Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 24
Filter
1.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1537054

ABSTRACT

El doble arco aórtico persistente es una patología caracterizada por anomalías embrionarias en la vascularización, que pueden afectar de manera indirecta a otros sistemas, como el digestivo y el respiratorio. El objetivo de este documento es reportar un caso de doble arco aórtico, persistente en un cachorro Bull terrier, de seis meses de edad. El paciente ingresó a consulta por motivo de regurgitaciones frecuentes y pérdida ponderal. En el estudio radiográfico, se evidenció dilatación esofágica craneal a la base del corazón y en la toracotomía, se confirmó un doble arco aórtico persistente. Se realizó manejo nutricional y posteriormente, corrección quirúrgica de la anomalía vascular. Este es el primer caso de una anomalía de este tipo en Colombia. Se concluye, que un manejo quirúrgico enfocado a liberar el anillo estenosante y a recuperar la función esofágica, son la base terapéutica de este tipo de alteraciones.


Persistent double aortic arch is a pathology characterized by embryonic vascularization anomalies, which can indirectly affect other systems such as the digestive and respiratory systems. The objective of this document is to report a case of persistent double aortic arch in a six-month-old Bull Terrier puppy. The patient was admitted for consultation due to frequent regurgitation and weight loss. The radiographic study revealed cranial esophageal dilation at the base of the heart, and a thoracotomy confirmed a persistent double aortic arch. Nutritional management was performed and subsequently, surgical correction of the vascular anomaly. This is the first case of an anomaly of this type in Colombia. It is concluded that surgical management focused on releasing the stenosing ring and recovering esophageal function are the therapeutic basis for this type of alteration.

2.
Arq. gastroenterol ; 59(2): 281-287, Apr.-June 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383837

ABSTRACT

ABSTRACT Background: No study has focused on Health-Related Quality of Life (HRQoL) for Chagas Achalasia patients. Objective: To compare HRQoL between Chagas Achalasia patients and the general population; and to correlate HRQoL with clinical factors that can affect it. Methods: Sixty Chagas Achalasia patients and 50 controls were evaluated. All patients underwent esophageal manometry for the diagnosis of achalasia and esophagogram to determine the grade of megaesophagus. Three questionnaires were used: 1) clinical: the following data were collected: demographic, medical history, body mass index, occurrence of six esophageal symptoms (Esophageal Symptom Score: number of symptoms reported by patients), duration of dysphagia; 2) socio-economic-cultural status evaluation: patients and controls answered seven questions about their socio-economic-cultural conditions; 3) HRQoL: the validated Brazilian-Portuguese version of the Short-form Health Survey (SF-36) questionnaire (license QM020039) was used. It measures health in eight domains: 3a) four physical: physical functioning, role limitations relating to physical health, bodily pain, and general health perception; 3b) four mental: vitality, social functioning, role limitations relating to emotional health, and mental health. These domains can be summarized into Physical and Mental Summary scores. We analyzed correlations between SF-36 Physical/Mental Summary Component scores and the following clinical factors: Esophageal Symptom Score, duration of dysphagia, body mass index, grades of megaesophagus (defined by the esophagogram) and presence/absence of megacolon (defined by opaque enema). Results: Patients and controls had similar age, gender, medical history, and socio-economic-cultural lifestyles (P>0.05). All patients had dysphagia and megaesophagus. SF-36 scores were significantly lower in Chagas Achalasia patients than controls for all eight domains (physicals: P<0.002; mentals: P<0.0027). The Physical and Mental Summary Component scores were also lower in Chagas Achalasia patients than controls (P<0.0062). For patients, the Physical Summary score was negatively correlated to Esophageal Symptom Score (P=0.0011) and positively correlated to body mass index (P=0.02). No other correlations were found. Conclusion: Chagas Achalasia patients have an impaired HRQoL in all physical and mental domains. Patients reporting more symptoms had worse physical domains. Patients with higher body mass index had better physical domains.


RESUMO Contexto: Não encontramos na literatura estudos sobre a qualidade de vida em pacientes com acalásia chagásica especificamente. Objetivo: Comparar a qualidade de vida de pacientes com acalásia chagásica e a da população em geral. Também, correlacionar a qualidade de vida nestes pacientes com fatores clínicos que possam afetá-la. Métodos: Estudamos 60 pacientes com acalásia chagásica e 50 controles. Todos os pacientes foram submetidos à manometria esofágica para diagnóstico de acalásia e esofagograma técnica padrão para determinar o grau do megaesôfago. Usamos 3 questionários: 1) clínico: foram coletados os seguintes dados: demográficos, história clínica, índice de massa corporal, presença de seis sintomas esofágicos (definimos Escore de Sintomas Esofágicos como o número de sintomas relatados pelos pacientes), duração da disfagia; 2) avaliação sócio-econômico-cultural: sete questões sobre as condições sócio-econômico-culturais foram perguntadas para pacientes e controles; 3) qualidade de vida: foi avaliada pelo questionário SF-36, versão validada para o português-Brasil (licença QM020039). Este é um questionário genérico que mede a qualidade de vida em oito domínios: 3a) quatro físicos: capacidade funcional, aspectos físicos, dor corporal, estado geral de saúde; 3b) quatro mentais: vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais, saúde mental. Estes oito domínios podem ser compilados em dois escores: Sumário dos Escores Físicos e Sumário dos Escores Mentais. Na análise de fatores clínicos que pudessem afetar a qualidade de vida dos pacientes, avaliamos: escores de sintomas esofágicos, duração da disfagia, índice de massa corporal, graus de megaesôfago e presença/ausência de megacólon. Resultados: Os dois grupos (pacientes e controles) apresentaram semelhantes idade, gênero, história médica e condições socioeconômico-culturais (P>0,05). Todos os pacientes tinham disfagia e megaesôfago. Com relação à qualidade de vida, pacientes com acalásia chagásica apresentaram valores significativamente menores do que os controles em todos os domínios do questionário SF-36 (domínios físicos: P<0,002; domínios mentais: P<0,0027). Os Sumários dos Escores Físicos e Mentais também foram significativamente menores em pacientes do que nos controles (P<0.0062). A análise dos fatores clínicos que poderiam afetar a qualidade de vida nos pacientes mostrou que o Sumário dos Escores Físicos se correlaciona negativamente com o Escores Dos Sintomas Esofágicos (P=0,0011) e positivamente com o índice de massa corporal (P=0,02). Não observamos qualquer outra correlação. Conclusão: Pacientes com Acalásia Chagásica têm pior qualidade de vida que a população em geral, em todos os domínios físicos e mentais. Pacientes que relataram mais sintomas apresentaram pior qualidade de vida nos domínios físicos. Pacientes com valores maiores de índice de massa corporal apresentaram melhor qualidade de vida nos domínios físicos.

3.
Rev. APS ; 24(Supl 1): 70-85, 2021-12-31.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1366641

ABSTRACT

Objetivos: classificar pacientes chagásicos com a forma digestiva da doença associando com variáveis demográficas, clínicas e de utilização de serviços de saúde, além de analisar as possibilidades de atuação da Atenção Primária à Saúde (APS) no manejo e acompanhamento dos casos. Casuística e métodos: estudo transversal com base em dados secundários provenientes de prontuários. Foram utilizadas as classificações do megaesôfago e do megacólon propostas por Rezende (1982) e Silva (2013), respectivamente. Resultados: Foram analisados 156 prontuários, sendo 94 (60,2%) relativos a megaesôfagos, 29 (18,6%) a megacólons e 29 (18,6%) a ambas as formas clínicas. O maior número de internações (p=0,02; OR=3,71) e de dias internados (p<0,01; OR=3,30) foi associado aos pacientes classificados nos grupos III e IV de megaesôfago. Em relação ao sexo masculino (p=0,02), o maior número de internações (p<0,0001) e de dias internados (p<0,0001) foi associado aos pacientes classificados no grau III de megacólon. Conclusões: Concluiu-se que a APS possui papel importante na diminuição da sobrecarga dos serviços de média e alta complexidade com o acompanhamento dos casos estáveis e menos graves e que a melhoria da qualidade de vida dos pacientes chagásicos é um efeito direto que pode ser esperado do protagonismo da APS neste cuidado.


Objectives: To classify chagasic patients with the digestive form of the disease, associating with demographic, clinical, and use of health services variables, in addition to analyzing the possibilities of Primary Health Care (PHC) acting in the management and follow-up of cases. Casuistry and Methods: A cross-sectional study based on secondary data from medical records was conducted. We used the classification of megaesophagus and megacolon proposed by Rezende (1982) and Silva (2013), respectively. Results: 156 medical records were analyzed: 94 (60.2%) related to megaesophagus, 29 (18.6%) to megacolon, and 29 (18.6%) with both clinical forms. The highest number of hospitalizations (p=0.02; OR=3.71) and days hospitalized (p<0.01; OR=3.30) were associated with patients classified in groups III and IV with megaesophagus. Male gender (p=0.02), more hospitalizations (p=0.0001), and more days in the hospital (p=0.0001) were all linked to patients classified as having gradeIII megacolon. Conclusions: We concluded that PHC has an important role in reducing the burden of medium and high-complexity services with the monitoring of stable and less severe cases. It also demonstrated the direct effect of PHC protagonism on the improvement of chagasic patients' quality of life.


Subject(s)
Primary Health Care , Quality of Life , Esophageal Achalasia , Chagas Disease , Health Services , Megacolon
4.
Rev. colomb. gastroenterol ; 35(4): 551-557, dic. 2020. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1156340

ABSTRACT

Resumen El megaesófago se presenta entre el 5 % y el 20 % de pacientes con acalasia, un trastorno motor esofágico primario reconocido hace más de 300 años, a considerarse en todo paciente con disfagia no explicada por un proceso obstructivo o inflamatorio luego de un estudio endoscópico detallado. Se presenta el caso de un paciente con disfagia progresiva, en quien se documentó megaesófago como complicación de una acalasia de largo tiempo de evolución, no tratada. Se descartó la enfermedad de Chagas mediante enzimoinmunoensayo (ELISA) e inmunofluorescencia indirecta (IFI), tal como recomiendan las guías actuales. Ante la baja frecuencia de esta entidad en nuestro medio y las implicaciones terapéuticas que tiene para los pacientes con acalasia, se realizó una revisión narrativa en la literatura sobre su diagnóstico y alternativas de manejo.


Abstract Megaesophagus occurs in between 5% and 20% of patients with achalasia. It is a primary esophageal motor disorder that has been known for more than 300 years. It should be considered in all patients with dysphagia that is not explained by an obstructive or inflammatory process after a detailed endoscopic study. The following is the case of a patient with progressive dysphagia, in whom megaesophagus was documented as a complication of untreated, long-standing achalasia. Chagas disease was ruled out by enzyme immunoassay (ELISA) and indirect immunofluorescence (IF), as recommended by current guidelines. Given the low frequency of this entity in our environment and the therapeutic implications for patients with achalasia, a narrative literature review was carried out to describe its diagnosis and treatment alternatives.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Esophageal Achalasia , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Chagas Disease , Fluorescent Antibody Technique, Indirect , Literature
5.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 31(3): e1382, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-949242

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Open and laparoscopic trans-hiatal esophagectomy has been successfully performed in the treatment of megaesophagus. However, there are no randomized studies to differentiate them in their results. Aim: To compare the results of minimally invasive laparoscopic esophagectomy (EMIL) vs. open trans-hiatal esophagectomy (ETHA) in advanced megaesophagus. Method: A total of 30 patients were randomized, 15 of them in each group - EMIL and ETHA. The studied variables were dysphagia score before and after the operation at 24-months follow-up; pain score in the immediate postoperative period and at hospital discharge; complications of the procedure, comparing each group. Were also studied: surgical time in minutes, transfusion of blood products, length of hospital stay, mortality and follow-up time. Results: ETHA group comprised eight men and seven women; in the EMIL group, four women and 11 men. The median age in the ETHA group was 47.2 (29-68) years, and in the EMIL group of 44.13 (20-67) years. Mean follow-up time was 33 months, with one death in each group, both by fatal aspiration. There was no statistically significant difference between the EMIL vs. ETHA scores for dysphagia, pain and in-hospital complications. The same was true for surgical time, transfusion of blood products and hospital stay. Conclusion: There was no difference between EMIL and ETHA in all the studied variables, thus allowing them to be considered equivalent.


RESUMO Racional: A esofagectomia trans-hiatal aberta e laparoscópica têm sido realizadas com êxito no tratamento do megaesôfago. Porém, não há estudos randomizados para diferenciá-las em seus resultados. Objetivo: Comparar os resultados da esofagectomia minimamente invasiva laparoscópica (EMIL) vs. esofagectomia trans-hiatal aberta (ETHA) no megaesôfago avançado. Método: Foram randomizados 30 pacientes, sendo alocados 15 em cada grupo - EMIL e ETHA. As variáveis estudadas foram escore de disfagia antes e após a operação no seguimento de 24 meses; escore de dor no pós-operatório imediato e na alta hospitalar; complicações do procedimento, comparando cada grupo. Foram também estudados: tempo cirúrgico em minutos, transfusão de hemoderivados, tempo de permanência hospitalar, mortalidade e tempo de seguimento. Resultados: Foram no grupo ETHA, oito homens e sete mulheres; no grupo EMIL, quatro mulheres e 11 homens. Faixa etária mediana no grupo ETHA foi de 47,2 (29-68) anos, e no grupo EMIL de 44,13 (20-67) anos. Tempo de seguimento médio foi de 33 meses, com um óbito em cada grupo, ambos por aspiração fatal. Não houve diferença estatística significativa, entre os grupos EMIL vs. ETHA quanto aos escores de disfagia, dor e complicações intra-hospitalares. O mesmo se verificou, quanto ao tempo cirúrgico, transfusão de hemoderivados e estadia hospitalar. Conclusão: Não houve diferença entre a EMIL e a ETHA em todas as variáveis estudadas, permitindo assim considerá-las equivalentes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Esophageal Achalasia/surgery , Esophagectomy/methods , Laparoscopy , Prospective Studies
6.
Radiol. bras ; 49(6): 358-362, Nov.-Dec. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-842425

ABSTRACT

Abstract Objective: To identify and classify the radiographic patterns of megaesophagus in Chagas disease, as seen on esophagograms and chest X-rays. Materials and Methods: This was a prospective study of 35 patients diagnosed with esophageal disease via manometry. The changes found on esophagograms were stratified according to Rezende's classification, divided into four categories (grades I through IV) determined by the degree of dilatation and impairement of esophageal motility. We subsequently correlated that ranking with the chest X-ray findings: gastric air bubble; air-fluid level; and mediastinal widening. Results: Among the 35 patients, the esophageal disease was classified as grade I in 9 (25.7%), grade II in 3 (8.6%), grade III in 19 (54.3%), and grade IV in 4 (11.4%). None of the patients with grade I esophageal disease showed changes on chest X-rays. In two of the three patients with grade II disease, there was no gastric air-bubble, although there were no other findings in any of the grade II patients. Of the 19 patients with grade III disease, 15 had abnormal findings on X-rays. All four patients with grade IV disease showed abnormalities. Conclusion: The use of Rezende's classification is feasible, encompassing findings ranging from the subtle changes that characterize the initial phases of esophageal disease to the complete akinesia seen in dolicomegaesophagus. Chest X-ray findings are more common in patients with advanced stages of the disease and indicate the degree of esophageal involvement in Chagas disease.


Resumo Objetivo: Identificar e classificar as alterações radiológicas no megaesôfago chagásico no esofagograma e na radiografia simples de tórax. Materiais e Métodos: Foram estudados 35 pacientes com diagnóstico de esofagopatia na manometria. As alterações encontradas no esofagograma foram estratificadas segundo a classificação de Rezende, dividida em quatro categorias, determinadas pelo grau de dilatação e alteração da motilidade do esôfago. Também foi realizada correlação desta classificação com os achados na radiografia de tórax: presença ou ausência de bolha gástrica, nível líquido e alargamento do mediastino. Resultados: A distribuição encontrada, segundo a classificação de Rezende, foi: grau I - 25,7% (9/35); grau II - 8,6% (3/35); grau III - 54,3% (19/35); grau IV - 11,4% (4/35). Nenhum paciente grau I apresentou alterações na radiografia simples. No grau II, o único achado foi a ausência da bolha gástrica (2/3). No grau III, 15 dos 19 pacientes apresentaram achados anormais na radiografia. Já no grau IV, em todos os quatro pacientes identificaram-se anormalidades no exame simples. Conclusão: A classificação de Rezende é praticável, encontrando-se desde achados sutis caracterizando os graus iniciais até a completa acinesia do dolicomegaesôfago. Os achados na radiografia de tórax são mais frequentes em pacientes com estágios avançados da doença e podem fazer aventar o grau da esofagopatia chagásica.

7.
Ciênc. rural ; 46(8): 1450-1455, Aug. 2016. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-784206

ABSTRACT

ABSTRACT: Megaesophagus is a rare disease in ruminants characterized by regurgitation of rumen contents. In this paper it was described cases of megaesophagus in two sheep and two goats on a farm in the state of Paraíba, Northeastern Brazil. All animals showed regurgitation of rumen contents and weight loss, with a clinical course of several months. At necropsy all animals presented megaesophagus. Histological examination showed segmental muscle necrosis in the esophagus and skeletal muscles. Serum samples from one sheep and one goat were negative for the presence of blue tongue antibodies by ELISA, and whole blood and muscle samples from one goat were negative for this virus by RT PCR. Epidemiological data and pathology suggested that the disease could have been caused by some toxic plant, but known plants causing segmental muscle necrosis were not observed in the areas where the disease occurred.


RESUMO: Megaesôfago é uma enfermidade rara em ruminantes caracterizada por regurgitação do conteúdo ruminal. Neste trabalho, descrevem-se casos de megaesôfago em dois ovinos e dois caprinos no Estado da Paraíba. Todos os animais apresentaram regurgitação do conteúdo ruminal e emagrecimento, com evolução de vários meses. Nas necropsias dos animais, observou-se dilatação esofágica e, em exames histológicos, necrose muscular segmentar no esôfago e músculos esqueléticos. Não foram encontrados anticorpos para o vírus da língua azul nos soros de um ovino e um caprino pela técnica de ELISA. Sangue total e músculo de um caprino resultaram negativos para esse vírus por RT PCR. Sugere-se que a doença seja causada por alguma planta tóxica, mas não foram encontradas plantas conhecidas por causarem necrose segmentar muscular nos piquetes onde ocorreu a doença.

8.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 28(2): 98-101, Apr-Jun/2015.
Article in English | LILACS | ID: lil-751844

ABSTRACT

BACKGROUND: Idiopathic esophageal achalasia is an inflammatory disease of unknown origin, characterized by aperistalsis of the esophageal body and failure of the lower esophageal sphincter in response to swallowing, with consequent dysphagia. AIM: To demonstrate the results of surgical therapy in these patients, evaluating the occurred local and systemic complications. METHODS: Were studied retrospectively 32 patients, 22 of whom presented non-advanced stage of the disease (Stage I/II) and 10 with advanced disease (Stage III/IV). All of them had the clinical conditions to be submitted to surgery. The diagnoses were done by clinical, endoscopic, cardiological, radiological and esophageal manometry analysis. Pre-surgical evaluation was done with a questionnaire based on the most predisposing factors in the development of the disease and the surgical indication was based on the stage of the disease. RESULTS: The patients with non-advanced stages were submitted to cardiomyotomy with fundoplication, wherein in the post-surgical early assessment, only one (4,4%) presented pulmonary infection, but had a good outcome. In patients with advanced disease, seven were submitted to esophageal mucosectomy preserving the muscular layer, wherein one patient (14,2%) presented dehiscence of gastric cervical esophagus anastomosis as well as pulmonary infection; all of these complications were resolved with proper specific treatment; the other three patients with advanced stage were submitted to transmediastinal esophagectomy; two of them presented hydropneumothorax with good evolution, and one of them also presented fistula of the cervical esophagogastric anastomosis, but with spontaneous healing after conservative treatment and nutritional support. The two patients with fistula of the cervical anastomosis progressed to stenosis, with good results after endoscopic dilations. In the medium and long term assessment done in 23 patients, all of them reported ...


RACIONAL: A acalásia idiopática do esôfago é doença inflamatória de causa desconhecida, caracterizada por aperistalse do corpo do esôfago e falha do relaxamento do esfíncter esofágico inferior em resposta às deglutições, com consequente disfagia. OBJETIVO: Demonstrar os resultados da terapêutica cirúrgica desses pacientes, avaliando suas complicações locais e sistêmicas. MÉTODOS: Foram estudados retrospectivamente 32 pacientes portadores de acalásia idiopática do esôfago, sendo 22 com doença não avançada (Grau I/II) e 10 com doença avançada (Grau III/IV); todos tinham condições clínicas de serem submetidos à terapêutica cirúrgica. O diagnóstico foi realizado por meio de análise clínica, endoscópica, cardiológica, radiológica e manométrica. Foi realizada avaliação pré-operatória com questionário baseado nos fatores mais predisponentes ao desenvolvimento da doença, e a indicação da técnica cirúrgica foi baseada no grau da lesão. RESULTADOS: Os pacientes com doença não avançada foram submetidos à cardiomiotomia com fundoplicatura, sendo que na avaliação precoce do pós-operatorio apenas um deles (4,4%) apresentou infecção pulmonar, mas com boa evolução. Os pacientes com doença avançada em sete foi realizada a mucosectomia esofágica com conservação da túnica muscular, sendo que um paciente (14,2%) apresentou deiscência da anastomose esofagogástrica cervical e também infecção pulmonar, tendo ambas complicações sido resolvidas com tratamento específico; os outros três com doença avançada foram submetidos à esofagectomia transmediastinal, sendo que dois apresentaram hidropneumotórax, com boa evolução; um destes pacientes também apresentou fistula da anastomose esofagogástrica cervical, mas com fechamento espontâneo após tratamento conservador e suporte nutricional. Os dois pacientes que apresentaram fistula da anastomose cervical, evoluíram com estenose, mas com boa evolução após dilatações endoscópicas. Na avaliação a médio e longo prazos realizada ...


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Esophageal Achalasia/surgery , Postoperative Complications/epidemiology , Retrospective Studies
9.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 11(1)jan.-mar. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-668518

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A doença de Chagas é uma infecção parasitária, endêmica, em várias regiões do Brasil. Nas últimas décadas, a via de transmissão predominante foi modificada de vetorial para congênita, devido ao êxodo rural e aos métodos mais eficazes de combate aos vetores. Alguns pacientes jovens apresentam manifestações crônicas e intensas, consequentes da transmissão congênita. O objetivo deste estudo foi relatar um caso de uma paciente com doença de Chagas de transmissão vertical com manifestações variadas da doença. Ressalta-se a importância de se conhecer diversas formas de transmissão e, ademais, enfatiza-se a importância de realizar adequado pré-natal em áreas endêmicas para possível diagnóstico, tratamento precoce e acompanhamento clínico. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 20 anos, solteira, apresentando há 8 meses dispneia aos mínimos esforços, precordialgia, epigastralgia e tosse seca, evoluindo com disfagia, confirmando-se o diagnóstico de insuficiência cardíaca com exames complementares. A investigação prosseguiu com provas sorológicas, eletrocardiograma, radiografia do coração e vasos da base (RCVB), Ecodopplercardiograma, confirmando-se: IgG positivo para Chagas em dois testes sorológicos (hemaglutinação indireta e imunofluorescência para T. Cruzi), alterações eletrocardiográficas difusas, megaesôfago grau II, cardiomegalia grau III. Foi realizado tratamento etiológico com benzonidazol (Rochagan®) para doença de Chagas crônica de início recente. Apesar da dificuldade na obtenção dos exames complementares,objetivando maior acurácia no diagnóstico e melhor acompanhamento do tratamento, concluiu-se que era um caso de doença de Chagas congênita, uma vez que a história familiar era positiva e a paciente não teve contato com triatomídeos (morou sempre na área urbana) e a transmissão vetorial está diminuindo devido às campanhas de erradicação dos vetores...


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Chagas disease is a parasitic infection, endemic in several regions of Brazil. In recent decades the predominant route of transmission changed from vectorial to congenital, due to rural exodus and more effective methods for fighting the vectors. Some young patients have chronic and severe manifestations due to congenital transmission. The aim of this study was to report a case of a young adult patient with Chagas disease vertical transmission, with varied clinical manifestations of the disease. The importance of knowing the various forms of transmission was emphasized and also of the importance of prenatal assistance in endemic areas for possible early diagnosis, treatment and clinical follow up. CASE REPORT: Female patient, 20 years old, single, has presented experiencing, for the previous 8 months, dyspnea on exertion, constrictive chest pain, epigastric pain, and dry cough associated with progressive dysphagia; the diagnosis of heart failure was confirmed by complementary tests. The investigation progressed with serological tests, electrocardiogram, chest teleradiograph, echodopplercardiogram, confirming: IgG positive for Chagas disease, in two different serological tests (indirect hemagglutination assay and immunofluorescence for T cruzi), diffuse electrocardiographic changes, grade II megaesophagus, grade III cardiomegaly. Etiological treatment was conducted with benzonidazol (Rochagan®) for chronic Chagas disease of recent onset. Despite the difficulty in obtaining additional tests, aiming greater accuracy in the diagnosis and better monitoring of the treatment, it was concluded that it was a case of congenital Chagas disease, since family history is positive and the patient denied having contact with triatomids (hematophagus bugs) as she has always lived in urban areas, and because vectorial transmission is declining due to campaigns for eradication of the vectors...


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Chagas Disease/congenital , Chagas Disease/diagnosis , Chagas Disease/therapy , Chagas Disease/transmission
10.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 10(3)maio-jun. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-621490

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A doença de Chagas afeta um grande número de pessoas na América Latina. As mais importantes manifestações clínicas são consequentes ao comprometimento do coração, esôfago e cólon. No esôfago a doença causa alterações motoras que estão associadas com dilatação do órgão, dificuldade no trânsito, retenção de alimentos e sintomas, principalmente disfagia e regurgitação. Embora o comprometimentodo esôfago seja a principal causa da disfagia, alterações no trânsitooral e faringeano podem contribuir para sua ocorrência. O objetivo deste estudo foi consultar estudos que indicaram alterações na fase oral e faringeana da deglutição e alguns trabalhos que descreveram as alterações esofágicas. CONTEÚDO: Os trabalhos que estudaram as fases oral e faringeana da deglutição na doença de Chagas descreveram aumento da duração dos trânsitos oral e faringeano, aumento na duração da depuração da faringe, aumento do resíduo oral e aumento na duração do trânsito pelo esfíncter superior do esôfago. No esôfago observa-se, após a deglutição, relaxamento parcial ou ausente do esfíncter inferior e a ocorrência de aumento da pressão intraesofágica que é isobárica (mesma pressão em todo corpo do esôfago), simultânea e de baixa amplitude. Ao contrário do que se observa em pessoas normais não há diferença entre a pressão gerada dentro do esôfago após deglutição de 5 mL de bolo líquido e de pequeno volume de saliva. CONCLUSÃO: Na doença de Chagas o trânsito do alimento deglutido pela boca e faringe é mais longo, o que deve ser uma adaptação à resistência ao trânsito pelo esôfago.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Chagas' disease affects a large number of subjects in Latin America. The most important clinical manifestations are caused by involvement of the heart, esophagus and colon. In the esophagus the disease causes motor abnormalities that are associated with dilation of the esophageal body, difficulty in esophageal transit, food retention and symptoms, especially dysphagia and regurgitation. Although involvement of the esophagus is the main cause of dysphagia, changes in oral and pharyngeal transit may contribute to its occurrence. Our objective was to review the publications that indicated the involvement of oral and pharyngeal phases of swallowing and some studies that describe changes in esophageal motility.CONTENTS: The studies about the oral and pharyngeal phases of swallowing in Chagas' disease describe increased duration of oral and pharyngeal transit, increase in the duration of pharyngeal clearance, increased oral residue and increase in the duration of the upper esophageal sphincter opening. In the esophagus itw as observed absent or partial relaxation of the lower esophageal sphincter and increase in the occurrence of isobaric (same pressure throughout the body of the esophagus), and simultaneous low-amplitude pressure after swallowing. There is no difference between the pressure generated within the esophagus afters wallowing 5 mL liquid bolus and a small volume of saliva.CONCLUSION: In Chagas' disease there is a longer oral and pharyngeal transit duration which can be due to the difficulty of transit of swallowed bolus through the esophagus.


Subject(s)
Humans , Deglutition Disorders , Chagas Disease/complications , Esophageal Achalasia
11.
Rev. Col. Bras. Cir ; 39(2): 146-150, mar.-abr. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-626634

ABSTRACT

Os autores analisam a relação entre carcinogênese gastrintestinal e doença de Chagas, com base em revisão pormenorizada da literatura. Para tal, foram selecionados estudos epidemiológicos, experimentais e de descrição anatomopatológica com material humano. O artigo discute a possibilidade de a proteção ser conferida por fatores celulares morfocinéticos, imunológicos e neuroendócrinos não totalmente conhecidos e que seriam secundários à degeneração plexular. Também são apresentados aspectos relacionados à interação parasito-hospedeiro, sob o ponto de vista da modulação epitelial da mucosa colônica, e suas implicações antitumorais. Por fim, expõe-se o mecanismo fisiopatológico de desenvolvimento da neoplasia de esôfago em pacientes com megaesôfago. Conclui-se que a colopatia chagásica, especialmente o dano neuronal intrínseco, constitui modelo de estudo que pode contribuir no entendimento da carcinogênese colorretal.


The authors analyze the relation between gastrointestinal carcinogenesis and Chagas disease, based on detailed review of the literature. To this end, epidemiological, experimental and human material pathology description studies have been selected. The article discusses the possibility of protection being afforded by not fully known morphokinetic cellular, immune and neuroendocrine factors that would be secondary to plexus degeneration. Also aspects related to the parasite-host interaction from the viewpoint of epithelial modulation of colonic mucosa and its antitumor implications are presented. Finally, it exposes the pathophysiological mechanism of esophageal cancer development in patients with mega-organ. In conclusion, chagasic colopathy, especially the intrinsic neuronal damage, is a study model that can contribute to the understanding of colorectal carcinogenesis.


Subject(s)
Humans , Chagas Disease/complications , Gastrointestinal Diseases/parasitology , Gastrointestinal Neoplasms/parasitology
12.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 45(2): 266-268, Mar.-Apr. 2012. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-625187

ABSTRACT

The authors report the case of a female infant with Group III (or Grade III) megaesophagus secondary to vector-borne Chagas disease, resulting in severe malnutrition that reversed after surgery (Heller technique). The infant was then treated with the antiparasitic drug benznidazole, and the infection was cured, as demonstrated serologically and parasitologically. After follow-up of several years without evidence of disease, with satisfactory weight and height development, the patient had her first child at age 23, in whom serological tests for Chagas disease yielded negative results. Thirty years after the initial examination, the patient's electrocardiogram, echocardiogram, and chest radiography remained normal.


Os autores relatam um caso de lactente com megaesôfago do Grupo III por doença de Chagas vetorialmente adquirida, responsável por acentuada desnutrição, da qual se recuperou com a cirurgia de Heller. Submetida em seguida a tratamento da infecção chagásica com benzonidazol, logrou cura, parasito e sorologicamente demonstrada. Seguiram-se anos sem qualquer incidente, com desenvolvimento pondo-estatural normal. Teve seu primeiro filho aos 23 anos, em quem as provas sorológicas para doença de Chagas resultaram negativas. Decorridos 30 anos após o atendimento inicial, continuava com eletrocardiograma e ecocardiograma e/ou exame radiológico do coração normais.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Chagas Disease/complications , Esophageal Achalasia/parasitology , Chagas Disease/drug therapy , Esophageal Achalasia/surgery , Follow-Up Studies , Nitroimidazoles/therapeutic use , Trypanocidal Agents/therapeutic use
13.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 44(3): 324-326, May-June 2011. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-593360

ABSTRACT

INTRODUCTION: The prevalence of cholelithiasis in the general population ranges from 9 to 18 percent. This prevalence is known to be higher in the presence of parasympathetic nerve damage of the biliary tract either due to surgery (vagotomy) or neuronal destruction (Chagas disease). The objective of this study was to evaluate the association of cholelithiasis and chagasic or idiopathic megaesophagus. METHODS: The ultrasound scans of 152 patients with megaesophagus submitted to cardiomyotomy and subtotal esophagectomy surgery were evaluated. The presence of cholelithiasis was compared between chagasic and idiopathic esophagopathy and ultrasound and clinical findings were correlated with age, sex and race. RESULTS: A total of 152 cases of megaesophagus, including 137 with chagasic megaesophagus and 15 with idiopathic megaesophagus, were analyzed. The mean age was 56.7 years (45-67) in the 137 patients with chagasic megaesophagus and 35.6 years (27-44) in the 15 cases of idiopathic megaesophagus, with a significant difference between the two groups (p < 0.0001). The group with chagasic megaesophagus consisted of 59 (43 percent) women and 78 (56.9 percent) men, while the group with idiopathic megaesophagus consisted of 8 (53.3 percent) women and 7 (46.6 percent) men, showing no significant difference between the groups. Of the 137 patients with confirmed chagasic megaesophagus, 39 (28.4 percent) presented cholelithiasis versus one case (6.6 percent) in the 15 patients with idiopathic megaesophagus. CONCLUSIONS: The prevalence of cholelithiasis is high in patients with chagasic megaesophagus and preoperative ultrasound should be performed routinely in these patients in order to treat both conditions during the same surgical procedure.


INTRODUÇÃO: A prevalência de colelitíase observada na população em geral varia de 9 a 18 por cento. Sabe-se que a prevalência de colelitíase é elevada quando existe lesão nervosa parassimpática das vias biliares, causada tanto por procedimentos cirúrgicos (vagotomias),quanto por destruição neuronal, como observado na forma digestiva da doença de Chagas. Propusemo-nos verificar a associação entre megaesôfago de etiologia chagásica e a presença de colelitíase. MÉTODOS: Avaliou-se prospectivamente o exame ultrassonográfico de 152 pacientes portadores de megaesôfago submetidos à cirurgia de cardiomiotomia e esofagectomia subtotal. Analisou-se comparativamente a esofagopatia chagásica e a idiopática com a presença de colelitíase, correlacionando os dados ultrassonográficos com os achados clínicos, idade, sexo e raça. RESULTADOS: Foram analisados 152 casos de megaesôfago, sendo 137 de etiologia chagásica e 15 idiopáticos. Entre os chagásicos, a idade média foi de 56,7 anos (45-67); e nos idiopáticos, a média de idade foi de 35,6 anos (27-44), verificando-se diferença significativa (p < 0,0001) em relação à média de idade. Dos 137 chagásicos, 78 (56,9 por cento) eram do sexo masculino; entre os 15 idiopáticos, 7 (46,6 por cento) eram do sexo masculino. A comparação entre os grupos em relação ao gênero não mostrou diferença significativa. Dentre os 137 chagásicos detectou-se 39 (28,4 por cento) casos de colelitíase e, dentre os 15 casos de megaesôfago idiopático, constatou-se colelitíase em apenas um (6,6 por cento). CONCLUSÕES: Conclui-se que portadores de megaesôfago chagásico possuem alta prevalência de colelitíase, e que a ultrassonografia deve ser realizada rotineiramente no pré-operatório, a fim de tratar ambas as afecções no mesmo ato cirúrgico.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Chagas Disease/complications , Cholelithiasis/epidemiology , Cholelithiasis/etiology , Esophageal Achalasia/complications , Esophageal Achalasia/parasitology , Prevalence , Prospective Studies
14.
Rev. Soc. Bras. Fonoaudiol ; 15(2): 277-281, 2010. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-553438

ABSTRACT

Descrevemos dois pacientes, um do sexo feminino e outro do sexo masculino, ambos com 64 anos, que apresentavam a associação entre divertículo de Zenker e esofagopatia provocada por doença de Chagas. Um dos pacientes iniciou com disfagia esofágica há cinco anos, que depois se associou a disfagia orofaríngea há nove meses. O outro paciente tinha disfagia orofaríngea há oito meses. Ambos tinham antecedentes de doença de Chagas. Os dois pacientes tinham alterações do exame clínico da deglutição, ou seja, dificuldade de ingestão de líquidos e pastosos. A ingestão era lenta e havia resíduos em cavidade oral, sem tosse após a deglutição. O diagnóstico foi feito por exame sorológico e estudo radiológico de faringe e esôfago, complementados por exame endoscópico. Os resultados dos exames radiológicos de faringe e esôfago mostraram, em um paciente, o divertículo faringo-esofágico (Zenker), trânsito lento (duração superior a dez segundos) do meio de contraste pelo esôfago e, no outro, o divertículo de Zenker e trânsito pelo esôfago com duração normal (duração inferior a dez segundos) com presença de contrações terciárias. O tratamento foi realizado com diverticulectomia, miotomia do cricofaringeo e miotomia da transição gastroesofágica em um paciente e miotomia do cricofaríngeo no outro. Concluímos que é possível haver a associação de duas causas de disfagia no mesmo paciente, a orofaríngea, consequente a divertículo de Zenker, e a esofágica, consequente à doença de Chagas. O pleno conhecimento da relação causa-efeito destas duas condições necessita novos estudos.


It is described the cases of two patients, one female and one male, both 64 years old, who had Zenker's diverticulum associated to chagasic esophagopathy. One of them had esophageal dysphagia for five years, later associated with oropharyngeal dysphagia (for nine months). The other patient had oropharyngeal dysphagia for eight months. Both had lived in endemic areas for Chagas' disease, and had positive serologic tests for the disease. In the clinical evaluation, both patients had slow ingestion of liquids and paste bolus, and residues in oral cavity, without coughing after deglutition. Diagnosis was made by serologic test and radiologic examination of pharynx and esophagus, as well as a careful endoscopic examination. Radiologic results showed, in one of the subjects, pharyngo-esophageal diverticulum (Zenker), and slow barium bolus transit (more than ten seconds to cross the esophageal body), and, in the other patient, Zenker's diverticulum and normal esophageal transit duration (less than ten seconds), with presence of tertiary contractions. Treatment consisted of diverticulectomy, cricopharyngeal myotomy, and cardiomyotomy of the lower esophageal sphincter for one patient, and cricopharyngeal myotomy for the other one. It is concluded that it is possible to have association of two causes of dysphagia in the same patient: the oropharyngeal, due to Zenker's diverticulum, and the esophageal, due to Chagas' disease. The knowledge of cause-effect relationship between these conditions needs further investigations.


Subject(s)
Humans , Middle Aged , Zenker Diverticulum/diagnosis , Chagas Disease/complications , Esophageal Diseases , Deglutition Disorders/etiology
15.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 22(4): 197-200, Nov.-Dec. 2009.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-551010

ABSTRACT

RACIONAL: A necessidade de esofagocoloplastia em pacientes com megaesôfago avançado, previamente submetidos à gastrectomia não é frequente, mas quando executada traz consigo maior dificuldade técnica, o que pode elevar o número de complicações. OBJETIVO: Avaliar as complicações da reconstrução de trânsito pela esofagocoloplastia em uma série de pacientes submetidos à esofagectomia transmediastinal por megaesôfago avançado com gastrectomia prévia. MÉTODOS: De julho de 1983 a abril de 2009, 204 pacientes com megaesôfago grau III e IV foram submetidos à ressecção esofágica no Departamento de Cirurgia do Hospital Celso Pierro da Puc-Campinas. Em 92 pacientes a ressecção foi pela técnica da mucosectomia esofágica; em 84 pela via transmediastinal; em 38 pela via transtorácica. Em 194 pacientes (95 por cento) a reconstrução do trânsito foi realizada pela transposição gástrica e nos 10 restantes (5 por cento), pela transposição do colo transverso. O procedimento foi indicado pelo fato dos pacientes já terem sido submetidos à gastrectomia prévia. Todos eram do sexo masculino, com idade média de 47, 5 anos. RESULTADOS: Sete pacientes (70 por cento) apresentaram uma ou mais complicações, sejam sistêmicas ou locais. Das sistêmicas, um paciente apresentou tromboflebite em membro inferior, com boa evolução; outro, infarto do miocárdio, com evolução fatal; três pacientes (30 por cento) apresentaram infecção pulmonar, com boa evolução. Das complicações locais, quatro tiveram deiscência da anastomose esofagocolônica cervical, tendo boa evolução com tratamento conservador. Cinco pacientes evoluíram com estenose da anastomose esofagocolônica cervical entre o 35º e 63º dia do pós-operatório, sendo realizadas dilatações endoscópicas com boa evolução. De oito pacientes acompanhados neste período, seis (75 por cento) apresentavam boa deglutição para sólidos e/ou pastosos, referindo estarem satisfeitos com ato cirúrgico por terem retornado aos hábitos usuais...


BACKGROUND: Esophagocoloplasty in advanced chagasic megaesophagus is seldom necessary. But, when realized, brings with it a major incidence of complications. AIM: To verify the complications following esophagus reconstruction by esophagocoloplasty in patients with previous gastrectomy submitted to transmediastinal esophagectomy for chagasic megaesophagus end-stage. METHODS: From July 1983 to April 2009, 204 patients with chagasic megaesophagus stage III and IV were submitted to esophageal resection at the Surgery Department at the Hospital Celso Pierro Puc-Campinas, Brasil. Ninety-two patients had the procedure done by esophageal mucosectomy; 84 under-went a transhiatal esophagectomy and in 38, esophagectomies were done through a transthoracic approach. In 194 patients (95 percent) the reconstruction was done by gastric interposition and in the 10 remaining patients (5 percent) it was by transposition of the transverse colon. This procedure was recommend due to previous gastrectomy done in all patients. All of them were male with average age of 47.5 years old. RESULTS: Seven patients (70 percent) developed one or more complications, either systemic or local. Among the systemic complications, one patient had thrombophlebitis in the lower extremity, with good recovery; one had a myocardial infarction with fatal evolution; three patients (30 percent) had pulmonary infection with good recovery. Amongst the local complications, four patients had cervical anastomotic leak with satisfactory recovery with conservative treatment. Five had cervical anastomotic stricture between the 35th and the 63rd post-operative day, with good recovery after endoscopic anastomotic dilatations. From the eight patients followed during this period, six (75 percent) had good deglutition for solids and/or semi-solids, and satisfied with the surgery since were able to return to their regular diet. CONCLUSIONS: Despite the fact that the esophagocoloplasty results in...

16.
Rev. Col. Bras. Cir ; 36(2): 118-122, mar.-abr. 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-518211

ABSTRACT

Objetivo: Utilizamos esta pesquisa para estudar e demonstrar que a esofagectomia subtotal através do acesso laparoscópico e transmediastinal para o preparo do estômago, dissecção do esôfago, abdominal e torácico, e cervicotomia esquerda para retirada da peça e anastomose esôfago-gástrica é facultativa e segura no tratamento do megaesôfago avançado. Métodos: Foram realizadas 60 esofagectomias transhiatais por laparoscopia de setembro de 1996 até dezembro de 2006 (10 casos com preservação dos nervos vagos). A idade média dos pacientes foi 56,4 anos (18 – 76) e antes da operação foram submetidos àsorologia para T. cruzi, esofagograma, endoscopia digestiva de alta resolução, eletromanometria, ultrassom de vesícula biliar e pHmetria de 24 horas, avaliação nutricional, fisioterapia respiratória e suporte nutricional através de sonda nasoenteral. As indicações para o tratamento cirúrgico foram: megaesôfago avançado, diagnosticado radiologicamente e manometricamente,recidiva de megaesôfago após operação envolvendo a junção esôfago-gástrica e associação com disfagia acentuada e/ouneoplasia. O acompanhamento foi de 6 a 118 meses. Resultados: Não houve mortalidade, o tempo médio das operações foi de 160 minutos (110 – 325) e houve melhora de todos os parâmetros avaliados. Doze dos 60 pacientes (20%) apresentaram complicações. Ocorreram oito casos de hemopneumotórax (13,34%), três casos de estase gástrica (5%), quatro casos de fístula cervical (6,67%) com resolução clínica e nove casos de disfonia (15%). Conclusão: Os resultados observados na esofagectomia transhiatal laparoscópica foram satisfatórios. Demonstraram que a técnica é segura e traz excelentes resultados pós-operatórios.


Objectives: We studied and demonstrated that the technique of subtotal esophagectomy, through laparoscopic and transmediastinalaccess, in order to prepare the stomach, to dissect the abdominal and thoracic esophagus, and to perform a left cervicotomy for esophageal removal and to proceed with an esophagogastric anastomosis is a good choice and it is a safe method for advanced megaesophagus treatment. Methods: Sixty transhiatal esophagectomies by laparoscopy were performed between September 1996 and December 2006, with preservation of the vagus nerve in the last ten cases. The mean age of the patients was 56.4 yearsold (18-76) and they were submitted to preoperative blood tests for T. Cruzi, esophagography, high-resolution digestive endoscopy,electromanometry, biliary ultrasound, and 24-hour ph-metry. Also a nutritional evaluation, respiratory physiotherapy and enteral nutritional support, using a nasoenteral tube were done. The indications for this surgery were radiologically and functionally advanced megaesophagus, recurrence of megaesophagus after surgery involving the esophageal junction and association of severe dysplasia and/or neoplasia. The follow-up period was from six to 118 months. Results: There was no mortality, the mean surgery time was 160 minutes (110 to 325), and improvement was noted in all evaluated parameters. Twelve of 60 (20%) patients presented with complications; eight cases had hemopneumothorax (13.33%); three cases had gastric stasis (5%); four cases had cervicalfistulae (6.67%), and resolution was achieved with non operative treatment; nine cases had dysphonia (15%). Conclusion: The results observed in laparoscopic transhiatal esophagectomy were encouraging. They demonstrated that this is a practical and safe technique with excellent postoperative results.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Esophageal Achalasia/surgery , Esophagectomy/methods , Laparoscopy , Disease Progression , Esophageal Achalasia/pathology , Young Adult
17.
Campinas; s.n; 2009. 74 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-617604

ABSTRACT

A doença de Chagas, cujo agente etiológico é o protozoário Trypanosoma cruzi, completa 100 anos de descoberta. Apesar da implementação de programas visando ao controle da transmissão vetorial, a infecção chagásica segue como um importante problema de saúde pública na América Latina. A globalização da doença de Chagas, consequente à migração de pessoas infectadas para países onde a doença não é endêmica, traz à tona a necessidade de instituição de medidas de controle e vigilância em algumas áreas da Europa e da América do Norte. A patologia caracteriza-se por uma fase aguda geralmente assintomática com elevada parasitemia e uma fase crônica, em que os parasitos dificilmente são detectados no sangue periférico por métodos parasitológicos convencionais. O curso clínico da infecção por T. cruzi é variável, sendo que boa parte dos infectados permanece na formaindeterminada da doença enquanto outros desenvolvem a forma cardíaca, digestiva ou nervosa. A prevalência do comprometimento do trato digestivo na doença de Chagas varia conforme a área endêmica, podendo alcançar até 14% no Brasil central. A forma digestiva caracteriza-se por lesão dos plexos nervosos intramurais e disfunção motora principalmente do esôfago e do cólon, levando à dilatação progressiva desses órgãos. Em nosso país, a doença de Chagas é o único fator etiológico comprovado para o megaesôfago. Devido à parasitemia baixa e intermitente, o diagnóstico na fase crônica baseia-se na detecção de anticorpos específicos anti-T.cruzi por metodologias sorológicas convencionais. Apesar de serem considerados métodos sensíveis e que apresentam boa especificidade, há relatos de resultados falso-positivos devido à reação cruzada com outros tripanosomatídeos que circulam na mesma...


After 100 years of research and despite control programs launched in endemic areas, Chagas disease, caused by Trypanosoma cruzi, still remains an important public health problem in Latin America. Immigration of infected persons from endemic to nonendemic areas leads to Chagas disease spread and it increases the need for establishment of control programs and surveillance in North America and some European countries. Acute phase of Chagas disease is usually free of symptoms and a high parasitemia is observed. Following the acute phase, the chronic stage is characterized by low and intermittent parasitemia. Presentation of chronic chagasic infection is pleomorphic ranging from absence of symptoms to severe cardiac involvement. Symptomatic chronic phase is usually characterized by cardiac or digestive commitment and its current diagnosis relies on the measurement of T. cruzi-specific antibodies produced in response to the infection. Motility disorders and enlargement of digestive organs (commonly esophagus and colon) are consequences of neuronal destruction caused by the persistence of T. cruzi. Since idiopathic megaesophagus is a rare condition in Brazil, Chagas disease is considered the main etiology of megaesophagus. Despite its high sensitivity, conventional serology may present false-positive results due to cross-reactivity to other trypanosomes. On the other hand, false-negative results have been described in patients from endemic areas with suggestive signs of chagasic infection. In order to clarify this controversial situation, alternative methods such as PCR (polymerase chain reaction) have been employed for...


Subject(s)
Humans , Chagas Disease/etiology , Chagas Disease/pathology , Trypanosoma cruzi/parasitology , Esophageal Achalasia/diagnosis , Clinical Laboratory Techniques , Xenodiagnosis
18.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 41(2): 183-188, mar.-abr. 2008. mapas, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-484225

ABSTRACT

O megaesôfago é uma das manifestações da doença de Chagas, cujo tratamento cirúrgico ó o que apresenta melhores resultados. Neste estudo retrospectivo, avaliou-se o perfil epidemiológico dos pacientes operados no Hospital de Clínicas da Universidade de Campinas entre 1989 e 2005, quanto a: naturalidade e procedência, provável local de contágio, idade, grau do megaesôfago, etiologia, duração da disfagia e sua evolução, outras doenças associadas e modalidade cirúrgica adotada. O método foi a análise de 390 prontuários desses doentes, junto ao Serviço de Arquivo Médico do Hospital de Clínicas da Universidade de Campinas. Os resultados permitiram estabelecer: as regiões endêmicas dos pacientes chagásicos atendidos nesse Serviço, a naturalidade/procedência e a caracterização do grupo. Após análise detalhada, foram obtidas a média de idade = 47 anos, e a duração média da disfagia = 9,47 anos. Observa-se que: a) em 84,4 por cento dos pacientes a disfagia instalou-se progressivamente; b) 306 (78,5 por cento) pacientes apresentaram etiologia chagásica; c) em 48 por cento deles, houve prevalência do grau 2 (48 por cento); d) 89,8 por cento dos pacientes foram submetidos à cardiomiotomia; e) houve associações freqüentes a gastrites, esofagites, megacólon, hipertensão arterial e cardiopatias.


Megaesophagus is one of the manifestations of Chagas disease and surgical treatment is the approach that presents the best results. In this retrospective study, the epidemiological profile of patients operated in the Clinical Hospital of University of Campinas between 1989 and 2005 was evaluated with regard to: place of birth, place of residence, probable place of infection, age, degree of megaesophagus, etiology, duration and evolution of dysphagia, other diseases in association and the type of surgery chosen. The method used was to analyze the 390 medical files of these patients, at the hospital’s medical archive service. The results made it possible to establish the endemic regions, place of birth and place of residence of the patients with Chagas disease attended at our clinic, and to characterize the group. After detailed analysis, it was found that the mean age was 47 years and the mean duration of dysphagia was 9.47 years. It was observed that: a) in 84.4 percent of the patients, dysphagia took hold progressively; b) 306 (78.5 percent) patients presented Chagas disease etiology; c) grade 2 was prevalent in 48 percent; d) 89.8 percent of the patients underwent cardiomyotomy; and e) there were frequent associations with gastritis, esophagitis, megacolon, arterial hypertension and cardiopathy.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Chagas Disease/complications , Esophageal Achalasia/surgery , Esophageal Achalasia/etiology , Retrospective Studies , Severity of Illness Index
19.
Semina ciênc. agrar ; 28(3): 477-482, jul.-set. 2007. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-481196

ABSTRACT

Megaesôfago é uma causa comum de regurgitação sendo uma das possíveis etiologias a miastenia gravecaracterizada por uma desordem neuromuscular que resulta em fraqueza dos músculos esqueléticos, doesôfago, da laringe e da faringe. O presente relato descreve um caso de uma cadela da raça PastorAlemão, com histórico de fraqueza muscular e vômitos freqüentes, que foi diagnosticada comomegaesôfago secundário à miastenia grave. A radiografia do animal apresentou um acentuadomegaesôfago cervical e torácico. Após a instituição do protocolo terapêutico recomendado o animalapresentou melhora visível ao caminhar, porém as regurgitações pioraram e começou a apresentar tosse.Foi realizado novo exame radiográfico com presença, além de megaesôfago, de pneumonia aspirativa. Aproprietária optou pela eutanásia do animal e a necropsia revelou severa pneumonia e dilatação acentuadada porção caudal do esôfago, caracterizando um megaesôfago de grande dimensão, colaborando comsubsídios para um prognóstico desfavorável do caso.


Megaesophagus is a common cause of regurgitation being one of the possible etiologies the myasthenia gravis characterized by a neuromuscular disorder that result in weakness of the skeletal muscles, of the esophagus, of the larynx and of the pharynx. The present report describes a case of a female German shepherd dog, with report of muscles weakness and frequent vomits, which was diagnosed as a megaesophagus secondary to myasthenia gravis. The radiograph of the animal presented an accentuated cervical and thoracic megaesophagus. After the institution of the recommended therapeutic protocol the animal presented visible improvement when walking, however the regurgitations worsened and it began to present cough. New radiograph was accomplished with presence, besides megaesophagus, of aspiration pneumonia. The owner opted for the euthanasia of the animal and the necropsy revealed severe pneumonia and an accentuated dilation of the posterior portion of the esophagus, collaborating with subsidies for an unfavorable prognostic of the case.


Subject(s)
Esophageal Achalasia , Myasthenia Gravis
20.
Belo Horizonte; s.n; 2007. 197 p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1379035

ABSTRACT

Este estudo tem por objetivo avaliar os resultados da esofagocardiomiotomia extramucosa com fundoplicatura ântero-lateral esquerda (operação de Pinotti modificada) no tratamento do megaesôfago não avançado pelo acesso laparoscópico. No período de 1994 a 2004, foram estudados prospectivamente 100 pacientes consecutivos operados no Instituto Alfa de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Desses, 52 eram mulheres e 48 homens, com idade variando de 11 a 79 anos e média de 45,6 ± 18,2 anos. Foram 42 indivíduos leucodérmicos, 40faiodérmicos e 18 melanodérmicos. À exceção de um, os demais apresentavam disfagia, cuja evolução variava de três meses a cinco anos ou mais. Outros sinais e sintomas incluíram regurgitação, emagrecimento, dor torácica, odinofagia e alterações respiratórias. Todos foram submetidos a um ou mais testes para pesquisa de doença de Chagas, confirmando a tripanosomíase na metade dos casos. Submeteram-se também a esofagograma e endoscopia digestiva alta no período pré-operatório. Foram analisados o tempo operatório, as complicações intra e pós-operatórias imediatas, a possibilidade de associação de procedimento e as causas de conversões. O tempo operatório variou de 100,0 a 360,0 minutos, dependendo da ocorrência de operações associadas, complicações intraoperatórias, conversões, presenças de laparotomias e de dilatações prévias, com média de 196,6 minutos para os casos sem fatores complicadores. Ocorreramtrês conversões, sendo duas por problemas com a aparelhagem e a outra devido a múltiplas aderências, que dificultaram o acesso seguro. A principal complicação intra-operatória foi perfuração da mucosa, que ocorreu em 11 casos, todos prontamente corrigidos no mesmo ato operatório, pela mesma via de acesso. Somente uma paciente evoluiu para o óbito, por problemas cardíacos não relacionados diretamente à técnica utilizada. A dieta geralmente foi liberada no primeiro dia de pós-operatório e o paciente recebeu alta até o terceiro dia de pósoperatório em 88,0% dos casos. Concluiu-se que a técnica de Pinotti modificada é factível de ser realizada pela via laparoscópica com segurança e baixas morbidade e mortalidade.


Subject(s)
Deglutition Disorders , Esophageal Achalasia , Esophageal Achalasia/surgery , Morbidity , Laparoscopy/methods , Prospective Studies , Treatment Outcome , Chagas Disease/surgery , Academic Dissertation , Intraoperative Complications , Length of Stay
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL