in contact. The author proposes a gradient of intimate experiences, which ranges from extremes of autistic isolation to narcissistic fusion. In both extremes, the experience of intimacy is impossible. Different degrees of potential intimacy may be found in the intermediate zone. In the following part of his study, the author describes the timing of intimacy. He closely examines, for theoretical purposes, the process of building intimacy in the psychoanalytic relationship and he identifies the obstacles to be overcome. Finally, clinical vignettes are presented to illustrate the way the author would characterize experiences of intimacy in the psychoanalytic relationship, the anxieties they trigger, and certain defenses against intimacy.


Partiendo de la idea de que la vivencia de la intimidad es una experiencia emocional, el autor busca definir qué sería la intimidad en la práctica del psicoanálisis, cómo se construye en la relación analítica, así como los factores que la hacen posible y aquellos que la impiden. El autor inicia con consideraciones generales sobre la intimidad en la vida, en el ciclo vital y en las relaciones de forma general. Llega a la definición de que la vivencia de la intimidad es una experiencia emocional de contacto con uno mismo, y con el otro sujeto. Luego se enfoca en lo que sería la experiencia de la intimidad en la relación analítica, entendiendo que el encuentro de dos sujetos con sus subjetividades genera una zona de turbulencia emocional que, si se tolera, transformada simbólicamente y, por lo tanto, pensada, puede llevar a conocer la intimidad de las emociones de sí mismo y del otro. De esta forma, la emoción que se siente en el contacto con el otro sujeto es el eslabón entre los dos y lo que le permite conocer lo que sucede en el interior de sí mismo y de aquel con el que estamos en contacto. A continuación el autor propone que podríamos pensar en un gradiente de experiencias íntimas, no siendo posible en los dos extremos, en el polo del aislamiento autista y en aquel de la fusión narcisista, la experiencia de intimidad. En la zona intermedia habría diversos grados de intimidades posibles. El trabajo prosigue y se describe lo que serían los tiempos de la intimidad, intentando realizar para fines teóricos una microscopía de cómo se desarrolla el proceso de construcción de la intimidad en la relación analítica y los obstáculos que encuentra. Finalmente se presentan algunos casos clínicos con el propósito de ilustrar lo que serían, para el autor, experiencias de intimidad en la relación analítica, las ansiedades movilizadas y algunas defensas con ella.


En partant de l'idée que le vécu d'intimité est une expérience émotionnel, l'auteur cherche à définir ce que serait l'intimité dans la pratique de la psychanalyse, comment elle est construite dans son apport analytique, bien comme les facteurs qui la rendent possible et ceux que l'empêchent. L'auteur commence en faisant d'observations générales à propos de l'intimité dans la vie, dans le cycle vital et dans les rapports en général. Il arrive à la définition de que le vécu d'intimité est une expérience d'intimité de contact avec soi-même et avec l'autre sujet. Après, il s'arrête dans ce que serait l'expérience d'intimité dans le rapport analytique, en comprenant que la rencontre de deux sujets et leurs subjectivités crée une zone de turbulence émotionnelle qui, si l'on la tolère, transformée symboliquement et, donc, pensée, peut emmener à connaître ce qui se passe dedans soi-même et de celui avec qui on est en contact. Ensuite, l'auteur propose que nous pourrions penser à un gradient d'expériences intimes, qui n'est pas possible dans les deux extrêmes, au pôle de l'isolement autiste et dans ce de la fusion narcissique, l'expérience d'intimité. Dans la zone intermédiaire il y aurait des différents degrés possibles d'intimité. Le travail se poursuit et on décrit ce qui seraient les temps de l'intimité, en cherchant à faire, dans des buts théoriques, une microscopie de comment se développe le processus de construction de l'intimité dans le rapport analytique, les anxiétés mobilisées et certaines défenses contre celleci.

6.
Rev. psicanal ; 23(2): 297-313, 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-946663

ABSTRACT

O presente trabalho consiste num exercício psicanalítico inspirado na leitura do livro Indignação de Phillip Roth (2008). Seu principal objetivo é discutir, à luz da teoria do campo psicanalítico, a organização de um campo geracional crivado de conflitos que conduzem o herói do romance a um desfecho trágico. Inspirados na teoria do campo (Baranger & Baranger, 1961-62), os autores introduzem o tema proposto a partir de duas falas dos protagonistas da trama construída por Roth, como se estivessem se apresentando em uma sessão psicanalítica. No seguimento, apresentam algumas considerações sobre a obra e seu autor e sobre o campo criado entre o leitor e o processo de leitura. Por fim, buscam explorar, estimulados pela riqueza dramática da leitura do romance, alguns aspectos psicanalíticos sobre a trajetória do herói, cujo afastamento deliberado do convívio familiar é um disfarce inconsciente para a dificuldade de enfrentar o confronto geracional. As hipóteses psicanalíticas de filicídio e simbiose pai-filho são consideradas(AU)


This paper is a psychoanalytic exercise encouraged by the reading of the book Indignation by Philip Roth (2008). In light of the psychoanalytic field theory, the authors discuss the organization of a conflictual generational field that eventually leads the novel's hero to a tragic outcome. Inspired by field theory (Baranger & Baranger, 1961-62), they start by imagining how the two main characters of the book would talk about themselves to an analyst in a psychoanalytic session. Next, some thoughts about Phillip Roth and his work are presented, as well as the field that was created between the reader and the reading process. Finally, moved by the dramatic richness of the novel, the authors investigate some of the psychoanalytical aspects about the hero´s trajectory, whose deliberate departure from his family was an unconscious disguise for the difficulty in facing the generational confrontation. The hypotheses of filicide and father-son symbiosis are considered.(AU)


El presente trabajo consiste en un ejercicio psicoanalítico inspirado en la lectura del libro Indignación, de Phillip Roth (2008). Su principal objetivo es discutir, a la luz de la teoría del campo psicoanalítico, la organización de un campo generacional minado de conflictos que conducen al héroe de la novela a un desenlace trágico. Inspirados en la teoría del campo (Baranger & Baranger, 1961- 62), los autores introducen el tema propuesto a partir de dos intervenciones de los protagonistas del argumento construido por Roth como si estuvieran presentándose en una sesión psicoanalítica. Acto seguido, plantean algunas consideraciones sobre la obra y su autor y sobre el campo creado entre el lector y el proceso de lectura. Por último, buscan explorar, estimulados por la riqueza dramática de la lectura de la novela, algunos aspectos psicoanalíticos sobre la trayectoria del héroe, cuyo alejamiento deliberado de la convivencia familiar es un disfraz inconsciente de la dificultad de enfrentar el conflicto generacional. Las hipótesis de filicidio y simbiosis padre-hijo son manejadas


Subject(s)
Intergenerational Relations , Psychoanalytic Interpretation
7.
Rev. psicanal ; 23(2): 315-342, 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-946678

ABSTRACT

Pode-se afirmar que a teoria pós-bioniana do campo analítico representa a complementação de alguns princípios freudianos clássicos que, finalmente, somos capazes de assumir em sua totalidade, filtrados através do pensamento de Bion: o inconsciente como função psicanalítica da personalidade, o inconsciente inacessível, o trabalho do sonho como atividade de simbolização, um método sistemático de dúvida (o equivalente da epoché em fenomenologia), o modelo pelo qual uma mente se desenvolve a partir de outra mente e da qualidade da sua capacidade de reverie, a reformulação dos escopos da terapia (não mais traduzir o inconsciente no consciente, mas criar/gerar o inconsciente), a ênfase nos continentes psíquicos mais do que nos conteúdos, a centralidade atribuída às transformações psíquicas e o esclarecimento dessas transformações graças às teorias da narratologia. O autor propõe, no presente trabalho, alguns aprofundamentos da teoria do campo analítico na forma de um pequeno glossário mais ou menos imaginifico. Os termos referem-se mais a ferramentas teórico-técnicas úteis para recontatar a dimensão oníricoinconsciente da conversa analítica: a diferença entre fazer análise/ser analista; a metáfora das forças do campo analítico; a nova maneira de conceber o inconsciente como transindividual e cultural ao invés de algo originário e constituído pelos instintos, pelo passado filogenético e pela animalidade removida; as nuances do termo metamorfose em relação ao de transformação; os conceitos de personagem, reverie e reverie corporal, receptividade, transformações em sonho e em alucinose; o conceito de verdade como imediato e uníssono(AU)


Post-Bionian analytic field theory can be said to complement some classic Freudian principles, which we are finally able to fully adopt, filtered through Bion's thought: the unconscious as the psychoanalytic function of personality, the inaccessible unconscious, the dream work as a symbolization activity, a method of systematic doubt (corresponding to epoché in phenomenology), the model by which the mind develops itself from another mind and from the quality of its capacity for reverie, the reformulation of the purposes of therapy (i.e., no longer translating the unconscious into the conscious, but creating/generating the unconscious), the emphasis on the psychic containers more than on contents, the centrality conferred to psychic transformations and the clarifying of these transformations thanks to narratological theories. The author herein presents some reflections regarding the analytic field theory in the form of a brief and roughly imaginifico glossary. The terms refer to theoretical and practical tools that can be used to re-establish contact with the unconscious-oneiric dimension of the analytic conversation: the difference between doing analysis/being an analyst; the metaphor of the analytic field forces; the new way of conceiving the unconscious as being transindividual and cultural instead of something primary and composed of instincts, a phylogenetic past and removed animality; the nuances of the term 'metamorphosis' compared to that of 'transformation'; the concepts of character, reverie and bodily reverie, receptivity, transformations in dreams and in hallucinosis; the concept of truth as immediacy and unison(AU)


Se puede afirmar que la teoría posbioniana del campo analítico representa el complemento de algunos principios freudianos clásicos que, al fin, somos capaces de asumir en su totalidad, filtrados por el pensamiento de Bion: el inconsciente como función psicoanalítica de la personalidad, lo inconsciente inaccesible, el trabajo del sueño como actividad de simbolización, un método sistemático de duda (el equivalente de la epoché en fenomenología), el modelo según el cual una mente se desarrolla a partir de otra mente y de la cualidad de su capacidad de reverie, la reformulación de los objetivos de la terapia (ya no traducir lo inconsciente en lo consciente, sino crear/generar lo inconsciente), el énfasis en los continentes psíquicos más que en los contenidos, la centralidad atribuida a las transformaciones psíquicas y la aclaración de esas transformaciones gracias a las teorías de la narratología. El autor plantea, en el presente trabajo, algunas profundizaciones de la teoría del campo analítico en la forma de un pequeño glosario más o menos imaginifico. Los términos se refieren más a herramientas teórico-técnicas útiles para reacceder a la dimensión onírico-inconsciente de la conversación analítica: la diferencia entre hacer análisis/ser analista; la metáfora de las fuerzas del campo analítico; la nueva manera de concebir lo inconsciente como transindividual y cultural en vez de como algo originario y constituido por los instintos, por el pasado filogenético y por la animalidad removida; los matices del término metamorfosis con relación a transformación; los conceptos de personaje, reverie y reverie corporal, receptividad, transformaciones en sueño y en alucinosis; el concepto de verdad como inmediato y unísono(AU)


Subject(s)
Psychoanalytic Theory , Psychoanalytic Therapy , Unconscious, Psychology
8.
Rev. psicanal ; 23(3): 447-476, 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-914563

ABSTRACT

As ideias sobre campo analítico iluminam os vértices de observação que consideram a complexidade e simultaneidade dos fenômenos que ocorrem nos processos analíticos, independente da teoria psicanalítica preferencial utilizada pelo analista. É o analista, a partir de seus vértices de observação, que cria o campo analítico. Ao fazer parte do campo o analista o modifica assim como é modificado pelos outros aspectos do campo. O autor propõe estudar o campo dos sonhos, definido como a complexidade cuja função é proporcionar significado a experiências emocionais que ocorrem no campo. Seu estudo o leva a considerar situações nas quais o sonho não é possível (não-sonhos), discutindo aspectos técnicos que facilitam o trabalho de significação. Discute modelos artísticos que iluminam as ideias de campo, entre eles o do cinema (em que se privilegiam sonhos edípicos) e do teatro (ideal para a compreensão de não-sonhos). Através de material clínico ilustra como traumas não simbolizados adquirem significado quando emergem no campo analítico. Finalmente o autor descreve as várias funções do analista quando o campo se refere ao modelo do teatro(AU)


The ideas about the analytic field throw light on the observational vertex that consider the complexity and simultaneity of the phenomena occurring in the analytical processes, independently of the preferred theories used by the analyst. It is the analyst, from his/her observational vertex, that creates the analytic field. The analyst modifies the field as he/she participates in it and, at the same time, the analyst is modified by the other aspects of the field. The author proposes to study the dreaming field, i.e., the complexity whose function it is to give meaning to the emotional experiences occurring in the field. He studies situations where the dream is not possible (non-dreams) and discusses technical aspects that facilitate the capacity to give meaning. Artistic models that shed light on the field ideas are discussed, such as the movies (where oedipal dreams predominate) and the theater (ideal to understand the non-dreams). Through clinical material it is demonstrated how non-symbolized traumas take on meaning when they emerge in the analytic field. Finally the author describes the several analyst's functions when the field is compared to the theater model(AU)


Las ideas sobre campo analítico iluminan los vértices de observación que tienen en cuenta la complejidad y la simultaneidad de los fenómenos que ocurren en los procesos analíticos, independientemente de la teoría psicoanalítica preferida utilizada por el analista. Es el analista, según sus vértices de observación, que crea el campo analítico. Al ser parte del campo, el analista lo modifica así como es modificado por los otros aspectos del campo. El autor se propone a estudiar el campo de los sueños, definido como la complejidad cuya función es dar significado a las experiencias emocionales que ocurren en el campo. Su estudio lo llevó a tener en cuenta situaciones donde el sueño no es posible (no-sueños) discutiéndose aspectos técnicos que facilitan el trabajo de significación. Se discuten modelos artísticos que iluminan las ideas de campo, que incluyen el cine (donde se privilegian sueños edípicos) y el teatro (ideal para la comprensión de los nosueños). A través de material clínico se ilustra como traumas no simbolizados ganan significado cuando surgen en el campo analítico. Finalmente, el autor describe las varias funciones del analista cuando el campo es referido al modelo del teatro(AU)


Subject(s)
Dreams/psychology , Psychoanalytic Interpretation , Psychoanalytic Therapy
9.
Rev. psicanal ; 23(3): 491-499, 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-914737

ABSTRACT

O trabalho estuda as vicissitudes da constituição do campo analítico na análise de adolescentes, abordando o quanto este se encontra estendido, ampliado, no início do tratamento, para posteriormente concentrar-se na dupla analítica. Discute-se também a técnica, alternando as intervenções entre o que é descrito como o trabalho no transicional e no interpretativo propriamente dito. Discute-se também a metaforização dos personagens do campo, inicialmente vividos em sua concretude(AU)


This paper investigates the vicissitudes of the analytic field constitution in the analysis of adolescents, pointing out how much it is extended and enlarged at the beginning of the treatment and how it concentrates on the analytic pair afterwards. The technique is also discussed, alternating interventions between what it is described as work in the transitional and the interpretative one as such. Furthermore, the paper discusses the metaphorization of the field's characters, which are initially experienced in their concreteness(AU)


En este trabajo se estudian las vicisitudes de la constitución del campo analítico en el análisis de adolescentes, abordándose cómo dicho campo se encuentra extendido, ampliado, al comienzo del tratamiento, para, posteriormente, concentrarse en el vínculo analizante-analista. Se discute también la técnica, en la que se alternan las intervenciones entre lo que se describe como trabajo en lo transicional y en lo interpretativo propiamente dicho. Asimismo se discute la metaforización de los personajes del campo, inicialmente vividos en su concreción(AU)


Subject(s)
Humans , Adolescent , Psychoanalytic Therapy
10.
Rev. psicanal ; 23(3): 501-515, 2016. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-914862

ABSTRACT

Este trabalho aborda o impacto da defesa perversa no campo psicanalítico, considerando as diferenças de defesas e estrutura perversas. Através da discussão de uma vinheta clínica, busca-se a compreensão metapsicológica que melhor define e distingue ambas as situações. Destacamos que, do ponto de vista técnico, tais situações clínicas podem ser abordadas predominantemente via enactment, enfatizando a importância da mobilização e implicação da mente do analista na configuração do campo analítico como recursos terapêuticos(AU)


This paper discusses the impact of perverse defense on psychoanalytic field, considering the differences between perverse defenses and structures. Based on a brief clinical report discussion, the authors try to understand the metapsychological comprehension that better defines and distinguishes both situations. It is emphasized that these clinical situations could be technically approached by enactment as well as the importance of the analyst's mind mobilization and implication on the configuration of the analytical field as a therapeutic resource(AU)


Este trabajo aborda el impacto de la defensa perversa en el campo psicoanalítico, considerando las diferencias entre defensa y estructura perversas. Mediante la discusión de una viñeta clínica, se busca la comprensión metapsicológica que mejor define y distingue ambas situaciones. Destacamos que, desde el punto de vista técnico, esas situaciones clínicas pueden ser abordadas predominantemente vía enactment, enfatizando la importancia de la movilización e implicación de la mente del analista en la configuración del campo analítico, en cuanto recursos terapéuticos(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Defense Mechanisms , Physician-Patient Relations , Psychoanalytic Therapy
12.
Rev. psicanal ; 20(2): 461-464, ago.2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-783234

ABSTRACT

O texto traz o livro Os autonautas da cosmopista, um relato minucioso e criativo de Julio Cortázar e sua mulher Carol Dunlop a respeito de uma viagem atemporal feita em 1982. Durante um mês ambos percorreram os 776 km que separam Paris de Marselha – percurso que poderia ser feito em apenas um dia – observando e descrevendo, fotografando e desenhando o que viam e sentiam, com muito humor e sensibilidade. A autora traça um paralelo da viagem com o processo psicanalítico, que necessita de um tempo próprio e intimidade para ser bem sucedido...


The text describes the book Autonauts of the cosmoroute, a thorough and creative report by Julio Cortázar and his wife Carol Dunlop on a timeless journey taken in 1982. During a month they both covered the 776 km between Paris and Marseilles - what could be done in one day alone – observing and describing, taking pictures and drawing what they saw and felt, with humor and sensibility. The author draws a parallel between the journey and the analytic process, which needs its own time and intimacy to succeed...


El texto trae el libro Los autonautas de la cosmopista, un relato minucioso y creativo de Julio Cortázar y su mujer Carol Dunlop respecto a un viaje atemporal realizado en 1982. Durante un mes, ambos recurrieron los 776 km que separan París de Marsella - trayecto que se podría hacer en solamente un día – observando y describiendo, fotografiando y dibujando lo que veían y sentían, con mucho humor y sensibilidad. La autora realiza un paralelo del viaje con el proceso psicoanalítico, que necesita un tiempo propio e intimidad para que tenga éxito...


Subject(s)
Humans , Drama , Psychoanalytic Interpretation , Travel/psychology
13.
Trends psychiatry psychother. (Impr.) ; 35(1): 12-23, 2013. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-676009

ABSTRACT

Determining the indications and contraindications for psychoanalytic treatment seems crucial to achieve therapeutic success and improve treatment effectiveness. In reviewing the classic literature on the topic, aspects such as age, diagnosis, motivation for treatment, present moment in life, ability to gain insight, psychic suffering when seeking treatment, defensive behaviors, and frustration tolerance are clearly analyzed by therapists/analysts when indicating psychoanalytic treatments. However, traditionally, most criteria underlying such indications date back to a time when the therapeutic relationship was viewed merely as a therapist treating a patient, with no regard to the therapeutic relationship itself. The goal of this article was to critically review the relevance and current adequacy of indications for psychoanalytic treatment, in view of advancements in knowledge on the analytic field. Considering cases that do not evolve as expected according to the indications, patients who are better suited to certain therapists, and therapist-patient pairs that modify their interaction over the course of treatment, the main question remains on how to identify the necessary elements in evaluating a candidate patient for psychoanalytic treatment, as well as the significant elements of therapeutic action


Determinar critérios de indicação e contraindicação para tratamentos psicanalíticos parece um ponto técnico crucial para a obtenção de sucesso terapêutico e a elevação de seus índices de efetividade. Na revisão da literatura clássica sobre o tema, percebe-se que a idade, o diagnóstico do paciente, a motivação para tratamento, o momento de vida, a capacidade de insight, o sofrimento psíquico apresentado no momento da busca de tratamento, o estilo defensivo e a tolerância à frustração são alguns dos pontos analisados pelos terapeutas/analistas para indicar tratamentos psicanalíticos. Contudo, classicamente, tais indicações provêm de um período em que a relação terapêutica era vista meramente como um terapeuta atendendo um paciente, sem levar em conta a relação terapêutica propriamente dita. O objetivo deste artigo foi revisar criticamente a relevância e pertinência atual das indicações para tratamento psicanalítico, tendo em vista a evolução dos conhecimentos sobre o campo analítico. Considerando casos que não evoluem da maneira esperada segundo as indicações, pacientes que se adaptam melhor a determinados terapeutas e duplas que modificam sua interação ao longo do tempo de tratamento, a principal questão continua sendo como identificar quais seriam os elementos necessários na avaliação de um paciente candidato a tratamento psicanalítico, bem como os elementos significativos da ação terapêutica


Subject(s)
Humans , Psychoanalysis , Diagnostic Techniques and Procedures , Psychoanalysis/methods , Psychoanalytic Therapy/methods
14.
Rev. bras. psicanál ; 46(1): 150-161, jan.-mar. 2012. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138212

ABSTRACT

Os autores refletem acerca do conceito de campo analítico e do exame do valor comunicativo de um de seus elementos, a surpresa, a partir de uma vinheta clínica.


The authors reflect on the concept of the analytic field and exam the communicative value of one of its elements - surprise - based on a clinical vignette.


Los autores reflexionan sobre el concepto de campo analítico y el examen del valor comunicativo de uno de sus elementos, la sorpresa, a partir de una viñeta clínica.

15.
Rev. bras. psicanál ; 44(1): 51-60, 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-693147

ABSTRACT

Este artigo procura estabelecer os elementos básicos de uma clínica psicanalítica fundada na experiência de uma co-corporeidade. A noção de corporeidade é definida como um tecido material e energético, móvel e instável, movido por forças pulsionais, em sua remissão aos objetos e marcado por interferências de intensidades internas e externas, constituindo um campo de forças e protossentidos. Propõe-se que não há como expulsar a dimensão pulsional da corporeidade, tampouco o Eu e o inconsciente. Mas também não há como negar a dimensão relacional, propriamente intersubjetiva da situação analítica. Com isso, sublinha-se a necessária tensão permanente entre as dimensões intrapsíquicas e as dimensões intersubjetivas na clínica e na teorização psicanalíticas. Sublinha-se, também, a preferência pela noção de co-corporeidade com relação à de intercorporeidade, já que se entende que a ênfase não deve se situar no "entre" corporeidades, mas sim na ideia da copresença de duas corporeidades que já trazem em si o Eu e o outro.


Este artículo busca establecer los elementos básicos de una clínica psicoanalítica fundada en la experiencia de una co-corporeidad. La noción de corporeidades definida como un tejido material y energético, móvil e inestable, movido por fuerzas pulsionales, en su remisión a los objetos y marcado por interferencias de intensidades internas y externas, constituyendo un campo de fuerzas y proto-sentidos. Se propone que no hay cómo expulsar la dimensión pulsional de la corporeidad, tampoco al Yo ni al inconsciente. Pero tampoco hay cómo negar la dimensión relacional, propiamente intersubjetiva de la situación analítica. Con eso, subrayase la necesaria tensión permanente entre las dimensiones intra-psíquicas y las dimensiones intersubjetivas en la clínica y en la teorización psicoanalíticas. Subrayase, también, la preferencia por la noción de co-corporeidad con relación a la de inter-corporeidad, ya que se entiende que el énfasis no debe situarse en el "entre" corporeidades, pero sí en la idea de la co-presencia de dos corporeidades, que ya traen en si al Yo y al otro.


This paper intends to establish the basic elements of a clinical practice of psychoanalysis based on the experience of co-corporeality. The notion of corporeality is defined as a material and energetic fabric, both mobile and unstable; it is moved by driving forces, with its remission to the objects and marked by interference of internal and external intensities, constituting a field of forces and proto-meanings. It is proposed that the driving dimension cannot be expelled from corporeality, nor can the ego and the unconscious. However, the relational dimension (the proper intersubjective dimension of the analytical situation) cannot be denied either. Thus, the necessary permanent tension between intersubjective and intrapsychic dimensions is emphasized in clinical and theoretical psychoanalysis. A preference for cocorporeality over intercorporeality is also stressed, because the emphasis should not be placed on the idea of "between" corporealities, but on the idea of the co-presence of two corporealities, which carry within themselves the ego and the other.


Subject(s)
Psychoanalysis
16.
Rev. bras. psicoter ; 11(3): 348-364, 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-661764

ABSTRACT

Um dos fatores específicos do tratamento de crianças e adolescentes é a presença dos pais no setting, gerando um campo analítico com múltiplas variáveis. Neste trabalho, a autora descreve vivências contratransferênciais a partir de atendimentos em psicoterapia psicanalítica de crianças e adolescentes. Enfatiza como padrões habituais de relação dos pais com o filho e com seus objetos internos e externos vão se revelar no campo analítico através da transferência. Essa peculiaridade é um fator complicador do tratamento, pois o terapêuta tem de lidar com intensas contratransferências, mas é, ao mesmo tempo, uma fonte de conhecimento que enriquece e orienta o manejo do caso. Além das resistências dos pais e do paciente, é fundamental também perceber as resistências conscientes e inconscientes do terapeuta geradas num campo tão complexo e que podem se tornar um fator de desistência desse trabalho se não forem adequadamente percebidas. A inexperiência traz um complicador inicial que terá de ser equacionando através do estudo teórico, da supervisão e do tratamento pessoal a fim de adquirir maior estrutura para atravessar esse período de incertezas, inseguranças e riscos de desistência.


One of the especific factors in children and teenagers psychoanalytic psychotherapy is the presence of parente in the setting, resulting in an analytic field with multiples variables. In this work, the author describes some counter transference experiences that occurred during the psychoanalytic psychotherapy process with children and teenagers. It is emphasized that the usual relationship patterns between both the parents and their child and their internal and external objects will be revealed in the analytic field through the transference. This peculiarity is a hardening aspect of the treatment, since the therapist has to deal with intense counter transference, whereas it is, at the same time, a source of knowledge which enriches and guides the handling of the case. In addition to the parents' and patient's resistances, it is also fundamental to observer the therapist's own conscious and unconscious resistance generated in such complex field, that can become a factor for fropping out his/her work, if not properly perceived. Inexperience brings a preliminary complication that must be solved, by the therapist, through theoretical study, supervision and personal treatment in order to gain stronger structure to go through this period of uncertainty, insecurity and risk of dropping out.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Adolescent , Child , Countertransference , Psychotherapy , Transference, Psychology
17.
Rev. bras. psicanál ; 41(2): 45-53, jun. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-613104

ABSTRACT

O autor apresenta um apanhado metapsicológico e conceitual do acting e do enactment, ilustrando com um caso clínico a aplicabilidade técnica e os recursos que a clínica atual exige do psicanalista, tendo em conta a necessidade de pluralismo teórico e a disponibilidade contratransferencial no atendimento de pacientes de mais difícil acesso, em especial, portadores de estruturas com predomínio narcisístico e patologias limítrofes.


The author presents a meta psychological and conceptual recollection of acting and enactment using a clinical case with technical applicability and resources demanded from the analyst by the clinic nowadays, taking into consideration the need for theoretical pluralism and counter transference availability directed to the most difficult access patients, particularly the ones with structures of predominantly narcissistic nature and borderline pathologies.


El autor presenta un resumen meta psicológico y conceptual del acting y del enactment, ilustrando con un caso clínico la aplicabilidad técnica y los recursos que la clínica actual exigen del analista, teniendo en cuenta la necesidad del pluralismo teórico y la disponibilidad contra transferencial dirigida a los pacientes de más difícil acceso, especialmente, los portadores de estructuras con predominio narcisístico y patologías limítrofes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Countertransference , Borderline Personality Disorder/psychology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL