Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 9 de 9
Filter
1.
Oncología (Guayaquil) ; 33(3): [207-218], 2023.
Article in English, Spanish | LILACS | ID: biblio-1526787

ABSTRACT

Introducción: El cáncer de tiroides se posiciona como una de las neoplasias más prevalentes en Ecuador, manifestándose típicamente en la cuarta década de vida, con una mayor inciden-cia en mujeres. El subtipo histológico predominante es el papilar (CPT), y diversos estudios han evidenciado que hasta un 80% de los casos de CPT presentan la mutación BRAF. Esta mutación se ha asociado con factores de pronóstico desfavorable, como la presencia de me-tástasis ganglionares, estadíos tumorales avanzados, extensión extratiroidea y característi-cas histológicas agresivas. Además, se ha observado una relación con una mayor tasa de recurrencia y una respuesta reducida al tratamiento con yodo. Ante este contexto, esta inves-tigación se propone analizar la distribución de la mutación BRAF según características epide-miológicas e histopatológicas en pacientes con diagnóstico de cáncer papilar de tiroides en Ecuador. Materiales y métodos: Este estudio se llevó a cabo de manera descriptiva y retrospectiva, abarcando a pacientes con diagnóstico de cáncer papilar de tiroides a quienes se les practicó el análisis genético para la detección de la mutación BRAF. La muestra incluyó 106 historias clínicas que cumplían con los criterios de selección establecidos Resultados: La evaluación de las historias clínicas reveló la presencia de la mutación BRAF en el 75% de los casos. Este porcentaje fue más elevado en mujeres, individuos mayores de 45 años y residentes en áreas urbanas. Respecto a la ocupación, la mayoría de los pacientes se dedicaba a labores de limpieza y no presentaban antecedentes personales de exposición a radiación ionizante ni antecedentes oncológicos familiares. El 84% se encontraba en la etapa clínica I, y en su mayoría, la neoplasia estaba localizada en el lóbulo tiroideo derecho.Conclusión:Este análisis subraya la imperiosa necesidad de identificar los factores de riesgo vinculados con la aparición del carcinoma papilar de tiroides en la población ecuatoriana. Los resultados indican una prevalencia significativa de la mutación BRAF, lo que subraya su rele-vancia comomarcador pronóstico en esta enfermedad. Estos hallazgos pueden contribuir a una mejor comprensión de la epidemiología y la patogenia del cáncer de tiroides, así como a la mejora de las estrategias de prevención y tratamiento en el ámbito local.


Introduction: Thyroid cancer is positioned as one of the most prevalent neoplasms in Ecuador, typically manifesting in the fourth decade of life, with a higher incidence in women. The pre-dominant histological subtype is papillary carcinoma (PTC), and various studies presentshown that up to 80% of PTC cases present the BRAF mutation. This mutation has been as-sociated with unfavorable prognostic factors, such as the presence of lymph node metasta-ses, advanced tumor stages, extrathyroidal extension, and aggressive histologicalfeatures. Additionally, a correlationhas been observed with a higher recurrence rate and a reduced re-sponse toiodine treatment. Given this context, this research aims to analyze the distribution of the BRAF mutation according to epidemiological and histopathological characteristics in patients diagnosed with papillary thyroid cancer in Ecuador. Materials and methods: This retrospective descriptive study involved the analysis of genetic data from 106 medical records of patients diagnosed with papillary thyroid cancer who under-went BRAF mutation detection. The sample was selected based on established criteria. Results: Evaluation of medical records revealed the presence of the BRAF mutation in 75% of cases. This percentage was higher in women, individuals over 45 years of age, and residents in urban areas. Regarding occupation, most patients were dedicated to cleaning work and had no personal history of exposure to ionizing radiation orafamily history of cancer.Additionally, 84% of the patients were in clinical stage I and the neoplasmswerelocated in the right thyroid lobe.Conclusion: This analysis highlights the urgent need to identify risk factors linked to the ap-pearance of papillary thyroid carcinoma in the Ecuadorian population. The results indicate a significant prevalence of the BRAF mutation, underlining its relevance as a prognostic marker in this disease. These findings may contribute to a better understanding of the epidemiology and pathogenesis of thyroid cancerleadingtoimprovementsinprevention and treatment strategies at the local level.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Endocrine Gland Neoplasms , Proto-Oncogene Proteins B-raf , Thyroid Cancer, Papillary , Endocrine Glands
2.
Arq. bras. oftalmol ; 86(5): e20230071, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513678

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: Conjunctival melanoma is a rare and aggressive tumor with a propensity for regional and distant metastases. This study aimed to analyze BRAF/NRAS markers in conjunctival melanoma and their relationship with tumor recurrences and patient prognosis. Methods: This retrospective, observational, single-center study included consecutive patients with an anatomopathological diagnosis of conjunctival melanoma, registered between January 1992 and December 2019. BRAF/NRAS mutations were analyzed using cobas®4800 kit (Roche®) in samples obtained by excisional or map biopsy. Additionally, the presence of other associated precancerous or tumor lesions was assessed. Results: A total of 12 patients with positive histological samples for conjunctival melanoma were included (7 women, 5 men), with a mean age at diagnosis of 60 years and a mean evolution time of 6.38 ± 3.4 years. BRAF V600E mutation was observed in three biopsies (25%), similar to NRAS Q61X (25%). Recurrences occurred in all patients with positive BRAF or NRAS mutation, and five of these patients developed systemic dissemination (83.33%). Moreover, four of six patients with mutated BRAF or NRAS (66.66%) had histopathological findings of tumor or precancerous lesions. Conclusions: BRAF and NRAS mutations may be risk factors for recurrence and shorter survival in conjunctival melanoma, which would make these patients candidates for targeted therapies and comprehensive and individualized follow-up. All these data warrant standardized prospective studies.


RESUMO Objetivo: O melanoma da conjuntiva é um tumor raro e agressivo, com propensão à disseminação metastática regional e distante. Este estudo tem como objetivo analisar os marcadores BRAF e NRAS no melanoma da conjuntiva e sua relação com recidivas tumorais e com o prognóstico do paciente. Métodos: Este foi um estudo retrospectivo, observacional e unicêntrico de pacientes consecutivos com diagnóstico anatomopatológico de melanoma da conjuntiva feito entre janeiro de 1992 e dezembro de 2019. As mutações BRAF e NRAS foram analisadas com o kit cobas® 4800 (Roche®) em amostras obtidas através de biópsia excisional ou por mapa. Além disso, foi avaliada a presença de lesões pré-cancerosas ou tumorais associadas. Resultados: Foram incluídos 12 pacientes com amostras histológicas positivas para melanoma da conjuntiva (7 mulheres e 5 homens), com idade média ao diagnóstico de 60 anos e tempo médio de evolução de 6,38 ± 3,4 anos. A mutação BRAF V600E foi encontrada em 3 biópsias (25%), bem como a NRAS Q61X (25%). Ocorreram recidivas em todos os pacientes positivos para mutações de BRAF ou NRAS e 5 desses pacientes desenvolveram disseminação sistêmica (83,33%). Além disso, 4 dos 6 pacientes com BRAF ou NRAS mutante (66,66%) apresentaram achados histopatológicos de lesões tumorais ou pré-cancerosas. Conclusões: As mutações BRAF e NRAS podem ser fatores de risco para recorrência e menor sobrevida no melanoma da conjuntiva, o que tornaria esses pacientes candidatos a terapias direcionadas e a um acompanhamento mais abrangente e individualizado. Todos esses dados justificam mais estudos prospectivos padronizados.

4.
São Paulo; s.n; 2014. [142] p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-748478

ABSTRACT

Suspeita-se da Síndrome de Lynch (SL) a partir da história pessoal e familial do indivíduo. Posteriormente, os dados histopatológicos, imuno-histoquímicos e moleculares podem ser utilizados para aprimorar o diagnóstico da doença. Entretanto, um grande desafio no diagnóstico da Síndrome de Lynch é a baixa acurácia dos critérios clínicos utilizados. OBJETIVOS: Avaliar a frequência de SL em pacientes submetidos a tratamento cirúrgico por câncer colorretal e com história familial de câncer. Avaliar quais dos critérios clínicos e/ou moleculares seriam mais informativos no diagnóstico desta Síndrome na população brasileira. PACIENTES E MÉTODOS: Estudaram-se 458 casos de câncer colorretal (CCR), do Serviço de Coloproctologia do Departamento de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas - FMUSP, de janeiro de 2005 a dezembro de 2008. História familial (HF) positiva para CCR ocorreu em 118 pacientes. Promoveu-se a revisão das lâminas para critérios histopatológicos de MSI (diretrizes de Bethesda), avaliação imuno-histoquímica (IHC) para as proteínas MLH1, MSH2, MSH6, PMS2, através do complexo avidina-biotina-peroxidase e instabilidade de microssatélites (MSI) (BAT-25, BAT-26, NR-21, NR-24 e MONO-27). Realizada a análise da mutação somática para o BRAF em todos os casos com MSI positiva. RESULTADOS: Dos 118 pacientes com HF, 61 (51,69%) preencheram pelo menos um dos critérios de Bethesda revisados. 36 eram do sexo feminino (59%), média de idade de 53,2 anos. Nove (14,7%) pacientes apresentaram todos os critérios de Amsterdam I. Cinquenta e dois tumores localizaram-se no cólon esquerdo. Os componentes histopatológicos de MSI incluíram: linfócitos intratumoral (47,5%), característica expansiva do tumor (29,5%) e o componente mucinoso (27,8%) (componentes histopatológicos de MSI instável) em 44 (72%). A IHC estava alterada em oito (13%) e a MSI em 12 pacientes (20%). Houve associação entre os critérios de Amsterdam I e MSI e na IHC com MLH1 e PMS2. Houve associação entre...


Lynch Syndrome is suspected due to the personal and familial history of the individual. Subsequently, histopathological, immunohistochemical and molecular data can be used to improve diagnosis of the disease. However, a major challenge in the diagnosis of Lynch Syndrome is the low accuracy of clinical criteria. OBJECTIVES: To assess the frequency of Lynch Syndrome in patients with familial cancer history submitted to colorectal cancer resection. To assess what clinical and / or molecular criteria would be the most informative in the diagnosis of this syndrome in Brazilian population. PATIENTS AND METHODS: 458 colorectal cancer (CRC) cases were studied, from the Coloproctology Unit of the Department of Gastroenterology, Hospital das Clinicas - USP, from January 2005 to December 2008. Positive family history (FH) for CRC occurred in 118 patients. The pathologic slides were reviewed for histological criteria for MSI (Bethesda guidelines), immunohistochemical analysis (IHC) for MLH1, MSH2, MSH6, PMS2 proteins, through the avidin-biotin-peroxidase complex, and microsatellite instability (MSI) (BAT-25, BAT-26, NR-21, NR-24 and MONO-27). BRAF somatic mutation was analyzed in all cases with positive MSI. RESULTS: Of the 118 patients with HF, 61 (51.69%) met at least one of the revised Bethesda criteria. Thirty-six were female (59%), and the mean age was 53.2 years. Nine (14.7%) patients presented all Amsterdam criteria I. Fifty-two tumors were located in the left colon. MSI histopathological components included: intratumoral lymphocytes (47.5%), expansive characteristics of the tumor (29.5%) and mucinous component (27.8%) (Histological unstable components of MSI) in 44 (72%). IHC was abnormal in eight (13%) and MSI in 12 patients (20%). There was an association between the Amsterdam criteria I and MSI; and between IHC with MLH1 and PMS2. There was an association with the revised Bethesda criteria with: sex, mucinous histology and Crohn's like...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Young Adult , Middle Aged , Aged, 80 and over , Colorectal Neoplasms , Colorectal Neoplasms, Hereditary Nonpolyposis , Immunohistochemistry , Microsatellite Instability , Practice Guidelines as Topic , Proto-Oncogene Proteins B-raf
5.
São Paulo; s.n; 2014. [149] p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-870824

ABSTRACT

A incidência do melanoma cutâneo em pacientes adultos jovens tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. Há, contudo, carência de conhecimentos clinicopatológicos e moleculares sobre os melanomas que ocorrem nessa faixa etária. O presente estudo teve por objetivo avaliar 132 casos de melanoma cutâneo primário em pacientes com idade entre 18 e 30 anos, com ênfase no estudo das características clínicas, histopatológicas e avaliação molecular das mutações nos genes BRAF, NRAS e KIT. Em relação aos achados clínicos e histopatológicos, houve predomínio de indivíduos do sexo feminino (61,4%), sendo o tronco o sítio anatômico mais comumente envolvido (44,3%) e o melanoma extensivo superficial o tipo histológico predominante (79,5%). A mutação V600E no gene BRAF (BRAFV600E) foi analisada em 93 casos, utilizando-se a técnica de RT-PCR. Essa mutação foi identificada em 38,7% (36/93) e, estatisticamente, associada à fase vertical de crescimento (p = 0,01), infiltrado inflamatório discreto (p = 0,02) e presença de mitose intradérmica (p = 0,004). Houve, ainda, forte indício de associação com a presença de ulceração (p = 0,05). Todas essas variáveis apresentaram associação com pior prognóstico do melanoma cutâneo. Observou-se predomínio da mutação BRAFV600E em regiões anatômicas relacionadas à exposição solar intermitente. Nenhum caso de melanoma com fenômeno de regressão apresentou mutação BRAFV600E (p < 0,05). Não houve associação significativa entre BRAFV600E e sexo, tipo histológico, nível de Clark, índice de Breslow, elastose solar, invasão angiolinfática e perineural, satelitose, nevo melanocítico coexistente e sobrevida. A pesquisa de mutações NRAS, pela técnica de RT-PCR, detectou frequência de 3,95% (3/76). As três mutações encontradas foram do tipo 61K e ocorreram em pacientes do sexo masculino e em região de cabeça e pescoço. As mutações BRAFV600E e NRAS, quando presentes, eram mutuamente exclusivas. A frequência de mutações KIT, analisadas por...


The incidence of cutaneous melanoma in young adults has dramatically increased in recent years. However, there is scarce data about the clinicopathological and molecular characteristics on the melanomas occurring at this age group. The present study aimed to evaluate 132 patients aged between 18 and 30 years with primary cutaneous melanoma with emphasis on the study of clinical, histopathological characteristics and molecular evaluation of mutations in BRAF, NRAS and KIT genes. Regarding the clinical and histopathological findings, the following results were found: female predominance (61.4%), trunk was the most commonly anatomical site involved (44.3%) and superficial spreading melanoma, was the most common histological type (79.5 %). The V600E mutation in BRAF (BRAFV600E) gene was analyzed in 93 cases, using RT-PCR. It was present in 38.7% (36/93) and statistically related to the vertical growth phase (p = 0.01), mild inflammatory infiltration (p = 0.02) and the presence of intradermal mitosis (p = 0.004). There was, also, strongly evidence of an association with the presence of ulceration (p = 0.05). Worse prognosis was associated with these variables. There was a predominance of BRAFV600E mutation in anatomical regions related to intermittent sun exposure. No cases of melanoma with BRAFV600E mutation showed regression phenomenon (p < 0.05). There was no significant association between BRAFV600E and gender, histological type, Clark level, Breslow thickness, solar elastosis, angiolymphatic and perineural invasion, sattelitosis, coexisting melanocytic nevus and survival. The presence of a mutation in NRAS, by RT-PCR was seen in 3.95% (3/76) of the cases. All these three mutations were of type 61K, occurred in male patients and the head and neck region. BRAFV600E and NRAS mutations, when present, were mutually exclusive. The frequency of KIT mutations, analyzed by sequencing, was 11.1% (3/27). The three mutations identified in this gene were located in...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Young Adult , Adult , Melanoma , Proto-Oncogene Proteins B-raf , Proto-Oncogene Proteins c-kit , Skin Neoplasms , Young Adult
6.
Rev. Col. Bras. Cir ; 40(2): 110-116, mar.-abr. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-676363

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a frequência da mutação V600E do gene BRAF em pacientes com mais de 65 anos de idade submetidos à tireoidectomia, correlacionando sua presença ou ausência com as diferentes lesões histológicas, com as variantes e com fatores prognósticos do carcinoma papilífero. MÉTODOS: Foram avaliados 85 pacientes com mais de 65 anos de idade submetidos à tireoidectomia, analisando a mutação BRAF V600E através de reação de PCR-RT realizada após a extração do DNA dos blocos de parafina. RESULTADOS: Detectou-se ausência ou presença da mutação BRAF V600E em 47 pacientes (55,3%). Entre os 17 carcinomas papilíferos estudados, sete apresentavam a mutação (41,2%). Demonstrou-se associação estatística entre a presença desta mutação e a variante clássica do carcinoma papilífero, além de tendência de associação com o extravasamento tireoideano. CONCLUSÃO: A mutação BRAF nos pacientes idosos também é exclusiva do carcinoma papilífero e tem frequência expressiva. Além disso, está relacionada à variante clássica e, possivelmente, ao extravasamento tireoideano.


OBJECTIVE: To evaluate the frequency of the BRAF V600E mutation in patients over 65 years of age undergoing thyroidectomy, correlating its presence or absence with the different histologic lesions, their variants and with prognostic factors of papillary carcinoma. METHODS: We evaluated 85 patients over 65 years of age who underwent thyroidectomy, analyzing the BRAF V600E mutation by RT-PCR performed after DNA extraction from the paraffin blocks. RESULTS: The study detected the presence or absence of BRAF V600E mutation in 47 patients (55.3%). Among the 17 papillary carcinomas studied, seven had the mutation (41.2%). There was a statistical association between the presence of this mutation and the classic variant of papillary carcinoma, and a trend of association with thyroid extravasation. CONCLUSION: BRAF mutation in the elderly is also exclusive of papillary carcinoma and is often significant. Furthermore, it is related to the classic variant and possibly to thyroid extravasation.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Carcinoma/genetics , Carcinoma/surgery , Mutation , Proto-Oncogene Proteins B-raf/genetics , Thyroidectomy , Thyroid Neoplasms/genetics , Thyroid Neoplasms/surgery , Retrospective Studies
7.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-639234

ABSTRACT

Introdução: A mutação BRAF representa a alteração genética maiscomum do câncer de tireoide e esta foi a descoberta mais notávelneste campo de pesquisa, nos últimos anos; estão presentes em23-83% dos carcinomas papilíferos e são altamente específicaspara este tipo histológico. Método: Estudamos 22 pacientes,com mais de 65 anos, e diagnóstico de carcinoma papilíferosubmetidos a tireoidectomia, analisando a mutação BRAFV600E através de reação de PCR-RT realizada após a extraçãodo DNA dos blocos de parafina. Resultados: Conseguimosdetectar a ausência ou presença da mutação BRAF V600E em17 pacientes (77,3%). Entre estes 17 carcinomas papilíferos, seteapresentavam a mutação (41,2%). Demonstramos associaçãoestatística entre a presença desta mutação e a variante clássicado carcinoma papilífero, além de tendência de associação como extravasamento tireoideano. Discussão: Embora a mutaçãoBRAF seja a anormalidade genética mais comum no carcinomapapilífero, o seu significado prognóstico ainda não está bemestabelecido. Estudos contraditórios têm sido publicados,provavelmente pela heterogeneidade do carcinoma papilífero aoredor do mundo. Conclusão: a mutação BRAF, nos pacientesidosos com carcinoma papilífero tem frequência expressiva, eestá relacionada com sua variante clássica.

8.
J. bras. patol. med. lab ; 46(6): 487-493, dez. 2010. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-571563

ABSTRACT

INTRODUCTION: Molecular biology techniques allow identification of molecular markers such as BRAF and c-Kit gene mutations in melanomas. Studies on genetic alterations in melanomas of South-American patients are sparse. OBJECTIVES: To identify the incidence of BRAF and c-Kit gene mutations in primary cutaneous melanomas in Brazilian patients and to evaluate pathogenetic and prognostic implications of these mutations correlating them with clinical and histopathological data. MATERIAL AND METHODS: Ninety-six surgical specimens of primary cutaneous melanoma and 15 corresponding metastasis were analyzed using TaqMan Real-Time polymerase chain reaction (PCR) assays. RESULTS: In comparison with the medical literature, a relatively low frequency of BRAF mutation in primary (39 percent) and metastatic (40 percent) melanomas and complete absence of c-Kit gene mutations were demonstrated. BRAF mutations arose at an early stage during melanoma progression and were not involved in the transition of thin (< 1 mm) to thick (> 1 mm) melanomas. BRAF mutations are related to patients' younger age and to the pattern of sun exposure, although there was no correlation with any histological prognostic factor or overall survival. CONCLUSION: The identification of both BRAF and c-Kit mutation is not a suitable prognostic indicator in the Brazilian population. Moreover, the relatively low frequency of BRAF mutations brings into question if it actually plays a key role in melanoma pathogenesis.


INTRODUÇÃO: Técnicas de biologia molecular permitem a identificação de marcadores moleculares como mutações dos genes BRAF e c-Kit em melanomas. Estudos de alterações genéticas em pacientes sul-americanos são escassos. OBJETIVOS: Identificar a incidência de mutações dos genes BRAF e c-Kit em melanomas cutâneos primários em uma série de pacientes brasileiros e avaliar as implicações patogenéticas e prognósticas dessas mutações, correlacionando-as com dados clínicos e histopatológicos. MATERIAL E MÉTODOS: Noventa e seis espécimes cirúrgicos de melanomas cutâneos e 15 metástases correspondentes foram analisados por meio da técnica TaqMan Real-Time polymerase chain reaction (PCR). RESULTADOS: Uma frequência relativamente baixa de mutações BRAF em melanomas cutâneos primarios (39 por cento) e metastáticos (40 por cento) em comparação com os dados da literatura e ausência de mutações c-Kit foi demonstrado. Mutações BRAF surgiram em um estágio inicial da progressão do melanoma e não foram envolvidas na transição de melanomas finos (< 1 mm) para grossos (> 1 mm). Essas mutações estavam presentes em pacientes mais jovens e se correlacionaram com o padrão de exposição solar dos pacientes estudados, mas não houve correlação com nenhum fator prognóstico histológico ou sobrevida global dos mesmos. CONCLUSÃO: A identificação de ambas as mutações (BRAF e c-Kit) não servem como indicadores de prognóstico na população brasileira. Além disso, a baixa frequência de mutações BRAF encontrada neste estudo nos faz questionar se essa mutação realmente tem papel-chave na patogênese do melanoma.

9.
J. bras. patol. med. lab ; 46(6): 499-505, dez. 2010. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-571565

ABSTRACT

INTRODUCTION: Mutations on BRAF gene located on chromosome 7q are the most frequently found in cutaneous melanomas (60 percent-80 percent). The only study correlating histopathological patterns of cutaneous melanomas with the presence of BRAF mutations was undertaken by Viros et al. in 2008. The authors observed that morphological features of melanomas are associated with BRAF mutations. OBJECTIVES: To correlate histopathological patterns in cutaneous melanoma with the presence of BRAF mutations in order to corroborate the results of the study performed by Viros et al. METHODS: Paraffin embedded surgical specimens of 20 primary cutaneous melanomas with BRAF mutation and 20 specimens without BRAF mutation were evaluated independently by two dermatologists that carried out a blind experiment. The features analyzed were nesting, circumscription, presence of isolated melanocytes in the lesion, size and shape of neoplastic cells, and tumor cell pigmentation. RESULTS: "Nesting" was the most prevalent variable for the determination of melanomas with BRAF mutations according to both observers (r = 0.46; p = 0.04). CONCLUSION: As far as mutational status is concerned, it was not possible to confirm any predictive value for histopathological patterns such as circumscription, presence of isolated melanocytes in the lesion and cytological features. Difficulties in the interpretation of some histological criteria were demonstrated by the variation in the observers' conclusions. It is difficult to state if genetic alterations such as BRAF mutations may serve as biomarkers for melanoma classification.


INTRODUÇÃO: Mutações do gene BRAF localizado no cromossomo 7q são as mais frequentemente encontradas em melanomas cutâneos (60 por cento-80 por cento). O único estudo que correlacionou padrões histopatológicos de melanomas cutâneos com a presença de mutações BRAF foi realizado por Viros et al., em 2008, que observaram que características morfológicas de melanomas estavam associadas a mutações BRAF. OBJETIVOS: Correlacionar padrões histopatológicos de melanomas cutâneos com a presença de mutações BRAF, a fim de confirmar os achados de Viros et al. MÉTODOS: Espécimes em parafina de 20 casos de melanomas cutâneos primários com mutações BRAF e 20 casos sem mutações foram avaliados independentemente por dois dermatologistas sem o conhecimento da presença ou não das mutações. Os padrões analisados foram formação de "ninhos", circunscrição, presença de melanócitos isolados na lesão, tamanho e forma das células neoplásicas e pigmentação das células tumorais. RESULTADOS: A formação de "ninhos" foi a variável com o maior poder de determinação para melanomas com mutações BRAF para ambos os observadores (r = 0,46; p = 0,04). CONCLUSÃO: Não foi possível confirmar nenhum valor preditivo em relação ao status mutacional de um melanoma para os padrões histológicos circunscrição e presença de melanócitos isolados na lesão, bem como para características citológicas. Dificuldades na interpretação de alguns critérios histológicos foram demonstradas pela variação da concordância entre os observadores. É difícil afirmar se alterações genéticas como as mutações BRAF podem servir como biomarcadores para a classificação de melanomas.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL