ABSTRACT
Com este artigo, que é parte de uma pesquisa mais ampla, pretendemos refletir sobre o processo de escolarização da infância, em duas revistas destinadas à formação de professores para o magistério. Ambas produzidas por grupos articulados a políticas educacionais e divulgadas para as redes públicas de ensino de São Paulo (Brasil) e outra para Bogotá (Colômbia), de 1932 a 1939. Fizemos duas perguntas às revistas: O que podem nos dizer sobre as finalidades políticas da formação de professores para o magistério? E sobre as relações entre os métodos científicos da psicologia e da pedagogia? No final, apresentamos nossas suspeitas de cumplicidade entre projetos pedagógicos e projetos políticos autoritários, atuando no conjunto das forças cognitivas, psicológicas, culturais e institucionais.