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1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(3): 354-359, Jul.Set.2022. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1452519

ABSTRACT

Introdução: Doenças alérgicas afetam de 10 a 30% da população mundial, e polens são frequentes desencadeantes. A polinose é doença decorrente da sensibilização ao pólen e é a forma sazonal da rinite alérgica e/ou asma mediada pela imunoglobulina E (IgE). A família Poaceae tem o maior número de gêneros de plantas que contribuem para a polinose, pois liberam alta quantidade de pólen na atmosfera e são largamente distribuídas. Objetivo: O presente trabalho quantificou a concentração de polens da família Poaceae na atmosfera de Curitiba e comparou a curva de distribuição de polens com os dados das décadas de 1980 e 90. Também classificou a concentração diária de pólen de gramíneas segundo a National Allergy Bureau (NAB). Método: O equipamento de amostragem foi o captador volumétrico Hirst, instalado a uma altura de aproximadamente 25 metros. Resultados: O pico de concentração diária de pólen total ocorreu no começo do mês de agosto, correspondendo a 302 grãos/m3. O mês de agosto também concentrou oito dos maiores picos diários de pólen total, sendo sete deles superiores a 200 grãos/m3. Foi encontrado pólen Poaceae ao longo de todo o ano e o maior pico de concentração foi de 27 grãos/m3 em agosto e setembro. Nas décadas de 80 e 90, os picos de polens foram no mês de novembro e período de polinização entre outubro e abril. Isso não foi observado no ano de 2018, uma vez que a época de polinização das gramíneas se adiantou, com início em agosto, e o pico de concentração foi em de agosto e setembro. Conclusão: Este estudo mostra que houve mudança na estação polínica. Os dois picos de dispersão de polens de Poaceae se repetem ao longo dos anos, mas têm sido encontrados em outros meses. Pacientes com alergia a polens podem ter sintomas por exposição fora das estações determinadas anteriormente.


Background: Allergic diseases affect 10% to 30% of the world population, with pollen as a major trigger. Pollinosis results from sensitization to pollen and is the seasonal form of allergic rhinitis and/or immunoglobulin E (IgE)-mediated allergic asthma. The Poaceae family is distributed worldwide and has the largest number of plant genera contributing to pollinosis, as they release large amounts of pollen into the atmosphere. Objective: To quantify pollen grains from the Poaceae family in the atmosphere of Curitiba, compare the pollen distribution curve with data from the 1980s and 1990s, and classify the daily concentration of grass pollen according to the National Allergy Bureau (NAB). Method: A Hirst-type volumetric sampler was placed at approximately 25 meters from the ground. Results: The peak of daily total pollen concentration occurred in early August, corresponding to 302 grains/m3. August also had 8 of the highest daily total pollen concentrations, 7 of which were greater than 200 grains/m3. Poaceae pollen was found throughout the year, with the highest concentration peak of 27 grains/m3 in August and September. In the 1980s and 1990s, the pollen peaks occurred in November and the pollen season occurred between October and April. In 2018, however, the pollen season started earlier, in August, and the pollen peaks occurred in August and September. Conclusion: This study shows a change in the grass pollen season. Although the 2 peaks of Poaceae pollen dispersion have repeated over the years, grass pollen is currently observed in other months of the year. Patients with pollen allergy may experience symptoms from allergen exposure outside the previously established grass pollen seasons.


Subject(s)
Humans
2.
Arq. bras. oftalmol ; 85(4): 415-425, July-Aug. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383818

ABSTRACT

ABSTRACT Allergic conjunctivitis is an increasingly frequent condition with a higher prevalence in children. It can be debilitating and is responsible for a great economic burden. These guidelines were developed on the basis of the medical literature (PubMed/Medline database) and the experience of an Expert Committee composed of members of the Brazilian Society of Pediatric Ophthalmology, the Brazilian Council of Ophthalmology, the Brazilian Society of Pediatrics, and the Brazilian Association of Allergy and Immunology. Allergic conjunctivitis is considered to be controlled when the ocular symptoms are not uncomfortable or are present, at most, on 2 days a week; the visual analog scale score is below 5; and the degree of conjunctival hyperemia is graded 0 or 1 on the Efron scale. Allergic conjunctivitis should be classified as mild, moderate, severe, and vision-threatening for adequate treatment and monitoring of frequency. The present document is a guideline for diagnosing, treating, and monitoring pediatric allergic conjunctivitis considering the clinical and demographic aspects of allergic conditions in Brazil.


RESUMO A conjuntivite alérgica (CA) é uma condição frequente, debilitante e responsável por grande impacto econômico, proporcionalmente maior quando acomete crianças. Essas diretrizes foram desenvolvidas com base na literatura científica (PubMed/Medline) e na experiência de um Comitê de Especialistas composto por membros da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. A conjuntivite alérgica é considerada controlada quando os sintomas não são desconfortáveis ou estão presentes por dois dias na semana; o escore visual pela escala analógica é inferior a 5 e o grau de hiperemia conjuntival é de 0-1 pela escala de Efron. A conjuntivite alérgica deve ser classificada em leve, moderada, grave e com risco de perda visual para tratamento e frequência de monitoramento adequados. Esta diretriz orienta o diagnóstico, tratamento e monitoramento da conjuntivite alérgica pediátrica, considerando aspectos clínicos e demográficos das condições alérgicas no Brasil.

3.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(1): 4-48, jan.mar.2022. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1400091

ABSTRACT

A alergia ocular, também conhecida como conjuntivite alérgica (CA), é uma reação de hipersensibilidade mediada por imunoglobulina E (IgE) do olho desencadeada por aeroalérgenos, principalmente ácaros da poeira doméstica e pólen de gramíneas. Os sintomas geralmente consistem em prurido ocular ou periocular, lacrimejamento e olhos vermelhos que podem estar presentes durante todo o ano ou sazonalmente. A alergia ocular tem frequência elevada, é subdiagnosticada e pode ser debilitante para o paciente. É potencialmente danosa para a visão, nos casos em que ocasiona cicatrização corneana grave, e na maioria dos pacientes associa-se a outros quadros alérgicos, principalmente rinite, asma e dermatite atópica. É classificada em conjuntivite alérgica perene, conjuntivite alérgica sazonal, ceratoconjuntivite atópica e ceratoconjuntivite vernal. O diagnóstico procura evidenciar o agente etiológico e a confirmação se dá pela realização do teste de provocação conjuntival. O tratamento baseia-se em evitar o contato com os desencadeantes, lubrificação, anti-histamínicos tópicos, estabilizadores de mastócitos, imunossupressores e imunoterapia específica com o objetivo de obter o controle e prevenir as complicações da doença.


Ocular allergy, also known as allergic conjunctivitis, is an immunoglobulin E-mediated hypersensitivity reaction of the eye triggered by airborne allergens, primarily house dust mites and grass pollen. Symptoms usually consist of ocular or periocular itching, watery eyes, and red eyes that may be present year-round or seasonally. Ocular allergy has a high frequency, is underdiagnosed, and can be debilitating for the patient. It is potentially harmful to vision in cases of severe corneal scarring, and in most patients, it is associated with other allergic conditions, especially rhinitis, asthma, and atopic dermatitis. It is classified as perennial allergic conjunctivitis, seasonal allergic conjunctivitis, atopic keratoconjunctivitis, and vernal keratoconjunctivitis. Diagnosis seeks to identify the etiologic agent, and confirmation is given by conjunctival provocation testing. Treatment is based on avoiding contact with triggers, lubrication, topical antihistamines, mast cell stabilizers, immunosuppressants, and specific immunotherapy with the aim of achieving control and preventing disease complications.


Subject(s)
Humans , Therapeutics , Conjunctivitis, Allergic , Diagnosis , Keratoconjunctivitis , Patients , Plants, Medicinal , Pruritus , Psychotherapy , Asthma , Signs and Symptoms , Societies, Medical , Vision, Ocular , Climate Change , Conjunctivitis, Allergic/complications , Conjunctivitis, Allergic/epidemiology , Complementary Therapies , Immunoglobulin E , Serologic Tests , Skin Tests , Allergens , Rhinitis , Rhinitis, Allergic, Seasonal , Probiotics , Acupuncture , Pyroglyphidae , Dermatitis, Atopic , Environmental Pollution , Allergy and Immunology , Antibodies, Monoclonal, Humanized , Omalizumab , Mast Cell Stabilizers , Histamine Antagonists , Hypersensitivity , Immunosuppressive Agents , Immunotherapy , Medicine, Ayurvedic , Mites
4.
Rev. bras. oftalmol ; 80(4): e0016, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1288633

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar a possibilidade de alterações precoces sugestivas de ectasia detectáveis no Pentacam em casos sutis de alergia ocular em crianças. Métodos: Análise retrospectiva de 49 prontuários, com paciente de ambos os sexos e idades entre 3 e 14 anos. Do total de crianças estudadas, 31 apresentavam alergia ocular grau 1, e 18 não apresentavam qualquer sinal ou sintoma de alergia ocular, servindo como controles. Avaliaram-se diversos índices do Pentacam. Resultados: Houve associação estatisticamente significativa nas variáveis "Df - variação do mapa da elevação anterior da córnea" e "Pentacam combinado", que podem estar relacionadas com a detecção precoce de ectasia corneana nesses pacientes. Conclusão: Houve relação causal entre a prevalência da alergia ocular e alterações tomográficas na córnea, sugestivas de ceratocone em alguns pacientes provavelmente suscetíveis, podendo ser considerado um fator de risco para essa complicação.


ABSTRACT Objective: To assess if early alterations detected by Pentacam in children suffering from mild ocular allergy are suggestive of ectasia. Methods: A retrospective analysis of 49 medical records of patients of both sexes, aged between 3 and 14 years was performed. In this sample, 31 children suffered from grade I ocular allergy, and 18 presented no signs or symptoms of ocular allergy and comprised the control group. Several Pentacam indexes were evaluated. Results: A statistically significant association was found in the variables "Df - variation of the anterior corneal elevation map" and "combined Pentacam", which can be related to the early detection of corneal ectasia in these patients. Conclusion: There was a causal relation between prevalence of ocular allergy and tomographic alterations on the cornea, suggestive of keratoconus in some probably susceptible patients, which may be considered a risk factor for this complication.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Conjunctivitis, Allergic/complications , Conjunctivitis, Allergic/etiology , Keratoconus/diagnosis , Keratoconus/etiology , Keratoconus/epidemiology , Retrospective Studies , Corneal Topography , Diagnostic Techniques, Ophthalmological
5.
Einstein (Säo Paulo) ; 19: eRC6064, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1249742

ABSTRACT

ABSTRACT We report the cases of two adolescent siblings with severe atopic dermatitis, who, despite weighing approximately 40kg, presented a good response to dupilumab with the off-label dose for individuals aged 12 years and weighing 60kg. Both had already used cyclosporine, azathioprine, methotrexate and oral corticosteroids for long periods, plus topical treatments with no adequate disease control. Skin lesions were constant and widespread, with frequent skin infections and very poor quality of life, with numerous physical and psychosocial consequences, such as dropping out of school activities due to severe itching, appearance and bullying. They also showed delayed growth and development. In 2018, dupilumab, an immunobiological agent, was approved for treatment of moderate to severe atopic dermatitis in adults and, in 2019, extended to the 12-17-year age group. Although it had already been approved by the Brazilian Health Surveillance Agency, the 200mg presentation (indicated for the weight of patients) was not available, with no expected arrival date. Therefore, weighing the risks and benefits of the situation of both, we chose to treat them with an adult dose (loading dose of 600mg subcutaneously, and 300mg subcutaneously every 2 weeks) despite the low weight. So far, they have received eight injections, showing significant improvement of disease and quality of life. There were no major adverse effects, only worsening of allergic conjunctivitis in one of them. The patients and their family are very satisfied, and we believe that the therapy has been successful.


RESUMO Relatamos os casos de dois irmãos adolescentes com dermatite atópica grave e que, apesar de pesarem cerca de 40kg, apresentaram boa resposta ao dupilumabe com a dose off-label para indivíduos com 12 anos e peso de 60kg. Ambos já tinham usado ciclosporina, azatioprina, metotrexato e corticoide oral por longos períodos, acrescidos de tratamentos tópicos sem controle adequado da doença. As lesões cutâneas eram constantes e disseminadas, e os irmãos apresentavam infeções de pele frequentes e qualidade de vida muito ruim, com inúmeras consequências físicas e psicossociais, como o abandono da atividade escolar pelo prurido intenso, pela aparência e pelo bullying sofrido. Apresentavam também retardo de crescimento e de desenvolvimento. Em 2018, o dupilumabe, um agente imunobiológico, foi aprovado para o tratamento de dermatite atópica moderada a severa para adultos e, em 2019, ampliado para faixa etária de 12 a 17 anos. Embora já tivesse a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária no Brasil, a apresentação de 200mg (indicada para o peso dos pacientes) não estava disponível, sem previsão de chegada. Assim, pesando os riscos e benefícios da situação de ambos, optamos por tratá-los com dose de adulto (ataque de 600mg por via subcutânea e 300mg por via subcutânea a cada 2 semanas) apesar do baixo peso. Até o momento, eles realizaram oito aplicações, apresentando importante melhora da doença e da qualidade de vida. Não houve efeitos adversos importantes - apenas a piora da conjuntivite alérgica em um deles. Os pacientes e sua família estão muito satisfeitos, e nós avaliamos que a terapia está sendo bem-sucedida.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Adult , Dermatitis, Atopic/drug therapy , Quality of Life , Severity of Illness Index , Brazil , Double-Blind Method , Treatment Outcome , Antibodies, Monoclonal, Humanized , Injections, Subcutaneous , Antibodies, Monoclonal/therapeutic use
6.
Multimed (Granma) ; 24(2): 259-277, mar.-abr. 2020. tab
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1125262

ABSTRACT

RESUMEN Se realizó un estudio analítico, en el Servicio de Alergia del Centro Médico Ambulatorio de Granma, en el periodo 2012-2018, con el objetivo de caracterizar demográfica e inmunológicamente las variantes fenotípicas de alergia en 224 pacientes de 1 a 5 años de edad. Se estudiaron: edad, sexo, valor de IgA, IgG e IgE, componentes C3 y C4 del complemento, valor de leucograma total, y eosinófilos en sangre y en mucosa nasal, así como el diagnóstico clínico de cada variante fenotípica de alergia. El procesamiento estadístico incluyó estadística descriptiva. Además, se empleó estadística inferencial en la realización de análisis bivariables a través de CHI2 para identificar asociación con p< 0,05. No existieron diferencias en cuanto a sexo y predominaron los niños de 4 y 5 años de edad. El orden de frecuencia de los diferentes fenotipos de enfermedades alérgicas fue, de mayor a menor, rinitis alérgica, asma bronquial, conjuntivitis alérgica y dermatitis atópica. En los pacientes estudiados predominaron los valores elevados de IgE y de eosinófilos en citología nasal y en sangre y normales de IgA, IgG, C3, C4 y la cuenta leucocitaria total.


ABSTRACT An analytical study was carried out in the Allergy Service of the Ambulatory Medical Center of Granma, in the period 2012-2018, with the aim of demographically and immunologically characterizing the phenotypic variants of allergy in 224 patients from 1 to 5 years of age. Age, sex, IgA, IgG and IgE value, complement components C3 and C4, total leukogram value, and eosinophils in blood and nasal mucosa were studied, as well as the clinical diagnosis of each phenotypic variant of allergy. Statistical processing included descriptive statistics. In addition, inferential statistics was used in the performance of bivariate analyzes through CHI 2 to identify an association with p <0.05. There were no differences in terms of sex and children of 4 and 5 years of age predominated. The order of frequency of the different phenotypes of allergic diseases was, from highest to lowest, allergic rhinitis, bronchial asthma, allergic conjunctivitis and atopic dermatitis. In the patients studied, elevated IgE and eosinophil values ​​predominated in nasal and blood cytology and normal IgA, IgG, C3, C4 and total leukocyte count.


RESUMO Foi realizado um estudo analítico no Serviço de Alergia do Centro Médico Ambulatorial de Granma, no período 2012-2018, com o objetivo de caracterizar demograficamente e imunologicamente as variantes fenotípicas da alergia em 224 pacientes de 1 a 5 anos de idade. Foram estudados idade, sexo, valor de IgA, IgG e IgE, componentes do complemento C3 e C4, valor total de leucograma e eosinófilos no sangue e mucosa nasal, além do diagnóstico clínico de cada variante fenotípica da alergia. O processamento estatístico incluiu estatística descritiva. Além disso, a estatística inferencial foi utilizada na realização de análises bivariadas através do CHI 2 para identificar uma associação com p <0,05. Não houve diferenças quanto ao sexo e predominaram crianças de 4 e 5 anos. A ordem de frequência dos diferentes fenótipos de doenças alérgicas foi, da mais alta à mais baixa, rinite alérgica, asma brônquica, conjuntivite alérgica e dermatite atópica. Nos pacientes estudados, os valores elevados de IgE e eosinófilos predominaram na citologia nasal e sanguínea e em IgA normal, IgG, C3, C4 e contagem total de leucócitos.

7.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 4(1): 78-84, jan.mar.2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1381788

ABSTRACT

A associação entre sintomas de asma, rinoconjuntivite (RCA) e conjuntivite alérgica (CA) é frequente, e sintomas oculares podem afetar 75% dos pacientes com rinite, e 20% dos asmáticos. Embora asma e RCA sejam comumente associadas, a prevalência desta em crianças e os fatores de risco para seu desenvolvimento têm sido estudados com menor frequência. A CA é um espectro de condições clínicas que varia de formas agudas a formas crônicas e graves. A CA é frequentemente subdiagnosticada em pacientes com RA e asma, pois os sintomas são pouco valorizados. O desenvolvimento de RCA depende de fatores genéticos e ambientais, e estudos indicam que sexo, história familiar de atopia, sensibilização precoce, alergia alimentar e dermatite atópica são fatores de risco. Existem seis formas clínicas de alergia ocular: conjuntivite alérgica sazonal, conjuntivite alérgica perene, ceratoconjuntivite vernal, conjuntivite papilar gigante, ceratoconjuntivite atópica e blefaroconjuntivite de contato. As diferentes formas clínicas envolvem diferentes mecanismos imunológicos, principalmente reações de hipersensibilidade Tipo 1 e Tipo 4. Os principais sintomas são prurido ocular, hiperemia conjuntival, secreção ocular e lacrimejamento, sendo o prurido o sintoma cardinal. A avaliação do especialista em alergia é importante para a identificação de possíveis agentes desencadeantes, e do oftalmologista para avaliar possíveis complicações. A maioria dos pacientes com alergia ocular inicia o tratamento com automedicação, geralmente com colírios não específicos. Anti-histamínicos são os principais medicamentos utilizados. Corticoides tópicos são reservados para casos graves. Imunomoduladores podem beneficiar esses pacientes, bem como imunoterapia. Imunobiológicos têm sido estudados para casos refratários.


Association between asthma, allergic rhinoconjunctivitis (ARC) and allergic conjunctivitis (AC) is frequent, and ocular symptoms may affect 75% of patients with rhinitis and 20% of those with asthma. Although asthma and ARC are commonly associated, the prevalence of eye allergy in children and the risk factors for its development are not well established. AC is a spectrum of clinical conditions ranging from acute to severe chronic cases. It is frequently underdiagnosed in patients with asthma and rhinitis because symptoms are underestimated. ARC development depends on genetic and environmental factors, and studies indicate that sex, family history of atopy, early sensitization, food allergy and atopic dermatitis are risk factors. There are six clinical forms of eye allergy: seasonal allergic conjunctivitis, perennial allergic conjunctivitis, vernal keratoconjunctivitis, giant papillary conjunctivitis, atopic keratoconjunctivitis and contact blepharoconjunctivitis. Different clinical aspects involve different immunologic mechanisms, especially type 1 and type 4 hypersensitivity reactions. The most common symptoms are itchy eyes, conjunctival hyperemia, ocular discharge and watering. The evaluation of an allergy specialist is important to identify possible triggering factors, and an ophthalmologist is able to evaluate possible complications. Most patients with eye allergy start treatment with self-medication, generally non-specific eye drops. Anti-histamines are the most commonly used medications. Topical corticosteroids are reserved for severe cases. Immunomodulators may benefit such patients, as well as immunotherapy. Biologics are being studied for refractory cases.


Subject(s)
Humans , Asthma , Rhinitis , Dermatitis, Atopic , Immunologic Factors , Keratoconjunctivitis , Ophthalmic Solutions , Pruritus , Self Medication , Signs and Symptoms , Therapeutics , Immunoglobulin E , Immunoglobulin G , Immunoglobulin M , Pharmaceutical Preparations , Risk Factors , Adrenal Cortex Hormones , Drug Hypersensitivity , Histamine Antagonists , Immunotherapy
8.
Arq. bras. oftalmol ; 82(2): 119-123, Mar.-Apr. 2019. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-989390

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To assess the compliance, efficacy, and safety of the long-term use of topical tacrolimus for the clinical management of vernal keratoconjunctivitis. Methods: The medical records of patients with vernal keratoconjunctivitis undergoing long-term treatment with 0.03% topical tacrolimus were retrospectively reviewed. The duration of tacrolimus use and the causes for drug discontinuation were used to assess treatment compliance. To assess drug efficacy, the need for and the number of times that topical corticosteroids were used to control symptoms were registered. Side effects related to tacrolimus use were monitored to determine drug safety. Results: The study cohort consisted of 21 patients who met the eligibility criteria. The mean duration of tacrolimus use was 41.3 ± 18.5 months. Fourteen patients (66.7%) continuously used tacrolimus, and three (14.3%) discontinued treatment following complete remission. Four patients (19%) did not use tacrolimus as prescribed or interrupted tacrolimus use on their own: two (9.5%) because of discomfort upon application and two (9.5%) because of the lack of improvement. Ten patients (47.6%) maintained disease control without the use of corticosteroids, whereas 11 (52.4%) required an average of 2.70 ± 1.35 corticosteroid cycles to control symptoms. The only reported side effect was discomfort upon application. Conclusions: Despite the small sample size and study design limitations, these results support the long-term use of topical tacrolimus as an effective and safe option for the treatment of vernal keratoconjunctivitis, with good compliance of patients to the treatment.


RESUMO Objetivo: Avaliar a aderência, a eficácia e segurança do uso prolongado de tacrolimus tópico no controle clínico da ceratoconjuntivite vernal. Métodos: Um estudo retrospectivo foi desenvolvido através da análise de prontuários de pacientes com ceratoconjuntivite vernal em tratamento prolongado com tacrolimus tópico 0,03%. A duração do tempo de uso do ta­crolimus e as causas de descontinuação da medicação foram usadas para avaliar a adesão ao tratamento. Para avaliar a eficácia da droga, a necessidade e o número de vezes em que corticoides tópicos foram utilizados para controlar os sintomas foram registrados. Os efeitos colaterais relacionados ao uso do tacrolimus foram monitorados para determinar a segurança da droga. Resultados: Vinte e um pacientes preencheram os critérios de eleição e foram incluídos no estudo. A duração média do uso de tacrolimus foi de 41,3 ± 18,5 meses. Quatorze pacientes (66,7%) usaram continuamente o tacrolimus e 3 (14,3%) descontinuaram o tratamento após a remissão completa. Quatro pacientes (19%) não usaram o tacrolimus conforme prescrito ou interromperam o uso da droga isoladamente: 2 (9,5%) por desconforto na aplicação e 2 (9,5%) pela falta de melhora. Dez pacientes (47,6%) mantiveram a doença sob controle sem o uso de corticoides, enquanto 11 (52,4%) necessitaram em média 2,70 ± 1,35 ciclos corticoides para controle dos sintomas. O único efeito adverso relatado foi desconforto na aplicação. Conclusões: Apesar do pequeno tamanho da amostra e das limitações do desenho do estudo, esses resultados suportam o uso prolongado do tacrolimus tópico como opção eficaz e segura para o tratamento da ceratoconjuntivite vernal, com boa adesão dos pacientes ao tratamento.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Young Adult , Conjunctivitis, Allergic/drug therapy , Tacrolimus/administration & dosage , Administration, Ophthalmic , Immunosuppressive Agents/administration & dosage , Ointments/administration & dosage , Time Factors , Reproducibility of Results , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Adrenal Cortex Hormones/therapeutic use , Medication Adherence
9.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 2(3): 357-363, jul.set.2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1380935

ABSTRACT

Introdução: A conjuntivite alérgica (CA) é uma doença inflamatória da conjuntiva ocular causada principalmente por mecanismo IgE-mediado. É o tipo mais comum de alergia ocular. O presente estudo teve por objetivo identificar fatores associados à CA de diferentes intensidades em pacientes acompanhados em ambulatório pediátrico especializado em doenças alérgicas, visando, assim, facilitar o diagnóstico, a terapêutica e a profilaxia dessa morbidade. Métodos: Este estudo retrospectivo analisou prontuários de pacientes (n = 120) com diagnóstico clínico de CA acompanhados em ambulatório especializado por pelo menos um ano. O diagnóstico de CA foi realizado por oftalmologista, e, segundo os medicamentos utilizados, os pacientes foram classificados em CA grave (corticosteroide oral, imunossupressor tópico ou sistêmico e/ou com lesão corneana) ou não grave. Todos foram submetidos a testes cutâneos de leitura imediata com bateria padronizada de aeroalérgenos. Quinze pacientes foram escolhidos aleatoriamente e submetidos à pesquisa de IgE sérica específica (ImmunoCap-ISAC; Thermo Scientific). Resultados: Formas graves de CA ocorreram em 36/120 pacientes, com predomínio de sexo masculino (86,1%), presença de história familiar de CA e uso de lubrificantes e de imunossupressores tópicos. Não houve diferenças quanto à sensibilização a aeroalérgenos, mas entre as formas graves predominou a polissensibilização. Houve predomínio de sensibilização aos ácaros da poeira domiciliar. Conclusão: Nosso estudo-piloto mostrou que formas graves de CA foram associadas ao sexo masculino, ter história familiar de conjuntivite alérgica, e ser sensibilizado a ácaros da poeira domiciliar. Estudos adicionais são necessários para melhor caracterizar os possíveis fatores de risco associados à maior gravidade da CA.


Introduction: Allergic conjunctivitis (AC) is an inflammatory disease of the ocular conjunctiva mainly caused by IgE-mediated mechanism. It is the most common type of ocular allergy. The present study aimed to identify factors associated with AC of different degrees of severity in patients followed in a pediatric outpatient clinic specializing in allergic diseases, in order to facilitate the diagnosis, therapy and prophylaxis of this morbidity. Methods: This retrospective study assessed medical records of patients (n = 120) with clinical diagnosis of AC followed at a specialized outpatient clinic for at least one year. The diagnosis of AC was performed by an ophthalmologist and, according to the medications used, the patients were classified as having severe AC (oral corticosteroid, topical or systemic immunosuppressive drug and/or corneal injury) or non-severe AC. All patients underwent skin prick tests with a standardized battery of aeroallergens. Fifteen patients were randomly selected to undergo serum specific IgE screening (ImmunoCap-ISAC; Thermo Scientific). Results: Severe forms of AC occurred in 36/120 patients with predominance of male sex (86.1%), presence of family history of AC, and use of lubricants and topical immunosuppressive drugs. There were no differences in sensitization to aeroallergens, but polysensitization prevailed among the severe forms. There was a predominance of sensitization to house dust mites. Conclusion: Our pilot study showed that severe forms of AC were associated with being male, having a family history of allergic conjunctivitis and being sensitized to house dust mites. Additional studies are needed to better characterize possible risk factors associated with increased AC severity.


Subject(s)
Humans , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Conjunctivitis, Allergic , Risk Factors , Keratoconjunctivitis , Therapeutics , Wounds and Injuries , Immunoglobulin E , Skin Tests , Medical Records , Retrospective Studies , Adrenal Cortex Hormones , Conjunctiva , Serum , Diagnosis , Lubricants , Corneal Injuries , Ophthalmologists , Mites
10.
Arq. bras. oftalmol ; 80(4): 211-214, July-Aug. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-888123

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: Administration of eye drops containing antihistamines or sodium cromoglycate and its derivatives for the treatment of allergic keratoconjunctivitis is often insufficient and usually requires the addition of corticosteroids. However, the risk of complications, such as glaucoma and cataract, limits the use of corticosteroids to short courses, resulting in inadequate long-term treatment response. Immunosuppressive drugs have been considered as a valid alternative to steroids for atopic keratoconjunctivitis and vernal keratoconjunctivitis. This study aimed to evaluate the use of topical tacrolimus (TCL) in improving the clinical signs of severe allergic keratoconjuctivitis in children. Methods: Patients with severe allergic keratoconjunctivitis associated with corneal epitheliopathy, gelatinous limbal infiltrates, and/or papillary reaction, along with a history of recurrences and resistance to conventional topical anti-allergy agents, were included in this open clinical trial. Patients were treated with 0.03% TCL ointment for ocular use. A severity score ranging from 0 to 9, with 9 being the highest and 0 being the lowest, was assigned based on signs observed on biomicroscopy prior to and following TCL treatment. Results: Analyses included 66 eyes of 33 patients. After a mean follow-up period of 13 months (range, 12-29 months), TCL treatment significantly decreased the mean symptom score severity for the right (from 5.56 ± 1.18 to 2.76 ± 1.5; p<0.001) and left (from 5.94 ± 1.16 to 2.86 ± 1.64; p<0.001). Conclusion: Topical TCL was effective and significantly improved the clinical signs of allergic keratoconjuctivitis in children. Thus, it is a potential new option for severe and challenging cases of ocular allergy.


RESUMO Objetivos: O tratamento da ceratoconjuntivite alérgica baseado em colírios que contenham anti-histamínicos ou cromoglicato de sódio e seus derivados geralmente são insuficientes. A adição de corticosteróides geralmente é mandatória. No entanto, o risco de complicações como glaucoma e catarata limita o uso dos corticosteróides em curtos períodos de tratamento resultando em respostas inadequadas a longo prazo. Drogas imunossupressoras vem sendo consideradas como uma opção terapêutica alternativa válida para as ceratoconjuntivite atópica (AKC) e ceratoconjuntivite vernal (VKC). Este trabalho tem como objetivo avaliar a melhora nos sinais clínicos durante o uso de tacrolimus (TCL) tópico em crianças com ceratoconjuntivites alérgicas. Métodos: Pacientes com ceratoconjuntivite alérgica severa associada a ceratites, infiltrados limbares gelatinosos e/ou papilas gigantes, com história de recorrências e resistência ao tratamento anti-alérgico tópico convencional foram incluídos neste estudo. Os pacientes foram tratados com TCL 0,03% pomada tópica para uso ocular. Um escore variando de 0 a 9 foi atribuído para os sinais observados na biomicroscopia antes e depois do tratamento. Quanto maiores os escores, mais severos eram os sinais. Resultados: Foram estudados 66 olhos de 33 pacientes. Antes do tratamento a média do escore para o olho direito foi 5,56 ± 1,18 e para o olho esquerdo 5,94 ± 1,16. Após o tratamento com TCL a média do escore para o olho direito foi 2,76 ± 1,5 e para o olho esquerdo 2,86 ± 1,64 (p<0.001 para os dois olhos). O tempo de seguimento médio foi de 13 meses (12-29 meses). Conclusão: O presente estudo sugere que o TCL tópico foi efetivo e demonstrou resultado satisfatório, com melhora nos sinais clínicos na ceratoconjuntivite alérgica em crianças, constituindo uma nova opção para o tratamento de casos severos de alergia ocular.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Conjunctivitis, Allergic/drug therapy , Tacrolimus/administration & dosage , Immunosuppressive Agents/administration & dosage , Keratoconjunctivitis/drug therapy , Severity of Illness Index , Prospective Studies , Follow-Up Studies , Administration, Topical , Treatment Outcome , Cyclosporine/administration & dosage , Microscopy/methods
11.
Arq. bras. oftalmol ; 80(3): 186-188, May-June 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-888116

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To evaluate the use of supratarsal injection of triamcinolone acetonide in severe vernal keratoconjunctivitis (VKC) in children. Methods: Patients included in this open clinical trial were those with severe VKC-associated with keratitis, gelatinous limbal infiltrates, and/or giant papillae, with a history of recurrence and resistance to conventional topical antiallergic agents. Patients were treated with a supratarsal injection of 20 mg triamcinolone acetonide. Results: Analysis included 27 injections in 23 eyes of 17 patients with severe allergic keratoconjunctivitis. Mean age was 12.3 (range: 7-19) years. Mean follow-up time was 39.3 months (SD=19.21). In the 17 patients, the disease was successfully controlled for an average of 3.6 months (range: 1-16), during which allergy symptoms and signs were significantly improved, with complete resolution of lid edema and conjunctival chemosis, significant decline of pannus and keratitis, and reduction of giant papillae size. Conclusion: Treatment of severe, acute VKC in children with supratarsal injection of 20 mg triamcinolone acetonide showed satisfactory results and was well tolerated by patients; it may therefore constitute a safe option for severe and challenging cases. While full disease remission was not achieved, a significant improvement was found in ocular allergy symptoms and signs, with a reduction in the frequency of acute recurrences.


RESUMO Objetivo: Avaliar o uso da injeção supratarsal de triancinolona na ceratocon junti vite primaveril grave (VKC) em crianças. Métodos: Pacientes com VKC grave associada à ceratite, limbo gelatinoso e/ou papilas gigantes, com história de recidivas e resistência a agentes antialérgicos tópicos convencionais foram incluídos neste ensaio clínico. Os pacientes foram tratados com injeção de 20 mg de acetato de triancinolona supratarsal. Resultados: A análise incluiu 23 olhos de 17 pacientes com ceratoconjuntivite alérgica grave. A idade média foi de 12,3 com intervalo de 7-19 anos. O tempo médio de acompanhamento foi de 39,3 meses (DP 19,21). Dos 17 pacientes, a doença foi controlada com sucesso por uma média de 3,6 meses (intervalo 1-16) em que os sinais e sintomas foram significativamente melhorados com resolução completa do edema palpebral e quemose conjuntival, redução significativa de pannus, ceratite e redução do tamanho das papilas gigantes. Conclusão: O tratamento da VKC grave em crianças com injeção supratarsal de 20 mg de acetato de triancinolona mostrou resultados satisfatórios, sendo bem tolerada pelas crianças às quais foram submetidas, podendo constituir uma opção segura para casos graves e difíceis de VKC. Uma melhora significativa foi encontrada nos sinais e sintomas alérgicos oculares, com diminuição da frequência de recidivas agudas, no entanto sem se mostrar efetiva para a completa remissão da doença.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Young Adult , Conjunctivitis, Allergic/drug therapy , Triamcinolone Acetonide/administration & dosage , Injections, Intraocular , Glucocorticoids/administration & dosage , Time Factors , Prospective Studies , Reproducibility of Results , Treatment Outcome , Age of Onset , Eyelids/drug effects , Administration, Ophthalmic , Medical Illustration
12.
Arq. bras. oftalmol ; 80(3): 154-158, May-June 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-888114

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To assess the efficacy of monotherapy using tacrolimus eye drops versus sodium cromoglycate for the treatment of vernal keratoconjunctivitis (VKC). Methods: Randomized double-masked controlled trial comparing the efficacy of tacrolimus 0.03% eye drops t.i.d. (Group 1) with sodium cromoglycate 4% eye drops t.i.d. (Group 2) for the symptomatic control of VKC at days 0, 15, 30, 45, and 90 of follow-up. Visual acuity, intraocular pressure, and other complications were evaluated to assess safety and side effects. Results: In total, 16 patients were included, with 8 enrolled in each group. Two patients from Group 2 were excluded from the analysis at days 45 and 90 because of corticosteroid use. Most patients were male (81.8%) and presented with limbal VKC (56.3%). There were statistically significant differences in favor of tacrolimus in the following severity scores: itching at day 90 (p=0.001); foreign body sensation at day 15 (p=0.042); photophobia at day 30 (p=0.041); keratitis at day 30 (p=0.048); and limbal activity at days 15 (p=0.011), 30 (p=0.007), and 45 (p=0.015). No relevant adverse effects were reported, except for a burning sensation with tacrolimus, though this did not compromise treatment compliance. Conclusion: Treatment with tacrolimus was superior to sodium cromoglycate when comparing severity scores for symptoms of itching, foreign body sensation, and photophobia, as well as for signs of limbal inflammatory activity and keratitis.


RESUMO Objetivo: Demonstrar a eficácia do colírio de tacrolimus 0,03% como único agente antialérgico versus o colírio de cromoglicato de sódio 4% no tratamento de ceratoconjuntivite primaveril (CCP). Métodos: Ensaio clínico randomizado duplo-mascarado comparando a eficácia do colírio de tacrolimus 0,03% 3 vezes ao dia, versus o colírio de cromoglicato 4% 3 vezes ao dia, no controle dos sintomas e sinais de pacientes com o diagnóstico de ceratoconjuntivite primaveril, durante o período de 3 meses, com avaliações nos dias 0, 15, 30, 45 e 90. Acuidade visual, pressão intraocular e outras possíveis complicações foram avaliadas para determinar segurança e efeitos adversos. Resultados: Dezesseis pacientes foram incluídos no estudo, sendo que oito fizeram uso de colírio de tacrolimus 0,03% (Grupo 1) e oito fizeram uso de colírio de cromoglicato de sódio 4% (Grupo 2). Dois pacientes do Grupo 2 foram excluídos da análise dos dias 45 e 90, devido à necessidade de utilização de corticosteroide tópico. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (81,8%) e 56,3% apresentavam a doença em sua forma limbar. Houve diferença estatisticamente significativa entre os Grupos 1 e 2 em relação à graduação de severidade para os sintomas de prurido no dia 90 (p=0,001), sensação de corpo estranho no dia 15 (p=0,042), fotofobia no dia 30 (p=0,041) e para os sinais de atividade inflamatória limbar nos dias 15 (p=0,011), 30 (p=0,007) e 45 (p=0,015), e ceratite no dia 30 (p=0,048). Nenhum efeito adverso relevante foi notado, exceto queixa de queimação ocular quando da instilação de tacrolimus, o que não comprometeu à adesão ao tratamento. Conclusão: O colírio de tacrolimus 0,03% foi superior ao colírio de cromoglicato de sódio 4% comparando a graduação de severidade para os sintomas de prurido, sensação de corpo estranho e fotofobia, assim como para os sinais de atividade inflamatória limbar e ceratite, em determinados períodos de tempo durante o seguimento.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Conjunctivitis, Allergic/drug therapy , Tacrolimus/therapeutic use , Immunosuppressive Agents/therapeutic use , Ophthalmic Solutions/therapeutic use , Time Factors , Severity of Illness Index , Conjunctivitis, Allergic/pathology , Visual Acuity , Double-Blind Method , Treatment Outcome , Cromolyn Sodium/therapeutic use , Statistics, Nonparametric
13.
Arq. bras. oftalmol ; 79(6): 376-379, Nov.-Dec. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-838756

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To evaluate the long-term outcomes of medically or surgically treated patients with atopic keratoconjunctivitis (AKC). Methods: Charts of 16 patients with AKC (32 eyes) observed between 1996 and 2013 were reviewed retrospectively. Outcome measures included demographic features, follow-up duration, and biomicroscopic findings at the first and most recent visits. The corrected distance visual acuity (CDVA; in decimal units) was evaluated at the initial visit and the 1-, 6-, and 12-month follow-up visits. Results: In the medically treated group (25 eyes of 15 patients), the median follow-up duration was 3 (range, 1-9) years, and the median CDVA values were 0.01 (0.001-1.0) at the first visit and 0.01 (0.001-0.8) at the most recent visit (p=0.916). In the penetrating keratoplasty (PK) group (7 eyes of 6 patients), the median follow-up duration was 7 years (range, 1-11), and the median CDVA increased from 0.01 (0.001-0.01) to 0.2 (0.001-0.7) postoperatively (p=0.043). Conclusion: Whereas most AKC patients maintained a useful CDVA with medical treatment, PK may be required in some cases. Despite the frequent occurrence of complications, PK can significantly improve the CDVA.


RESUMO Objetivo: Avaliar os resultados a longo prazo em ceratoconjuntivite atópica (AKC) pacientes que foram tratados clinicamente ou cirurgicamente. Métodos: Os prontuários de 16 pacientes (32 olhos) com AKC, que foram acompanhados entre 1996 e 2013 foram avaliados retrospectivamente. As medidas adotadas foram as características demográficas, tempos de seguimento, e resultados biomicroscópicos da visita inicial e da visita mais recente. A acuidade visual corrigida para distância (CDVA), apresentada em unidades decimais, foi avaliada na visita inicial e nas visitas do 1º mês, 6º mês e 1º ano de seguimento. Resultados: No grupo tratado clinicamente (25 olhos de 15 pacientes), a mediana do tempo de seguimento foi de 3 anos (variação, 1-9) e a CDVA média foi de 0,01 (0,001-1,0) na visita inicial e 0,01 (0,001-0,8) na visita mais recente (p=0,916). No grupo de ceratoplastia penetrante (PK) (7 olhos de 6 pacientes), a mediana de tempo de seguimento foi de 7 anos (variação, 1-11) e a CDVA média aumentou de 0,01 (0,001-0,01) para 0,2 (0,001-0,7) (p=0,043) no pós-operatório. Conclusões: Embora a maioria dos pacientes AKC mantém a CDVA útil com o tratamento clínico, alguns necessitam de PK a fim de obter CDVA útil. Embora as complicações pós-PK ocorrem com freqüência, a CDVA pode melhorar significativamente.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Aged , Young Adult , Conjunctivitis, Allergic/therapy , Visual Acuity/physiology , Keratoplasty, Penetrating , Keratoconjunctivitis/therapy , Conjunctivitis, Allergic/surgery , Case-Control Studies , Retrospective Studies , Follow-Up Studies , Treatment Outcome , Outcome Assessment, Health Care , Keratoconjunctivitis/surgery
14.
Rev. bras. oftalmol ; 74(5): 319-324, set.-out. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-757458

ABSTRACT

As alergias oculares englobam uma série de doenças inflamatórias da superfície ocular, causadas por diferentes mecanismos de hipersensibilidade. Acometem aproximadamente 20% da população e podem ser classificadas em formas mediadas por hipersensibilidade tipo I (CAS, CAP), tipo I e IV (CCV, CCA) e tipo IV (BCC, CPG). As formas mais prevalentes são CAS e CAP. As formas crônicas (CCV, CCA) estão mais frequentemente relacionadas a complicações e comprometimento da função visual decorrentes do processo inflamatório e consequente remodelação da superfície ocular. Comorbidades como olho seco e ceratocone podem estar presentes. O tratamento envolve diagnóstico e afastamento dos fatores etiológicos envolvidos, uso de drogas anti-inflamatórias que atuem na ação de linfócitos Th2, eosinófilos, mastócitos e células dendríticas Avanços no conhecimento da ativação e tráfego de células do sistema imune têm sido promissores na perspectiva de novas abordagens terapêuticas.


Ocular allergies encompass a number of inflammatory diseases in the ocular surface which have different hypersensitivity mechanisms and occur in 20% of population. They can be classified as being type I hypersensitivity mediated (PAC, SAC), type I and IV (VKC, AKC) and type IV (BKC, GPC). The most prevalent forms are PAC and SAC. The chronic presentations are mostly related to visual impairment due to remodeling in the ocular surface caused by chronic inflammation. Dry eye disease and keratoconus are comorbidities observed in severe cases. The management is based on accurate diagnosis, avoidance of etiological factors and the rational use of drugs that control the inflammatory events caused by Th2 driven. The advances in knowledge on activation and traffic of immune cells are providing new drugs and many perspectives on different approaches.


Subject(s)
Humans , Conjunctivitis, Allergic/physiopathology , Conjunctivitis, Allergic/drug therapy , Drug Hypersensitivity , Hypersensitivity, Immediate , Immunoglobulins , Keratoconjunctivitis
15.
J. pediatr. (Rio J.) ; 89(4): 354-360, ju.-ago. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-684133

ABSTRACT

OBJETIVO: A prevalência de conjuntivite alérgica (CA) não foi estabelecida. Estimativas sugerem que alergias oculares afetam de 15 a 20% da população mundial, ainda que a maioria dos estudos epidemiológicos abranjam sintomas de alergia nasal e ocular e não sejam específicos a respeito da CA. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de sintomas, comorbidades e o impacto da alergia ocular em adolescentes. MÉTODOS: Os adolescentes foram selecionados de uma amostra de escolas e preencheram, em sala de aula, um questionário previamente validado sobre os sintomas da CA. O seu diagnóstico foi considerado quando mais de três episódios de prurido ocular foram relatados nos últimos 12 meses. Sintomas relacionados, como lacrimejamento, fotofobia, sensação de corpo estranho, impacto sobre as atividades diárias e diagnóstico de conjuntivite alérgica, foram analisados. RESULTADOS: Foram obtidos questionários de 3.120 adolescentes (média de 13,3±1,1 ano). Nos últimos 12 meses, 1.592 (51%) adolescentes tiveram prurido ocular. O sintoma relacionado mais frequente foi lacrimejamento (74%), seguido de fotofobia (50,1%) e sensação de corpo estranho (37,1%). A prevalência de conjuntivite alérgica foi de 20,7%, afetando mais pessoas do sexo feminino do que do masculino (56,1% em comparação a 45,9%; p = 0,01). O risco de um adolescente com alergia ocular apresentar asma, rinite e eczema atópico foi (RC = 5,7; IC de 95%: 4,5 a 7,1); (RC = 3,6; IC de 95%: 3,0 a 4,3) e (RC = 2,6; IC de 95%: 2,0 a 3,5), respectivamente. Uma interferência grave nas atividades diárias foi relatada por 30,5%. CONCLUSÕES: Sintomas de alergia ocular são comuns, frequentemente relacionados a outras doenças alérgicas, e causam impacto sobre as atividades diárias de adolescentes.


OBJECTIVE: The prevalence of allergic conjunctivitis (AC) has not been established. Estimates suggest that ocular allergies affect 15% to 20% of the worldwide population, yet most epidemiological studies encompass nasal and ocular allergy symptoms and have not been specific to AC. The aim of this study was to verify the prevalence of ocular allergy symptoms, co-morbidities, and their impact on adolescents. METHODS: Adolescents were selected from a sample of schools, and completed in classrooms a previously validated questionnaire on symptoms of AC. AC diagnosis was considered when more than three episodes of ocular itching were reported in the past 12 months. Related symptoms such as tearing, photophobia, foreign body sensation, impact on daily activities, and diagnosis of AC were analyzed. RESULTS: Questionnaires were obtained from 3,120 adolescents (mean age 13.3 ± 1.1 years). Ocular itching in the past 12 months occurred in 1,592 (51%). The most frequently associated symptom was tearing (74%), followed by photophobia (50.1%) and foreign body sensation (37.1%). The prevalence of AC was 20.7%, affecting more females than males (56.1% versus 45.9%; p = 0.01). The risks of an adolescent with ocular allergy to present asthma, rhinitis, and atopic eczema were (OR = 5.7; 95% CI: 4.5 to 7.1), (OR = 3.6; 95% CI: 3.0 to 4.3), and (OR = 2.6; 95% CI: 2.0 to 3.5), respectively. Severe interference in daily activities was reported by 30.5%. CONCLUSIONS: Symptoms of ocular allergy are common, frequently associated to other allergic diseases, and impact the daily activities of adolescents.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Asthma/epidemiology , Conjunctivitis, Allergic/epidemiology , Rhinitis/epidemiology , Comorbidity , Cross-Sectional Studies , Dermatitis, Atopic/epidemiology , Prevalence , Surveys and Questionnaires
16.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 12(4): 437-444, out.-dez. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS, BVSAM | ID: lil-660948

ABSTRACT

Apresentar um tratamento homeo-pático de úlcera de córnea por ceratoconjuntivite primaveril, considerando-o bioeticamente. MÉTODOS: foram usados nove casos, encami-nhados por insucesso terapêutico convencional. Escolheram-se os medicamentos de acordo com características singularizantes dos pacientes que incluíram o psiquismo. Levantaram-se os custos medicamentosos consultando-se três farmácias homeopáticas e três não-homeopáticas de Belo Horizonte. O tratamento convencional foi estimado a partir da medicação usada pelos enfermos antes do início dos cuidados homeopáticos. RESULTADOS: as cicatrizações ocorreram entre quinze e cento e oitenta dias, com custo medicamentoso médio de oito dólares, cerca de treze vezes menor do que a estimativa de custo direto de um mês da abordagem convencional. O manejo terapêutico da similitude pode minimizar preocupações bioéticas relativas à atenção à saúde de crianças com ceratoconjuntivite primaveril. CONCLUSÕES: a homeopatia pode colaborar para o tratamento desta enfermidade, aprimorando-o bioeticamente...


Present a homeopathic treatment of corneal ulcers for vernal keratoconjunctivitis and its bioethical implications. METHODS: nine cases were studied, after having been referred following the failure of conventional treatments. Medications were chosen according to the specific characteristics of the patients, including psychiatric disorders. The medication costs were gathered by consulting three homeopathic and three non-homeopathic pharmacies in Belo Horizonte. The estimate for conventional treatment cost was based on the medication prescribed for the patient prior to the commencement of homeopathic care. RESULTS: scarring occurred between fifteen and one-hundred eighty days, with an average medication cost of eight dollars, roughly one-thirteenth of the estimated direct cost of one month of conventional treatment. The similarity of therapeutic approaches should minimize bioethical concerns regarding the medical care of children with vernal keratoconjunctivitis. CONCLUSIONS: homeopathy can contribute to both the medical and bioethical aspects of treatment of this disease...


Subject(s)
Humans , Male , Child , Conjunctivitis, Allergic/therapy , Homeopathy , Mechanisms of Action of Homeopathic Remedies , Corneal Ulcer/therapy , Bioethics , Human Experimentation , Experiment of Substances , Principle of Similarity
17.
Arq. bras. oftalmol ; 74(6): 452-456, nov.-dez. 2011. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-613450

ABSTRACT

PURPOSE: To establish current definition, classification and staging, and to develop diagnosis and treatment recommendations for ocular allergy, by using Delphi approach. METHODS: Ten Latin American experts on ocular allergy participated in a 4-round Delphi panel approach. Four surveys were constructed and answered by panelists. A two-thirds majority was defined as consensus. Definition, classification, staging and diagnosis and treatment recommendations were the main outcomes. RESULTS: "Ocular allergy" was proposed as the general term to describe ocular allergic diseases. Consensus regarding classification was not reached. Signs and symptoms were considered extremely important for the diagnosis. It was consensus that a staging system should be proposed based on the disease severity. Environmental control, avoidance of allergens and the use of artificial tears were recommended as first line treatment. The secondary treatment should include topical anti-histamines, mast cell stabilizers and multi actions drugs. Topical non-steroidal anti-inflammatory and vasoconstrictors were not recommended. Topical corticosteroids were recommended as third line of treatment for the most severe keratoconjunctivitis. Consensus was not reached regarding the use of systemic corticosteroids or immunosuppressant. Surgical approach and unconventional treatments were not recommended as routine. CONCLUSION: The task of creating guidelines for ocular allergies showed to be very complex. Many controversial topics remain unsolved. A larger consensus including experts from different groups around the world may be needed to further improve the current recommendations for several aspects of ocular allergy.


OBJETIVO: Estabelecer a definição, classificação e estadiamento e desenvolver recomendações para o diagnóstico e tratamento da alergia ocular, usando o método Delphi de consenso. MÉTODOS: Dez especialistas em alergia ocular da América Latina participaram do painel. Quatro rodadas de questionários foram respondidas pelos painelistas. Consenso foi definido quando houve 2/3 ou mais de concordância. Os aspectos principais avaliados foram: definição, classificação, estadiamento e recomendações para diagnóstico e tratamento da alergia ocular. RESULTADOS: "Alergia Ocular" foi proposto como termo geral para descrever as doenças alérgicas oculares. Consenso sobre classificação não foi atingido. Sinais e sintomas foram considerados extremamente importantes para o diagnóstico. Consenso foi atingido sobre a necessidade de se estabelecer um sistema de estadiamento baseado na gravidade da doença. Controle ambiental e de exposição a alérgenos e o uso de lágrimas artificiais foram considerados tratamento de primeira linha e o uso tópico de anti-histamínicos, estabilizadores de membranas de mastócitos e drogas de ação múltipla, como tratamento de segunda linha. Anti-inflamatórios não hormonais tópicos e vasoconstrictores não foram recomendados. Corticosteroides tópicos foram estabelecidos como terceira linha de tratamento para casos graves de ceratoconjuntivite. Consenso não foi obtido em relação ao uso sistêmico de corticosteróides e imunossupressores. Abordagem cirúrgica e tratamentos não convencionais não foram recomendados de rotina. CONCLUSÃO: O desafio de criar recomendações para diversos aspectos da alergia ocular mostrou-se muito complexo, muitos deles permanencendo ainda controversos. Consensos mais amplos podem ser necessários para melhorar as recomendações atuais referentes a importantes aspectos da alergia ocular.


Subject(s)
Humans , Conjunctivitis, Allergic , Conjunctivitis, Allergic/classification , Conjunctivitis, Allergic/diagnosis , Conjunctivitis, Allergic/therapy , Delphi Technique , Diagnosis, Differential , Latin America , Severity of Illness Index
18.
Arq. bras. oftalmol ; 73(3): 235-239, jun. 2010. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-555063

ABSTRACT

Objetivos: Este trabalho teve o objetivo de identificar possível associação entre conjuntivite alérgica e infecção por Chlamydia trachomatis. Método: Realizamos um estudo prospectivo em 104 olhos de 52 pacientes com hipótese diagnóstica de conjuntivite alérgica primaveril e atópica. Os pacientes foram examinados no Núcleo Especializado em Oftalmologia de João Pessoa - NEO. Foi realizada em todos os 52 pacientes, a citologia conjuntival, uma vez que pode evidenciar a presença de eosinófilos e corpúsculos de inclusões no esfregaço do raspado conjuntival, como também a imunofluorescência direta por ser o exame de escolha para confirmação de infecção por Chlamydia trachomatis. Todos os procedimentos foram aprovados pelo Comitê de Ética em pesquisa. Resultados: Dos 52 pacientes, 41 (78,8 por cento) apresentou conjuntivite primaveril e 11 (21,2 por cento) conjuntivite atópica. Quarenta e um (78,8 por cento) eram do sexo masculino e 11 (21,2 por cento) do feminino. As idades variaram de 3 a 19 anos, com uma média de 9,8 anos. Quanto à distribuição racial, 16 (30,8 por cento) pacientes eram brancos, 14 (26,9 por cento) eram negros e 22 (42,3 por cento) eram pardos. Pacientes com doença alérgica sistêmica observou-se que 25 (48,1 por cento) pacientes apresentaram asma brônquica, 20 (38,5 por cento) rinite alérgica e 5 (9,6 por cento) dermatite atópica. Os principais sintomas relatados pelos pacientes foram coriza (59,6 por cento), prurido ocular (98,1 por cento), ardor ou queimação (61,5 por cento), lacrimejamento (65,3 por cento) e fotofobia (61,5 por cento). Os principais sinais clínicos foram: hiperemia ocular (100 por cento), bilateralidade (100 por cento), papilas no tarso (92,3 por cento) e secreção mucosa (82,7 por cento). A citologia do raspado conjuntival encontrou o eosinófilo em 86,5 por cento dos casos. Apenas 7 pacientes não apresentaram eosinófilos no raspado conjuntival. Observamos que 3 pacientes (5,8 por cento) apresentou imu...


Purpose: The aim of this paper was to identify a possible association between allergic conjunctivitis and Chlamydia trachomatis infection. Methods: A prospective study was carried out in 104 eyes of 52 patients with diagnosis of vernal conjunctivitis and atopic keratoconjunctivitis. Conjunctival cytology was performed in all the 52 patients, once it can evidence eosinophils presence and inclusions corpuscles in the conjunctival scraping smear, as well as the direct immunofluorescence that is the choice exam for Chlamydia trachomatis infection confirmation. All procedures were approved by the Institutional Review Board Ethics Committee. Results: Of the 52 patients, 41 (78.8 percent) presented vernal conjunctivitis and 11 (21.2 percent) atopic keratoconjunctivitis. Forty-one patients (78.8 percent) were male and 11 (21.2 percent) female. The ages varied from 3 to 19 years, with an average of 9.8 years. Regarding racial distribution, 16 (30.8 percent) patients were caucasian, 14 (26.9 percent) were black and 22 (42.3 percent) were brown. Regarding systemic allergic diseases, it was observed that 25 (48.1 percent) patients presented asthma, 20 (38.5 percent) allergic rhinitis and 5 (9.6 percent) atopic dermatitis. The main symptoms complained by the patients were coryza (59.6 percent), ocular itching (98.1 percent), burning (61.5 percent), tearing (65.3 percent) and photophobia (61.5 percent). The main clinical signs were: ocular hyperemia (100 percent), bilaterality (100 percent), superior tarsal papilla (92.3 percent) and mucous secretion (82.7 percent). The cytology of the conjunctival scrapings found eosinophil in 86.5 percent of the cases. Only seven patients did not present eosinophils in the conjunctival scrapings. Three patients (5.8 percent) presented positive immunofluorescence for Chlamydia, evidencing an association between allergic conjunctivitis and trachoma. Conclusion: It is important to determine the simultaneous coexistence ...


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Young Adult , Chlamydia trachomatis/isolation & purification , Conjunctivitis, Allergic/complications , Trachoma/complications , Conjunctivitis, Allergic/diagnosis , Fluorescent Antibody Technique, Direct , Prospective Studies , Trachoma/diagnosis , Young Adult
19.
Rev. bras. alergia imunopatol ; 33(3): 99-103, maio.-jun. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-567660

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a prevalência de sintomas oculares em crianças com asma. Métodos: Estudo transversal por análise de prontuários padronizados para primeira consulta de crianças entre O e 14 anos, com diagnóstico de asma persistente de acordo com o GINA, atendidas em ambulatório especializado no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2006. Dados sobre conjuntivite alérgica foram extraídos dos campos específicos para sintomas oculares, considerando-se apenas prurido ocular, lacrimejamento e hiperemia. Teste cutâneo alérgico (TCA) foi realizado com alérgenos locais comuns inaláveis e foi considerado positivo quando a pápula apresentava diâmetro médio >_ 3 mm. Resultados: De 1549 pacientes com asma persistente, apenas 260 (16,7%) não tinham nenhuma outra alergia respiratória; 1257 (81,1%) apresentavam rinite e 596 (38,5%) referiam sintomas oculares. O TCA foi realizado em 1249 pacientes, com 697 positivos para Dermatophagoides pteronyssinus(Dp). Em asmáticos, o TCA negativo para Dp foi mais frequente em indivíduos sem sintomas oculares (p<0,03). A frequência de sintomas oculares foi respectivamente 34,6%, 39,6% e 49,5% na asma leve, moderada e grave (p<0,005). Conclusão: A conjuntlvite alérgica é uma comorbidade frequente da asma e seu impacto tanto na rinite quanto na asma precisa ser melhor avaliado.


Objective: To assess the prevalence of ocular symptoms in asthmatic children. Methods: A cross-sectional study where data of first visit were collected from a standardized allergy work-up form from patients aged 0-14 years, with persistent asthma, according to GINA criteria, seen at a specialty outpatient university clinic between January 2001 and January 2006. Information about allergic conjunctivitis was collected from specific fields for ocular symptoms in the chart. Only itching, watering and red eyes were considered for analysis. 5kin prick tests (SPT) were performed with common local allergens and were considered positive if wheals _> 3mm than control. Results: of 1549 patients with persistent asthma, only 260 (16.7%) had no other respiratory allergies; 1,257 (81.1 %) had allergic rhinitis and 596 (38.5%) had any ocular allergy symptom. SPT were obtained in 1,249 patients, most of them (697) positive for Dermatophagoides pteronyssinus (Dp). In asthmatics, a negative SPT for Dp was more frequent in individuals without ocular symptoms (p<0.03). According to asthma severity, the frequency of ocular symptoms was 34.6, 39.7 and 49.5 in mild, moderate and severe asthma respectively (p<0.005). Conclusion: allergic conjunctivitis is a frequent co-morbidity of asthma and its impact on rhinitis and asthma needs to be further appreciated.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Allergens , Asthma , Conjunctivitis, Allergic , Dermatophagoides pteronyssinus , Hypersensitivity , Rhinitis, Allergic, Seasonal , Methods , Prevalence , Skin Tests , Methods , Diagnostic Techniques and Procedures
20.
Arq. bras. oftalmol ; 72(6): 805-810, Nov.-Dec. 2009. ilus, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-536775

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a frequência de dermatoceratoconjuntivite atópica, seus sintomas e alterações em pacientes do Ambulatório de Dermatologia Infanto-Juvenil da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo com diagnóstico prévio de dermatite atópica. MÉTODOS: Foram avaliados 52 portadores de dermatite atópica do Ambulatório de Dermatologia Infanto-Juvenil, menores de 16 anos (média de idade 8,9 ± 4,1 entre 2 e 16 anos) por meio de um protocolo de questões de sintomas e avaliação oftalmológica dos sinais. Os sinais e sintomas foram graduados de 0 (ausente) a 4 (maior intensidade), e em alguns casos apenas como presentes ou não. A análise foi descritiva e estatística, com nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS: A frequência da dermatoceratoconjuntivite atópica foi de 76,9 por cento entre os 52 pacientes com dermatite atópica, dos quais 26,7 por cento com conjuntivite atópica e 50,2 por cento com blefarite atópica. No grupo de dermatite atópica encontramos maior número de pacientes do sexo feminino e no grupo conjuntivite atópica maior número de pacientes do sexo masculino. A idade foi praticamente igual nos grupos estudados. Os sintomas mais frequentes foram olho vermelho e prurido, principalmente no grupo de conjuntivite atópica. Este último foi o sintoma com escore mais intenso e presentes em todos os pacientes do grupo conjuntivite atópica. Papilas e blefarite foram os sinais mais encontrados. O tempo de ruptura do filme lacrimal encontrava-se alterado na maioria dos pacientes. CONCLUSÕES: A frequência de dermatoceratoconjuntivite atópica foi de 76,9 por cento nos pacientes com dermatite atópica. O prurido foi o sintoma mais frequente, seguido por olhos vermelhos, mais relacionados ao grupo de conjuntivite atópica. A blefarite e as papilas foram os sinais mais encontrados, também no grupo de conjuntivite atópica. Devido ao crescimento da prevalência da dermatite atópica na população infantil, seria prudente realizar...


PURPOSE: To evaluate the frequency of atopic keratoconjunctivitis, its symptoms and changes in patients of Pediatric Dermatology Service of "Santa Casa de Misericordia de São Paulo" Hospital with a previous diagnosis of atopic dermatitis. METHODS: Fifty-two patients with atopic dermatitis under 16 years old (mean age 8.9 ± 4.1 between 2 and 16 years old) were evaluated through a protocol of questions and assessment of signs and symptoms. The signs and symptoms were graded from 0 (absent) to 4 (highest intensity), and in some cases only as present or not. The analysis was descriptive and statistical, with a 5 percent significance level. RESULTS: The frequency of atopic keratoconjunctivitis was 76.9 percent among the 52 patients with atopic dermatitis, including atopic conjunctivitis (26.7 percent) and atopic blepharitis (50.2 percent). Atopic dermatitis is more frequent in female patients and atopic conjunctivitis in male. Age was practically the same in both groups. The most frequent symptoms were red eye and itching, especially in the atopic conjunctivitis group. Itching was the most intense symptom and was present in all patients of the atopic conjunctivitis group. Blepharitis and papillae were the most common signs. Other signs were less frequent. The tear break-up time was changed in most patients. CONCLUSIONS: The prevalence of atopic keratoconjunctivitis was 76.9 percent in patients with atopic dermatitis. Itching was the most frequent symptom, followed by red eye, in patients with atopic conjunctivitis. Blepharitis and papillae were the most frequent signs in patients with atopic conjunctivitis. Due to the increasing prevalence of atopic dermatitis in children, it would be prudent to perform a routine ophthalmologic evaluation of these patients. From the patients evaluated in this study, none had been previously monitored with ophthalmological exams.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Dermatitis, Atopic/diagnosis , Keratoconjunctivitis/diagnosis , Ambulatory Care , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Keratoconjunctivitis/classification , Keratoconjunctivitis/epidemiology , Pruritus/diagnosis , Pruritus/epidemiology
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