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1.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 22(1): 162-168, jun 22, 2023. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1451610

ABSTRACT

Introdução: as cirurgias cardíacas são as intervenções de escolha em níveis mais avançados das doenças cardiovasculares, e complicações pulmonares podem ocorrer como consequência das alterações fisiológicas causadas pela circulação extracorpórea, pela anestesia e pela incisão esterno torácica. A fisioterapia atua com o intuito de prevenir e tratar essas complicações, através da utilização de uma das técnicas de expansão pulmonar mais utilizadas na reversão de hipoxemia e atelectasias, a manobra de recrutamento alveolar, com o objetivo de abrir alvéolos colapsados e aumentar as trocas gasosas. Objetivo: revisar sistematicamente os efeitos da manobra, na relação PaO2/FiO2, SatO2, o tempo de ventilação mecânica, o tempo de internamento, a incidência de atelectasia, a pressão arterial média e a frequência cardíaca. Metodologia: revisão de ensaios clínicos controlados e randomizados nas bases de dados PubMed, Cochrane Library, LILACS e PEDro. Foram incluídos estudos que utilizaram a manobra como prevenção de complicações pulmonares, publicados em inglês e português. Resultados: foram incluídos 4 estudos, publicados entre os anos 2005 e 2017. O nível de pressão da manobra variou entre 30 cmH2O a 40 cmH2O. Os estudos mostraram que a manobra foi estatisticamente relevante na relação PaO2/FiO2, SatO2 e na redução da incidência de atelectasias, sem impacto no tempo de ventilação mecânica, no tempo de internamento, na pressão arterial média e na frequência cardíaca. Conclusão: a manobra de recrutamento pode ser considerada como uma técnica a ser utilizada na prevenção de alterações pulmonares, porém não é possível afirmar se os benefícios da manobra perduraram em longo prazo.


Introduction: Cardiac surgeries are the interventions of choice in more advanced levels of cardiovascular disease, and pulmonary complications can occur as a result of physiological changes caused by cardiopulmonary bypass, anaesthesia and the sternum thoracic incision. Physiotherapy acts with the aim of preventing and treating these complications, through the use of one of the most used lung expansion techniques in the reversal of hypoxemia and atelectasis, the alveolar recruitment maneuver, with the objective of opening collapsed alveoli and increasing gas exchanges. Objective: To systematically review the effects of the maneuver on the PaO2/FiO2 ratio, SatO2, duration of mechanical ventilation, length of hospitalization, incidence of atelectasis, mean arterial pressure and heart rate. Methodology: Review of controlled and randomized clinical trials in PubMed, Cochrane Library, LILACS and PEDro databases. Studies that used the maneuver to prevent pulmonary complications, published in English and Portuguese, were included. Results: 4 studies, published between 2005 and 2017, were included. The maneuver pressure level ranged from 30 cmH2O to 40 cmH2O. The studies showed that the maneuver was statistically relevant in relation to PaO2/FiO2, SatO2 and in reducing the incidence of atelectasis, with no impact on the duration of mechanical ventilation, length of hospitalization, mean arterial pressure and heart rate. Conclusion: The recruitment maneuver can be considered as a technique to be used in the prevention of pulmonary alterations; however, it is not possible to state whether the benefits of the maneuver lasted in the long term.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Thoracic Surgery , Cardiovascular Diseases , Positive-Pressure Respiration , Randomized Controlled Trials as Topic
2.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 13(1)fev., 2023. tab, ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1427977

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é um distúrbio crônico e progressivo, que evolui com o declínio da função pulmonar. Embora sua cronicidade, são comuns períodos de agudização acompanhados de Insuficiência Respiratória Aguda hipercápnica, requisitando permanência nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) para reversão da falência respiratória. O desmame na DPOC ocupa até 58% da VM, logo, se faz necessário estratégias específicas para otimização desse processo, com a utilização de modos e ajustes ventilatórios que promovam um desmame precoce e efetivo. OBJETIVO: Verificar os efeitos da Ventilação com Pressão de Suporte quando comparado com modos e estratégias distintas no desmame de pacientes com DPOC. MÉTODOS: Revisão sistemática, construída seguindo critérios do PRISMA, registrada na PROSPERO (CRD42022362228). Considerados elegíveis ensaios clínicos controlados randomizados que avaliaram o modo PSV em comparação com modos e estratégias distintas, em pacientes com diagnóstico de DPOC, em VMI, sem delimitação de ano/idioma. Foram excluídos artigos incompletos, duplicados e indisponíveis aos recursos de recuperação. Desfechos de interesse foram: duração do desmame, tempo de permanência na UTI e mortalidade. A estratégia foi aplicada nas bases: PubMed, Cochrane, SciELO, e Biblioteca Virtual em Saúde. As ferramentas Escala PEDro e RevMan Web foram utilizadas para análise da qualidade dos estudos e risco de viés, respectivamente. RESULTADOS: Incluídos 8 artigos. 6 mostraram significância estatística, apresentando menor tempo de desmame no grupo ASV (24 (20­62) h versus 72 (24­144) h PSV) (p=0,041); mais dias na UTI quando comparado com o modo PAV (p<0,001). PSV foi mais eficaz nos mesmos desfechos quando comparado com a estratégia Tubo-T. Houve diferenças quanto a taxa de mortalidade com o modo NAVA. CONCLUSÃO: Fica evidente que o modo PSV quando em relação a modos ventilatórios assistidos, tem potencial de fornecer piores desfechos associados ao processo de desmame da ventilação invasiva de pacientes com DPOC.


INTRODUCTION: Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is a chronic and progressive disorder that evolves with the decline in lung function. Despite its chronicity, periods of exacerbation accompanied by hypercapnic Acute Respiratory Failure are common, requiring a stay in Intensive Care Units (ICU) and Invasive Mechanical Ventilation (IMV) to reverse respiratory failure. Weaning in COPD occupies up to 58% of the MV, therefore, specific strategies are needed to optimize this process, using ventilatory modes and adjustments that promote early and effective weaning. OBJECTIVE: To verify the effects of Pressure Support Ventilation when compared with different modes and strategies in weaning patients with COPD. METHODS: Systematic review, constructed following PRISMA criteria, registered at PROSPERO (CRD42022362228). Randomized controlled clinical trials that evaluated the PSV mode in comparison with different modes and strategies, in patients diagnosed with COPD, on IMV, without delimitation of year/language, were considered eligible. Incomplete, duplicate and unavailable articles were excluded. Outcomes of interest were: duration of weaning, length of stay in the ICU and mortality. The strategy was applied in the bases: PubMed, Cochrane, SciELO, and Biblioteca Virtual em Saúde. The PEDro Scale and RevMan Web tools were used to analyze study quality and risk of bias, respectively. RESULTS: Included 8 articles. 6 showed statistical significance, showing shorter weaning time in the ASV group (24 (20­62) h versus 72 (24­144) h PSV) (p=0.041), and more days in the ICU when compared to the PAV mode (p<0.001). PSV was more effective on the same outcomes when compared with the T-tube strategy. There were differences in the mortality rate with the NAVA mode. CONCLUSION: It is evident that the PSV mode, when compared to assisted ventilation modes, has the potential to provide worse outcomes associated with the process of weaning from invasive ventilation in patients with COPD.


Subject(s)
Pulmonary Disease, Chronic Obstructive , Respiration, Artificial , Weaning
3.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 30: e23005623en, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520917

ABSTRACT

ABSTRACT Obstructive sleep apnea (OSA) is a public health problem with a great economic impact. It is estimated that the prevalence of patients with OSA ranges from 4% to 6% of men and 2% to 4% of women in the general population. Strong evidence suggests that both sleep disorders and heart failure (HF) are related. Continuous positive airway pressure (CPAP) is the gold standard non-pharmacological treatment for this population. However, there is still a gap in the literature and its effects in patients with OSA and HF are not entirely clear. This study aimed to evaluate, by randomized clinical trials, the effects of positive pressure on cardiorespiratory function in patients with OSA and HF. Randomized clinical trials were included, with publication in the MEDLINE, PEDro, Cochrane Library, SciELO and PubMed databases and the risk bias was assessed using the PEDro scale. Six articles were included in this study, involving 165 participants. Our findings demonstrate that CPAP in the treatment of OSA in patients with HF promotes an increase in left ventricular ejection fraction, oxygen saturation and a reduction in blood pressure, apnea/hypopnea indices and awakenings from sleep during the night. We conclude that treatment with CPAP promotes an improvement in cardiorespiratory outcomes in patients with OSA and HF, improving the prognosis and reducing the risk of sudden death. However, their data must be cautiously interpreted considering the bias of the studies and their limitations.


RESUMEN La apnea obstructiva del sueño (APS) es un problema de salud pública con gran impacto económico. Se estima que la prevalencia de portadores de AOS es del 4% al 6% en los hombres y del 2% al 4% en las mujeres en la población general. Existe una fuerte evidencia de que tanto los trastornos del sueño como la insuficiencia cardíaca (IC) tienen una asociación entre sí. La presión positiva continua en las vías respiratorias (CPAP) es el tratamiento no farmacológico estándar de oro para esta población. Sin embargo, aún existe un vacío en la literatura y sus efectos en pacientes con AOS e IC no están del todo claros. Ante esto, el objetivo de este estudio es evaluar, mediante ensayos clínicos aleatorizados, los efectos de la CPAP sobre la función cardiorrespiratoria en pacientes con AOS e IC. Se incluyeron seis ensayos clínicos aleatorizados, con publicación en las bases de datos MEDLINE, PEDro, Cochrane Library, SciELO y PubMed, con un total de 165 participantes. El riesgo de sesgo se evaluó mediante la escala PEDro. Nuestros hallazgos demuestran que la CPAP en el tratamiento de la AOS en pacientes con IC promueve un aumento de la fracción de eyección del ventrículo izquierdo y de la saturación de oxígeno, y una reducción de la presión arterial, de los índices de apnea/hipopnea y de los despertares nocturnos. Se concluye que el tratamiento con CPAP promueve una mejora en los resultados cardiorrespiratorios en pacientes con AOS e IC, mejorando el pronóstico y reduciendo el riesgo de muerte súbita. Sin embargo, sus datos deben interpretarse con cautela considerando el sesgo de los estudios y sus limitaciones.


RESUMO A apneia obstrutiva do sono (AOS) é um problema de saúde pública de grande impacto econômico. Estima-se que a prevalência de portadores de AOS seja de 4% a 6% entre os homens e de 2% a 4% entre as mulheres da população em geral. Há fortes evidências de que os distúrbios do sono e a insuficiência cardíaca (IC) estão relacionados. A pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) é o tratamento não farmacológico padrão ouro para essa população. No entanto, ainda há uma lacuna na literatura, e seus efeitos em pacientes com AOS e IC não estão plenamente estabelecidos. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar através da revisão de ensaios clínicos randomizados os efeitos da CPAP na função cardiorrespiratória em pacientes com AOS e IC. Foram incluídos seis ensaios clínicos randomizados, publicados nas bases de dados MEDLINE, PEDro, Cochrane Library, SciELO e PubMed, totalizando 165 participantes. O risco de viés foi avaliado através da escala PEDro. Nossos achados demonstraram que a CPAP no tratamento da AOS em pacientes com IC promove um aumento da fração de ejeção do ventrículo esquerdo e da saturação de oxigênio e uma redução da pressão arterial, dos índices de apneia/hipopneia e dos despertares durante a noite. Concluímos que o tratamento com CPAP promove uma melhora nos desfechos cardiorrespiratórios em pacientes com AOS e IC, beneficiando o prognóstico e reduzindo os riscos de morte súbita. Porém, os resultados devem ser interpretados com cautela, considerando o viés dos estudos e suas limitações.

4.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 41: e2021382, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1441057

ABSTRACT

Abstract Objective: This study aimed to investigate whether neonatal intensive care units (NICUs) in Brazilian hospitals use a protocol for weaning from noninvasive ventilation (NIV), how this ventilatory support is withdrawn, and whether there is consensus among the methods used by the institutions. Methods: A cross-sectional survey was conducted from December 2020 to February 2021, based on responses to an electronic questionnaire, filled out by physical therapists working in NICU in Brazilian hospitals about the routine of physical therapy and the use of NIV and its weaning. Results: A total of 93 answers to the electronic questionnaire met the study criteria: 52.7% were from public health institutions, with an average of 15 NICU beds (15.2±15.9), 85% of the physical therapists worked exclusively in the NICU, 34.4% of the NICU had 24-h physical therapy care, 66.7% of the units use the continuous positive airway pressure (CPAP) as ventilatory mode, and 72% the nasal prong as NIV interface; 90% of the NICU physical therapists answered that their NICU had no NIV weaning protocol, with various methods of weaning reported, the most cited being pressure weaning. Conclusions: Most Brazilian NICUs have no NIV weaning protocol. The most used method among institutions, with or without a protocol, is pressure weaning. Although most of the participating physical therapists work exclusively in NICU, many hospitals do not have the recommended workload, which can be one of the negative factors in the organization of protocols and in the progress of ventilatory weaning.


RESUMO Objetivo Investigar se as unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN) dos hospitais brasileiros utilizam protocolo para desmame de ventilação não invasiva (VNI), de que forma é realizada a retirada desse suporte ventilatório e se há consenso entre os métodos utilizados pelas instituições. Métodos Foi realizado um estudo de corte transversal de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, com base nas respostas a um questionário eletrônico, preenchidas por fisioterapeutas que trabalham em UTIN de hospitais brasileiros sobre a rotina da fisioterapia, o uso de VNI e seu desmame. Resultados Preencheram os critérios do estudo 93 respostas ao questionário eletrônico: 52,7% foram de instituições públicas de saúde, com média de 15 leitos de UTIN (15,2 ±15,9); 85% dos fisioterapeutas trabalhavam exclusivamente na UTIN, 34,4% das UTIN possuíam atendimento fisioterapêutico 24 horas por dia; 66,7% das unidades utilizam o Continuous Positive Airway Pressure (CPAP) como modo ventilatório e 72% a pronga nasal como interface de VNI; 90,3% dos fisioterapeutas responderam que suas UTIN não possuíam protocolo de desmame de VNI, com métodos de desmame relatados variados, sendo mais citado o desmame de pressão. Conclusões A maior parte das UTIN brasileiras não possui protocolo de desmame de VNI; o método mais utilizado entre as instituições que possuem ou não protocolo é o desmame de pressão. Apesar de a maioria dos voluntários trabalhar exclusivamente em UTIN, muitos hospitais não possuem a carga horária recomendada, o que pode ser um dos fatores negativos na organização dos protocolos e no andamento do desmame ventilatório.

5.
J. bras. pneumol ; 49(2): e20220092, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421973

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: Obstructive sleep apnea (OSA) is a highly prevalent chronic disease, associated with morbidity and mortality. Although effective treatment for OSA is commercially available, their provision is not guaranteed by lines of care throughout Brazil, making legal action necessary. This study aimed at presenting data related to the volume of legal proceedings regarding the access to diagnosis and treatment of OSA in Brazil. Methods: This was a descriptive study of national scope, evaluating the period between January of 2016 and December of 2020. The number of lawsuits was analyzed according to the object of the demand (diagnosis or treatment). Projections of total expenses were carried out according to the number of lawsuits. Results: We identified 1,462 legal proceedings (17.6% and 82.4% related to diagnosis and treatment, respectively). The projection of expenditure for OSA diagnosis in the public and private spheres were R$575,227 and R$188,002, respectively. The projection of expenditure for OSA treatment in the public and private spheres were R$2,656,696 and R$253,050, respectively. There was a reduction in the number of lawsuits between 2017 and 2019. Conclusions: Legal action as a strategy for accessing diagnostic and therapeutic resources related to OSA is a recurrent practice, resulting in inefficiency and inequity. The reduction in the number of lawsuits between 2017 and 2019 might be explained by the expansion of local health care policies or by barriers in the journey of patients with OSA, such as difficulties in being referred to specialized health care and low availability of diagnostic resources.


RESUMO Objetivo: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença crônica altamente prevalente, associada a morbidade e mortalidade. Embora tratamentos efetivos para a AOS estejam disponíveis comercialmente, seu fornecimento não é garantido pelos fluxos de atendimento em todo o Brasil, tornando necessária a judicialização. Este estudo teve como objetivo apresentar dados referentes ao volume de processos judiciais relacionados ao acesso ao diagnóstico e tratamento da AOS no Brasil. Métodos: Estudo descritivo de abrangência nacional, avaliando o período entre janeiro de 2016 e dezembro de 2020. O número de demandas judiciais foi analisado de acordo com o objeto da demanda (diagnóstico ou tratamento). As projeções das despesas totais foram realizadas de acordo com o número de demandas judiciais. Resultados: Foram identificados 1.462 processos judiciais (17,6% e 82,4% referentes a diagnóstico e tratamento, respectivamente). A projeção dos gastos com o diagnóstico da AOS nas esferas pública e privada foi de R$ 575.227 e R$ 188.002, respectivamente. A projeção dos gastos com o tratamento da AOS nas esferas pública e privada foi de R$ 2.656.696 e R$ 253.050, respectivamente. Houve redução do número de demandas judiciais entre 2017 e 2019. Conclusões: A judicialização como estratégia de acesso a recursos diagnósticos e terapêuticos relacionados à AOS é uma prática recorrente, resultando em ineficiência e iniquidade. A redução do número de demandas judiciais entre 2017 e 2019 pode ser explicada pela expansão das políticas locais de saúde ou por barreiras na jornada dos pacientes com AOS, como dificuldades de encaminhamento para atendimento especializado e a baixa disponibilidade de recursos diagnósticos.

6.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448708

ABSTRACT

Introducción: la infección respiratoria baja constituye una importante causa de mortalidad y morbilidad en el recién nacido. Objetivo: identificar los factores de riesgo para la infección respiratoria baja asociada a la ventilación mecánica artificial invasiva y no invasiva en los recién nacidos ingresados en la UCIN del servicio de Neonatología del Hospital General Docente Carlos Manuel de Céspedes de enero 2017 hasta diciembre del 2019. Métodos: se realizó un estudio analítico de casos y controles. Los grupos de estudio estuvieron conformados por 25 casos y 50 controles respectivamente. Resultados: las variables edad gestacional antes las 37 semanas de gestación, el bajo peso al nacer poseen dos veces o más riesgos de padecer una infección respiratoria baja asociada a la ventilación mecánica de forma significativa con una p<0,05; la estadía mayor de 3 días en ventilación mostró significancia con una p: 0,031; entre los diagnósticos que llevaron a la ventilación mecánica fue la enfermedad de la membrana hialina con una p: 0,025. Conclusiones: La edad gestacional menor de 37 semanas, el peso al nacer menor de 2 500 gramos, el tiempo ventilatorio de más de 3 días y el diagnóstico de la enfermedad de la membrana hialina fueron las variables significativas.


Introduction: lower respiratory infection is an important cause of mortality and morbidity in the newborn. Objective: to identify the risk factors for lower respiratory infection associated with invasive and non-invasive artificial mechanical ventilation in newborns admitted to the NICU of the Neonatology service of the Carlos Manuel de Céspedes Teaching General Hospital from January 2017 to December 2019. Methods: an analytical case-control study was conducted. The study groups consisted of 25 cases and 50 controls, respectively. Results: the variables gestational age before 37 weeks of gestation, low birth weight have twice or more risks of suffering a lower respiratory infection associated with mechanical ventilation significantly with a p<0.05; The stay longer than 3 days in ventilation showed significance with a p: 0.031; Among the diagnoses that led to mechanical ventilation was hyaline membrane disease with a p: 0.025. Conclusions: Gestational age less than 37 weeks, birth weight less than 2 500 grams, ventilatory time of more than 3 days and diagnosis of hyaline membrane disease were the significant variables.


Introdução: a infecção respiratória inferior é uma importante causa de mortalidade e morbidade no recém-nascido. Objetivo: identificar os fatores de risco para infecção respiratória inferior associados à ventilação mecânica artificial invasiva e não invasiva em recém-nascidos internados na UTIN do serviço de Neonatologia do Hospital Geral Universitário Carlos Manuel de Céspedes no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2019. Métodos: foi realizado um estudo analítico caso-controle. Os grupos de estudo foram constituídos por 25 casos e 50 controles, respectivamente. Resultados: as variáveis idade gestacional antes de 37 semanas de gestação, baixo peso ao nascer apresentam duas ou mais vezes ou mais riscos de sofrer uma infecção respiratória inferior associada à ventilação mecânica significativamente com p<0,05; A permanência superior a 3 dias em ventilação mostrou significância com p: 0,031; Entre os diagnósticos que levaram à ventilação mecânica estava a doença da membrana hialina com p: 0,025. Conclusões: Idade gestacional inferior a 37 semanas, peso ao nascer inferior a 2.500 gramas, tempo ventilatório superior a 3 dias e diagnóstico de doença da membrana hialina foram as variáveis significativas.

7.
Fisioter. Bras ; 23(6): 910-927, 2022-12-22.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436560

ABSTRACT

Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é o distúrbio respiratório do sono mais comum. O treino muscular respiratório tem surgido como uma intervenção promissora para a melhora dos sintomas e com boa adesão, porém muito ainda se tem discutido sobre sua efetividade e segurança. Objetivo: Avaliar a efetividade e segurança do TMR no tratamento de pacientes com AOS. Métodos: Para tanto, realizaremos uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados (ECR). O protocolo do estudo foi registrado na Plataforma Prospero (CRD42018096980). Incluiremos indivíduos de idade superior ou igual a 18 anos, com diagnóstico de AOS, em uso ou não de pressão positiva nas vias aéreas. Excluiremos estudos com pacientes diagnosticados com lesão da medula espinhal ou doenças neuromusculares. As buscas serão realizadas nas bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) via Pubmed, Excerpta Medica dataBASE (Embase) via Elsevier, Cochrane Central Register of Controlled Trials (Central) via Cochrane Library, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) via Portal da Biblioteca Virtual em Saúde e Physiotherapy Evidence Database (PEDro), sem restrições de idioma ou ano de publicação. Avaliaremos o rigor metodológico dos estudos incluídos e a certeza da evidência dos principais desfechos da revisão sistemática utilizando a ferramenta Risco de Viés 2.0 da Cochrane e a abordagem Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE), respectivamente. A seleção dos estudos, extração de dados, avaliação do viés dos estudos incluídos e avaliação da certeza da evidência serão realizados por dois pesquisadores independentes. Resultados esperados: Espera-se que os resultados desta revisão forneçam informações úteis para a tomada de decisão clínica, exponham lacunas de conhecimento, assim como forneçam um bom embasamento para futuros ECR de alta qualidade sobre o assunto.

8.
rev.cuid. (Bucaramanga. 2010) ; 13(3): 1-13, 20220831.
Article in Spanish | LILACS, BDENF, COLNAL | ID: biblio-1402488

ABSTRACT

Introducción: El recién nacido prematuro presenta una inmadurez del sistema cardiorespiratorio, lo que dificulta su adaptación al medio extrauterino y conlleva a múltiples complicaciones las cuales se requieren intervenciones que mejoren la ventilación y el intercambio gaseoso tales como la oxigenación a través de dispositivos de apoyo terapéutico como la presión positiva continua de la vía aérea o CPAP. Objetivo: determinar el efecto del tacto terapéutico en la adaptación del recién nacido pretérmino con CPAP. Materiales y métodos: Estudio cuasi-experimental, con una muestra de 13 RNPT a quienes se les aplicó el tacto terapéutico durante 15 minutos, con 2 sesiones diarias (6 am y 8pm), con evaluación antes y después del CRE: "Adaptación del prematuro". A lo cual se le realizó el análisis descriptivo correspondiente. Resultados: El total de los participantes, fue asignado al grupo control y grupo intervenido de forma similar, evidenciando cambios antes y después de la intervención, pero en especial en el indicador postura de las manos, con una diferencia entre ambos grupos de p 0,74 con valor de 0.006. Conclusiones: La aplicación del tacto terapéutico al RNPT con CPAP nasal permite mejorar el confort del RNPT a través de indicadores fisiológicos y neurocomportamentales.


Introduction: Premature newborns have an immature cardiorespiratory system that hinders adaptation to the extrauterine environment. This leads to multiple complications which require interventions to improve ventilation and gas exchange, like oxygenating using therapeutic support devices such as continuous positive airway pressure or CPAP. Objective: To determine the effect of therapeutic touch on preterm newborns' adaptation to CPAP. Materials and methods: This is a quasi-experimental study, with a sample of 13 PTNB who underwent therapeutic touch for 15 minutes in 2 daily sessions (6 am and 8 pm), with pre- and post-assessment of NOC "Preterm Infant Organization." Descriptive analysis was performed. Results: The participants were allocated to the control group and the intervention group in a similar way. Pre- and post-intervention changes were observed, but especially in the hand posture indicator, with a difference between both groups of 0.74 with a p-value of 0.006. Conclusions: The practice of therapeutic touch with RNPT receiving nasal CPAP allows for improving the comfort of the RNPT through physiological and neurobehavioral indicators.


Introdução: O recém-nascido prematuro apresenta uma imaturidade do sistema cardiorrespiratório, o que dificulta a adaptação ao ambiente extrauterino e leva a múltiplas complicações que requerem intervenções que melhorem a ventilação e as trocas gasosas como a oxigenação por meio de dispositivos de suporte terapêutico, como via aérea positiva contínua pressão ou CPAP. Objetivo: determinar o efeito do toque terapêutico na adaptação do recém-nascido pré-termo com CPAP. Materiais e métodos: Estudo quase experimental, com uma amostra de 13 PTNIs a quem foi aplicado o toque terapêutico durante 15 minutos, com 2 sessões diárias (6h e 20h), com avaliação antes e após CRE: "Adaptação do prematuro". Ao qual foi realizada a análise descritiva correspondente. Resultados: Todos os participantes foram alocados no grupo controle e no grupo intervenção de forma semelhante, apresentando alterações antes e após a intervenção, mas principalmente no indicador de postura das mãos, com diferença entre os dois grupos foi de 0,74 com um valor de p 0,006. Conclusões: A aplicação do toque terapêutico ao RNPT com CPAP nasal permite melhorar o conforto do RNPT através de indicadores fisiológicos e neurocomportamentais.


Subject(s)
Infant, Premature , Child Development , Neonatal Nursing , Therapeutic Touch , Continuous Positive Airway Pressure
9.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(3): 351-359, jul.-set. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407751

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Desenvolver um ventilador mecânico invasivo simples, resistente, seguro e eficiente que possa ser utilizado em áreas remotas do mundo ou zonas de guerra, em que a utilidade prática de equipamentos mais sofisticados é limitada por questões de manutenção, disponibilidade de peças, transporte e/ou custo. Métodos: O dispositivo implementa o modo de ventilação mandatória contínua com pressão controlada, complementado por um simples modo assisto-controlado. Pode-se também utilizar a pressão positiva contínua nas vias aéreas. Ao se evitar o fluxo contínuo de oxigênio ou ar, minimiza-se o consumo de gases comprimidos. As taxas respiratórias e as relações de tempo de inspiração e expiração são determinadas eletronicamente. Além disso, conta com um alarme de apneia/falta de energia. Resultados: Os perfis de pressão foram medidos para uma série de condições, sendo considerados ajustáveis dentro de uma margem de erro de ± 2,5cmH2O, e foram considerados bem estáveis dentro dessa variação durante um período de 41 horas. Os parâmetros de tempo do ciclo respiratório foram precisos dentro de alguns pontos percentuais durante o mesmo período. O dispositivo foi testado quanto à durabilidade por um período equivalente a 4 meses. Os testes químicos e biológicos não conseguiram identificar qualquer contaminação do gás por compostos orgânicos voláteis ou micro-organismos. Em comparação com um ventilador bem estabelecido, o teste de ventilação em um animal de grande porte mostrou que este poderia ser ventilado adequadamente durante um período de 60 minutos, sem quaisquer efeitos negativos perceptíveis durante o período subsequente de 24 horas. Conclusão: Este projeto de ventilador pode ser viável após novos testes em animais e aprovação formal pelas autoridades competentes, para aplicação clínica nas circunstâncias atípicas anteriormente mencionadas.


ABSTRACT Objective: To develop a simple, robust, safe and efficient invasive mechanical ventilator that can be used in remote areas of the world or war zones where the practical utility of more sophisticated equipment is limited by considerations of maintainability, availability of parts, transportation and/or cost. Methods: The device implements the pressure-controlled continuous mandatory ventilation mode, complemented by a simple assist-control mode. Continuous positive airway pressure is also possible. The consumption of compressed gases is minimized by avoiding a continuous flow of oxygen or air. Respiratory rates and inspiration/expiration time ratios are electronically determined, and an apnea/power loss alarm is provided. Results: The pressure profiles were measured for a range of conditions and found to be adjustable within a ± 2.5cmH2O error margin and stable well within this range over a 41-hour period. Respiratory cycle timing parameters were precise within a few percentage points over the same period. The device was tested for durability for an equivalent period of four months. Chemical and biological tests failed to identify any contamination of the gas by volatile organic compounds or microorganisms. A ventilation test on a large animal, in comparison with a well established ventilator, showed that the animal could be adequately ventilated over a period of 60 minutes, without any noticeable negative aftereffects during the subsequent 24-hour period. Conclusion: This ventilator design may be viable, after further animal tests and formal approval by the competent authorities, for clinical application in the abovementioned atypical circumstances.

10.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 36(1): 22-30, Jan.-Feb. 2022. tab, graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405563

ABSTRACT

Resumen: Introducción: Desde diciembre de 2019, cuando el coronavirus respiratorio tipo 2 y el síndrome de insuficiencia respiratoria agudo (SDRA) por coronavirus tipo 2 (enfermedad por coronavirus 2019 [COVID-19]), se desarrolló en Wuhan, China, se ha convertido en una pandemia mundial, con 105'333.798 casos reportados el 04 de febrero de 2021. El 27 de febrero de 2020, la Ciudad de México reportó el primer caso de COVID-19, seguido de un crecimiento masivo de infecciones en todo el país. El número total de casos hasta hoy es de 1,886.245 con 81,223 casos activos estimados. El 18.77% de los pacientes han requerido hospitalización. El número total de muertes es de 164.290, con una estimación de 184.125. La lesión renal aguda (LRA) se encontró en 28% de los pacientes hospitalizados y en 46% de los pacientes en estado crítico, contribuyendo a una mortalidad significativamente mayor. La identificación de los factores de riesgo es importante para orientar la toma de decisiones tempranas en la clasificación de los pacientes para una monitorización más intensiva y prevenir el aumento de la mortalidad. Objetivo: Analizar el nivel de presión positiva al final de la espiración (PEEP) y factores inflamatorios que intervienen en el desarrollo de LRA e inicio de terapia de reemplazo renal (TRR) en pacientes con COVID-19. Material y métodos: Se realizó un estudio observacional, transversal y retrolectivo en pacientes con ventilación mecánica con SARS-CoV-2 que presentaron LRA y necesidad de TRR ingresados en la Unidad de Cuidados Intensivos Respiratorios del Centro Médico ABC. Se realizó análisis estadístico de medidas de tendencia central, descriptivo; para la identificación de la variable con mayor impacto para el desarrollo de LRA y terapia dialítica se realizó factor predictivo positivo, prueba Pearson para correlacionar con terapia de reemplazo renal. El estudio se aprobó por el Comité de Ética del Centro Médico ABC, Ciudad de México (Folio: ABC TAEABC-22-117). Resultados: Se analizaron en total 210 pacientes con ventilación mecánica con SARS-CoV-2 en la Unidad de Cuidados Intensivos Respiratorios del Centro Médico ABC, de los cuales, 51 (24.17%) desarrollaron LRA y 21 requirieron TRR. Se realizó una curva ROC para predecir el factor con mayor riesgo para presentar LRA, encontrando diferencias significativas en IL-6 con un área bajo la curva ROC de 0.909 (CI: 0.86-0.95). También se encontró significancia estadística en LRA a partir de PEEP por arriba de 13 cmH2O y terapia de reemplazo renal con PEEP > 15 cmH2O. Conclusión: Se encontró una correlación de niveles altos de PEEP y lesión renal aguda. Los marcadores inflamatorios al ingreso del paciente (específicamente IL-6) son parámetros adecuados para guiar el tratamiento; sin embargo, también son de utilidad para orientar a un pronóstico.


Abstract: Introduction: Since December 2019, when respiratory coronavirus type 2 and acute respiratory failure syndrome (ARDS) due to coronavirus type 2 (coronavirus disease 2019 [COVID-19]), developed in Wuhan, China, it has become a global pandemic, with 105,333,798 cases reported on February 4, 2021. On February 27, 2020, Mexico City reported the first case of COVID-19, followed by a massive growth of infections across the country. The total number of cases today is 1,886,245 with 81,223 estimated active cases. 18.77% of patients have required hospitalization. The total number of deaths is 164,290 with an estimated 184,125. AKI was found in 28% of hospitalized patients and 46% of critically ill patients, contributing to significantly higher mortality. Identification of risk factors is important to guide early decision making in triaging patients for more intensive monitoring and prevent increased mortality. Objective: To analyze the level of PEEP and inflammatory factors involved in the development of AKI and onset of RRT in patients with COVID-19. Material and methods: An observational, cross-sectional and retrolective study was performed in mechanically ventilated patients with SARS-CoV-2 who presented AKI and need for RRT admitted to the respiratory intensive care unit of the ABC Medical Center. Statistical analysis of measures of central tendency, descriptive; for the identification of the variable with the greatest impact for the development of AKI and dialytic therapy, a positive predictive factor was performed, Pearson test to correlate with renal replacement therapy. The study was approved by the ethics committee of the ABC Medical Center, Mexico City (Number: ABC TAEABC-22-117). Results: A total of 210 mechanically ventilated patients with SARS-CoV-2 in the Respiratory Intensive Care Unit of the ABC Medical Center were analyzed, of whom 51 patients (24.17%) developed AKI and 21 patients required RRT. An ROC curve was performed to predict the factor with the highest risk of developing AKI, finding significant differences in IL-6 with an area under the ROC curve of 0.909 (CI: 0.86-0.95). Statistical significance was found in AKI with PEEP above 13cmH2O and renal replacement therapy with PEEP > 15cmH2O. Conclusion: A correlation was found between high PEEP levels and acute kidney injury. Inflammatory markers at patient admission (specifically IL-6) are adequate parameters to guide treatment; however, they are also useful to guide prognosis.


Resumo: Introdução: Desde dezembro de 2019, quando o coronavírus respiratório tipo 2 e a síndrome do desconforto respiratório agudo do coronavírus (SDRA) (doença de coronavírus 2019 [COVID-19]), desenvolvida em Wuhan, China, tornou-se uma pandemia em todo o mundo, com 105'333.798 casos relatados em fevereiro 4, 2021. Em 27 de fevereiro de 2020, a Cidade do México relatou o primeiro caso de COVID-19, seguido por um crescimento maciço de infecções em todo o país. O número total de casos até o momento é de 1,886.245, com uma estimativa de 81,223 casos ativos. 18.77% dos pacientes necessitaram de internação. O número total de óbitos é de 164.290, com estimativa de 184.125. A LRA foi encontrada em 28% dos pacientes hospitalizados e 46% dos pacientes críticos, contribuindo para uma mortalidade significativamente maior. A identificação dos fatores de risco é importante para orientar a tomada de decisão precoce na classificação dos pacientes para monitoramento mais intensivo e para evitar o aumento da mortalidade. Objetivo: Analisar o nível de PEEP e fatores inflamatórios envolvidos no desenvolvimento de LRA e início de TRS em pacientes com COVID-19. Material e métodos: Realizou-se um estudo observacional, transversal e retroletivo em pacientes ventilados mecanicamente com SARS-CoV-2 que apresentavam LRA e necessidade de TRS internados na unidade de terapia intensiva respiratória do Centro Médico ABC. Foi realizado análise estatística de medidas de tendência central, descritiva; para identificar a variável de maior impacto no desenvolvimento de LRA e terapia dialítica, realizou-se fator preditivo positivo, o teste de Pearson para correlacionar com a terapia renal substitutiva. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética do Centro Médico ABC, Cidade do México (Folio: ABC TAEABC-22-117). Resultados: Foram analisados um total de 210 pacientes com ventilação mecânica com SARS-CoV-2 na unidade de terapia intensiva respiratória do Centro Médico ABC, dos quais 51 pacientes (24.17%) desenvolveram LRA e 21 pacientes requereram TRS. Realizou-se uma curvatura ROC para prever o fator com maior risco para apresentar LRA encontrando diferenças significativas em IL-6 com uma área sob a curvatura ROC de 0.909(CI: 0.86-0.95). Da mesma forma, foi encontrada significância estatística na LRA por PEEP acima de 13 cmH2O e terapia renal substitutiva com PEEP > 15 cmH2O. Conclusão: Encontrou-se uma correlação entre níveis elevados de PEEP e lesão renal aguda. Marcadores inflamatórios na admissão do paciente (especificamente IL-6) são parâmetros adequados para orientar o tratamento; no entanto, eles também são úteis para orientar uma previsão.

11.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 36(6): 350-356, Aug. 2022. tab, graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1506659

ABSTRACT

Resumen: Introducción: el uso de presión positiva al final de la espiración mejora la oxigenación y recluta alvéolos, aunque también provoca alteraciones hemodinámicas e incrementa la presión intracraneal. Material y métodos: se realizó un estudio preexperimental de un solo grupo en pacientes pediátricos aquejados de traumatismo craneoencefálico grave, con hipoxemia asociada, tratados con diferentes niveles de presión positiva al final de la espiración, a los que se les monitorizó la presión intracraneal y la presión de perfusión cerebral para evaluar el efecto de esta maniobra ventilatoria en las variables intracraneales. Resultados: predominaron las edades entre cinco y 17 años, 14 (73.68%) y la escala de coma de Glasgow al ingreso de ocho a nueve puntos (47.36%). La presión intracraneal aumenta cuando la presión positiva al final de la espiración supera los 12 cmH2O. La escala de coma de Glasgow al ingreso de ocho puntos se asoció con secuelas ligeras o ausencia de secuelas (47.36%), todos los niños con tres puntos fallecieron. Conclusiones: el empleo de presión positiva al final de la espiración en el traumatismo craneoencefálico grave requiere de monitorización continua de la presión intracraneal. Corregir la hipertensión intracraneal y la inestabilidad hemodinámica son condiciones necesarias previas al tratamiento.


Abstract: Introduction: the use of positive end expiratory pressure improves oxygenation and recruits pulmonary alveoli, however at the same time it leads to hemodynamic changes and increase intracranial pressure. Material and methods: a prospective descriptive study was done with pediatric patients afflicted with severe traumatic brain injury associated with hypoxemia and treated with different levels of positive end expiratory pressure, to whom the intracranial pressure and cerebral perfusion pressure were monitored so as to evaluate the effect of this ventilation maneuver over the intracranial variables. Results: patients with age between 5-17 years old as well as male sex, 14 (73.68%) were predominant. 9 (47.36%) showed Glasgow coma scale of 8 points on admission. Intracranial pressure starts to rise when the positive end expiratory pressure exceeds 12 cmH2O. Glasgow coma scale with 8 points was associated with mild disability or no disability (47.36%). All the patients that scored 3 points died. Conclusions: the use of positive end expiratory pressure to correct hypoxemia was an applicable therapeutic alternative as long as continuous intracranial pressure monitoring was available in a systematic and personalized way. The correction of intracranial hypertension and hemodynamic instability were a necessary condition before using the ventilatory maneuver in these patients.


Resumo: Introdução: o uso de pressão positiva no final da expiração melhora a oxigenação e recruta alvéolos, embora também cause alterações hemodinâmicas e aumente a pressão intracraniana. Material e métodos: realizou-se um estudo pré-experimental de um único grupo em pacientes pediátricos vítimas de traumatismo cranioencefálico grave, com hipoxemia associada, tratados com diferentes níveis de pressão positiva ao final da expiração, nos quais foram monitoradas a pressão intracraniana e a pressão de perfusão cerebral, para avaliar o efeito desta manobra ventilatória em variáveis intracranianas. Resultados: predominou a faixa etária entre 5-17 anos, 14 (73.68%) e a escala de coma de Glasgow na admissão de 8 pontos, 9 (47.36%). A pressão intracraniana aumenta quando a pressão positiva no final da expiração excede 12 cmH2O. A escala de coma de Glasgow na admissão de 8 pontos foi associada a sequelas leves ou sem sequelas (47.36%), todas as crianças com 3 pontos morreram. Conclusões: a utilização de pressão positiva no final da expiração no TCE grave requer monitorização contínua da pressão intracraniana. A correção da hipertensão intracraniana e da instabilidade hemodinâmica são condições necessárias prévias ao tratamento.

12.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE0326345, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1374004

ABSTRACT

Resumo Objetivo Avaliar o efeito do uso de ventilação mecânica com pressão positiva expiratória final (PEEP) na função renal dos pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Métodos Estudo de coorte retrospectivo, quantitativo, desenvolvido na UTI de um hospital público de Brasília, Distrito Federal. A amostra foi constituída de 52 prontuários de pacientes internados na UTI de novembro de 2016 a dezembro de 2018. A coleta dos dados foi realizada por meio de um questionário com dados demográficos, clínicos e laboratoriais. Os pacientes foram alocados em grupos: (1) PEEP ≤ 5 cmH2O, (2) PEEP > 5 cmH2O e < 10 cmH2O e (3) PEEP ≥ 10 cmH2O. Resultados A média de idade dos pacientes foi de 59 anos e 50% deles tinha mais de 63 anos. Constatou-se que 63,16% dos pacientes que estavam em ventilação mecânica com pressão positiva ao final da expiração ≥ 10 cmH2O evoluíram no estágio 1 (menor gravidade de lesão renal aguda (LRA)) e 21,5% no estágio 2 (moderada gravidade). Ainda assim, um pequeno percentual (5,8%) de pacientes evoluiu a óbito. Pacientes sem sucesso no desmame da ventilação mecânica apresentaram 10,24 vezes a chance de evoluir com LRA. Conclusão o emprego da ventilação mecânica pode determinar danos à função renal dos pacientes internados em unidade de terapia intensiva e que aqueles com maior necessidade de oferta de PEEP evoluíram com diferentes gravidades e persistência da LRA.


Resumen Objetivo Evaluar el efecto del uso de la ventilación mecánica con presión positiva espiratoria final (PEEP) en la función renal de los pacientes internados en Unidad de Cuidados Intensivos (UTI). Métodos Estudio de corte retrospectivo, cuantitativo, desarrollado en la UCI de un hospital público de Brasília, Distrito Federal. La amuestra estuvo constituida por 52 prontuarios de pacientes internados en la UCI de noviembre de 2016 a diciembre de 2018. La recolección de los datos se realizó por medio de un cuestionario con datos demográficos, clínicos y laboratoriales. Los pacientes fueron distribuidos en grupos: (1) PEEP ≤ 5 cmH2O, (2) PEEP > 5 cmH2O y < 10 cmH2O y (3) PEEP ≥ 10 cmH2O. Resultados El promedio de edad de los pacientes era de 59 años y el 50 % de ellos tenía más de 63 años. Se constató que el 63,16 % de los pacientes que estaban en ventilación mecánica con presión positiva al final de la expiración ≥ 10 cmH2O evolucionaron en la etapa 1 (menor gravedad de lesión renal aguda (LRA)) y 21,5 % en la etapa 2 (moderada gravedad). Aun así, un pequeño porcentaje (5,8 %) de pacientes falleció. Pacientes sin éxito en la descontinuación de la ventilación mecánica presentaron 10,24 veces la posibilidad de evolucionar con LRA. Conclusión el uso de la ventilación mecánica puede determinar daños a la función renal de los pacientes internados en una unidad de cuidados intensivos y que los que tengan una mayor necesidad de oferta de PEEP evolucionaron con distintas gravedades y persistencia de la LRA.


Abstract Objective To assess the effect of using mechanical ventilation with positive end-expiratory pressure (PEEP) on the renal function of patients admitted to the Intensive Care Unit (ICU). Methods This is a quantitative retrospective cohort study developed in the ICU of a public hospital in Brasília, Distrito Federal. The sample consisted of 52 medical records of patients admitted to the ICU from November 2016 to December 2018. Data collection was performed through a questionnaire with demographic, clinical and laboratory data. Patients were allocated in two groups: (1) PEEP ≤ 5 cmH2O, (2) PEEP > 5 cmH2O and < 10 cmH2O, and (3) PEEP ≥ 10 cmH2O. Results The mean age of patients was 59 years and 50% of them were over 63 years. It was found that 63.16% of patients who were on mechanical ventilation with positive end-expiratory pressure ≥ 10 cmH2O evolved in stage 1 (less severe acute kidney injury (AKI)) and 21.5% in stage 2 (moderate gravity). Even so, a small percentage (5.8%) of patients died. Patients who were unsuccessful in weaning from mechanical ventilation had a 10.24-fold chance of developing AKI. Conclusion mechanical ventilation use can cause damage to the renal function of patients hospitalized in the intensive care unit and that those with greater need to offer PEEP evolved with different severities and persistence of AKI.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Respiration, Artificial , Medical Records , Positive-Pressure Respiration, Intrinsic , Acute Kidney Injury/complications , Acute Kidney Injury/epidemiology , Intensive Care Units , Time Factors , Surveys and Questionnaires , Retrospective Studies
13.
J. bras. pneumol ; 48(1): e20210349, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1360534

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To assess the feasibility of using a new helmet interface for CPAP, designated ELMO, to treat COVID-19-related acute hypoxemic respiratory failure (AHRF) outside the ICU. Methods: This was a proof-of-concept study involving patients with moderate to severe AHRF secondary to COVID-19 admitted to the general ward of a public hospital. The intervention consisted of applying CPAP via the ELMO interface integrated with oxygen and compressed air flow meters (30 L/min each) and a PEEP valve (CPAP levels = 8-10 cmH2O), forming the ELMOcpap system. The patients were monitored for cardiorespiratory parameters, adverse events, and comfort. Results: Ten patients completed the study protocol. The ELMOcpap system was well tolerated, with no relevant adverse effects. Its use was feasible outside the ICU for a prolonged amount of time and was shown to be successful in 60% of the patients. A CPAP of 10 cmH2O with a total gas flow of 56-60 L/min improved oxygenation after 30-to 60-min ELMOcpap sessions, allowing a significant decrease in estimated FIO2 (p = 0.014) and an increase in estimated PaO2/FIO2 ratio (p = 0.008) within the first hour without CO2 rebreathing. Conclusions: The use of ELMOcpap has proven to be feasible and effective in delivering high-flow CPAP to patients with COVID-19-related AHRF outside the ICU. There were no major adverse effects, and ELMO was considered comfortable. ELMOcpap sessions significantly improved oxygenation, reducing FIO2 without CO2 rebreathing. The overall success rate was 60% in this pilot study, and further clinical trials should be carried out in the future. (ClinicalTrials.gov identifier: NCT04470258 [http://www.clinicaltrials.gov/])


RESUMO Objetivo: Avaliar a viabilidade do uso de uma nova interface do tipo capacete para CPAP, denominada ELMO, para o tratamento da insuficiência respiratória aguda (IRpA) hipoxêmica por COVID-19 fora da UTI. Métodos: Estudo de prova de conceito envolvendo pacientes com IRpA hipoxêmica moderada a grave secundária à COVID-19, internados na enfermaria geral de um hospital público. A intervenção consistiu na aplicação de CPAP por meio da interface ELMO integrada a fluxômetros de oxigênio e ar comprimido (30 L/min cada) e a uma válvula de PEEP (níveis de CPAP = 8-10 cmH2O), formando o sistema ELMOcpap. Os pacientes foram monitorados quanto a parâmetros cardiorrespiratórios, eventos adversos e conforto. Resultados: Dez pacientes completaram o protocolo do estudo. O sistema ELMOcpap foi bem tolerado, sem efeitos adversos relevantes. Seu uso foi viável fora da UTI por tempo prolongado e mostrou-se bem-sucedido em 60% dos pacientes. Uma CPAP de 10 cmH2O com fluxo total de gás de 56-60 L/min melhorou a oxigenação após sessões de ELMOcpap de 30-60 min, permitindo redução significativa da FIO2 estimada (p = 0,014) e aumento da PaO2/FIO2 estimada (p = 0,008) na primeira hora, sem reinalação de CO2. Conclusões: O uso do ELMOcpap mostrou-se viável e eficaz no fornecimento de CPAP de alto fluxo a pacientes com IRpA hipoxêmica por COVID-19 fora da UTI. Não houve nenhum efeito adverso importante, e o ELMO foi considerado confortável. As sessões de ELMOcpap melhoraram significativamente a oxigenação, reduzindo a FIO2 sem reinalação de CO2. A taxa global de sucesso foi de 60% neste estudo piloto, e novos ensaios clínicos devem ser realizados. (ClinicalTrials.gov identifier: NCT04470258 [http://www.clinicaltrials.gov/])


Subject(s)
Humans , Respiratory Insufficiency/therapy , COVID-19 , Pilot Projects , Feasibility Studies , Proof of Concept Study , SARS-CoV-2 , Intensive Care Units
14.
Clin. biomed. res ; 42(1): 7-15, 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1382315

ABSTRACT

Introdução: O suporte ventilatório é usado para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda (IRpA) ou crônica agudizada. A ventilação não-invasiva (VNI) na IRpA pediátrica é amplamente usada em bebês prematuros e crianças, porém até a data atual os estudos têm sido escassos. Portanto, o objetivo do presente estudo foi determinar os fatores de risco associados à falha na VNI em uma unidade de terapia intensiva pediátrica.Métodos: Coorte retrospectiva a partir de prontuários de pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva (UTI) Pediátrica de um Hospital de Caxias do Sul, entre maio de 2017 e outubro de 2019, que utilizaram VNI.Resultados: A incidência de falha na VNI foi de 33%. Asma (RR = 1,36; IC95% = 1,08-1,72), uso de VNI em pacientes pós-extubação (RR = 1,97; IC95% = 1,17-3,29), uso contínuo da VNI (RR = 2,44; IC95% = 1,18-5,05), encerramento à noite (RR = 2,52; IC95% = 1,53-4,14), modalidade final ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV) (RR = 4,20; IC95% = 2,20-7,90), pressão expiratória positiva final (PEEP) no início da ventilação (6,8 ± 1,1; p < 0,01) e fração inspiratória de O2 (FIO2) final (53,10 ± 18,50; p < 0,01) foram associados à falha. Adicionalmente, a pressão arterial sistólica (PAS) inicial (118,68 ± 18,68 mmHg; p = 0,02), a frequência respiratória inicial (FR) (47,69 ± 14,76; p = 0,28) e final (47,54 ± 14,76; p < 0,01) foram associados a falha.Conclusão: A modalidade ventilatória final SIMV, demostra ser o melhor preditor de risco de falha, seguido do turno em que a VNI é finalizada, onde à noite existe maior risco de falha. Além disso, foram preditores de falha, porém com menor robustez, a pressão positiva inspiratória (PIP) final e a FR final.


Introduction: Ventilatory support is used for the treatment of patients with acutely chronic or acute respiratory failure (ARF). Noninvasive ventilation (NIV) in pediatric ARF is widely used in preterm infants and children, but studies to date have been limited. Therefore, the aim of the present study was to determine the risk factors associated with NIV failure in a pediatric intensive care unit.Methods: This retrospective cohort study was based on medical records of patients admitted to the pediatric intensive care unit of a hospital in Caxias do Sul, southern Brazil, between May 2017 and October 2019, who used NIV.Results: The incidence of NIV failure was 33%. Asthma (relative risk [RR] = 1.36; 95% confidence interval [CI] = 1.08-1.72), post-extubation use of NIV (RR = 1.97; 95% CI = 1.17-3.29), continuous use of NIV (RR = 2.44; 95% CI = 1.18-5.05), completion at night (RR = 2.52; 95% CI = 1.53-4.14), final mode synchronized intermittent mandatory ventilation (SIMV) (RR = 4.20; 95% CI = 2.20-7.90), positive end-expiratory pressure at the beginning of ventilation (6.8 ± 1.1; p < 0.01), and final fraction of inspired oxygen (53.10 ± 18.50; p < 0.01) were associated with failure. Additionally, initial systolic blood pressure (118.68 ± 18.68 mmHg; p = 0.02), initial respiratory rate (IRR) (47.69 ± 14.76; p = 0.28), and final respiratory rate (47.54 ± 14.76; p < 0.01) were associated with failure.Conclusion: The final ventilatory mode SIMV proves to be the best failure risk predictor, followed by the shift in which NIV is completed, as there is a greater risk of failure at night. In addition, final positive inspiratory pressure and final respiratory rate were less robust predictors of failure.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Respiratory Insufficiency/complications , Intensive Care Units, Pediatric , Respiration, Artificial/adverse effects , Risk Factors , Cohort Studies
15.
Fisioter. Bras ; 22(5): 757-772, Nov 11, 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1353564

ABSTRACT

Considerando a Síndrome de Hipoventilação da Obesidade (SHO) como potencialmente tratável, encontra-se dificuldade em comparar ensaios clínicos devido às diferentes titulações da ventilação mecânica não invasiva (VNI) e da pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP). Objetivou-se realizar uma revisão integrativa da literatura com utilização de pressão positiva como método terapêutico. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados, utilizando CPAP comparado a VNI como tratamento. A busca ocorreu nas bases de dados PubMed e Web of Science, incluindo-se estudos publicados entre 2008 e 2017. Foram selecionados 4 artigos, dois estudos comparando CPAP e binível. Apresentaram semelhança na melhora entre os grupos. O terceiro estudo comparou com grupo controle, sendo ambas eficientes em relação ao GC com melhora na PaCO2, Bic, sintomas clínicos, parâmetros polissonográficos e efeitos secundários. O quarto estudo apresentou para Suporte de Pressão Assegurada de Volume Médio (AVAPS-AE), eficácia de CPAP e binível na redução de surtos noturnos de pressão arterial. Dessa forma observa-se similar eficácia entre ambas as estratégias, e ambas são mais eficazes quando comparadas a um grupo controle. (AU)


Subject(s)
Obesity Hypoventilation Syndrome , Respiration, Artificial , Continuous Positive Airway Pressure , Sleep Apnea, Obstructive , Obesity
16.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(4): 572-582, out.-dez. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1357194

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar a influência dos esforços musculares respiratórios e do ajuste da frequência respiratória no ventilador sobre o volume corrente e as pressões de distensão alveolar ao final da inspiração e expiração com ventilação sob os modos controle por volume e controle por pressão na síndrome do desconforto respiratório agudo. Métodos: Utilizou-se um simulador mecânico de pulmão (ASL 5000™) conectado a cinco tipos de ventiladores utilizados em unidade de terapia intensiva, em um modelo de síndrome do desconforto respiratório agudo. Os esforços musculares respiratórios (pressão muscular) foram configurados de três formas distintas: sem esforço (pressão muscular: 0cmH2O), apenas esforços inspiratórios (pressão muscular: - 5cmH2O, tempo inspiratório neural de 0,6 segundos) e esforços musculares inspiratórios e expiratórios (pressão muscular:-5/+5cmH2O). Foram configuradas ventilação sob os modos controle por volume e ventilação com controle por pressão para oferecer um volume corrente de 420mL e pressão positiva expiratória final de 10cmH2O. Avaliaram-se o volume corrente fornecido aos pulmões, as pressões alveolares no final da inspiração e as pressões alveolares no final da expiração. Resultados: Quando disparado pelo paciente simulado, o volume corrente mediano foi 27mL menor do que o volume corrente ajustado (variação-63 a +79mL), e ocorreu uma variação nas pressões alveolares com mediana de 25,4cmH2O (faixa de 20,5 a 30cmH2O). Nos cenários simulados com esforço muscular tanto inspiratório quanto expiratório e com frequência respiratória mandatória inferior à dos esforços do paciente simulado, o volume corrente mediano foi maior com ventilação controlada. Conclusão: O ajuste do esforço muscular respiratório e da frequência respiratória no ventilador em um valor acima da frequência respiratória do paciente nos modos de ventilação assistida/controlada gerou maiores variações no volume corrente e nas pressões pulmonares, enquanto o modo controlado não mostrou variações nesses desfechos.


ABSTRACT Objective: To evaluate the influences of respiratory muscle efforts and respiratory rate setting in the ventilator on tidal volume and alveolar distending pressures at end inspiration and expiration in volume-controlled ventilation and pressure-controlled ventilation modes in acute respiratory distress syndrome. Methods: An active test lung (ASL 5000™) connected to five intensive care unit ventilators was used in a model of acute respiratory distress syndrome. Respiratory muscle efforts (muscle pressure) were configured in three different ways: no effort (muscle pressure: 0cmH2O); inspiratory efforts only (muscle pressure:-5cmH2O, neural inspiratory time of 0.6s); and both inspiratory and expiratory muscle efforts (muscle pressure:-5/+5cmH2O). Volume-controlled and pressure-controlled ventilation modes were set to deliver a target tidal volume of 420mL and positive end-expiratory pressure of 10cmH2O. The tidal volume delivered to the lungs, alveolar pressures at the end of inspiration, and alveolar pressures at end expiration were evaluated. Results: When triggered by the simulated patient, the median tidal volume was 27mL lower than the set tidal volume (range-63 to +79mL), and there was variation in alveolar pressures with a median of 25.4cmH2O (range 20.5 to 30cmH2O). In the simulated scenarios with both spontaneous inspiratory and expiratory muscle efforts and with a mandatory respiratory rate lower than the simulated patient's efforts, the median tidal volume was higher than controlled breathing. Conclusion: Adjusting respiratory muscle effort and pulmonary ventilator respiratory rate to a value above the patient's respiratory rate in assisted/controlled modes generated large variations in tidal volume and pulmonary pressures, while the controlled mode showed no variations in these outcomes.


Subject(s)
Humans , Respiratory Distress Syndrome, Newborn , Ventilators, Mechanical , Respiration, Artificial , Tidal Volume , Lung
17.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 87(3): 333-337, May-Jun. 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1285694

ABSTRACT

Abstract Introduction Upper airway resistance may accompany eustachian dysfunction and alter middle ear pressure in patients with obstructive sleep apnea syndrome. Objective To investigate effects of obstructive sleep apnea syndrome and continuous positive airway pressure treatment on eustachian tube functions. Methods Forty-two mild obstructive sleep apnea syndrome patients, 45 moderate obstructive sleep apnea syndrome patients, 47 severe obstructive sleep apnea syndrome patients with continuous positive airway pressure therapy, 32 severe obstructive sleep apnea syndrome patients without continuous positive airway pressure therapy, and 88 individuals without sleep apnea (controls) were included. Tympanometric parameters of groups were compared. Results Right middle ear pressures in mild and moderate obstructive sleep apnea syndrome groups did not differ significantly from that of control group (p = 0.93 and p = 0.55), as was also true of the left middle ear pressures (p = 0.94 and p = 0.86). Right middle ear pressure was significantly higher in severe obstructive sleep apnea syndrome groups than in the control group, as was the left middle ear pressure (p < 0.001). Middle ear pressure (negative) was significantly lower in severe obstructive sleep apnea syndrome patients with continuous positive airway pressure therapy compared to those without (p < 0.001). Right ear type B and C tympanogram frequencies were significantly higher in patients with severe obstructive sleep apnea syndrome without continuous positive airway pressure therapy (12.4%) than in the controls (0%) (p = 0.02). Left ear type B or C tympanogram frequencies were significantly higher in patients with severe obstructive sleep apnea syndrome without continuous positive airway pressure therapy (21.9%) than in the controls (0%) (p = 0.002). Conclusion Mild and moderate obstructive sleep apnea syndrome did not affect middle ear pressure but severe obstructive sleep apnea syndrome may increase the (negative) middle ear pressure. In severe obstructive sleep apnea syndrome patients, long-term continuous positive airway pressure therapy may normalize middle ear pressure.


Resumo Introdução A resistência das vias aéreas superiores pode se acompanhar de disfunção da trompa de Eustáquio e alterar a pressão na orelha média em pacientes com síndrome da apneia obstrutiva do sono Objetivo Investigar os efeitos do tratamento da síndrome da apneia obstrutiva do sono com pressão positiva contínua nas vias aéreas nas funções da trompa de Eustáquio. Método Foram incluídos 42 pacientes com síndrome da apneia obstrutiva do sono leve, 45 pacientes com síndrome da apneia obstrutiva do sono moderada, 47 pacientes com síndrome da apneia obstrutiva do sono grave submetidos à terapia de pressão positiva contínua nas vias aéreas, 32 pacientes com síndrome da apneia obstrutiva do sono grave sem terapia de pressão positiva contínua nas vias aéreas e 88 indivíduos sem apneia do sono (controle). Os parâmetros timpanométricos dos grupos foram comparados. Resultados As pressões na orelha média direita nos grupos com síndrome da apneia obstrutiva do sono leve e moderada não diferiram significantemente das do grupo controle (p = 0,93 e p = 0,55), assim como nas pressões da orelha média esquerda (p = 0,94 e p = 0,86). A pressão na orelha média direita foi significantemente maior nos grupos com síndrome da apneia obstrutiva do sono grave do que no grupo controle, assim como a pressão na orelha média esquerda (p < 0,001). A pressão negativa na orelha média foi significantemente menor nos pacientes com síndrome da apneia obstrutiva do sono grave submetidos à terapia com pressão positiva contínua nas vias aéreas em comparação com aqueles que não receberam tratamento (p < 0,001). As frequências dos timpanogramas do tipo B e C da orelha direita foram significantemente maiores em pacientes com síndrome da apneia obstrutiva do sonograve que não receberam terapia com pressão positiva contínua nas vias aéreas (12,4%) do que nos controles (0%) (p = 0,02). As frequências dos timpanogramas do tipo B ou C na orelha esquerda foram significantemente maiores em pacientes com síndrome da apneia obstrutiva do sonograve que não receberam terapia com pressão positiva contínua nas vias aéreas (21,9%) do que nos controles (0%) (p = 0,002). Conclusão Síndrome da apneia obstrutiva do sono leve e moderada não afetou a pressão da orelha média, mas a síndrome da apneia obstrutiva do sono grave pode aumentar a pressão negativa da orelha média. Em pacientes com síndrome da apneia obstrutiva do sono grave, a terapia em longo prazo com pressão positiva contínua nas vias aéreas pode normalizar a pressão da orelha média.


Subject(s)
Humans , Sleep Apnea Syndromes , Sleep Apnea, Obstructive/therapy , Eustachian Tube , Acoustic Impedance Tests , Continuous Positive Airway Pressure
18.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 86(5): 647-653, Sept.-Oct. 2020. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1132646

ABSTRACT

Abstract Introduction: The treatment of obstructive sleep apnea with positive airway pressure in children is restricted due to concerns that it could affect maxilla growth over time. Objective: To undertake a systematic review of the literature about the long-term impact of using a positive airway pressure mask on the midface in growing individuals. Methods: The literature search was conducted in September 2019 using the keywords ("long-term" OR "long term" OR "side effects" OR longitudinal) AND (children OR child OR preschool OR adolescents OR adolescent OR infant OR infants) AND (craniofacial OR "mid-face" OR midface OR midfacial OR facial OR maxillary) AND ("airway pressure" OR ventilation) in the databases PubMed, Web of Science and Lilacs. The search included papers published in English, until September 2019, on the effects of positive airway pressure on midfacial growth. Results: The search strategy identified five studies: two case reports, two cross-sectional studies and one retrospective cohort study. All studies evaluated the long-term effects of a using a nasal mask on the midface in children and adolescents; four showed midface hypoplasia and one no showed difference post- treatment compared to a control. Conclusion: Most of the studies demonstrated that long-term use of nasal positive airway pressure in childhood/adolescence is associated with midface hypoplasia.


Resumo Introdução: O tratamento da apneia obstrutiva do sono com pressão positiva nas vias aéreas em crianças é restrito devido a preocupações de que possa afetar o crescimento da maxila em longo prazo. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática da literatura sobre o impacto em longo prazo do uso de uma máscara de pressão positiva nas vias aéreas na face média em indivíduos em crescimento. Método: A pesquisa bibliográfica foi realizada em setembro de 2019 utilizando as palavras-chave (long-term OR side effects OR longitudinal) AND (children OR child OR preschool OR adolescents OR adolescent OR infant OR infants) AND (craniofacial OR mid-face OR midface OR midfacial OR facial OR maxillary) AND (airway pressure OR ventilation) nas bases de dados PubMed, Web of Science e Lilacs. A pesquisa incluiu artigos publicados em inglês, até setembro de 2019, sobre os efeitos da pressão positiva nas vias aéreas no crescimento médio-facial. Resultados: A estratégia de busca identificou cinco estudos: dois relatos de casos, dois estudos transversais e um estudo de coorte retrospectivo. Todos os estudos avaliaram os efeitos em longo prazo do uso de máscara nasal na face média em crianças e adolescentes; quatro apresentaram hipoplasia da face média e um paciente não mostrou diferença após o tratamento em comparação com um controle. Conclusão: A maioria dos estudos demonstrou que o uso prolongado da pressão positiva nas vias aéreas nasal na infância/adolescência está associado à hipoplasia da face média.


Subject(s)
Humans , Continuous Positive Airway Pressure , Cross-Sectional Studies , Retrospective Studies , Sleep Apnea, Obstructive , Maxilla
19.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(3): 444-457, jul.-set. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1138512

ABSTRACT

RESUMO A pandemia por COVID-19 tem deixado os gestores, os profissionais de saúde e a população preocupados com a potencial escassez de ventiladores pulmonares para suporte de pacientes graves. No Brasil, há diversas iniciativas com o intuito de produzir ventiladores alternativos para ajudar a suprir essa demanda. Para auxiliar as equipes que atuam nessas iniciativas, são expostos alguns conceitos básicos sobre fisiologia e mecânica respiratória, os termos comumente utilizados no contexto da ventilação mecânica, as fases do ciclo ventilatório, as diferenças entre disparo e ciclagem, os modos ventilatórios básicos e outros aspectos relevantes, como mecanismos de lesão pulmonar induzida pela ventilação mecânica, pacientes com drive respiratório, necessidade de umidificação de vias aéreas, risco de contaminação cruzada e disseminação de aerossóis. Após a fase de desenvolvimento de protótipo, são necessários testes pré-clínicos de bancada e em modelos animais, a fim de determinar a segurança e o desempenho dos equipamentos, seguindo requisitos técnicos mínimos exigidos. Então, é imprescindível passar pelo processo regulatório exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A empresa responsável pela fabricação do equipamento deve estar regularizada junto à ANVISA, que também deve ser notificada da condução dos testes clínicos em humanos, seguindo protocolo de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. O registro do ventilador junto à ANVISA deve ser acompanhado de um dossiê, composto por documentos e informações detalhadas neste artigo, que não tem o propósito de esgotar o assunto, mas de nortear os procedimentos necessários.


ABSTRACT The COVID-19 pandemic has brought concerns to managers, healthcare professionals, and the general population related to the potential mechanical ventilators' shortage for severely ill patients. In Brazil, there are several initiatives aimed at producing alternative ventilators to cover this gap. To assist the teams that work in these initiatives, we provide a discussion of some basic concepts on physiology and respiratory mechanics, commonly used mechanical ventilation terms, the differences between triggering and cycling, the basic ventilation modes and other relevant aspects, such as mechanisms of ventilator-induced lung injury, respiratory drive, airway heating and humidification, cross-contamination risks, and aerosol dissemination. After the prototype development phase, preclinical bench-tests and animal model trials are needed to determine the safety and performance of the ventilator, following the minimum technical requirements. Next, it is mandatory going through the regulatory procedures as required by the Brazilian Health Regulatory Agency (Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA). The manufacturing company should be appropriately registered by ANVISA, which also must be notified about the conduction of clinical trials, following the research protocol approval by the Research Ethics Committee. The registration requisition of the ventilator with ANVISA should include a dossier containing the information described in this paper, which is not intended to cover all related matters but to provide guidance on the required procedures.


Subject(s)
Humans , Animals , Pneumonia, Viral/therapy , Respiration, Artificial/instrumentation , Ventilators, Mechanical , Coronavirus Infections/therapy , Pneumonia, Viral/epidemiology , Brazil/epidemiology , Respiratory Mechanics , Coronavirus Infections/epidemiology , Equipment Design , Ventilator-Induced Lung Injury/prevention & control , Pandemics , COVID-19
20.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(3): 374-380, jul.-set. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1138513

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar se a diminuição da pressão arterial provocada pela elevação da pressão parcial positiva final corresponde à variação da pressão de pulso como indicador de fluido-responsividade. Métodos: Estudo de caráter exploratório que incluiu prospectivamente 24 pacientes com choque séptico ventilados mecanicamente e submetidos a três etapas de elevação da pressão parcial positiva final: de 5 para 10cmH2O (nível da pressão parcial positiva final 1), de 10 para 15cmH2O (nível da pressão parcial positiva final 2) e de 15 para 20cmH2O (nível da pressão parcial positiva final 3). Alterações da pressão arterial sistólica, da pressão arterial média e da variação da pressão de pulso foram avaliadas durante as três manobras. Os pacientes foram classificados como responsivos (variação da pressão de pulso ≥ 12%) e não responsivos a volume (variação da pressão de pulso < 12%). Resultados: O melhor desempenho para identificar pacientes com variação da pressão de pulso ≥ 12% foi observado no nível da pressão parcial positiva final 2: variação de pressão arterial sistólica de -9% (área sob a curva de 0,73; IC95%: 0,49 - 0,79; p = 0,04), com sensibilidade de 63% e especificidade de 80%. A concordância foi baixa entre a variável de melhor desempenho (variação de pressão arterial sistólica) e a variação da pressão de pulso ≥ 12% (kappa = 0,42; IC95%: 0,19 - 0,56). A pressão arterial sistólica foi < 90mmHg no nível da pressão parcial positiva final 2 em 29,2% dos casos e em 41,6,3% no nível da pressão parcial positiva final 3. Conclusão: Variações da pressão arterial em resposta à elevação da pressão parcial positiva final não refletem de modo confiável o comportamento da variação da pressão de pulso para identificar o status da fluido-responsividade.


Abstract Objective: To evaluate whether the decrease in blood pressure caused by the increase in the positive end-expiratory pressure corresponds to the pulse pressure variation as an indicator of fluid responsiveness. Methods: This exploratory study prospectively included 24 patients with septic shock who were mechanically ventilated and subjected to three stages of elevation of the positive end-expiratory pressure: from 5 to 10cmH2O (positive end-expiratory pressure level 1), from 10 to 15cmH2O (positive end-expiratory pressure level 2), and from 15 to 20cmH2O (positive end-expiratory pressure level 3). Changes in systolic blood pressure, mean arterial pressure, and pulse pressure variation were evaluated during the three maneuvers. The patients were classified as responsive (pulse pressure variation ≥ 12%) or unresponsive to volume replacement (pulse pressure variation < 12%). Results: The best performance at identifying patients with pulse pressure variation ≥ 12% was observed at the positive end-expiratory pressure level 2: -9% systolic blood pressure variation (area under the curve 0.73; 95%CI: 0.49 - 0.79; p = 0.04), with a sensitivity of 63% and specificity of 80%. Concordance was low between the variable with the best performance (variation in systolic blood pressure) and pulse pressure variation ≥ 12% (kappa = 0.42; 95%CI: 0.19 - 0.56). The systolic blood pressure was < 90mmHg at positive end-expiratory pressure level 2 in 29.2% of cases and at positive end-expiratory pressure level 3 in 41.63% of cases. Conclusion: Variations in blood pressure in response to the increase in positive end-expiratory pressure do not reliably reflect the behavior of the pulse pressure as a measure to identify the fluid responsiveness status.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Shock, Septic/therapy , Blood Pressure/physiology , Positive-Pressure Respiration , Fluid Therapy/methods , Respiration, Artificial , Shock, Septic/physiopathology , Prospective Studies , Sensitivity and Specificity
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