Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
1.
Arq. bras. oftalmol ; 84(1): 31-36, Jan.-Feb. 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1153098

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: Our goal was to analyze the prevalence of depression and anxiety among patients with glaucoma and to identify risk factors related to these disorders. Methods: A cross-sectional study was carried out between August 2016 and August 2017 at the Hospital das Clínicas of Universidade Estadual de Campinas and at the Hospital Oftalmológico de Brasília to evaluate the prevalence of depressive and anxiety disorders among patients diagnosed with glaucoma. All patients underwent a complete ophthalmologic examination with standard automated perimetry to confirm the diagnosis of glaucoma. All participants were asked to complete the Hospital Anxiety and Depression Scale questionnaire. Results: One hundred and twenty-nine patients were included in the study. Seventy-four were men (57.36%) and 55 (42.64%) were women. The mean age of the patients was 70.14 ± 15.8 years. Ninety participants were white (69.77%) and 38 (29.46%) were black. The study demonstrated a prevalence of depression and/or anxiety at 10.08%. Logistic regression revealed that women were at higher risk for anxiety and/or depression (OR: 5.25, p=0.015) and patients with a larger number of comorbidities also were at higher risk for anxiety and/or depressive disorders (OR: 2.82, p=0.038). Conclusion: A significant proportion of patients with glaucoma present with depression and/or anxiety. Females and patients with comorbidities are at greater risk for these disorders.


RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência de transtornos de depressão e ansiedade em pacientes com glaucoma e identificar fatores de riscos associados. Métodos: Estudo transversal em pacientes com glaucoma, avaliados durante Agosto de 2016 e Agosto de 2017 no Hospital das Clínicas da Universidade de Campinas e no Hospital Oftalmológico de Brasília. Todos pacientes foram submetidos à exame oftalmológico completo para confirmar o diagnóstico de glaucoma. Todos pacientes preencheram o questionário "Hospital Anxiety and Depression Scale". Resultados: Foram incluídos 129 pacientes no estudo, sendo 74 homens (57.36%) e 55 (42.64%) mulheres, 90 pacientes eram brancos (69.77%) e 38 (29.46%) eram negros. A idade média foi de 70.14 ± 15.8 anos. O estudo demonstrou uma prevalência de 10.08% de transtornos depressivo e/ou ansiedade. A regressão logística demonstrou que mulheres apresentam maior risco de desenvolver transtornos depressivos e/ou ansiedade (Risco relativo: 5.25, p=0.015), assim como pacientes com maior número de comorbidades clínicas (Risco relativo: 2.82, p=0.038). Conclusão: Uma proporção significativa dos pacientes com glaucoma podem apresentar transtornos de depressão e/ou ansiedade. Pacientes com glaucoma do sexo feminino e que apresentem maiores comorbidades clínicas apresentam maior risco de apresentar esses transtornos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Glaucoma , Depressive Disorder , Anxiety/epidemiology , Anxiety Disorders/epidemiology , Glaucoma/complications , Glaucoma/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Depression/etiology , Depression/epidemiology , Depressive Disorder/epidemiology
2.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1058895

ABSTRACT

ABSTRACT INTRODUCTION Depression is the leading cause of disability around the world, and it has been increasingly affecting young people. This study evaluates the prevalence and factors associated with major depression in university students, with emphasis on the influence of the academic field, chosen study area and the environment they are inserted. METHODS A census of students who entered the university in the first semester of 2017 was held at a university in Southern Brazil. The outcome of major depressive episode was evaluated using the Patient Health Questionnaire-9, considered when the individual had five or more depressive symptoms for at least one week. Its prevalence was estimated, and the associated factors were examined by the hierarchical multivariable analysis using the Poisson regression model. RESULTS A total of 32% (95% confidence interval 29.9-34.2) of university students presented a major depressive episode, and the problem was more frequent among women (prevalence ratio [PR] = 1.59); people aged 21 to 23 years (PR = 1.24); those with a family history of depression (PR = 1.27); minorities' sexual orientation (homosexuals, PR = 1.64, and bisexuals, PR = 1.69); who lived with friends or colleagues (PR = 1.36); students in the area of applied social and human sciences (PR = 1.28), and linguistics, language and literature, and art (PR = 1.25). The worst academic performance (PR = 2.61), alcohol abuse (PR = 1.25), and illicit drug use (PR = 1.30) were also positively associated with major depressive episode. CONCLUSION In addition to individual, family, and behavioral aspects, already described as risk factors for major depressive episodes in the general population, academic aspects also influence the occurrence of depression among university students. Considering the high prevalence of major depressive episode and its negative impact on health, public and institutional policies are necessary to focus on students' mental health promotion and care.


RESUMO INTRODUÇÃO A depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo, atingindo cada vez mais os jovens. Este estudo avalia a prevalência e fatores associados ao episódio depressivo maior em universitários, com ênfase na influência do meio acadêmico, área de estudo escolhida pelo universitário e ambiente onde ele está inserido. METODOLOGIA Realizou-se um censo dos universitários ingressantes do primeiro semestre de 2017 em uma universidade do sul do Brasil. O desfecho episódio depressivo maior foi avaliado a partir do questionário Patient Health Questionnaire-9, considerado quando o indivíduo apresentava cinco ou mais sintomas depressivos por pelo menos uma semana. Sua prevalência foi estimada e os fatores associados foram examinados pela análise multivariável hierarquizada utilizando a regressão de Poisson com seleção para trás. RESULTADOS Um total de 32% (intervalo de confiança de 95% 29,9-34,2) dos universitários apresentou episódio depressivo maior, e o problema foi mais frequente entre indivíduos do sexo feminino (razão de prevalências [RP] = 1,59), de 21 a 23 anos de idade (RP = 1,24), com histórico familiar de depressão (RP = 1,27), com orientação sexual de minorias (homossexuais, RP = 1,64, e bissexuais, RP = 1,69), que moravam com amigos ou colegas (RP = 1,36), estudantes da área das ciências sociais aplicadas e humanas (RP = 1,28) e de linguística, letras e artes (RP = 1,25). O pior desempenho acadêmico (RP = 2,61), o uso abusivo de álcool (RP = 1,25) e o consumo de drogas ilícitas (RP = 1,30) também estiveram positivamente associados ao episódio depressivo maior. CONCLUSÃO Além dos aspectos individuais, familiares e comportamentais, semelhantes aos já descritos como fatores de risco para episódio depressivo maior na população em geral, aspectos acadêmicos também influenciam a ocorrência de depressão entre universitários. Considerando a alta prevalência de episódio depressivo maior e seu impacto negativo na saúde, são necessárias políticas públicas e institucionais que enfoquem a promoção da saúde e atenção à demanda de saúde mental dos estudantes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Young Adult , Students/psychology , Depressive Disorder, Major/epidemiology , Socioeconomic Factors , Universities , Brazil/epidemiology , Sex Factors , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Depressive Disorder, Major/diagnosis
3.
Rev. saúde pública (Online) ; 51: 98, 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-903256

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE Quantify, for both genders, the correlation between the depression incidence rate and the unemployment rate in Portugal between 1995 and 2013. METHODS An ecological study was developed to correlate the evolution of the depression incidence rates estimated by the General Practitioner Sentinel Network and the annual unemployment rates provided by the National Statistical Institute in official publications. RESULTS There was a positive correlation between the depression incidence rate and the unemployment rate in Portugal, which was significant only for males (R2 = 0.83, p = 0.04). For this gender, an increase of 37 new cases of depression per 100,000 inhabitants was estimated for each 1% increase in the unemployment rate between 1995 and 2013. CONCLUSIONS Although the study design does not allow the establishment of a causal association between unemployment and depression, the results suggest that the evolution of unemployment in Portugal may have had a significant impact on the level of mental health of the Portuguese, especially among men.


RESUMO OBJECTIVO Quantificar, para ambos os sexos, a correlação entre a taxa de incidência de depressão e a taxa de desemprego, em Portugal, entre 1995 e 2013. MÉTODOS Foi desenvolvido um estudo ecológico no qual se correlacionou a evolução das taxas de incidência de depressão estimadas pela Rede Médicos Sentinela e as taxas de desemprego anuais disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Estatística em publicações oficiais. RESULTADOS Observou-se uma correlação positiva entre taxa de incidência de depressão e taxa de desemprego em Portugal, sendo esta significativa apenas para o sexo masculino (R2 = 0,83; p = 0,04). Estimou-se, para este sexo, um aumento de 37 novos casos de depressão por 100.000 habitantes a cada 1% de aumento da taxa de desemprego entre 1995 e 2013. CONCLUSÕES Embora o desenho do estudo não permita o estabelecimento de uma relação causal entre desemprego e depressão, os resultados obtidos sugerem que a evolução do desemprego em Portugal poderá ter tido um impacto não desprezável no nível de saúde mental dos portugueses, em especial no sexo masculino.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Unemployment/psychology , Depression/etiology , Depression/epidemiology , Depressive Disorder/etiology , Depressive Disorder/epidemiology , Portugal/epidemiology , Socioeconomic Factors , Sex Factors , Incidence , Risk Factors
4.
Article in English | LILACS | ID: biblio-962218

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate life expectancy with and without depressive symptoms in older adults for the years 2000 and 2010. METHODS We evaluated individuals aged 60 years or older (n = 1,862 in 2000 and n = 1,280 in 2010), participants of the Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE - Health, Wellbeing and Aging) study in in Sao Paulo, Southeastern Brazil. Depression was measured using the shorter version of the Geriatric Depression Scale (GDS-15); respondents scoring ≥ 6 were classified as having depression. Estimates of life expectancy with and without depression were obtained using the Sullivan method. RESULTS Data from 2000 indicate that 60-year-old men could expect to live, on average, 14.7 years without depression and 60-year-old women could expect to live 16.5 years without depression. By 2010, life expectancy without depression had increased to 16.7 years for men and 17.8 years for women. Expected length of life with depression differed by sex, with women expected to live more years with depression than men. CONCLUSIONS Between 2000 and 2010, life expectancy without depression in Sao Paulo increased. However, older adults in Brazil, especially older women, still face a serious burden of mental illness.


RESUMO OBJETIVO Estimar a expectativa de vida com e sem sintomas depressivos em idosos para os anos 2000 e 2010. MÉTODOS Foram avaliados (n = 1,862 in 2000 e n = 1,280 in 2010) idosos (60 anos ou mais), participantes do estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE), coletado em São Paulo, Brasil. A versão mais curta da escala de depressão geriátrica (GDS-15) foi usada para classificar a depressão. Idosos com pontuação ≥ 6 foram classificados como tendo depressão. As estimativas de expectativa de vida com e sem depressão foram obtidas usando o método de Sullivan. RESULTADOS Os dados de 2000 indicaram que, em média, homens e mulheres de 60 anos de idade poderiam esperar viver, respectivamente, 14,7 e 16,5 anos sem depressão. Em 2010, a expectativa de vida sem depressão aumentou para 16,7 anos para homens e 17,8 anos para mulheres. A duração da vida com depressão diferiu por sexo - as mulheres idosas esperam viver mais anos com depressão do que os homens. CONCLUSÕES Entre 2000 e 2010, a expectativa de vida sem sintomas depressivos em São Paulo aumentou. Entretanto, os idosos no Brasil, sobretudo as mulheres, ainda enfrentam problemas relacionados às doenças mentais.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Life Expectancy , Depression/epidemiology , Depressive Disorder/epidemiology , Psychiatric Status Rating Scales , Urban Population , Brazil/epidemiology , Aging , Geriatric Assessment , Sex Factors , Cross-Sectional Studies , Age Factors , Depression/psychology , Depressive Disorder/psychology , Middle Aged
5.
Rev. saúde pública ; 48(3): 368-377, 06/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-718651

ABSTRACT

OBJECTIVE To analyze the prevalence of depression in older adults and associated factors. METHODS Cross-sectional study using a stratified random sample of 621 individuals aged ≥ 60 from 27 family health teams in Porto Alegre, RS, Southern Brazil, between 2010 and 2012. Community health agents measured depression using the 15-item Geriatric Depression Scale. Scores of ≥ 6 were considered as depression and between 11 and 15 as severe depression. Poisson regression was used to search for independent associations of sociodemographic and self-perceived health with both depression and its severity. RESULTS The prevalence of depression was 30.6% and was significantly higher in women (35.9% women versus 20.9% men, p < 0.001). The variables independently associated with depression were: female gender (PR = 1.4, 95%CI 1.1;1.8); low education, especially illiteracy (PR = 1.8, 95%CI 1.2;2 6); regular self-rated health (OR = 2.2, 95%CI 1.6;3.0); and poor/very poor self-rated health (PR = 4.0, 95%CI 2.9;5.5). Except for education, the strength of association of these factors increases significantly in severe depression. CONCLUSIONS A high prevalence of depression was observed in the evaluations conducted by community health agents, professionals who are not highly specialized. The findings identified using the 15-item Geriatric Depression Scale in this way are similar to those in the literature, with depression more associated with low education, female gender and worse self-rated health. From a primary health care strategic point of view, the findings become still more relevant, indicating that community health agents could play an important role in identifying depression in older adults. .


OBJETIVO Analisar a prevalência de depressão em idosos e os fatores associados. MÉTODOS Delineamento transversal com amostra aleatória estratificada de 621 indivíduos ≥ 60 anos provenientes de 27 equipes de saúde da família de Porto Alegre, RS, Brasil, no período entre 2010 e 2012. A depressão foi mensurada por agentes comunitários de saúde utilizando a Escala de Depressão Geriátrica de 15 itens. Escores ≥ 6 foram considerados depressão e entre 11 e 15, depressão severa. A regressão de Poisson foi o método de análise robusta utilizado para busca de associações independentes de variáveis sociodemográficas e autopercepção de saúde com a depressão e sua severidade. RESULTADOS A prevalência de depressão foi de 30,6%, significativamente maior em mulheres (35,9% mulheres versus 20,9% homens; p < 0,001). As seguintes variáveis apresentaram associações independentes com depressão: sexo feminino (RP = 1,4; IC95% 1,1;1,8); baixa escolaridade, sobretudo analfabetismo (RP = 1.8; IC95% 1,2;2,6); e autopercepção de saúde regular (RP = 2,2; IC95% 1,6;3,0) e ruim/péssima (RP = 4,0; IC95% 2,9;5,5). Houve aumento da força de associação desses fatores na depressão severa, exceto para escolaridade. CONCLUSÕES Alta prevalência de depressão foi observada na avaliação realizada por agentes comunitários de saúde, profissionais sem alta especialização. Esse modelo de aplicação da Escala de Depressão Geriátrica de 15 itens identificou achados similares aos encontrados na literatura, em que a depressão associou-se à baixa escolaridade, ao sexo feminino e à pior autopercepção de saúde. Do ponto de vista estratégico no âmbito da atenção ...


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Depression/epidemiology , Family Health , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Geriatric Assessment , Prevalence , Self Concept , Severity of Illness Index , Socioeconomic Factors
6.
Rev. saúde pública ; 48(2): 216-224, abr. 2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-711849

ABSTRACT

OBJECTIVE To estimate the prevalence of depressive symptoms among institutionalized elderly individuals and to analyze factors associated with this condition. METHODS This was a cross-sectional study involving 462 individuals aged 60 or older, residents in long stay institutions in four Brazilian municipalities. The dependent variable was assessed using the 15-item Geriatric Depression Scale. Poisson’s regression was used to evaluate associations with co-variables. We investigated which variables were most relevant in terms of presence of depressive symptoms within the studied context through factor analysis. RESULTS Prevalence of depressive symptoms was 48.7%. The variables associated with depressive symptoms were: regular/bad/very bad self-rated health; comorbidities; hospitalizations; and lack of friends in the institution. Five components accounted for 49.2% of total variance of the sample: functioning, social support, sensory deficiency, institutionalization and health conditions. In the factor analysis, functionality and social support were the components which explained a large part of observed variance. CONCLUSIONS A high prevalence of depressive symptoms, with significant variation in distribution, was observed. Such results emphasize the importance of health conditions and functioning for institutionalized older individuals developing depression. They also point to the importance of providing opportunities for interaction among institutionalized individuals. .


OBJETIVO Analisar a prevalência de depressão em idosos institucionalizados e os fatores associados. MÉTODOS Estudo seccional com 462 indivíduos de 60 anos ou mais, residentes em instituições de longa permanência em quatro municípios brasileiros. A variável dependente foi avaliada pela Escala de Depressão Geriátrica de 15 itens. Foi efetuada a análise de regressão de Poisson para avaliar associações com as covariáveis. Buscou-se identificar as variáveis mais relevantes para a presença de sintomas depressivos por meio de análise fatorial. RESULTADOS A prevalência de sintomas depressivos foi 48,7%. A saúde autorreferida como regular/ruim/muito ruim, as comorbidades, hospitalizações e a falta de amigos na instituição apresentaram associação com a presença de sintomas depressivos. Foram identificados cinco componentes que, em conjunto, explicaram 49,2% da variância da amostra: funcionalidade, apoio social, deficiência sensorial, institucionalização e condições de saúde. Na análise fatorial, os componentes funcionalidade e apoio social foram os que explicaram grande parte da variância observada. CONCLUSÕES Observou-se alta prevalência de sintomas depressivos, com distribuição heterogênea. Esses resultados reforçam o papel das condições de saúde e da funcionalidade para o desenvolvimento de depressão nos idosos institucionalizados e apontam para a importância de oferecer oportunidades de interação entre os residentes nas instituições de longa permanência. .


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Humans , Middle Aged , Depression/epidemiology , Institutionalization , Epidemiologic Methods , Risk Factors , Socioeconomic Factors
7.
Rev. saúde pública ; 47(4): 701-710, ago. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-695416

ABSTRACT

OBJETIVO Analisar a prevalência e fatores associados a sintomas depressivos em idosos. MÉTODOS Estudo epidemiológico transversal e de base domiciliar (inquérito Epi Floripa Idoso) com 1.656 idosos, realizado por conglomerados em dois estágios, setores censitários e domicílios, em Florianópolis, SC. A prevalência de sintomas depressivos (desfecho) foi obtida por meio da Geriatric Depression Scale (GDS-15), e testadas associações segundo variáveis sociodemográficas, de saúde, comportamentais e sociais. Foram calculadas razões de prevalências brutas e ajustadas com intervalo de 95% de confiança por regressão de Poisson. RESULTADOS A prevalência de sintomas depressivos foi de 23,9% (IC95% 21,84;26,01). Os fatores de risco associados no modelo final foram: escolaridade de cinco a oito anos (RP = 1,50; IC95% 1,08; 2,08), um a quatro anos (RP = 1,62; IC95% 1,18; 2,23) e nenhum ano de estudo (RP = 2,11; IC95% 1,46;3,05); situação econômica pior quando comparada com a que tinha aos 50 anos (RP = 1,33; IC95% 1,02;1,74); déficit cognitivo (RP = 1,45; IC95% 1,21;1,75); percepção de saúde regular (RP = 1,95; IC95% 1,47;2,60) e ruim (RP = 2,64; IC95% 1,82;3,83); dependência funcional (RP = 1,83; IC95% 1,43; 2,33); e dor crônica (RP = 1,35; IC95% 1,10;1,67). Grupo etário de 70 a 79 anos (RP = 0,77; IC95% 0,64;0,93); atividade física de lazer (RP = 0,75; IC95% 0,59;0,94); participação em grupos de convivência ou religiosos (RP = 0,80; IC95% 0,64;0,99); e ter relação sexual (RP = 0,70; IC95% 0,53;0,94) mostraram-se fatores protetores ao aparecimento dos sintomas depressivos. CONCLUSÕES Situação clínica adversa, desvantagem socioeconômica e pouca atividade social e sexual mostraram-se associadas aos sintomas depressivos em idosos. .


OBJETIVO Analizar la prevalencia y factores asociados a síntomas depresivos en ancianos. MÉTODOS Estudio epidemiológico transversal y de base domiciliar (pesquisa EpiFloripa Anciano ) con 1.656 ancianos, realizado por conglomerados en dos fases, sectores censitarios y domicilios, en Florianópolis, SC, Brasil. La prevalencia de síntomas depresivos (resultado) fue obtenida por medio de la Geriatric Depression Scale (GDS-15), y evaluadas asociaciones según variables sociodemográficas, de salud, comportamiento y sociales. Se calcularon tasas de prevalencia brutas y ajustadas con intervalo de 95% de confianza por regresión de Poisson. RESULTADOS La prevalencia de síntomas depresivos fue de 23,9% (IC95% 21,84;26,01). Los factores de riesgo asociados en el modelo final fueron: escolaridad de cinco a ocho años (RP = 1,50; IC95% 1,08; 2,08), uno a cuatro años (RP = 1,62; IC95% 1,18; 2,23) y ningún año de estudio (RP = 2,11; IC95% 1,46;3,05); situación económica peor al compararse con la que tenía a los 50 años (RP = 1,33; IC95% 1,02;1,74); déficit cognitivo (RP = 1,45; IC95% 1,21;1,75); percepción de salud regular (RP = 1,95; IC95% 1,47;2,60) y mala (RP = 2,64; IC95% 1,82;3,83); dependencia funcional (RP = 1,83; IC95% 1,43; 2,33) y dolor crónico (RP = 1,35; IC95% 1,10;1,67). Grupo etario de 70 a 79 años (RP = 0,77; IC95% 0,64;0,93); actividad física de placer (RP = 0,75; IC95% 0,59;0,94); participación en grupos de convivencia o religiosos (RP = 0,80; IC95% 0,64;0,99) y tener relación sexual (RP = 0,70; IC95% 0,53;0,94) se mostraron como factores protectores de la aparición de los síntomas depresivos. CONCLUSIONES Situación clínica adversa, desventaja socioeconómica y poca actividad social y sexual se mostraron asociados a los síntomas depresivos en ancianos. .


OBJECTIVE To estimate the prevalence and associated factors of depressive symptoms in the elderly. METHODS Cross-sectional population based epidemiological study (The Epi Floripa Elderly survey) was carried out in two stage clusters, census tracts and households, with1.656 elderly individuals in Florianópolis, SC. The prevalence of depressive symptoms (outcome) was obtained using Geriatric Depression Scale (GDS-15) and its associations with socio-demographic, health, behavioral and social variables were assessed. Crude and adjusted prevalence ratios (PR) with 95% confidence intervals were calculated using Poisson regression. RESULTS Depressive symptoms were observed in 23.9% of the elderly individuals (95%CI 21.84;26.01). In the final model, depressive symptoms were associated with: 5 to 8 years of schooling (PR = 1.50, 95%CI 1.08;2.08); one to four years of schooling (PR = 1.62, 95%CI 1.18;2.23) and no schooling (PR = 2.11, 95%CI 1.46;3.05); being in a worse financial condition than at the age of 50 (PR = 1.33, 95%CI 1.02;1.74); cognitive impairment (PR = 1.45, 95%CI 1.21;1.75); perceiving their health to be regular (PR = 1.95, 95%CI 1.47;2.60) or poor (PR = 2.64, 95%CI 1.82;3.83); functional dependence (PR =1.83, 95%CI 1.43;2.33) and chronic pain (PR = 1.35, 95%CI 1.10;1.67). Factors with protective effects were: being in the 70 to 79 year old age group (PR = 0.77, 95%CI 0.64;0.93); physical activity in leisure time (PR = 0.75, 95%CI 0.59;0.94); participation in social or religious groups (PR = 0.80, 95%CI 0.64;0.99) and having sexual relations (PR = 0.70, 95%CI 0.53;0.94). CONCLUSIONS : Adverse clinical situations, being socioeconomically disadvantaged and low social and sexual activity were associated with depressive symptoms in the elderly. .


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Depression/epidemiology , Age Distribution , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Depression/diagnosis , Prevalence , Risk Factors , Sex Distribution , Socioeconomic Factors
8.
Rev. saúde pública ; 46(4): 617-623, Aug. 2012. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-646470

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar a associação entre depressão e doenças crônicas em adultos. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com 1.720 adultos de 20 a 59 anos em Florianópolis, SC, em 2009. O processo de amostragem foi por conglomerados, sendo os setores censitários as unidades primárias de amostragem. Os participantes reportaram ter recebido ou não o diagnóstico de depressão (desfecho) e outras onze doenças crônicas (variável exploratória) por profissional de saúde. As respostas foram agrupadas em nenhuma doença, uma e duas ou mais doenças crônicas. Sexo, idade, estado civil, renda, atividade física, hospitalização e consulta médica foram as variáveis de controle. Foi realizada Regressão de Poisson para estimar as razões de prevalências e respectivos intervalos de confiança (95%). RESULTADOS: A prevalência de depressão foi de 16,2% (IC95% 14,3%;18,2%), mais elevada entre mulheres, nos mais idosos, nos viúvos ou separados, nos mais pobres, entre os que não praticam atividade física no lazer, que consultaram médico nas duas últimas semanas e naqueles hospitalizados no último ano. Quanto ao número de doenças crônicas, mesmo após ajuste por todas as variáveis de controle, a prevalência de depressão foi 1,44 (IC95% 1,09;1,92) vez maior entre as pessoas que reportaram uma doença crônica e 2,25 (IC95% 1,72;2,94) vezes maior entre aqueles com duas ou mais doenças crônicas em relação às pessoas sem doença. CONCLUSÕES: A prevalência de depressão é expressivamente mais elevada entre pessoas com maior número de doenças crônicas, configurando-se esse grupo como de especial atenção por parte de profissionais de saúde, serviços e formuladores de políticas em relação ao seu acompanhamento.


OBJECTIVE: To assess the association between depression and chronic diseases in adults. METHODS: Population-based cross-sectional study with a sample of 1,720 adults aged 20 to 59 years conducted in the city of Florianópolis, southern Brazil, in 2009. Multistage sampling was used and census tracts were the primary sample unit. Subjects were interviewed at home, and reported being diagnosed with depression (outcome) and 11 other chronic diseases (exploratory variable) by a health provider. They were grouped into those with no chronic disease, one, and two or more diseases. Gender, age, marital status, income, physical activity, hospitalization and medical visits were confounders. Poisson regression analysis was used to estimate prevalence ratios and related 95% confidence intervals. RESULTS: The prevalence os depression was 16.2% (95%CI 14.3;18.2). It was higher in women, older individuals, widowed or divorced, and poor ones. Those who reported no leisure-time physical activity and medical visits in the last two weeks, and who were hospitalized in the last year also showed higher prevalence of depression and chronic diseases. Even after adjustment for confounders the prevalence of depression was 1.44 (95%CI 1.09;1.92) times higher among those reporting one chronic disease and 2.25 times higher among those reporting two or more diseases than among those with no diseases. CONCLUSIONS: The prevalence of depression is much higher among people with higher burden of chronic diseases. Health professionals, health services, and policy makers must target specific strategies to this group.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Young Adult , Chronic Disease/epidemiology , Depressive Disorder/epidemiology , Age Distribution , Brazil/epidemiology , Chronic Disease/psychology , Cluster Sampling , Cross-Sectional Studies , Prevalence , Sex Distribution , Socioeconomic Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL