ABSTRACT
ABSTRACT Objective: To evaluate a protocol for bonding metallic brackets after bleaching with hydrogen peroxide (HP). Methods: 60 extracted maxillary premolar were randomly divided into an unbleached control group and two groups bleached with a solution of 35% hydrogen peroxide prior to bonding. The teeth in one of the treated groups were bonded immediately after bleaching; while the other group was treated with 10% sodium ascorbate immediately after bleaching and before bonding. The teeth in all groups were stored in an artificial saliva solution for 7 days after bonding. The shear bond strength data was measured in megapascals (MPa) and the fail attempts were verified. The significance level was established at p< 0.05. Results: The unbleached group, in which brackets were bonded to untreated enamel, had the highest bond strength values (11.0 ± 5.7MPa) in comparison to the bleached group (7.14 ± 40MPa), in which brackets were bonded to recently bleached enamel. Slightly improved bond strength was observed in the antioxidant group (8.13 ± 5.4MPa), in which the teeth were bleached and then the antioxidant was applied to the teeth before bonding. Unbleached and bleached groups showed statistically significant difference for shear bond strength (p=0.03) and load strength (p=0.03); no significant differences were noted between unbleached and antioxidant groups (p=0.52). Conclusion: The antioxidant treatment applied immediately after bleaching was effective in reversing the reduction in shear bond strength of brackets after tooth bleaching.
RESUMO Objetivo: Avaliar um protocolo para colagem de braquetes metálicos após clareamento com peróxido de hidrogênio (PH). Método: Sessenta pré-molares superiores extraídos foram aleatoriamente divididos em um Grupo Controle (sem clareamento) e dois grupos que receberam clareamento, antes da colagem, com solução de peróxido de hidrogênio a 35%. Em um dos grupos tratados (Grupo Clareamento), os braquetes foram colados imediatamente após o clareamento, enquanto o outro (Grupo Antioxidante) foi tratado com ascorbato de sódio a 10%, imediatamente após o clareamento e antes da colagem. Os dentes, em todos os grupos, foram armazenados em saliva artificial por 7 dias após a colagem. As informações relativas à resistência da colagem foram registradas em megapascals (MPa) e as tentativas fracassadas foram verificadas. O nível de significância foi estabelecido em p < 0,05. Resultados: O Grupo Controle, no qual os braquetes foram colados ao esmalte não clareado, apresentou os valores mais altos de força de adesão (11,0 ± 5,7 MPa), em comparação ao Grupo Clareamento (7,14 ± 40 MPa), no qual os braquetes foram colados ao esmalte recém-clareado. Uma suave melhora na força de adesão foi observada no Grupo Antioxidante (8,13 ± 5,4 MPa), no qual, após os dentes serem clareados, foi aplicado antioxidante aos dentes, antes da colagem. Os Grupos Controle e Clareamento apresentaram uma diferença estatisticamente significativa para a resistência da colagem (p =0,03) e a resistência à carga (p= 0,03); porém, nenhuma diferença significativa foi notada entre os Grupos Controle e Antioxidante (p =0,52). Conclusão: O tratamento antioxidante aplicado imediatamente após o clareamento foi efetivo em reverter a diminuição da resistência da colagem dos braquetes após o clareamento dentário.
Subject(s)
Tooth Bleaching , Dental Bonding , Orthodontic Brackets , Dental Enamel , Shear StrengthABSTRACT
Comparar a força de adesão por meio de ensaios de cisalhamento por extrusão ("push out") de pinos intrarradiculares de fibra de vidro em canais obturados com os cimentos endodônticos Pulp Canal Sealer EWT® e AHPlus® pelas técnicas de compactação lateral e da onda contínua da guta percha termoplastificada. Foram selecionadas 60 raízes de molares inferiores que foram distribuídas aleatoriamente em 04 grupos com 15 amostras cada: Grupo I, técnica da compactação lateral da guta-percha associada ao cimento Pulp Canal Sealer EWT ®; Grupo II, técnica da compactação lateral da guta-percha associada ao cimento AHPlus®; Grupo III, técnica da onda contínua da guta-percha termoplastificada associada ao cimento Pulp Canal Sealer EWT ®; Grupo lV técnica da compactação de onda contínua da guta-percha termoplastificada associada ao cimento AHPlus®. O pino de Fibra de vidro Whitepost DC® 0,5 foi cimentado com sistema adesivo AMBAR® e com o cimento AllCEM® na proporção 1:1 em todas as raízes. Os ensaios de resistência por extrusão foram realizados em três diferentes níveis: cervical, médio e apical, na máquina de ensaio universal EMIC DL 200 MF, à velocidade de 1,0 mm/min, até a fratura. Para análise dos resultados foram utilizados os testes Kruskal-Wallis, Bonferroni e Wilcoxon. Os quatro grupos avaliados foram significativamente diferentes em relação à força máxima do ensaio "push out" (p< 0,000), sendo os grupos IV e III com maior forca de resistência seguidos pelos grupos II e I. Na analise pareada, só não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos I e II (p=0,075) e III e IV (p=0,052). Quando o "push out" dos grupos foi comparado por terços, nos terços cervical, médio e apical, os grupos IV e III foram significantemente maiores do que os grupos II e I (p= 0,00, para todas as comparações). Na comparação da força de cisalhamento dentro de cada grupo, a força máxima de "push out" no grupo IV foi significativamente maior em seu terço cervical quando comparado ao terço médio (p= 0,017), mas não foi observada diferença entre os terços médio e apical. Nos outros três grupos, não houve diferença de push out entre os terços. A técnica de obturação dos canais radiculares da onda contínua da guta percha termoplastificada foi superior à técnica da compactação lateral da guta-percha na aplicação de força de cisalhamento ("push out"). O tipo de cimento obturador dos canais radiculares, não exerceu influência na força máxima do "push out" do pino de fibra.
To compare the adhesion strength by push out test of fiberglass intracanal posts filled with Pulp Canal Sealer EWT ® and AHPlus® sealers the techniques of cold lateral compaction and continuous wave of condensation. Sixty roots of mandibular molars were selected and randomly distributed into 04 groups with 15 sample each: Group I, cold lateral compaction technique of gutta-percha associated with Pulp Canal Sealer EWT ® cement, Group II, cold lateral compaction technique of gutta-percha associated with AHPlus®, Group III, continuous wave of condensation technique of gutta-percha associated with cement Pulp Canal Sealer EWT ®; group IV - continuous wave of condensation technique associated with AHPlus®. The Fibreglass Whitepost pin DC® 0.5 was cemented with an adhesive system and the AMBAR® AllCEM® cement 1:1 in all roots. Push out test were performed at three different levels: cervical, middle and apical in a universal testing machine EMIC DL 200 MF at a speed of 1.0 mm / min until fracture. To analyze the results, the Kruskal- Wallis, Bonferroni and Wilcoxon tests were used. The four study groups were significantly different in respect to the bond strength of the push out test (p < 0.000), and the groups III and IV had greater force of resistance followed by groups II and I. In paired analyzes, there was no statistically significant difference only between groups I and II (p = 0.075) and between groups III and IV (p = 0.052) . When the push out of the groups was compared by thirds, cervical , middle and apical thirds of groups III and IV were significantly higher than groups I and II (p = 0.00, for all comparisons) . Comparing the bond strength within each group, the maximum push out force in group IV was significantly higher in his cervical third when compared to the middle third (p = 0.017), but there was no difference between the middle and apical thirds. In the other three groups, there was no push out difference between the thirds. The technique of filling of the root canals continuous wave of condensation, was superior to the technique of cold lateral compaction of gutta - percha on the application of shear force (push out) . The type of root canal sealer had no influence on the push out ultimate strength of the fiber pin.
Subject(s)
Humans , Root Canal Obturation/methods , Post and Core Technique , Resin Cements , Biomechanical Phenomena , Materials Testing , Dental Bonding , Statistics, Nonparametric , Shear Strength , MolarABSTRACT
A força de adesão constitui-se em uma das principais características a ser analisada, quando da seleção de determinado bráquete como instrumento para a prática ortodôntica. Sabe-se que tanto a composição quanto as características estruturais da base dos bráquetes influenciam na retenção química e mecânica dos mesmos à superfície dentária. Assim, propôs-se verificar comparativamente mediante ensaio de cisalhamento 3 marcas comerciais (Abzil®, Eurodonto® e Morelli®) de bráquetes estéticos cerâmicos policristalinos quanto a força de adesão. Foram utilizados 45 pré-molares humanos divididos aleatoriamente em 3 grupos de 15 dentes cada. Os dentes foram incluídos em resina acrílica com a face vestibular perpendicular à base do troquel, e os bráquetes foram colados com sistema adesivo ortodôntico Transbond XT® (3M Unitek) e submetidos ao cisalhamento em máquina de ensaio universal (EMIC DL 30000). A força de adesão foi computada no momento da cisão pelo software TESC, versão 1.01, medida em Megapascal (MPa). Os resultados demonstraram resistência adesiva para o Grupo I de 28,01 MPa (± 9,88), Grupo II 20,23 MPa (± 7,06) e Grupo III 22,35 Mpa (± 7,86). Em relação ao índice de remanescente resinoso, o Grupo I e III apresentou fratura na interface bráquete/adesivo, enquanto que o Grupo II apresentou a interface de fratura no esmalte/adesivo.
The adhesion force is one of the main characteristics to be considered when selecting a particular bracket as an instrument for the orthodontic practice. It is known that both the composition and the structural characteristics of the brackets bases influence its chemical and mechanical retention over tooth surface. Therefore this study has proposed assessment by shear test to compare three commercial brands (Abzil ®, Morelli ® and Eurodonto ®) of polycrystalline ceramic aesthetic brackets regarding their adhesion strength. Forty-five human premolars were used and randomly divided into 3 groups of 15 teeth each. Teeth were embedded in acrylic resin with the vestibular face buccal perpendicular to the base of the tube. Brackets were bonded with orthodontic adhesive system Transbond XT ® (3M Unitek) and submitted to shear in an universal testing machine (EMIC DL 30000). Adhesion force was registered at the moment of split by TESC software, version 1.01, as Megapascal (MPa). The results showed bond strength of 28.01 MPa (± 9.88) for Group I, 20.23 MPa (± 7.06) for Group II, and 22.35 MPa (± 7 86) for Group III. Regarding the ARI (adhesive reminiscent index), Group I and III had a fracture at the interface bracket/adhesive, while Group II showed the interface fracture in the enamel/adhesive.
Subject(s)
Humans , Orthodontics , Shear StrengthABSTRACT
A primeira descrição de clareação de dentes escurecidos e não-vitais foi feita em 1864, por Truman. Desde então, várias técnicas de clareação, com o uso dos mais diversos materiais, têm sido descritas e utilizadas por pacientes. A preocupação dos pacientes com a estética dentária, incluindo cor e arranjo dos dentes, vem crescendo consideravelmente, aumentando a possibilidade de pacientes com necessidade de tratamento ortodôntico já haverem sido submetidos a algum tipo de clareação dentária. Objetivo deste trabalho foi realizar uma análise crítica da influência da clareação de dentes vitais sobre a força de adesão ao esmalte. Concluiu-se que existe uma discrepância de resultados encontrados na literatura a respeito da diminuição da força de adesão dos braquetes aos dentes clareados, mas que as alterações causadas pela clareação existem tornando-se necessário um período de, pelo menos, 7 dias de espera para que a colagem dos braquetes ortodônticos seja realizada com maior segurança.
Subject(s)
Braces , Dental Bonding , Tooth Bleaching , Dental Enamel , Esthetics, Dental , Tensile StrengthABSTRACT
Desde o início do emprego das cerâmicas em restaurações indiretas, a odontologia passou a viver uma nova realidade. Na busca pelo aperfeiçoamento desses materiais surgiram as coroas protéticas de cerâmicas reforçadas por vidro, que possuem maior resistência à fratura, porém apresentam dificuldades no condicionamento superficial prévio aos procedimentos cimentadores. Objetivando apontar um protocolo de condicionamento superficial e de cimentação adesiva deste tipo de material, o presente trabalho traz uma revisão de literatura acerca das diferentes técnicas de tratamento de superfície interna de coroas protéticas de cerâmicas reforçadas por vidro. Os principais métodos empregados e que merecem ser discutidos são os jateamentos com óxido de alumínio e partículas de sílica, bem como a palicação de ácido fluorídrico e a silanização. Atualmente, as pesquisas têm apontado para a silicatização como o meio mais eficiente para prover a retenção entre este tipo de material e o remanescente dentário, quando procedimentos de cimentação adesiva são empregados. Os cimentos que possuem monômeros fosfatados também apresentam evidências de serem mais efetivos neste tipo de cimentação e têm sido indicados com sucesso.