Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 10 de 10
Filter
1.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 41: e2022060, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1441049

ABSTRACT

Abstract Objective: Emergency contraception (EC) is an effective and safe method for preventing unplanned pregnancy after unprotected sexual intercourse among adolescents but is infrequently prescribed by pediatricians. Because of the scarcity of data on the discomfort with EC prescription among physicians in Brazil, this study aimed to identify associated factors with discomfort with EC prescription among pediatricians in the state of Amazonas. Methods: A web-based, cross-sectional study including sociodemographic data, knowledge, attitudes, and discomfort with EC prescription was used. Multivariate logistic regression and artificial intelligence methods such as decision tree and random forest analysis were used to identify factors associated with discomfort with EC prescriptions. Results: Among 151 physicians who responded to the survey, 53.0% were uncomfortable with prescribing EC, whereas only 33.1% had already prescribed it. Inexperience was significantly associated with discomfort with EC prescription (odds ratio 4.47, 95% confidence interval 1.71-11.66). Previous EC prescription was protective against discomfort with EC prescription in the three models. Conclusions: EC is still infrequently prescribed by pediatricians because of inexperience and misconceptions. Training these professionals needs to be implemented as part of public health policies to reduce unplanned adolescent pregnancy.


RESUMO Objetivo: A contracepção de emergência (CE) é um método eficaz e seguro para prevenir gravidez não planejada após relação sexual desprotegida entre adolescentes, mas raramente prescrito por pediatras. Diante da escassez de dados sobre o desconforto com a prescrição de CE entre médicos no Brasil, o objetivo deste estudo foi identificar fatores associados a esse desconforto entre pediatras do estado do Amazonas. Métodos: Uma pesquisa do tipo e-survey coletou dados sociodemográficos, conhecimento, atitudes e desconforto com relação à prescrição de CE. Métodos de regressão logística multivariada e inteligência artificial, como árvore de decisão e random forest, foram usados para identificar fatores associados ao desconforto para a prescrição de CE. Resultados: Entre os 151 médicos que responderam à pesquisa, 53,0% sentiam-se desconfortáveis para prescrever CE e apenas 33,1% já a haviam prescrito. A inexperiência foi associada a esse desconforto (odds ratio — OR 4,47, intervalo de confiança — IC95% 1,71-11,66). A prescrição prévia de CE foi fator de proteção com relação ao desconforto nos três modelos. Conclusões: A CE ainda é pouco prescrita por pediatras. Apesar de sua segurança e eficácia, a inexperiência e conceitos equivocados foram associados ao desconforto para sua prescrição. Investigações sobre o assunto são importantes para subsidiar políticas públicas de saúde para a redução da gravidez não intencional na adolescência.

2.
Rev. chil. obstet. ginecol. (En línea) ; 86(1): 52-60, feb. 2021. ilus, tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1388630

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN Dado que el conocimiento sobre la anticoncepción de emergencia puede ser de gran utilidad en la promoción de la salud sexual y salud reproductiva, especialmente en los adolescentes, la deficiencia del mismo podría disminuir su prescripción y uso. OBJETIVO Describir el conocimiento sobre los métodos anticonceptivos de emergencia de un grupo de mujeres adolescentes estudiantes de enseñanza media de la comuna de Hualqui, Chile. MATERIAL Y MÉTODO Se realizó un estudio descriptivo de corte transversal. Se encuestó a 115 mujeres adolescentes estudiantes de primer a cuarto año de enseñanza media del liceo San Juan Bautista de Hualqui, Octava Región de Chile. Se exploraron antecedentes generales de salud sexual y salud reproductiva, y conocimientos sobre la anticoncepción de emergencia, su uso y formas de adquisición. RESULTADOS La edad promedio fue de 16,1 años. El 39% de las estudiantes eran sexualmente activas, y en promedio iniciaron su vida sexual a los 15,3 años y tuvieron 2,1 parejas sexuales. El método anticonceptivo que más utilizaban fue el anticonceptivo hormonal inyectable (31,1%), seguido de la anticoncepción oral combinada (20,0%). Con respecto a la anticoncepción de emergencia, el 80,9% declaró saber de su entrega liberada, mientras que el 11,1% declaró haberlos usado alguna vez. El 91,3% de las encuestadas consideró necesario tener mayor información. CONCLUSIÓN Las adolescentes participantes del estudio mostraron algún grado de conocimiento respecto a la anticoncepción de emergencia, pese a no utilizarla habitualmente. No obstante, la mayoría expresó la necesidad de tener mayor acceso a información relacionada al tema.


BACKGROUND Given that knowledge about emergency contraception can be very useful in promoting sexual health and reproductive health, especially in adolescents, its deficiency could decrease its prescription and use. AIM To describe the knowledge about emergency contraceptive methods of a group of female adolescent secondary education students from the Hualqui commune, Chile. METHOD A descriptive cross-sectional study was carried out. 115 adolescent women students from first to fourth year of high school at San Juan Bautista high school in Hualqui, Eighth Region of Chile, were surveyed. General sexual health and reproductive health backgrounds, and knowledge of emergency contraception, its use, and forms of acquisition were explored. RESULTS The average age was 16,1 years. 39% of the students were sexually active, and on average started their sex life at 15,3 years and had 2,1 sexual partners. The most widely used contraceptive method was injectable hormonal contraception (31,1%), followed by combined oral contraception (20,0%). Regarding the emergency contraception, 80,9% stated that they knew of their free delivery, while 11,1% stated that they had ever used them. 91,3% of respondents considered it necessary to have more information. CONCLUSIONS The adolescents participating in the study showed some degree of knowledge regarding emergency contraception, despite not using it regularly. However, the majority expressed the need for greater access to information related to the topic.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Students/psychology , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Contraception/psychology , Sexual Behavior , Chile , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Education, Primary and Secondary , Contraception, Postcoital/psychology
3.
Rev Assoc Med Bras (1992) ; 66(4): 472-478, 2020. tab
Article in English | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136221

ABSTRACT

SUMMARY OBJECTIVE To analyze the degree of knowledge of Brazilian adolescents regarding emergency contraception (EC) such as correct administration, frequency of use, efficacy, mechanism of action, adverse effects, and complications. METHODS Cross-sectional study. Adolescents aged 11-19 years answered a questionnaire containing questions about sexuality, knowledge, and use of EC. RESULTS Out of 148 adolescents who were interviewed 8% did not know about the EC. Among the sexually active, 56.7% used EC at least once. The chance of obtaining EC information with friends triples between 15-19 years old [p=0.04; OR=3.18 (1.08-10.53)]. Most used single-dose EC. They said that EC prevents 80% of pregnancy and should be used within 72 hours after unprotected sex. Only 41.2% between 10-14 years old and 82.4% between 15-19 years old know that it prevents fertilization. As reasons for using they cited: rape and unprotected sex in 58.3% of those aged 10-14 years old and 79.6% between 15-19 years old. About side effects, 58.8% of 10-14 years old and 17.6% of those aged ≥15 years old could not answer, but 60.5% between 15-19 years old mentioned nausea and vomiting. A significant portion (17.6-41.2%) believes that EC causes abortion, cancer, infertility, and fetal malformations. Over 80% of the girls agree that it can cause menstrual irregularity. CONCLUSION Knowledge regarding EC is not satisfactory, especially regarding its risks, regardless of the age and education of the groups evaluated. Improved knowledge may lead to greater adherence to EC and lead to a reduction in unplanned pregnancies.


RESUMO OBJETIVO Analisar o grau de conhecimento das adolescentes brasileiras em relação à contracepção de emergência (CE) como administração correta, frequência de uso, eficácia, mecanismo de ação, efeitos adversos e complicações. MÉTODO Estudo transversal. Adolescentes de 11 a 19 anos responderam questionário contendo questões sobre sexualidade, conhecimento e uso de CE. RESULTADOS Das 148 adolescentes entrevistadas, 8% desconheciam a CE. Entre as sexualmente ativas, 56,7% utilizaram a CE pelo menos uma vez. A chance de obter informação sobre CE com amigos triplica entre 15-19 anos [p=0,04; OR=3,18(1,08-10,53)]. A maioria usou a CE em dose única, afirmou que evita gravidez em 80% e que deve ser usada até 72 horas após relação sexual desprotegida. Somente 41,2% entre 10-14 anos e 82,4% entre 15-19 anos sabem que evita a fecundação. Uso em casos de estupro e relação sexual desprotegida foi citado por 58,3% nas com 10-14 anos e 79,6% entre 15-19 anos. Quanto aos efeitos colaterais, 58,8% de 10-14 e 17,6% das com ≥15 anos não souberam responder, mas 60,5% entre 15-19 anos citaram náuseas e vômitos. Importante parcela (17,6-41,2%) acredita que a CE causa aborto, câncer, infertilidade e malformações fetais. Mais de 80% concorda que pode causar irregularidade menstrual. CONCLUSÃO O conhecimento em relação à CE não é satisfatório, principalmente quanto aos seus riscos, independente da idade e escolaridade dos grupos avaliados. A melhora do conhecimento pode proporcionar maior adesão à CE e acarretar redução da gravidez não planejada.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Young Adult , Pregnancy in Adolescence , Contraception, Postcoital , Hormonal Contraception , Brazil , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Cross-Sectional Studies , Contraception , Emergencies
4.
Rev. méd. Chile ; 144(9): 1134-1143, set. 2016. graf, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-830622

ABSTRACT

Background: Emergency contraception refers to contraceptive methods that can be used after a sexual intercourse Aim: To analyze the evolution of emergency contraception (EC) consultations on the Chilean public health system, at a communal level, in relation to the legal changes that recently took place, aimed to ease the delivery of the benefit. To analyze its association with socioeconomic, demographic and municipal healthcare system characteristics. Material and Methods: We analyzed data bases of the Ministry of Health to study EC consultation rates on Chilean communes, including consultations on emergency departments and by rape, from 2008 to 2013. We evaluated the association with communal characteristics, obtained from the National Municipal Information System. Results: Both the communal consultation rates and percentage of communes with consultations increased progressively during the period, with an explosive increase between 2009 and 2010. We observed a high dispersion in EC consultations both at a communal and regional level. There was an inverse significant association of the number of consultations with the communal poverty rate. Conclusions: Our results reveal the impact of legal modifications implemented in Chile since 2009 on the communal EC consultation rates. On other hand, our results reveal that although these modifications were oriented to favor the delivery of this benefit, a high dispersion subsists, associated with population’s socioeconomic factors, mainly, the communal poverty level.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Referral and Consultation/statistics & numerical data , Delivery of Health Care/statistics & numerical data , Contraception, Postcoital/statistics & numerical data , Poverty/statistics & numerical data , Rape/statistics & numerical data , Referral and Consultation/trends , Socioeconomic Factors , Chile , Retrospective Studies , Longitudinal Studies , Delivery of Health Care/legislation & jurisprudence , Contraception, Postcoital/trends
5.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 24: e2733, 2016. graf
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-961031

ABSTRACT

Abastract Objective: to discern the profile of the Spanish Emergency Contraceptive users (EC). Design: systematic review of contraceptive use in the Spanish population. Data Source: Spanish and international databases, between January 2006 - March 2011. Keywords: Contraceptives, Postcoital pills, emergency contraception, levonorgestrel, data collection. Study selection: original papers, letters to the editor in which stated aims were the description, prediction or measurement of variables related to EC use. Twenty-two papers were retrieved and fourteen were finally selected, all of which were descriptive. Data extraction: manuscripts were evaluated by two independent reviewers. Results: Women requesting EC have ages between 21-24 years, mostly single and university students; declare that they have not previously used EC, and attend an Emergency department, at weekends and within 48 hours following unprotected sexual intercourse. The reason is condom rupture. None of the studies reviewed measured alcohol and other drug consumption, the number of sexual partners, nor any of the studies performed a comparison with a group not using EC. Conclusions: lack of homogeneity and comprehensiveness of studied variables resulted in a limited profile of Spanish EC users. Further studies are needed with a more comprehensive approach if sexual health interventions are to be carried out in possible users.


Resumo Objetivo: caracterizar o perfil das usuárias espanholas de contraceptivos de emergência (CE). Desenho: revisão sistemática do uso de contraceptivos na população espanhola. Fontes de dados: Bases de dados espanholas e internacionais entre janeiro de 2006 e março de 2011. Palavras-chave: Contraceptivos, Pílulas pós-coitais, contracepção de emergência, levonorgestrel, coleta de dados. Seleção do estudo: trabalhos originais, cartas ao editor nas quais o objetivo expresso fosse a descrição, predição o medida de variáveis relacionadas ao uso de CE. Vinte e dois artigos foram recuperados e quatorze foram finalmente selecionados, todos eles de tipo descritivo. Extração dos dados: os manuscritos foram avaliados por dois revisores independentes. Resultados: mulheres que demandaram CE tinham idades entre 21 a 24 anos, principalmente solteiras e estudantes universitárias; declaram não ter utilizado CE previamente, e se apresentam num Serviço de Emergência no final de semana, dentro das 48 horas seguintes a uma relação sexual não protegida. A razão explicitada é ruptura de preservativo. Nenhum dos estudos incluídos na revisão mediu uso de álcool ou outras drogas, ou numero de parceiros sexuais. Também não foram identificados estudos fazendo comparações com grupos que não utilizam CE. Conclusões: falta de homogeneidade e abrangência das variáveis estudadas resulta num perfil limitado das usuárias espanholas de CE. Mais estudos, com enfoques mais abrangentes, são necessários para levar a cabo intervenções de saúde em possíveis usuárias.


Resumen Objetivo: caracterizar el perfil de las usuarias españolas de Anticonceptivos de Emergencia (AE). Diseño: Revisión sistemática del uso de anticonceptivos en la población española. Fuentes de datos: Bases de datos españolas e internacionales entre enero de 2006 y marzo de 2011. Palabras clave: anticonceptivos, píldoras postcoitales, anticoncepción de emergencia, levonorgestrel, recolección de datos. Selección del estudio: artículos originales, cartas al editor en las que se establecía como objetivo la descripción, la predicción o la medida de variables relacionadas con el uso de AE. Veintidós artículos fueron recuperados de los cuales catorce fueron finalmente seleccionados, todos ellos descriptivos. Extracción de los datos : Los manuscritos fueron evaluados por dos revisores independientes. Resultados: Las mujeres que requieren AE tienen edades entre 21 a 24 años, principalmente solteras y estudiantes universitarias,; declaran que no han usado AE previamente y concurren a un departamento de Emergencia en los fines de semana durante las 48 horas después de tener relaciones sexuales sin protección. La razón esgrimida es la ruptura de preservativo. Ninguno de los estudios revisados midió el consumo de alcohol o drogas, o el número de parejas sexuales. Tampoco fueron identificados que comparasen con un grupo que no usa AE. Conclusión: La falta de homogeneidad y de amplitud de las variables estudiadas resultó en un perfil limitado de las usuarias españolas de AE. Se precisan estudios ulteriores con enfoques mas amplios si se desea realizar intervenciones de salud sexual en potenciales usuarias.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Contraception, Postcoital/statistics & numerical data , Contraceptives, Postcoital
6.
Saúde Soc ; 23(1): 227-237, Jan-Mar/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-710431

ABSTRACT

O objetivo do estudo foi descrever as características da utilização da contracepção de emergência (CE) em unidades de saúde da família (USF) da cidade do Recife entre março e setembro de 2011. O questionário foi respondido por 234 profissionais, 154 enfermeiros e 80 médicos selecionados por amostragem aleatória em 117 USF. Quase todos os profissionais (90,6%) informaram disponibilidade da CE na USF; médico e/ou enfermeiro foram os principais dispensadores (73,9%) e 27,4% conheciam a estratégia de distribuição através do “kit saúde da mulher”. Apesar de 85,0% dos profissionais já terem prescrito a CE, apenas 8,5% a consideram como direito da mulher. A maioria (80,7%) conhecia o manual de Planejamento Familiar do Ministério da Saúde e cerca de metade (51,2%) conhecia o manual de Direitos Reprodutivos do município. Entre os entrevistados, 51,3% conheciam o correto mecanismo de ação e 77,4% costumam informar às mulheres sobre CE. Os principais motivos para não informar foram: “falta de oportunidade” (10,0%) para os médicos e “para evitar que se tornem rotina” (6,5%) para os enfermeiros. Metade dos profissionais (50,0%) informaram prescrever nas três situações preconizadas (relação desprotegida, estupro e falha do método contraceptivo em uso) e 65,8% concordam que a religião interfere na decisão da prescrição/orientação. Os profissionais de saúde demonstraram ter conhecimento técnico suficiente para prescrever a CE, porém não a reconhecem como um direito das mulheres. Além disso, consideram que a influência religiosa pode interferir na decisão da prescrição e no uso da CE pelas mulheres...


The aim of the study was to describe the use of emergency contraception (EC) in Family Health Units in Recife between March and September, 2011. The questionnaire was answered by 234 professionals, 154 nurses and 80 physicians selected by random sampling in 117 USF. Almost all professionals (90.6%) reported availability of EC in Family Health Unit; physicians and/or nurse were the main prescribers (73.9%); 27.4% knew the distribution strategy by “women’s health kit”. Although 85.0% of professionals have already prescribed the EC, only 8.5% considered the EC as a woman’s right. The majority (80.7%) understand the Family Planning manual of the Ministry of Health and about half (51.2%) understand the Reproductive Rights manual of the municipality’s manual. 51.3% knew the EC action mechanism and 77.4% usually inform women about EC. Among those who do not explain about EC, the main reasons were: “lack of opportunity” (10.0%) for physicians and “to avoid becoming routine” (6.5%) for nurses. Half of the professionals (50.0%) reported prescribing in three recommended situations (unprotected intercourse, rape and failure of contraceptive methodin use) and 65.8% agree that religion interfere in the decision of the prescription/advice. Health professionals have demonstrated sufficient technical knowledge to prescribe EC, but do not recognize it as a right of women. Also, they consider that the influence of religion may interfere with the decision of prescribing and with the use of EC by women...


Subject(s)
Humans , Female , Contraception , Contraception, Postcoital , Primary Health Care , Reproductive Rights , Women's Rights , Health Personnel , Family Development Planning , Family Health , Women's Health , Sex Offenses
7.
Interface comun. saúde educ ; 16(40): 161-176, jan.-mar. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-626403

ABSTRACT

Trata-se de pesquisa socioantropológica que discute premissas centrais do debate social sobre a Anticoncepção de Emergência (AE) no Brasil, mediante análise de 131 textos publicados nos jornais Folha de S. Paulo (SP) e O Globo (RJ), de 2005 a 2009, orientada pelos descritores: pílula do dia seguinte, contracepção de emergência e AE. A Igreja Católica e o Ministério da Saúde são os principais interlocutores, identificados por um discurso baseado em metáforas bélicas, consoante à terminologia da saúde pública. Os textos pouco reproduzem argumentos de defesa dos direitos sexuais e reprodutivos. O posicionamento contrário da Igreja Católica baseia-se em argumentos biomédicos que consideram o método abortivo por ser usado pós-coito, equiparando a AE ao misoprostol (Cytotec) e à pílula RU486. O Ministério da Saúde e profissionais defendem que a AE pode evitar abortos inseguros, mas seu mecanismo de ação não é bem discutido, e o tema aborto termina sendo central.


This social-anthropological study discusses the central premises of the social debate on emergency contraception (EC) in Brazil, through analyzing 131 texts published in the newspapers Folha de S. Paulo (São Paulo) and O Globo (Rio de Janeiro) between 2005 and 2009, guided by the keywords: morning-after pill, emergency contraception and EC. The Catholic Church and Ministry of Health were the main interlocutors, identified through discourse based on war metaphors consonant with public health terminology. These texts poorly reproduced the arguments defending sexual and reproductive rights. The Catholic Church's contrary positioning was based on biomedical arguments that consider EC to be an abortion method because it is used postcoitally, thereby equating EC to misoprostol (Cytotec) and the RU486 pill. The Ministry of Health and professionals argued that EC may help to avoid unsafe abortions. However, its mechanism of action was not well discussed, such that abortion became the central topic.


Esta investigación socioantropológica discute premisas centrales del debate sobre la Anticoncepción de Emergencia (AE) en Brasil, mediante análisis de 131 textos publicados en los periódicos Folha de S. Paulo y O Globo de Rio de Janeiro, de 2005 a 2009, orientada por los descriptores: píldora del día siguiente, contracepción de emergencia y AE. La iglesia católica y el Ministerio de Salud con los principales interlocutores. Se identifica un discurso basado en metáforas bélicas, consonante con la terminología de la salud pública. Argumentos de defensa de los derechos sexuales y reproductivos son escasos. La Iglesia, fundamentada en argumentos biomédicos, considera la AE una práctica abortiva por ser utilizada pos-coito, equiparándola al misoprostol (Cytotec) y a la píldora RU486. Ministerio y profesionales de salud defiendem que AE puede evitar abortos inseguros, pero su mecanismo de acción no es bien discutido, entretanto el tema del aborto figura como central.

8.
Reprod. clim ; 26(2): 44-51, 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-654620

ABSTRACT

Introdução: A anticoncepção de emergência (AE) é método contraceptivo reservado para situações especiais em que outros métodos não são utilizados, falham ou não podem ser empregados. Sua inclusão nas políticas públicas de saúde é estratégica para reduzir a incidência da gravidez indesejada e diminuir a ocorrência do abortamento induzido, clandestino e inseguro. Contudo, persistem barreiras contra o método pautadas no desconhecimento de seu mecanismo de ação e na suposição de efeito abortivo. Objetivo: Revisão dos mecanismos de ação demonstráveis da AE, incluindo efeitos para o endométrio e relação com a implantação do blastocisto. Método: Consulta nas bases de dados do Medline, Lilacs, Scielo e JCR-ISL, incluindo artigos indexados publicados entre 1970 e 2011. Resultados: Evidências diretas e indiretas indicam que a AE impede exclusivamente a fecundação por suprimirou postergar a ovulação, e/ou por interferir na migração sustentada e capacitação dos espermatozoides. Não há evidência de efeito para a morfologia ou receptividade do endométrio, ou efeito sobre a nidação do blastocisto. Conclusão: O mecanismo de ação da AE não interfere nos eventos posteriores à fecundação, não impede ou prejudica a nidação e não se associa com a eliminação precoce do embrião.


Introduction: The emergency contraception is a contraceptive method reserved for special situations, where other methods are not used, fail or cannot be applied. Its inclusion into the public health policies has a strategic nature aiming at reducing the incidence of the undesired pregnancy and minimizing the incidence of the induced, illegal and unsafe abortion. However, barriers persist against the method, based on the ignorance about its action mechanism and on the assumption of its abortive effect. Objective: Review of the emergency contraception demonstrable action mechanisms including their impact on the endometrium and their relationship with the blastocyst implantation. Method: Consultation to the Medline, Lilacs, Scielo e JCR-ISL database, including indexed articles published between 1970 and 2011. Results: Direct and indirect evidence indicate that the emergency contraception blocks only the fecundation by suppressing or postponing ovulation, and/or interfere in the sperm capacity and sustained migration. There is no evidence of effect on the morphology or on the endometrium, or of impact on the blastocyst nidation. Conclusion: The emergency contraception action mechanism does not interfere on the post-fecundation events, does not impede or harm nidation and does not associate with the embryo early elimination.


Subject(s)
Humans , Female , Abortion, Induced , Contraception, Postcoital/methods , Pregnancy, Unwanted
9.
Texto & contexto enferm ; 17(3): 447-456, jul.-set. 2008. graf, tab
Article in Portuguese | BDENF, LILACS | ID: lil-496493

ABSTRACT

Com o objetivo de caracterizar o comportamento contraceptivo, especialmente o uso da anticoncepção de emergência, entre mulheres jovens de alta escolaridade, foi enviado por e-mail um questionário estruturado a todas as graduandas de um curso de enfermagem de uma universidade pública na cidade de São Paulo, no mês de junho de 2006. Do total de 300 alunas que foram convidadas a participar do estudo, 196 responderam ao questionário. Quase metade das entrevistadas com vida sexual já havia utilizado a anticoncepção de emergência (44,9 por cento), basicamente adquirida em farmácias e por iniciativa própria, devido a falhas no método usual ou esquecimento, além da insegurança em relação à eficácia do anticonceptivo utilizado. Por meio de análise de regressão logística múltipla, verificou-se que o uso da anticoncepção de emergência foi associado a ter tido dois ou mais parceiros sexuais, a conhecer alguém que já tinha utilizado-a e a já ter deixado de usar o preservativo masculino em alguma relação sexual.


This paper aimed to verify contraceptive behavior, especially the use of emergency contraception among female Nursing students. Undergraduate nursing students at a public university in São Paulo - SP, Brazil answered a structured questionnaire through e-mail during a week of June 2006. Of the 300 women students invited to take part in the study, 196 answered the questionnaire. Almost half had already used emergency contraception (44,9 percent) and had access to the medication in pharmacies without any medical prescription or help from their partners. Main reasons for using emergency contraception were contraception failures or non-use and feelings that contraception used was not efficient. Logistic multiple regression showed that the use of emergency contraception was associated with having two or more sexual partners, knowing someone who had used the day-after-pill and having not used condom once in a lifetime.


Esta investigación se propuso verificar la conducta anticonceptiva, especialmente, el uso de la contracepción de emergencia entre jóvenes mujeres de alta escolaridade, foi enviado por e-mail um questionário estruturado a todas as estudiantes de enfermería de uma universidade pública de São Paulo. Las estudiantes seleccionadas contestaron un cuestionario que les fue enviado por correo electrónico, en el mes de junio 2006. Entre las 300 mujeres invitadas a participar del estudio, 196 contestaron el cuestionario. Casi la mitad de las entrevistadas con vida sexual, ya habían utilizado la contracepción de emergencia (44,9 por ciento), adquiriendo la medicina en farmacias, sin cualquiera prescripción médica y por iniciativa propia. Las razones principales para utilizarla fueron: los fracasos de la contracepción así como la percepción de que el anticonceptivo empleado no fue eficiente. Por medio del análisis de regresión logística múltiple se verificó que el uso de la contracepción de emergencia fue asociado con el hecho de tener dos o más compañeros sexuales, o conocer a alguien que ya había utilizado la contracepción de emergencia y sin haber utilizado el condón una vez en la vida.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Women's Health , Contraception , Contraception, Postcoital
10.
Rev. paul. pediatr ; 25(2): 180-186, jun. 2007. ilus
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-470770

ABSTRACT

OBJETIVO: Relatar os resultados do Fórum "Adolescência e Contracepção de Emergência", que teve como proposta trazer maiores esclarecimentos sobre a contracepção de emergência (CE), além de apoio ético e técnico para sua prescrição, a partir da análise de três vertentes principais de discussão: o perfil da clientela adolescente; as questões éticas que envolvem a CE; a eficácia e o risco do método. FONTES DE DADOS: Discussão dos temas propostos a partir da literatura atual sobre o tema do Fórum organizado em 2005, que envolveu a participação de pediatras, ginecologistas, profissionais ligados a Comissões de Bioética, ao Conselho Federal de Medicina e ao Ministério da Saúde, advogados e juízes. SÍNTESEDOS DADOS: A adolescência caracteriza-se por mudanças, transformações e experimentações que vinculam essa fase da vida à vulnerabilidade e risco. Alguns desses riscos estão relacionados ao exercício inadvertido ou impensado da sexualidade, cujas conseqüências são bem conhecidas: gravidez precoce, aborto e doenças sexualmente transmissíveis, entre as quais HPV e AIDS. É fundamental, portanto, que a assistência a essa faixa etária inclua o enfoque de prevenção, na qual a educação sexual seja vista como um processo do qual é parte relevante a orientação anticoncepcional, incluindo-se nesta a contracepção em situações de emergência. CONCLUSÕES: O artigo apresenta as conclusões resultantes das discussões realizadas durante esse evento. Seu principal desdobramento foi a Resolução do Conselho Federal de Medicina: a CE não é abortiva e pode ser usada em qualquer etapa da vida reprodutiva.


OBJECTIVE: To report the results of the Forum "Adolescence and Emergency Contraception". The objectives of this Forum were to enlighten and to bring ethical and technical support to the prescription of emergency contraception through the analysis of three main points: the profile of the adolescent clientele; the ethical issues involved in the emergency contraception; the risks and efficiency of this method. DATA SOURCES: Discussion based on current literature on the theme in the Forum held in 2005, which included pediatricians, obstetricians, gynecologists, members of bioethics committees, members of the Federal Council of Medicine, delegates from the Ministry of Health, lawyers and judges. DATA SYNTHESIS: Adolescence includes change, transformation and experimenting, all of which lead to vulnerability and risk. Some of these are related to unoriented or unthought sexuality, whose consequences are well known: early pregnancy, abortion and sexually transmitted diseases, among which are HPV and HIV infections. Therefore, the medical assistance to adolescents must be focused on prevention, in which sexual education includes contraception orientation, particularly in emergency situations. CONCLUSIONS: This review presents the conclusions that were achieved during the meeting. Its main consequence was a resolution by the Federal Council of Medicine stating that emergency contraception is not abortive and may be used at any stage of the reproductive life.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Contraception, Postcoital , Bioethics , Pregnancy in Adolescence/prevention & control , Sex Education
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL