Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
RECIIS (Online) ; 17(1): 112-133, jan.-marc. 2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1419222

ABSTRACT

Desde a década de 1990, o psiquiatra sul-africano Anthony Feinstein tem abordado o tema da saúde mental de jornalistas na cobertura de tragédias humanitárias, com foco no Transtorno do Estresse Pós-traumático (TEPT) e em moral injury (lesão moral), definido como uma ferida na alma. Em 2020, primeiro ano da pandemia da covid-19, o artigo "The covid reporters are not okay. Extremely not okay", da jovem jornalista Olivia Messer, trabalhando on-line, chamou a atenção não apenas para o tema da saúde mental dos repórteres, como também para a invisibilidade do assunto. Este artigo objetiva investigar como a comunicação de riscos pode contribuir para descortinar e enfrentar os riscos à saúde mental de jornalistas no Brasil, especialmente no contexto das redações híbridas e da plataformização do jornalismo, um dos campos que compõem o referencial teórico em seu cruzamento com a comunicação de riscos e a psiquiatra. A metodologia contempla a pesquisa bibliográfica nessas três áreas, a plataformização do jornalismo, a comunicação de riscos e a psiquiatria, a partir da conexão entre elas, e da análise de conteúdo, de base quantitativa, da cobertura do assunto pelos jornais Folha de S.Paulo e O Globo. Os resultados apontam a urgência da retirada do tema da invisibilidade midiática e social e confirmam a potencialidade da comunicação de riscos para o seu enfrentamento.


Since the 1990s, South African psychiatrist Anthony Feinstein has addressed the issue of the mental health of journalists covering humanitarian tragedies, focusing on Post-traumatic Stress Disorder (PTSD) and moral injury, defined as a wound in the soul. In 2020, the first year of the covid-19 pandemic, the article "The covid reporters are not okay. Extremely not okay", by young journalist Olivia Messer, working online drew attention not only to the issue of reporters' mental health, but also to the invisibility of the issue. This article aims to investigate how risk communication can contribute to uncover and address the risks to the mental health of journalists in Brazil, especially in the context of hybrid newsrooms and the plat-formization of journalism, one of the fields that make up the theoretical framework in its intersection with risk communication and psychiatry. The methodology includes bibliographic research in these three areas, platformization of journalism, risk communication and psychiatry, from the connection between them, and content analysis, of quantitative basis, of the coverage of the subject by Folha de S.Paulo and O Globo newspapers. The results point to the urgency of removing this issue of media and social invisibility and recognising the potential of risk communication to face it.


Desde la década de 1990, el psiquiatra sudafricano Anthony Feinstein ha abordado la cuestión de la salud mental de los periodistas que cubren tragedias humanitarias, centrándose en el Trastorno de Estrés Pos-traumático (TEPT) y el moral injury (el daño moral), definidos como una herida en el alma. En 2020, el primer año de la pandemia de covid-19, el artículo "The covid reporters are not okay. Extremely not okay", de la joven periodista Olivia Messer, que trabaja en línea, llamó la atención no sólo sobre la cuestión de la salud mental de los periodistas, sino también sobre la invisibilidad del tema. Este artículo pretende investigar cómo la comunicación de riesgo puede contribuir a descubrir y abordar los riesgos para la salud mental de los periodistas en Brasil, especialmente en el contexto de las redacciones híbridas y la plata-formización del periodismo, uno de los campos que conforman el marco teórico en su intersección con la comunicación de riesgo y la psiquiatría. La metodología contempla la investigación bibliográfica en estas tres áreas, plataformización del periodismo, comunicación de riesgo y la psiquiatría, a partir de la conexión entre ellas, y el análisis de contenido, de base cuantitativa, de la cobertura del tema por los periódicos Folha de S.Paulo y O Globo. Los resultados apuntan a la urgencia de sacar el tema de la invisibilidad mediática y social y confirman la potencialidad de la comunicación de riesgos para su confrontación


Subject(s)
Humans , Psychiatry , Stress, Psychological , Mental Health , Journalism , Mental Disorders , Research , Communication , Health Risk
2.
Interface comun. saúde educ ; 19(54): 503-514, Jul-Sep/2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-751528

ABSTRACT

Use of communication technologies for disaster risk management has brought players together with the aim of avoiding the effects of these phenomena on global public health. This paper analyzes discursive explanations about the use of these technologies in São Paulo, Brazil, given by specialists, managers and volunteers. The results show that informal actions reduce the time taken to issue warnings in chaotic situations; risk communication, although polarized, may operate jointly as a multiple network; and flexible technologies may be adapted to adverse situations and transported to different locations, to meet the demands from the government and civil society. However, are these communication practices based on prevention? To answer the question, we propose that disaster prevention based on harm reduction strategies may be an alternative for those engaged in preventive practices.


O uso de tecnologias de comunicação para o gerenciamento de riscos de desastres tem agregado atores com o objetivo de evitar os efeitos desses fenômenos na saúde pública global. Este artigo analisa versões discursivas de especialistas, gerentes e voluntários sobre a utilização dessas tecnologias em São Paulo, Brasil. Os resultados mostram que: ações informais reduzem o tempo de emissão de alertas em situações caóticas; a comunicação de risco, embora polarizada, pode operar em conjunto como uma rede múltipla; e tecnologias flexíveis podem ser adaptadas para situações adversas e transportadas para diferentes locais, atendendo demandas governamentais e da sociedade civil. No entanto, essas práticas de comunicação são baseadas na prevenção? Para responder à pergunta, os autores propõem que a prevenção de desastres baseada em estratégias de redução de danos pode ser uma alternativa para aqueles envolvidos em práticas preventivas.


El uso de tecnologías de comunicación para la gestión de riesgos de desastres ha agregado actores con el objetivo de evitar los efectos de estos fenómenos en la salud pública global. Este artículo analiza versiones discursivas de especialistas, gerentes y voluntarios sobre la utilización de estas tecnologías en São Paulo, Brasil, los resultados muestran lo siguiente: acciones informales reducen el tiempo de emisión de alertas en situaciones caóticas, la comunicación de riesgo, aunque polarizada, puede operar en conjunto como una red múltiple y las tecnologías flexibles pueden adaptarse a situaciones adversas y transportarse a diferentes locales, atendiendo demandas gubernamentales y de la sociedad civil. No obstante ¿esas prácticas de comunicación se basan en la prevención? Para responder a tal pregunta, los autores proponen que la prevención de desastre basada en estrategias de reducción de daños puede ser una alternativa para los envueltos en prácticas preventivas.


Subject(s)
Disaster Planning , Information Management , Information Technology , Social Communication in Emergencies , Public Health
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 13(supl.2): 2279-2287, dez. 2008. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-497199

ABSTRACT

Em 1992, o Brasil modificou seus critérios de classificação toxicológica de agrotóxicos adequando-os à recomendação de classificação de periculosidade da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2002, o Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) foi adotado pela Organização das Nações Unidas. Em decorrência, a OMS está adequando ao GHS sua recomendação de classificação de agrotóxicos, o que também deverá ser feito pelo Brasil. Considerou-se oportuno estimar o impacto da alteração de critérios, ocorrida em 1992, na reclassificação toxicológica dos produtos comerciais que se encontravam registrados na ocasião. Encontrou-se que 58,6 por cento do total dos agrotóxicos então registrados (74,9 por cento das formulações líquidas e 31,0 por cento das sólidas) podem ter sofrido reclassificação para classes toxicológicas consideradas de me-nor periculosidade, sofrendo mudanças na comunicação de riscos expressa na rotulagem. Isto pode ter ocasionado conseqüências negativas devido a confusões de interpretação pelos agricultores. Nos países que já dispõem de sistemas de classificação de periculosidade de agrotóxicos, como o Brasil, recomenda-se estimar, antes da implantação, os impactos das mudanças que poderão decorrer da adoção do GHS.


In 1992, Brazil modified its toxicological classification criteria for pesticides. This modification aimed to follow the guidelines of the World Health Organization (WHO) hazard classification of pesticides. In 2002, the United Nations adopted the "Globally Harmonized System for the Classification and Labelling of Chemicals" (GHS). As a result, the WHO is reviewing its classification and Brazil will probably follow the example. Therefore it seems timely to estimate the impact of the changes in the criteria adopted in 1992 in the toxicological reclassification and labelling of the commercially available products registered at that time. It is estimated that 58.6 percent of the total of registered pesticides (74.9 percent liquid and 31.0 percent solid formulations) might have been reclassified to less hazardous classes. The hazard warnings on the labels may have caused negative consequences due to misinterpretations by farmers or rural workers. For countries already having a hazard classification system, it is therefore recommendable to estimate the possible impact of the changes before implanting the GHS.


Subject(s)
Hazardous Substances/classification , Hazardous Substances/toxicity , Pesticides/classification , Pesticides/toxicity , Brazil
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL