ABSTRACT
Background and Objectives: musculoskeletal diseases affect the musculoskeletal system and have multifactorial causes, with a higher risk of developing in some work activities. This study aimed to analyze the occurrence of musculoskeletal symptoms in Primary Health Care professionals. Methods: a comparative study among healthcare professionals from two municipalities. A structured questionnaire containing sociodemographic and professional variables and the Nordic Musculoskeletal Questionnaire were applied. Results: a total of 429 healthcare professionals have participated; 85 (19.8%) from municipality A and 344 (80.2%) from municipality B. There was no difference in the percentage of professionals with musculoskeletal symptoms between the municipalities (p>0.05). The main pain complaints in the last 12 months were for the lumbar region (56.2%), neck/cervical (48.4%), shoulders (44.7%), back/thoracic region (35.3%) and ankles/foot (31.7%). The lowest rates of pain complaints were for elbows (10.5%) and forearms (14.6%). In the last 12 months, 203 (48.7%) professionals avoided their daily activities of working, at-home service or leisure/pastime due to musculoskeletal problems/symptoms. Conclusion: Primary Health Care professionals from the studied municipalities reported main complaints of musculoskeletal symptoms, in the last 12 months, in the lumbar region, neck/cervical, shoulders, dorsal/thoracic region and ankles/foot. The regions with the fewest complaint rates were elbows and forearms. There were no significant differences in the number of professionals with complaints of musculoskeletal symptoms between the municipalities. This study provides new knowledge by contributing with information that can guide the planning and implementation of actions to promote health and prevent musculoskeletal disorders in Primary Health Care workers.(AU)
Justificativa e Objetivo: as doenças osteomusculares afetam o sistema osteomuscular e possuem causas multifatoriais, com maior risco de desenvolvimento em algumas atividades laborais. Este estudo objetivou analisar a ocorrência de sintomas osteomusculares em profissionais da Atenção Primária à Saúde. Métodos: estudo comparativo entre profissionais de saúde de dois municípios. Foi aplicado um questionário estruturado contendo variáveis sociodemográficas e profissionais, e o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Resultados: participaram 429 profissionais, sendo 85 (19.8%) do município de pequeno porte e 344 (80,2%) do município de grande porte. Não houve diferença nos porcentuais de profissionais com sintomas osteomusculares entre os municípios (p>0,05). As principais queixas de dor, nos últimos 12 meses, foram para a região lombar (56,2%), pescoço/cervical (48,4%), ombros (44,7%), região dorsal/torácica (35,3%) e tornozelos/pés (31,7%). Os menores índices de queixas de dor foram para os cotovelos (10,5%) e antebraços (14,6%). Nos últimos 12 meses, 203 (48,7%) profissionais evitaram as atividades diárias de trabalho, serviço doméstico ou lazer/passatempo, em decorrência de problemas/sintomas osteomusculares. Conclusão: os profissionais da Atenção Primária à Saúde relataram queixas de sintomas osteomusculares, nos últimos 12 meses, na região lombar, no pescoço/cervical, ombros, região dorsal/torácica e tornozelos/pés. As regiões com menores queixas foram os cotovelos e antebraços. Não houve diferenças significativas do número de profissionais com queixas de sintomas osteomusculares entre os municípios. O estudo agrega novos conhecimentos, ao contribuir com informações capazes de direcionar o planejamento e a implementação de ações de promoção da saúde e prevenção de lesões osteomusculares nos trabalhadores da Atenção Primária à Saúde.(AU)
Justificación y Objetivos: las enfermedades musculoesqueléticas afectan al sistema musculoesquelético y tienen causas multifactoriales, con un mayor riesgo de desarrollarse en algunas actividades laborales. Este estudio tuvo como objetivo analizar la aparición de síntomas musculoesqueléticos en profesionales de Atención Primaria de Salud. Métodos: un estudio comparativo entre profesionales de la salud de dos municipios. Se aplicó un cuestionario estructurado que contiene variables sociodemográficas y profesionales, y el Cuestionario Nórdico de Síntomas Musculoesqueléticos. Resultados: participaron 429 profesionales; 85 (19.8%) del municipio A y 344 (80,2%) del municipio B. No hubo diferencias en el porcentaje de profesionales con síntomas musculoesqueléticos entre los municipios (p>0,05). Las mayores quejas de dolor, en los últimos 12 meses, fueron para la región lumbar (56,2%), el cuello/cervical (48,4%), los hombros (44,7%), la espalda/región torácica (35,3%) y los tobillos/pies (31,7%). Las tasas más bajas de quejas de dolor se dieron en los codos (10,5%) y los antebrazos (14,6%). En los últimos 12 meses, 203 (48,7%) profesionales evitaron las actividades diarias de trabajo, servicio doméstico u ocio/pasatiempo debido a problemas/síntomas musculoesqueléticos. Conclusión: los profesionales de la Atención Primaria de Salud de los municipios estudiados relatan las mayores quejas de síntomas osteomusculares, en los últimos 12 meses, en la región lumbar, cuello/región cervical, hombros, región dorsal/torácica y tobillos/pies. Las regiones con menos quejas fueron los codos y los antebrazos. No hubo diferencias significativas en el número de profesionales con quejas de síntomas musculoesqueléticos entre los municipios. El estudio añade nuevos conocimientos al contribuir con información capaz de dirigir la planificación y la implementación de acciones para promover la salud y prevenir los trastornos musculoesqueléticos en los trabajadores de la Atención Primaria de Salud.(AU)
Subject(s)
Humans , Primary Health Care , Cumulative Trauma Disorders , Health Personnel , Musculoskeletal Diseases , National Health Strategies , Surveys and Questionnaires , Health PromotionABSTRACT
Abstract Objective To investigate the epidemiology of injury types among jiu-jitsu practitioners, as well as the incidence regarding different skill and experience levels, through the question: "What are the characteristics and prevalence of musculoskeletal injuries in Jiu-Jitsu practitioners?". Methods Since the beginning of the study, in August 2020, we conducted a search on the MEDLINE, LILACS, and SciELO electronic databases. We included cross-sectional studies published between 2018 and 2023 on the epidemiology of the types of injuries among jiu-jitsu practitioners that compared their incidence regarding different levels of ability and experience. Two independent researchers performed the data extraction and assessed the risk of bias. Results Seven studies were included. The common outcomes involved 2,847 jiu-jitsu practitioners. A high prevalence in the knee joint and chest and rib areas was reported. Considering the difference in experience level among the practitioners, we could observe that most of the individuals included were beginners. Among the age groups observed, male practitioners older than 30 years of age were the ones who presented the highest rate of musculoskeletal injury, especially during training sessions. Conclusion There is a high prevalence of musculoskeletal injuries among jiu-jitsu practitioners. The most affected anatomical segments are the knee joint, the chest, and the rib region, followed by the shoulder joint. The related factors change according to certain variables, being more common during training in male individuals over 30 years of age and beginners in the sport.
Resumo Objetivo Investigar a epidemiologia dos tipos de lesões entre praticantes de jiu-jitsu e sua incidência em diferentes níveis de habilidade e experiência por meio da questão: "Quais as características e a prevalência das lesões musculoesqueléticas em praticantes de jiu-jitsu?" Métodos Desde o início do estudo, em agosto de 2020, foram pesquisados os bancos de dados MEDLINE, LILACS e SciELO. Foram incluídos estudos transversais, publicados entre 2018 e 2023, que investigaram a epidemiologia dos tipos de lesões ocorridas entre praticantes de jiu-jitsu e compararam sua incidência em diferentes níveis de habilidade e experiência. Para tanto, dois pesquisadores independentes realizaram a extração dos dados e avaliaram o risco de viés. Resultados Sete estudos foram incluídos. Os resultados comuns envolveram 2.847 praticantes de jiu-jitsu. Houve uma alta prevalência de lesão na articulação do joelho e nas áreas do tórax e das costelas. Considerando a diferença de nível de experiência entre os praticantes, pôde-se observar que a maioria dos indivíduos incluídos eram iniciantes. Entre as faixas etárias observadas, homens acima de 30 anos de idade foram os que mais apresentaram lesões musculoesqueléticas, principalmente durante os treinos. Conclusão Houve uma alta prevalência de lesões musculoesqueléticas entre os praticantes de jiu-jitsu. Os segmentos anatômicos mais acometidos foram a articulação do joelho, o tórax e a região das costelas, seguidos da articulação do ombro. Os fatores relacionados mudaram de acordo com algumas variáveis, sendo mais comuns durante o treinamento em indivíduos do sexo masculino com mais de 30 anos e iniciantes na modalidade.
ABSTRACT
Resumo Objetivo: investigar os efeitos de intervenções no ambiente laboral para prevenção de distúrbios musculoesqueléticos. Métodos: revisão sistemática que incluiu ensaios randomizados, individuados ou comunitários, que investigaram efeitos de intervenções no trabalho para prevenir distúrbios musculoesqueléticos, relatados em artigos publicados entre 2015 e 2020 e indexados nas bases de dados: Lilacs, Medline/Pubmed, PEDro e Web of Science. Os estudos foram categorizados conforme a modalidade de intervenção e avaliados quanto à qualidade metodológica. Resultados: dos 58 estudos selecionados, 15 atenderam satisfatoriamente aos critérios de qualidade, abordando diferentes modalidades de exercícios físicos e/ou abordagem cognitivo-comportamental, aplicadas de forma única ou combinada; nenhum estudo abordou intervenções organizacionais. Apesar da heterogeneidade de intervenções e desfechos, exercícios físicos realizados nos locais de trabalho resultaram em diminuição da dor musculoesquelética, do uso de analgésicos e do afastamento do trabalho por distúrbios musculoesqueléticos, no entanto, combinados às intervenções comportamentais não mostraram os resultados esperados. Os resultados com a Ergonomia Participativa ratificaram o papel fundamental dos trabalhadores na realização de intervenções em seus ambientes de trabalho. Conclusão: apesar de benefícios observados, salienta-se que os estudos revisados não produziram evidências consolidadas acerca das intervenções mais eficazes para prevenir distúrbios musculoesqueléticos entre trabalhadores.
Abstract Objective: to investigate the effects of workplace interventions aiming to prevent musculoskeletal disorders. Methods: systematic review that included randomized, individual or community trials, which investigated the effects of workplace interventions aiming to prevent musculoskeletal disorders, reported in articles published between 2015 and 2020 and indexed in the following databases: Lilacs, Medline/Pubmed, PEDro, and Web of Science. Studies were categorized according to the type of intervention and evaluated in terms of methodological quality. Results: of all 58 studies selected, 15 satisfactorily met the quality criteria, addressing different types of physical exercise and/or cognitive-behavioral approaches, applied alone or in combination. No study addressed organizational interventions. Despite the heterogeneity of interventions and outcomes, physical exercises performed in the workplace led to reduction in musculoskeletal pain, use of analgesics, and absence from work due to musculoskeletal disorders; however, combined with behavioral interventions, they did not show the expected results. The results with participatory ergonomics confirmed the critical role of workers in performing interventions in the workplace. Conclusion: despite the benefits observed, the studies reviewed did not produce consolidated evidence about the most effective interventions to prevent musculoskeletal disorders among workers.
ABSTRACT
Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) podem afetar articulações, músculos, tendões, ligamentos e nervos periféricos e são comuns na agricultura devido à sobrecarga de trabalho, esforços excessivos e repetitivos e adoção de posturas inadequadas para a realização das atividades. O objetivo deste estudo é apresentar a prevalência de DORT, a intensidade e características da dor, além de descrever as categorias e ferramentas de trabalho de agricultores da Região Oeste do Paraná. Foi realizado um estudo observacional transversal com uma amostra representativa dos agricultores associados ao sindicato da região. Para coleta de dados utilizou-se um questionário sociodemográfico, um formulário sobre categorias e ferramentas de trabalho, a Escala Visual Analógica de dor, o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares e o questionário de McGill para caracterização da dor. Participaram do estudo 144 agricultores, com predomínio do sexo masculino (63,89%) e faixa etária entre 18 e 47 anos (73,61%). A prevalência de DORT nos agricultores foi de 100% e as regiões mais acometidas foram as partes inferior e superior das costas com 59,72% e 43,75% respectivamente. A intensidade da dor foi moderada em 50,69% e do tipo enjoada em 89,58% dos participantes. A atividade de cultivo de grãos está presente em 57,64% dos indivíduos e o uso de motosserra e maquinário agrícola foram as ferramentas mais citadas durante o labor. Os achados apontam a necessidade urgente de intervenção terapêutica e preventiva aos trabalhadores e contribuem ao avanço científico da área. Além de tratar os DORT, mostram-se imprescindíveis adaptações ergonômicas no trabalho dos agricultores.
Work-related musculoskeletal disorders (WRMD) can affect joints, muscles, tendons, ligaments and peripheral nerves and are common in agriculture due to work overload, excessive and repetitive efforts and the adoption of inappropriate postures to perform activities. The objective of this study is to present the prevalence of WRMD, the intensity and characteristics of pain, in addition to describing the categories and work tools of farmers in the western region of Paraná. A cross-sectional observational study was carried out with a representative sample of farmers associated with the worker Ìs union in the region. For data collection, we used a sociodemographic questionnaire, a form on categories and work tools, the visual analogue pain scale, the Nordic questionnaire on musculoskeletal symptoms and the McGill questionnaire for pain characterization. A total of 144 farmers participated in the study, with a predominance of males (63.89%) aged between 18 and 47 years old (73.61%). The prevalence of WRMDs in farmers was 100% and the most affected body regions were the lower and upper back with 59.72% and 43.75% respectively. Pain intensity was moderate in 50.69% and nausea type in 89.58% of participants. Grain cultivation activity was present in 57.64% of individuals and the use of chainsaws and agricultural machinery were the most cited tools used during work. The findings point to the urgent need for therapeutic and preventive intervention to these land workers and can contribute to the scientific advancement of the area. Besides treating WRMDs, ergonomic adaptations in the work of farmers are essential.
Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , AdultABSTRACT
Abstract Objective To investigate the long-term use of smartphones as a risk factor for the development of morbidities in the wrist and fingers. Methods The present is a descriptive, exploratory study with a quantitative approach based on injury prevalence among one hundred smartphone users of a private university in the state of Pernambuco, Northeastern Brazil. We applied a semi-structured questionnaire and the Boston Carpal Tunnel Questionnaire (BCTQ), as well as the Visual Analog Scale (VAS) and the Finkelstein, Phalen, reverse Phalen, and Tinel signal tests on the wrist. Results The average of the sample was of 22.73 years, with a prevalence of single, right-handed female participants. Most of them had been using smartphones for 5 to 10 years, and 85% reported discomfort in the wrist and fingers while using the device, with numbness as the most prevalent symptom. Most clinical tests were negative, and the Finklestein test showed greater positivity. The BCTQ is composed of a symptom severity scale (S scale) and a functional status scale (F scale): the overall score on the S scale was of 1.61, indicating mild to moderate symptoms, and the F scale revealed that the symptoms did not affect functionality. Conclusion There was a significant correlation between the length of use of smartphones and discomfort in the wrist and fingers; as such, smartphones are a risk factor for the development of morbidities.
Resumo Objetivo Investigar o uso de smartphones em longo prazo como fator de risco para o desenvolvimento de morbidades no nível do punho e dos dedos. Métodos Realizou-se um estudo descritivo, exploratório, de abordagem quantitativa, para a obtenção de medidas de prevalência com cem acadêmicos usuários de smartphones de uma faculdade privada localizada no sertão de Pernambuco. Foram aplicados um questionário semiestruturado e o Questionário de Síndrome doTúnel do Carpo de Boston (Boston Carpal Tunnel Questionnaire, BCTQ, na sigla em inglês), além da Escala Visual Analógica (EVA) e dos testes de Finkesltein, Phalen, Phalen reverso, e sinal de Tinel no punho. Resultados A idade média da amostra foi de 22,73 anos, com prevalência de solteiros, de destros, e do sexo feminino. O tempo de uso do smartphone indicado pela maioria dos participantes era entre 5 e 10 anos, e 85% da amostra relatou já ter sentido desconforto no punho e nos dedos durante o uso do aparelho, sendo a dormência o sintoma mais prevalente. Com relação aos testes clínicos, houve prevalência de resultados negativos, e o de Finklestein apresentou maior positividade. Quanto ao BCTQ, dividido em duas escalas, uma de gravidade dos sintomas (escala G) e uma de estado funcional (escala F), a média geral das pontuações foi de 1,61 na escala G, o que indica sintomas de leve a moderados, já a escala F revelou que os sintomas não afetavam a funcionalidade. Conclusão Foi possível observar uma correlação significativa entre o tempo de uso dos smartphones e a presença de desconforto no punho e nos dedos, o que indica que se trata de um fator de risco para o desenvolvimento de morbidades.
Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child , Wrist Injuries , Cumulative Trauma Disorders , Smartphone , Hand InjuriesABSTRACT
Resumo Objetivo: analisar a percepção de sintomas osteomusculares e sua repercussão nas atividades de vida diária referidas por intérpretes da língua brasileira de sinais (libras). Métodos: pesquisa qualitativa de natureza descritiva-analítica, utilizando a análise de conteúdo categorial temática. Foi aplicado questionário sociodemográfico e realizada entrevista semiestruturada com 12 profissionais intérpretes de libras, atuantes nas redes de ensino nos níveis fundamental, médio e superior do município de Goiânia, convidados via redes sociais, no primeiro semestre de 2021. Resultados: foram identificadas três categorias temáticas: percepção álgica, percepção de cansaço e atividades de vida diária. Os profissionais estavam trabalhando remotamente devido à pandemia da doença COVID-19, cujo regime permitiu uma flexibilização do processo de trabalho com aulas on-line, eventos, palestras e congressos a partir do domicílio do trabalhador. Houve um aumento expressivo da demanda física e psicológica, devido ao aumento das atividades a serem cumpridas e por estarem ausentes os limites entre ambiente de "trabalho" e "casa". Conclusão: os participantes apresentaram percepções negativas em todos os aspectos avaliados, evidenciando a existência de sobrecarga na atuação como intérprete de língua de sinais.
Abstract Objective: to analyze the perception of musculoskeletal symptoms and their repercussion in the activities of daily living reported by professional Brazilian sign language interpreters (LIBRAS). Methods: descritive-analytical qualitative research, using thematic categorical content analysis. We used a sociodemographic questionnaire and a semi-structured interview with 12 professional LIBRAS interpreters, working in the primary, secondary, and superior education in the municipality of Goiânia. They were invited via social media, in the first half of 2021. Results: we identified three thematic categories: pain perception, perception of tiredness, and activities of daily living. The professionals were working remotely due to the COVID-19 pandemic. This allowed flexibility in the work schedule, with online classes, events, lectures, and congresses participation from the worker's home. Conclusion: the participants had negative perceptions in all aspects evaluated, evidencing an overload in acting as a sign language interpreter in educational activities.
ABSTRACT
ABSTRACT Introduction: Sports injuries restrict the acquisition of optimal results and represent a great threat to the athlete's physical health, lower limb injuries being the most prominent, mainly those caused by landing. Objective: Use biomechanics to analyze the joint load of the lower limbs during the landing process in the gymnastics backflip, establishing movement control and reducing the risk of lower limb injury. Methods: The male athletes of the National Gymnastics Team were selected as the research objects, and the three-dimensional backflip (BS) motion trajectory was completed after the landing process was completed, the vertical ground reaction force (VGRF) after landing and the lower limb muscle electromyography (EMG) after landing was collected, and the human multi-body system model and the landing platform model of the landing action were completed with the help of the system simulation software. Results: Statistics show that gymnasts train more intensively during competition or daily training, performing more than 200 landings per week, a factor that increases the risk of injuries during the backflip in athletes. Conclusion: The lower limb joint load of the landing action in gymnastics backflip is high, which will cause a certain risk of injury, and specific measures can be taken to control it. Level of evidence II; Therapeutic studies - investigation of treatment outcomes.
RESUMO Introdução: Lesões esportivas restringem a aquisição dos resultados ótimos e representam uma grande ameaça à saúde física do esportista, sendo as lesões nos membros inferiores as mais proeminentes, majoritariamente as causadas pela aterrissagem. Métodos: Os atletas masculinos da Equipe Nacional de Ginástica foram selecionados como objetos de pesquisa, e a trajetória de movimento tridimensional do backflip (BS) foi completada após a conclusão do processo de aterrissagem, a força vertical de reação ao solo (VGRF) após a aterrissagem e a eletromiografia do músculo do membro inferior (EMG) após a coleta do pouso, e o modelo do sistema humano de multicorpos e o modelo da plataforma de aterrissagem da ação de aterrissagem foram completados com a ajuda do software de simulação do sistema. Resultados: As estatísticas mostram que os ginastas treinam mais intensamente durante a competição ou no treinamento diário, efetuando mais de 200 aterrissagens semanais, fator que aumenta o risco de lesões durante o backflip nos atletas. Conclusão: A carga articular dos membros inferiores da ação de aterrissagem no backflip da ginástica é alta, o que causará um certo risco de ferimentos, e medidas específicas podem ser tomadas para controlá-lo. Nível de evidência II; Estudos terapêuticos - investigação dos resultados do tratamento.
RESUMEN Introducción: Las lesiones deportivas limitan la obtención de resultados óptimos y representan una gran amenaza para la salud física del deportista, siendo las lesiones en los miembros inferiores las más destacadas, principalmente las causadas por el aterrizaje. Objetivo: Utilizar la biomecánica para analizar la carga articular de los miembros inferiores durante el proceso de aterrizaje en el backflip gimnástico, estableciendo el control del movimiento y reduciendo el riesgo de lesiones en los miembros inferiores. Métodos: Se seleccionaron como objetos de investigación los atletas masculinos del Equipo Nacional de Gimnasia, y se completó la trayectoria de movimiento tridimensional del backflip (BS) tras el proceso de aterrizaje, se recogió la fuerza de reacción vertical del suelo (VGRF) tras el aterrizaje y la electromiografía (EMG) de los músculos de las extremidades inferiores tras el aterrizaje, y se completó el modelo del sistema multicuerpo humano y el modelo de la plataforma de aterrizaje de la acción de aterrizaje con la ayuda del software de simulación de sistemas. Resultados: Las estadísticas muestran que los gimnastas entrenan más intensamente durante la competición o el entrenamiento diario, realizando más de 200 aterrizajes a la semana, un factor que aumenta el riesgo de lesión durante el backflip en los atletas. Conclusión: La carga de la articulación del miembro inferior en la acción de aterrizaje en el backflip de gimnasia es elevada, lo que provocará un cierto riesgo de lesión, y se pueden tomar medidas específicas para controlarla. Nivel de evidencia II; Estudios terapéuticos - investigación de los resultados del tratamiento.
ABSTRACT
Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho englobam uma grande variedade de lesões que causam dor em ossos, articulações, músculos, ou estruturas circunjacentes, de forma aguda ou crônica, focal ou difusa. Eles afetam 33% dos adultos e são responsáveis por 29% do absenteísmo do trabalho por doenças. A quantidade de casos vem aumentando anualmente devido à organização das empresas, pautada na produtividade e no lucro, desconsiderando os limites físicos e psicossociais dos trabalhadores. Os objetivos desta pesquisa são determinar a prevalência de dor musculoesquelética em trabalhadores da enfermagem e conhecer seus fatores associados. Trata-se de um estudo transversal com 99 profissionais da enfermagem, em que foi utilizado como instrumento o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO). Dos 99 trabalhadores avaliados, 84,8% referiram dor nos últimos 12 meses e 54,5% nos sete dias anteriores à pesquisa. As regiões mais acometidas foram tornozelos/pés (48,8%) e parte inferior das costas (42,9%). O tempo na função, o esforço físico, a presença de doença osteomuscular prévia, a idade e o tempo sentado foram alguns fatores que aumentaram a ocorrência dos sintomas. A prevalência de dor musculoesquelética nos profissionais de enfermagem foi alta e fatores do perfil pessoal, laboral, de saúde e comportamental foram identificados como potencialmente negativos para o desfecho.
Work-related musculoskeletal disorders encompass a wide variety of injuries that cause pain in bones, joints, muscles, or surrounding structures, acutely or chronically, focal or diffuse. They affect 33% of adults and account for 29% of work absenteeism due to illness. The number of cases has been increasing annually due to institutional organization based on productivity and profit, disregarding the physical and psychosocial limits of workers. Hence, this study sought to determine the prevalence of musculoskeletal pain in nursing workers and its associated factors. A cross-sectional study was conducted with 99 nursing professionals using the Nordic Musculoskeletal Symptom Questionnaire. Of the 99 nursing professionals evaluated, 84.8% reported pain in the last 12 months and 54.5% in the seven days prior to the survey. Ankles/feet (48.8%) and lower back (42.9%) were the most affected regions. Factors such as time on the job, physical effort, presence of previous musculoskeletal disease, age and sitting time increased the occurrence of symptoms. Results showed a high prevalence of musculoskeletal pain in nursing professionals. Personal, work, health and behavioral factors were identified as potentially negative for the outcome.
Los trastornos musculoesqueléticos relacionados con el trabajo abarcan una gran variedad de lesiones que causan dolor en huesos, articulaciones, músculos o estructuras circundantes; de tipo aguda o crónica, focal o difusa. Afectan al 33% de los adultos y son responsables del 29% del ausentismo laboral por enfermedad. El número de casos ha ido en aumento anualmente debido a la organización de las empresas en función de la productividad y el beneficio, desconociendo los límites físicos y psicosociales de los trabajadores. Este estudio pretende determinar la prevalencia del dolor musculoesquelético en los trabajadores de Enfermería y conocer sus factores asociados. Este es un estudio transversal, realizado con 99 profesionales de Enfermería con el uso del Cuestionario Nórdico de Síntomas Musculoesqueléticos. De los 99 profesionales de Enfermería evaluados, el 84,8% refirieron haber sufrido dolor en los últimos 12 meses, y el 54,5% en los siete días previos a la encuesta. Las regiones más afectadas fueron tobillos/pies (48,8%) y zona lumbar (42,9%). El tiempo en el trabajo, el esfuerzo físico, la presencia de enfermedad musculoesquelética previa, la edad y el tiempo sentado fueron algunos de los factores que aumentaron la aparición de síntomas. La prevalencia de dolor musculoesquelético en los profesionales de Enfermería fue alta, y los factores personales, laborales, de salud y conductuales fueron identificados como potencialmente negativos para el desenlace.
Subject(s)
Bone and Bones , Occupational HealthABSTRACT
RESUMO A postura em pé durante o trabalho tem sido associada a sintomas musculoesqueléticos. Entretanto, há poucos estudos que avaliam o tempo em pé utilizando medidas objetivas. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar se o tempo em pé no trabalho está associado com dor na coluna lombar e nos membros inferiores nos últimos sete dias e 12 meses em cuidadoras de idosos e trabalhadoras da limpeza. Trata-se de estudo transversal, em que o tempo em pé no trabalho foi quantificado por meio de inclinômetros fixados na coxa e na coluna vertebral, e os sintomas musculoesqueléticos foram avaliados por meio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Os dados foram analisados por meio da correlação ponto bisserial (rpb) entre o tempo em pé no trabalho e a presença de sintomas musculoesqueléticos. As análises foram realizadas por meio do software SPSS e o nível de significância adotado foi de 5%. Verificou-se que as trabalhadoras passam a maior parte do tempo em pé paradas (41,3%) ou andando (39,3%). Houve correlação positiva entre a presença de sintoma na lombar e o tempo em pé (rpb=0,52; p<0,05) e correlação negativa entre o tempo andando e sintomas no quadril (rpb=−0,53; p<0,05) nos últimos 12 meses e o tempo correndo e sintomas no quadril (rpb=−0,43; p<0,05) e na coluna lombar (rpb=−0,43; p<0,05) nos últimos sete dias. O maior tempo em pé foi correlacionado com a presença de sintomas na lombar; enquanto o menor tempo andando e correndo foram correlacionados com a presença de sintomas no quadril e na coluna lombar.
RESUMEN La postura de trabajo de pie está asociada con síntomas musculoesqueléticos. Sin embargo, hay pocos estudios que evalúan el tiempo prolongado en esta postura utilizando medidas objetivas. Por esto, el objetivo de este estudio fue verificar si el tiempo prolongado al trabajar de pie está asociado al dolor en la columna lumbar y en los miembros inferiores de los cuidadores de ancianos y los trabajadores de limpieza entre los últimos siete días y 12 meses de trabajo. Se trata de un estudio transversal, en el que se cuantificó el tiempo prolongado en el trabajo de pie por medio de inclinómetros fijados en el muslo y la columna vertebral, y los síntomas musculoesqueléticos fueron evaluados por el Cuestionario Nórdico de Síntomas Musculoesqueléticos. Para el análisis de datos se utilizó la correlación biserial puntual (rpb) entre el tiempo prolongado en el trabajo de pie y la presencia de síntomas musculoesqueléticos. Los análisis se realizaron con el software SPSS, y se adoptó el nivel de significación del 5%. Se constató que las trabajadoras pasaban la mayor parte del tiempo paradas (41,3%) o caminando (39,3%). Hubo una correlación positiva entre la presencia de síntomas en la región lumbar y el tiempo prolongado de pie (rpb=0,52; p<0,05) y una correlación negativa entre el tiempo al caminar y los síntomas en la cadera (rpb=−0,53; p<0,05) en los últimos 12 meses, y el tiempo al correr y los síntomas en la cadera (rpb=−0,43; p<0,05) y en la columna lumbar (rpb=−0,43; p<0,05) en los últimos siete días. El mayor tiempo prolongado de pie se correlacionó con la presencia de síntomas en la región lumbar, mientras que el menor tiempo al caminar y correr se correlacionó con la presencia de síntomas en la cadera y columna lumbar.
ABSTRACT Maintaining a standing posture during work has been associated with musculoskeletal symptoms. Few studies, however, assess the standing time using objective measures. Thus, this study aimed to verify whether standing time at work is associated with lower back and lower limb pain in the last seven days and last 12 months in caregivers of older adults and cleaners. This is a cross-sectional study. Standing time at work was quantified using inclinometers attached to the workers' thigh and spine. Musculoskeletal symptoms were assessed using the Nordic Musculoskeletal Questionnaire. Data were analyzed using the point-biserial correlation coefficient (rpb) between standing time at work and the presence of musculoskeletal symptoms. The analyses were performed using the SPSS software, adopting 5% significance level. Workers spend most of their time standing still (41.3%) or walking (39.3%). The presence of symptoms in the lower back was positively correlated with standing time (rpb=0.52; p<0.05). Walking time was negatively correlated with symptoms at the hip in the last 12 months (rpb=−0.53; p<0.05) and running time with symptoms at the hip, in the last seven days, (rpb=−0.43; p<0.05) and the lower back (rpb=−0.43; p<0.05). Longer standing time was correlated with the presence of symptoms in the lower back. Meanwhile, less time walking and running were correlated with the presence of musculoskeletal symptoms in the hips and lower back.
ABSTRACT
Resumo Introdução Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) trabalham em condições de riscos ocupacionais e sobrecarga que podem causar adoecimento. Objetivos Avaliar a presença de estresse ocupacional e sintomas osteomusculares em Agentes Comunitários de Saúde e comparar os níveis de estresse ocupacional, segundo as características sociodemográficas. Método Estudo transversal, realizado em 2017, em um município do interior paulista. Foram utilizadas a Escala de Estresse no Trabalho e o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Resultados Participaram 44 ACS, sendo 70,5% do sexo feminino, 47,7% com 40 anos ou mais, 79,5% não exerciam outra atividade remunerada e 50,0% tinham de três a 10 anos de atuação profissional. Vinte e um (47,7%) profissionais apresentaram níveis importantes de estresse ocupacional (>2,5). Os principais fatores estressores foram: deficiência na divulgação de informações sobre decisões organizacionais (3,3;±1,1); deficiência nos treinamentos (3,4;±1,6); pouca valorização (3,2;±1,4); poucas perspectivas de crescimento na carreira (3,2;±1,6); discriminação/favoritismo no ambiente de trabalho (3,1;±1,5); falta de compreensão sobre as responsabilidades no trabalho (3,0;±1,5); tipo de controle (2,9;±1,1); forma como as tarefas são distribuídas (2,8;±1,4); realizar tarefas que estão além da capacidade (2,8;±1,2); falta de autonomia na execução do trabalho (2,7;±1,3); receber ordens contraditórias do superior (2,7;±1,4); tempo insuficiente para realizar o trabalho (2,7;±1,3). No último ano, 65,9% dos ACS referiram dor osteomuscular nas regiões lombar, 61,4% no pescoço, 47,7% nos ombros e 43,2% nos joelhos. Conclusão O estresse ocupacional e os sintomas osteomusculares são problemas presentes na prática laboral dos ACS, evidenciando que as organizações precisam incrementar recursos laborais para prevenir riscos psicossociais e amplificar a qualidade do trabalho destes profissionais.
Abstract Introduction Community health workers (CHWs) work under conditions of occupational risks and overload that can cause illness. Objectives To evaluate the presence of occupational stress and musculoskeletal symptoms in community health workers, and compare the levels of occupational stress, according to sociodemographic characteristics. Method Cross-sectional study, conducted in 2017, in a municipality in the interior of São Paulo state. The Work Stress Scale and the Nordic Musculoskeletal Questionnaire were used. Results Forty-four CHWs participated, 70.5% were female, 47.7% were 40 years old or older, 79.5% had no other paid activity and 50.0% had three to 10 years of professional experience. Twenty-one (47.7%) professionals presented important levels of occupational stress (>2.5). The main stressors were: deficiency in disclosure of information about organizational decisions (3.3;±1.1); deficiency in training (3.4;±1.6); little appreciation (3.2;±1.4); few prospects for career growth (3.2;±1.6); discrimination/favoritism in the work environment (3.1;±1.5); lack of understanding about job responsibilities (3.0; ±1.5); type of control (2.9;±1.1); how tasks are distributed (2.8;±1.4); performing tasks that are beyond one's capacity (2.8;±1.2); lack of autonomy in performing the work (2.7;±1.3); receiving contradictory orders from the superior (2.7;±1.4); insufficient time to perform the work (2.7;±1.3). In the last year, 65.9% of CHWs reported musculoskeletal pain in the lower back, 61.4% in the neck, 47.7% in the shoulders, and 43.2% in the knees. Conclusion Occupational stress and musculoskeletal symptoms are problems present in the CHWs' work practice, showing that organizations need to increase labor resources to prevent psychosocial risks and enhance the quality of work of these professionals.
ABSTRACT
ABSTRACT Objective: to analyze factors associated with presenteeism in nursing workers with sociodemographic variables, health and work conditions, productivity and musculoskeletal symptoms. Methods: this is a cross-sectional, descriptive and analytical study, with 306 nursing workers from a hospital and municipal emergency room in a Brazilian capital. The Stanford Presenteeism Scale, the Work Limitations Questionnaire, the Nordic Musculoskeletal Questionnaire and a demographic questionnaire on nursing professionals' working conditions and health were used. Bivariate and multivariate analyzes were performed, respecting a significance level of 5%. Results: presenteeism was found in 43.8% of professionals and significant associations with CLT work (p=0.002), workplace - Intensive Care Units (p=0.008), physical exercise twice a week (p=0.008), presence of musculoskeletal symptoms, with low back pain being representative (p=0.001). The productivity loss was 8.8. Conclusions: the study confirms a high rate of presenteeism among nursing workers.
RESUMEN Objetivo: analizar factores asociados al presentismo en trabajadores de enfermería con variables sociodemográficas, condiciones de salud y trabajo, productividad y síntomas musculoesqueléticos. Métodos: estudio transversal, descriptivo y analítico, con 306 trabajadores de enfermería de un hospital y urgencias municipales de una capital brasileña. Se utilizo el Stanford Presenteeism Scale, el Work Limitations Questionnaire, el Cuestionario Nórdico Musculoesquelético y un cuestionario demográfico sobre las condiciones laborales y de salud de los profesionales de enfermería. Realizaron análisis bivariados y multivariados, respetando un nivel de significancia del 5%. Resultados: se encontró presentismo en el 43,8% de los profesionales y asociaciones significativas con el régimen de trabajo celetista (p=0,002), lugar de trabajo - Unidades de Cuidados Intensivos (p=0,008), ejercicio físico dos veces por semana (p=0,008), presencia de musculoesquelético síntomas, siendo la lumbalgia representativa (p=0,001). La pérdida de productividad fue de 8.8. Conclusiones: el estudio confirma una alta tasa de presentismo entre los trabajadores de enfermería.
RESUMO Objetivo: analisar fatores associados ao presenteísmo em trabalhadores de enfermagem com variáveis sociodemográficas, condições de saúde e trabalho, produtividade e sintomas osteomusculares. Métodos: estudo transversal, descritivo e analítico, com 306 trabalhadores de enfermagem de um hospital e pronto-socorro municipal de uma capital brasileira. Utilizaram-se o Stanford Presenteeism Scale, o Work Limitations Questionnaire, o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares e um questionário demográfico de condições de trabalho e saúde dos profissionais de enfermagem. Realizaram análises bivariadas e multivariadas, respeitando um nível de significância de 5%. Resultados: o presenteísmo foi constatado em 43,8% dos profissionais e associações significativas com o regime de trabalho celetista (p=0,002), local de trabalho - Unidades de Terapia Intensiva (p=0,008), prática de exercícios físicos 2 vezes por semana (p=0,008), presença de sintomas osteomusculares, sendo a dor lombar representativa (p=0,001). A perda de produtividade foi de 8,8. Conclus ões : o estudo confirma alto índice de presenteísmo entre trabalhadores de enfermagem.
ABSTRACT
INTRODUÇÃO: Os profissionais que atuam na central de material e esterilização (CME) possuem a função de recepcionar, limpar, esterilizar, embalar e armazenar utensílios utilizados em cirurgias no hospital. Trata-se, assim, de uma profissão de grande exigência física e mental, com alta carga de trabalho e estresse. OBJETIVO: Analisar os riscos biomecânicos e os sintomas osteomioarticulares de servidores da CME de um complexo hospitalar público. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo observacional prospectivo que foi desenvolvido em um hospital público do sul do país. Participaram 20 profissionais, tais como auxiliares, técnicos e enfermeiros. Os critérios de inclusão foram que o indivíduo atuasse na CME, ser auxiliar, técnico ou enfermeiro da CME ao menos há 6 meses, idade igual ou maior que 18 anos, de ambos os sexos, e exercer qualquer função. Os critérios de exclusão foram estar em período de férias ou licença saúde/capacitação no período de coleta de dados, trabalhar no setor há menos de 6 meses. Instrumentos de coleta: questionário sociodemográfico internacional de atividade física (IPAQ) - versão curta e o Nórdico de Sintomas Osteomusculares. RESULTADOS: Verificou-se que 85% dos profissionais são do sexo feminino; a idade média foi de 47 anos; 70% são auxiliares de enfermagem; 85% dos profissionais possuem filhos; 35% apresentaram dores em pescoço, punhos/mãos e quadril/coxas; 85% sentem dores de cabeça recorrentes; 50% já sofreram algum acidente de trabalho, sendo 80% com perfurocortantes. CONCLUSÃO: Conclui-se que os servidores de CME têm riscos biomecânicos e ocupacionais. Assim, medidas preventivas devem ser adotadas para minimizar riscos à saúde física e mental dos mesmos.
INTRODUCTION: Professionals working in the Material and Sterilization Central (MSC) have the function of receiving, cleaning, sterilizing, packing, and storing utensils used in hospital surgeries. It is thus a profession of great physical and mental demand with high workload and stress. OBJECTIVE: To investigate the biomechanical and osteomioarticular symptoms of employees of a CME in a hospital complex. METHODS: It is characterized as observational and prospective, developed in a public hospital in the south of the country. Twenty professionals participated, such as assistants, technicians, and nurses, who answered the sociodemographic, international physical activity questionnaires (IPAQ) - short and Nordic Musculoskeletal Symptoms. RESULTS: It was found that 85% of professionals are female; the mean age was 47 years; 70% are nursing assistants; 85% of the professionals have children; 35% had neck pain, wrists/hands, and hip/thighs; 85% experience recurrent headaches; 50% have already suffered some work accident, 80% with sharps. CONCLUSION: It is concluded that MSC servers have biomechanical and occupational risks and that preventive measures should minimize risks to their physical and mental health.
Subject(s)
Occupational Health , Cumulative Trauma Disorders , NursingABSTRACT
Objective:To investigate and analyze the clinical efficacy of imitated Fu's acupuncture combined with blade needle therapy in the treatment of lateral humeral epicondylitis.Methods:A total of 100 patients with lateral humeral epicondylitis who received treatment in Haining People's Hospital, China between January 2019 and July 2020 were included in this study. They were randomly assigned to receive either acupuncture combined with moxibustion (control group, n = 50) or imitated Fu's acupuncture combined with blade needle therapy (study group, n = 50). Therapeutic outcome was compared between the control and study groups. Results:Clinical effective rate in the study group was significantly higher than that in the control group [98% (49/50) vs. 82% (41/50), χ2 = 7.111, P < 0.05]. After treatment, the Visual Analogue Scale score in each group was significantly reduced compared with before treatment ( t = 9.740, 24.200, both P < 0.05). After treatment, pain score in the study group was significantly lower than that in the control group [(3.62 ± 0.15) points vs. (4.89 ± 1.21) points, t = 7.365, P < 0.05). After treatment, activities of daily living in the study group was significantly higher than that in the control group [(36.62 ± 2.55) points vs. (33.22 ± 1.41) points, t = 8.251, P < 0.001]. The Disability of Arm, Shoulder and Hand score in the study group was significantly higher than that in the control group [(30.24 ± 3.25) points vs. (40.25 ± 5.47) points, t = 11.125, P < 0.001). Conclusion:Imitated Fu's acupuncture combined with blade needle therapy for treatment of lateral humeral epicondylitis can effectively alleviate pain, improve upper limb function and self-activity ability, increase clinical efficacy, and thereby deserve clinical popularization.
ABSTRACT
Nurses are affected by work-related musculoskeletal disorders (WMSD), which are related to the work activities performed during nursing practice. Therefore, the purpose of this quantitative, descriptive, cross-sectional study was to investigate the occurrence of work-related musculoskeletal disorders among Registered Nurses (RN) and Nursing Assistants (NA) working at the Georgetown Public Hospital Corporation (GPHC), Guyana. A total of 271 nurses (185 RN and 86 NA) participated in the study, and data collection was performed using an instrument to the characterization of the nurses and the Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ). The Integrated Model of WMSD was used as the theoretical framework of this research. The study findings revealed that female nurses were more affected by WMSD than male nurses, and the younger nurses with shorter years of experience were the most affected by WMSD. Also, most of the nurses were of African descent, single, had children, and had a diploma in nursing as their highest level of education. The prevalence of WMSD over the last 12 months was 91.5% among the RN and NA, most of the RN (63.1%) and NA (28.4%) reported WMSD, and 28.0% of the nurses reported sick or absent from work, but only 25.1% of the nurses visited a physician because of the problem. More so, 55.0% of the study participants reported body mechanics ergonomics (BME) training, and 82.3% of the nurses accepted that they need BME training. The most commonly affected body region in the last 12 months was the lower back (72.0%), followed by the neck (49.1%), shoulders (37.7%), legs (37.6%), wrist/hands (33.9%), knees (33.2%), upper back (32.5%), hips/buttocks (18.5%), and elbows (4.8%). Also, the most commonly affected site in the last week was the lower back (50.2%), followed by the neck (27.3%), legs (26.2%), upper back (23.2%), shoulders (20.3%), knees (19.2%), wrist/hands (18.8%), hips/buttocks (11.1%), and elbows (3.7%), and there was a significant decrease in the prevalence of WMSD among the nurses in the last week compared to the last 12 months. Most of the nurses were unable to carry out relaxation activities in the last 12 months because of musculoskeletal pain in all nine regions of their bodies. Lower back pain was most prevalent among the nurses working in the Medical/Surgical Units (35.1%), Emergency and Intensive Care Units (22.9%), and Pediatric Units (10.7%). Statistically significant associations (at the 0.05 significant level) were found between sex and WMSD in the last 12 months for the upper back and one/both legs, sex and job demands and social support in the last 12 months and last week. Also, significant associations were found between age and WMSD in the last 12 months for the hips/buttocks region of the body, and between nursing category and WMSD in the last 12 months for the neck region. More so, statistically significant associations were found between ward and WMSD in the last 12 months and last week for the neck, lower back, and shoulders, between education level and WMSD in the last 12 months in the neck, in one/both knees, and one/both legs, and between years of employment and WMSD in the last 12 months and last week in one/both legs. Therefore, we concluded that there was a high prevalence of WMSD among the nurses at the GPHC, and lower back pain was the most common type of WMSD. Therefore, more research is needed to develop health promotion programs at work in the GPHC
Profissionais da enfermagem são afetados por distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), os quais estão relacionados às atividades laborais realizadas durante a prática de enfermagem. Portanto, o objetivo deste estudo quantitativo, descritivo e transversal foi investigar a ocorrência de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) entre enfermeiros registrados (RN) e assistentes de enfermagem (NA) que trabalhavam no Georgetown Public Hospital Corporation, Guiana (GPHC). Participaram do estudo 271 enfermeiros (185 RN e 86 NA) e a coleta de dados foi realizada utilizando-se um instrumento de caracterização dos enfermeiros e o Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ). O Modelo Integrado de DORT foi utilizado como referencial teórico nesta investigação. Os resultados revelaram que as mulheres foram mais afetadas por DORT do que enfermeiros do sexo masculino; enfermeiros mais jovens e com menor tempo de experiência foram os mais afetados por DORT. Além disso, a maioria dos enfermeiros eram afrodescendentes, solteiros, tinham filhos e possuíam diploma em enfermagem como nível de escolaridade mais elevado. A prevalência de DORT nos últimos 12 meses foi de 91.5% entre os enfermeiros do GPHC, a maioria dos RN (63.1%) e NA (28.4%) relataram DORT e 28.0% relataram doença ou ausência do trabalho; porém, apenas 25.1% dos enfermeiros consultaram o médico devido ao problema. Além disso, 55,0% dos participantes relataram possuir treinamento em ergonomia de mecânica corporal (BME) e 82.3% referiram que necessitavam deste treinamento. A região corporal mais afetada nos últimos 12 meses foi a região lombar (72.0%), seguida do pescoço (49.1%), ombros (37.7%), pernas (37.6%), punho/mãos (33.9%), joelhos (33.2%), parte superior das costas (32.5%), quadris/nádegas (18,5%) e cotovelos (4,8%). Além disso, o local mais comumente afetado na última semana foi a parte inferior das costas (50.2%), seguido pelo pescoço (27.3%), pernas (26.2%), parte superior das costas (23.2%), ombros (20.3%), joelhos (19.2%), punho/mãos (18.8%), quadris/nádegas (11.1%) e cotovelos (3.7%), e houve uma diminuição significativa na prevalência de DORT entre os enfermeiros na última semana em comparação com os últimos 12 meses. A maioria dos enfermeiros não conseguiu realizar atividades de relaxamento nos últimos 12 meses devido a dores osteomusculares em todas as nove regiões do corpo. A dor lombar foi mais prevalente entre os enfermeiros que atuam em Unidades Médicas/Cirúrgicas (35.1%), Unidades de Emergência e Terapia Intensiva (22.9%) e Unidades Pediátricas (10.7%). Associações estatisticamente significativas (nível de significância de 0.05) foram encontradas entre sexo e DORT nos últimos 12 meses para a parte superior das costas e uma/ambas as pernas e entre sexo e demandas de trabalho e suporte social nos últimos 12 meses e na última semana. Também foram encontradas associações entre idade e DORT nos últimos 12 meses para a região do quadril/nádegas do corpo e entre categoria profissional e DORT nos últimos 12 meses para a região do pescoço. Além disso, associações estatisticamente significativas foram encontradas entre local de trabalho e DORT nos últimos 12 meses e na última semana para o pescoço, parte inferior das costas e ombros, entre nível de escolaridade e DORT nos últimos 12 meses no pescoço, em um/ambos os joelhos e uma/ambas as pernas e entre tempo de emprego e DORT nos últimos 12 meses e na última semana em uma/ambas as pernas. Portanto, conclui-se que houve alta prevalência de DORT entre os enfermeiros do GPHC, sendo a lombalgia o tipo mais comum de DORT. Deste modo, considera-se que outras investigações são necessárias para o desenvolvimento de programas de promoção da saúde no trabalho no GPHC
Subject(s)
Humans , Male , Female , Cumulative Trauma Disorders/nursing , Cross-Sectional Studies , Occupational Health/statistics & numerical data , Nurse PractitionersABSTRACT
ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of musculoskeletal symptoms and analyze their associated factors in professionals from administrative sectors working predominantly in sitting position. METHODS This is a cross-sectional study with data obtained from 451 workers from a federal public institution in Southern Brazil. The dependent variable was the number of musculoskeletal symptoms in the prior 12 months, measured using the Nordic Musculoskeletal Questionnaire. In the analyses, 19 independent variables were investigated, divided into four categories: sociodemographic, behavioral, occupational and health characteristics. Univariate analysis and multiple Poisson regression with robust variance were performed. The independent variables were inserted into blocks with stepwise backward criterion, considering the value for Wald statistics equal to 0.20. The effect measures were expressed in a relative increase (RI) in the mean value, and the data were analyzed for a 5% significance level. RESULTS The estimated prevalence of musculoskeletal symptoms in the prior 12 months was 90% (confidence interval - 95%CI 87-93). In the final model of regression analysis, the variables female gender (RI = 14.75%), low (RI = 100.02%) and moderate (RI = 64.06%) work ability index, use of medications (RI = 48.06%) and waist circumference at risk (RI = 15.59%) had a significant association with the increase in the mean number of symptoms; schooling with technical education acted as a protective factor, reducing the mean by 36.46%. CONCLUSIONS The high prevalence of musculoskeletal symptoms found and the associated factors indicate the need to propose specific actions and care for this population, such as immediate treatment of symptoms and changes in the organization and work environment, to achieve balance and harmony in the demands of prolonged sitting work and avoid its impact effect of this condition on public health.
RESUMO OBJETIVOS Estimar a prevalência de sintomas osteomusculares e analisar os fatores a eles associados em profissionais de setores administrativos que trabalham predominantemente na postura sentada. MÉTODOS Trata-se de estudo transversal com dados obtidos de 451 trabalhadores de instituição pública federal na região Sul do país. A variável dependente foi o número de sintomas osteomusculares nos últimos 12 meses, aferido utilizando-se o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Foram investigadas 19 variáveis independentes, divididas em quatro categorias: características sociodemográficas, comportamentais, ocupacionais e de saúde. Foi realizada análise univariada e, na sequência, regressão múltipla de Poisson com variância robusta. As variáveis independentes foram inseridas em blocos com critério backward stepwise, considerando o valor para estatística de Wald igual a 0,20. As medidas de efeito foram expressas em aumento relativo (AR) no valor médio, sendo os dados analisados para um nível de significância de 5%. RESULTADOS A prevalência estimada de sintomas osteomusculares nos últimos 12 meses foi de 90% (intervalo de confiança - IC95% 87-93). No modelo final da análise de regressão, as variáveis sexo feminino (AR = 14,75%), índice de capacidade para o trabalho baixo (AR = 100,02%) e moderado (AR = 64,06%), uso de medicamentos (AR = 48,06%) e circunferência da cintura em risco (AR = 15,59%) tiveram associação significativa com o aumento da média de sintomas; já a escolaridade com ensino técnico atuou como fator de proteção, reduzindo a média em 36,46%. CONCLUSÕES A alta prevalência de sintomas osteomusculares encontrada e os fatores associados indicam a necessidade de propor ações e cuidados específicos para essa população, como tratamento imediato dos sintomas e mudanças na organização e no ambiente laboral, a fim de alcançar equilíbrio e harmonia nas exigências do trabalho sentado prolongado e evitar o impacto dessa condição na saúde pública.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Administrative Personnel , Musculoskeletal Diseases/epidemiology , Sitting Position , Occupational Diseases/epidemiology , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Risk FactorsABSTRACT
Objetivo: identificar a presença de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho nos trabalhadores de enfermagem de uma unidade de clínica médica e construir juntos aos trabalhadores propostas para reduzir a ocorrência dos distúrbios osteomusculares no ambiente de trabalho. Método: estudo transversal com 31 trabalhadores de enfermagem de uma clínica médica, que responderam uma ficha de dados sóciodemográfico e profissional e do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Resultados: os trabalhadores exercem suas atividades laborais com dores osteomusculares, sendo as regiões corpóreas mais prevalentes a lombar e a porção superior da coluna e ombros. Apesar disso, nem todos se afastam do trabalho ou procuram assistência terapêutica. As ações de redução dos distúrbios osteomusculares levantadas foram categorizadas em três dimensões: indivíduo, equipe e instituição. Conclusão: os trabalhadores apresentam distúrbios osteomusculares, principalmente, nas costas. As ações de redução de sua ocorrência perpassam pelo comportamento individual às mudanças estruturais e provisão de equipamentos de trabalho.
Objective: to identify the presence of work-related musculoskeletal disorders in nursing staff at an internal medicine unit and, jointly with the staff, to build proposals to reduce the occurrence of musculoskeletal disorders in the workplace. Method: in this cross-sectional study, 31 nursing staff of a medical clinic answered a socio-demographic and professional data sheet and the Nordic Musculoskeletal Questionnaire. Results: staff performed their work activities with musculoskeletal pain, the most prevalent body regions being: lower back and upper spine and shoulders. Nonetheless, not everyone would take time off work or seek therapeutic care. The actions suggested to reduce musculoskeletal disorders were categorized into three dimensions: individual, team and institutional. Conclusion: staff had musculoskeletal disorders, mainly in the back. Actions proposed to reduce pain ranged from individual behavior to structural changes and provision of work equipment.
Objetivo: identificar la presencia de trastornos musculoesqueléticos relacionados con el trabajo en el personal de enfermería en una unidad de medicina interna y, conjuntamente con el personal, elaborar propuestas para reducir la aparición de trastornos musculoesqueléticos en el lugar de trabajo. Método: en este estudio transversal, 31 miembros del personal de enfermería de una clínica médica respondieron una hoja de datos sociodemográficos y profesionales y el Cuestionario musculoesquelético nórdico. Resultados: el personal realizó sus actividades laborales con dolor musculoesquelético, siendo las regiones corporales más frecuentes: la parte baja de la espalda y la parte superior de la columna y los hombros. Sin embargo, no todos tomarían tiempo libre del trabajo o buscarían atención terapéutica. Las acciones sugeridas para reducir los trastornos musculoesqueléticos se clasificaron en tres dimensiones: individual, de equipo e institucional. Conclusión: el personal tenía trastornos musculoesqueléticos, principalmente en la espalda. Las acciones propuestas para reducir el dolor iban desde el comportamiento individual hasta los cambios estructurales y la provisión de equipos de trabajo.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Cumulative Trauma Disorders/prevention & control , Occupational Health , Nursing Staff, Hospital , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Disease Prevention , Musculoskeletal Pain/prevention & controlABSTRACT
Trabalhadoras com doenças musculoesqueléticas (DME) relacionadas ao trabalho possuem deficiências relacionadas às funções e estruturas do corpo, bem como têm dificuldades para executar atividades do cotidiano no âmbito individual e social. Somado a isso, os fatores do ambiente podem atuar como barreiras ou facilitadores, agravando ou melhorando o estado de saúde das pessoas. Objetivou-se verificar a correlação entre alguns domínios da saúde, que pertencem aos componentes das funções do corpo, atividades e participação e fatores ambientais de trabalhadoras estatutárias e não estatutárias com DME. Houve maior correlação negativa entre as funções mentais e sensoriais e de dor com as atividades e participação e fatores ambientais de trabalhadoras não estatutárias. As correlações indicaram que a funcionalidade das trabalhadoras não estatutárias esteve mais prejudicada, bem como as correlações positivas sinalizaram que maiores deficiências repercutiram em mais dificuldades na atividade e participação social. Quanto aos fatores ambientais como temperatura, vibração e atitudes foram obstáculos às funções mental e sensorial e de dor
Workers with work-related musculoskeletal disorders (WMDs) have impairments in the body functions and structures, and have difficulty performing daily activities and developing social participation. Environmental factors can act negatively or positively as barriers or facilitators, worsening or improving the health status of people. This study assessed the relationship between health domains, based on components of body functions, activities and participation and environmental factors of non-statutory and statutory workers with WMDS. The negative relationships were stronger between mental and sensory functions and pain and activities/participation and environmental factors of non-statutory workers. The relationships signaled that the more impairments, the more difficulties. Environmental factors such as temperature, vibration and attitudes hindered mental and sensory functions and pain
ABSTRACT
O Functional Impairment Test-Hand and Neck/Shoulder/Arm (FIT-HaNSA) é um instrumento que avalia a resistência à fadiga e o desempenho do membro superior por meio de funções motoras grossas comumente utilizadas no dia a dia. Objetivo: Analisar a validade de construto do FIT-HaNSA em trabalhadores com sintomas no membro superior, por meio da correlação entre a resistência à fadiga do segmento com os escores de força muscular do ombro, cotovelo e mão, com a capacidade para o trabalho (ICT) e com a disfunção do membro superior (QUICK DASH-Br). Métodos: Trinta e nove trabalhadores de um hospital terciário com idade média de 42,9 anos (DP13,29) foram recrutados. Os instrumentos de medida Isocinético Biodex System 4 Pro™, dinamômetro de preensão palmar JAMAR®, QuickDASH-Br e ICT foram aplicados e correlacionados com o FIT-HaNSA. O Coeficiente de Correlação de Pearson (r) foi utilizado para quantificar a associação entre os instrumentos. Resultados: O FIT-HaNSA apresentou de fraca a moderada correlação entre a força muscular do ombro, cotovelo e mão (r= 0,18 0,58), porém significativas para ombro e mão. A associação entre o FIT-HaNSA com o QuickDASH-Br e ICT se mostraram fracas (r= -0,38 e 0,21). Conclusão: Nosso estudo forneceu evidências preliminares com relação às relações esperadas e validade do FIT-HaNSA como instrumento de medida para a avaliação da fadiga e desconforto em trabalhadores com queixas no membro superior
The Functional Impairment Test-Hand and Neck/Shoulder/Arm (FIT-HaNSA) is an instrument that assesses fatigue resistance and upper limb performance through thick motor functions commonly used in everyday life. Objective: To analyze the construct validity of the FIT-HaNSA in workers with symptoms in the upper limb, through the correlation between the fatigue resistance of the segment with the muscle strength scores of the shoulder, elbow and hand, with the ability to work (ICT) and with upper limb dysfunction (QUICK DASH-Br). Methods: Thirty-nine workers from a tertiary hospital with an average age of 42.9 years (SD13.29) were recruited. The Biodex System 4 Pro ™ isokinetic measurement instruments, JAMAR® handgrip dynamometer, QuickDASH-Br and ICT were applied and correlated with FIT-HaNSA. Pearson's correlation coefficient (r) was used to quantify the association between the instruments. Results: FIT-HaNSA showed a weak to moderate correlation between the muscular strength of the shoulder, elbow and hand (r= 0.18 - 0.58), but significant for the shoulder and hand. The association between FIT-HaNSA with QuickDASH-Br and ICT was weak (r= -0.38 and 0.21). Conclusion: Our study provided preliminary evidence regarding the expected relationships and validity of FIT-HaNSA as a measurement tool for the assessment of fatigue and discomfort in workers with complaints in the upper limb
ABSTRACT
Introdução: Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) são afecções de músculos, tendões, sinóvias, nervos, fáscias e ligamentos isoladas ou combinadas associados, comprovadamente ou não, ao trabalho. Caracterizam-se pela ocorrência de sintomas como dor, parestesia, sensação de peso e fadiga e são causa de incapacidades laborais temporárias ou permanentes. Objetivo: Investigar a prevalência de sintomas osteomusculares em técnicos administrativos de uma instituição federal que desempenharam atividade informatizada nos últimos cinco anos, bem como a qualidade de vida. Metodologia: Participaram do estudo 70 técnicos administrativos que desempenhavam trabalho informatizado havia pelo menos cinco anos, com idade entre 20 e 69 anos. Buscou-se avaliar a prevalência de sintomas osteomioarticulares, por meio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares, e a qualidade de vida, pelo Short Form Health Survey 36 (SF-36). As entrevistas foram realizadas no local de trabalho, e os dados, analisados no Statistical Package for the Social Sciences (20.0), com nível de significância de 5%. Resultados: Os resultados obtidos mostraram que os sujeitos apresentaram valores conforme o considerado normal para todos os domínios do SF-36 e alta prevalência de dor nos últimos sete dias (70%) e nos últimos 12 meses (77,1%), sendo a coluna lombar a região mais afetada, com 38,6%. Conclusão: Trabalhadores técnicos administrativos desempenhando trabalho informatizado apresentam altos índices de presença do episódio dor em diferentes regiões corporais, podendo interferir na produção do trabalho e levar ao afastamento da atividade. Logo, faz-se necessário que se realizem avaliações clínicas e futuras intervenções para minimizar essas alterações.
Background: Work-related musculoskeletal disorders comprise muscle, tendon, synovial, nerve, fascial and ligament injuries alone or combined, with a proven or not relationship with work. They manifest as pain, paresthesia, feeling of heaviness and fatigue, and may cause temporary or permanent incapacity for work. Objective: To establish the prevalence of musculoskeletal symptoms and quality of life of administrative technicians at a public institution who used computers at work for 5 years. Methods: The sample comprised 70 administrative technicians aged 20 to 69 who used computers at work for 5 years. We analyzed the prevalence of musculoskeletal complaints by means of the Nordic Musculoskeletal Questionnaire and quality of life with SF-36. Interviews were performed in the workplace. The data were analyzed with SPSS 20.0 and the significance level was set to 5%. Results: SF-36 domain scores were considered satisfactory for all the participants. Prevalence of pain in the past 7 days (70%) and past 12 months (77.1%) was high. The lower back was the body site most frequently involved (38.6%). Conclusion: The prevalence of pain in several body sites was high among the analyzed administrative technicians. Pain might interfere with their work and lead to sick leave spells. Clinical assessments and interventions are needed to minimize this problem.
ABSTRACT
Objetivo: descrever características sociodemográficas e ocupacionais de trabalhadores da equipe de enfermagem afastados por distúrbios osteomusculares em hospital universitário e sua associação com o tempo de afastamento. Método: estudo quantitativo retrospectivo, transversal e analítico. Os dados foram coletados nos prontuários de trabalhadores afastados no período de 2012 a 2017, e analisados por meio da estatística descritiva e analítica. Resultados: de 2.761 afastamentos registrados, 449 se referiam a distúrbios osteomusculares (16,26%), o maior percentual por dorsalgia (41,5%) e 78 trabalhadores apresentaram diagnóstico psiquiátrico, principalmente depressão (43,4%). Identificou-se no grupo com maior tempo de afastamento (> de 15 dias) o predomínio da categoria de auxiliares e técnicos de enfermagem (p=0,006), trabalhadores com menor mediana de idade (p=0,021) e de maior escolaridade (p=0,035). Conclusão: o elevado número de afastamentos por distúrbios osteomusculares, por vezes associado a outras comorbidades, exige acompanhamento e medidas preventivas nos locais de trabalho.
Aim: to describe the sociodemographic and occupational characteristics of nurse staffing from an university hospital who are away from work due to musculoskeletal cumulative disorders and the association with absenteeism. Method: retrospective and cross-sectional study. Were analysed medical records from 2012 to 2017, and analyzed using descriptive and analytical statistics. Results: Out of 2,761 recorded absences from nurse staffing, 449 referred to musculoskeletal disorders (16.26%), the highest percentage due to back pain (41.5%) and 78 workers had psychiatric diagnosis, especially depression (43.4%). It was identified in the group with longer time of absence (> 15 days) the predominance of the category of nursing assistants and technicians (p = 0.006), with lower median age (p = 0.021) and higher education (p = 0.035). Conclusion: The elevated number of absence due to musculoskeletal disorders, sometimes associated with other comorbidities, requires follow-up and prevention in the workplace.
Objetivo: Describir las características sociodemográficas y ocupacionales de los trabajadores del personal de enfermería en licencia debido a trastornos musculoesqueléticos en un hospital universitario y su asociación con el tiempo de ausencia. Método: estudio retrospectivo, transversal y analítico. Se analizaron los registros médicos de los trabajadores con licencia de 2012 a 2017, utilizando estadísticas descriptivas y analíticas. Resultados: De 2,761 ausencias registradas, 449 fueron trastornos musculoesqueléticos (16.26%), debido a dolor de espalda (41.5%) y 78 trabajadores tuvieron diagnóstico psiquiátrico, especialmente depresión (43.4%). Se identificó en el grupo con mayor tiempo de ausencia (> 15 días) el predominio de la categoría de auxiliares y técnicos de enfermería (p = 0.006), trabajadores con menor edad media (p = 0.021) y educación superior (p = 0,035). Conclusión: El alto número de ausencia por enfermedad debido a trastornos musculoesqueléticos, a veces asociados con otras comorbilidades, requiere seguimiento y prevención en el entorno laboral.