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1.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 20(2): 327-332, set 29, 2021. fig
Article in English | LILACS | ID: biblio-1354629

ABSTRACT

Introduction: curved and hooked acromia play a key role in shoulder impingement syndrome. Little is known about acromial type in the Brazilian population. Aim: To describe the acromial profile of Brazilian young adults; to evaluate its correlation with gender and handedness and the occurrence of symmetry between the genders. Methodology: forty acromia in 20 Brazilian adults of both genders, aged 21-25 years, were studied. The acromial type was classified through the Bigliani/Epstein method using radiographs in supraspinatus outlet view. Results: as there was no gender difference in occurrences of acromial type, we considered the male and female groups together. Thus, among the 20 right acromia, we found 5 type I (25%), 8 type II (40%) and 7 type III (35%). Among the 20 left acromia, we found 4 type I (20%), 11 type II (55%) and 5 type III (25%). The only left-handed volunteer (100%) presented acromial type III in both the right and the left shoulder. Among the 19 right-handed volunteers, 5 (26.3%) presented right acromion type I, 8 (42.1%) had type II and 6 (31.6%) had type III; for the left acromion, 4 (21.1%) presented type I, 11 (57.9%) had type II and 4 (21.1%) had type III. Acromial symmetry occurred in 60% of females and 70% of males. Conclusion: type II acromion was predominant, in both the right and the left shoulder in Brazilian young adults. There was no correlation between acromial type and gender. It was not possible to analyze the correlation between acromial type and handedness. Acromial type tended to be symmetrical in our sample.


Introdução: o acrômio curvo e gancho desempenham um papel fundamental na Síndrome do impacto do ombro. Pouco se sabe sobre o tipo acromial na população brasileira. Objetivo: descrever o perfil do tipo acromial em adultos jovens brasileiros e avaliar sua correlação com o gênero e a lateralidade e a ocorrência de simetria entre os sexos. Metodologia: foram estudados 40 acrômios de 20 adultos brasileiros, de ambos os sexos, com idade entre 21 e 25 anos. O tipo acromial foi classificado pelo método de Bigliani/ Epstein nas radiografias de perfil de escápula. Resultados: como não houve diferença na ocorrência do tipo acromial quanto ao gênero, consideramos os grupos masculino e feminino juntos. Assim, dos 20 acrômios direitos, foram encontrados 5 (25%) do tipo I, 8 (40%) do tipo II e 7 (35%) do tipo III, enquanto que dos 20 acrômios esquerdos, foram encontrados 4 (20%) tipo I, 11 (55%) tipo II e 5 (25%) tipo III. O único voluntário canhoto (100%) apresentou para o ombro direito e esquerdo o tipo acromial III. Dos 19 voluntários destros, 5 (26,3%) apresentavam acrômio direito tipo I, 8 (42,1%) tipo II e 6 (31,6%) tipo III; para o acrômio esquerdo, 4 (21,1%) apresentavam tipo I, 11 (57,9%) tipo II e 4 (21,1%) tipo III. A simetria acromial ocorreu nos grupos feminino (60%) e masculino (70%). Conclusão: o acrômio tipo II foi o mais predominante para os ombros direito e esquerdo em adultos jovens brasileiros. Não houve correlação entre o tipo de acromial e o gênero. Não foi possível analisar a correlação entre o tipo acromial e a lateralidade. O tipo acromial tende a ser simétrico em na amostra estudada.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Scapula , Shoulder , Shoulder Impingement Syndrome , Shoulder Pain , Rotator Cuff Injuries , Gender Identity , Functional Laterality
2.
Radiol. bras ; 53(6): 366-374, Nov.-Dec. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1136111

ABSTRACT

Abstract Objective: To evaluate the effect of acromial inferolateral tilt on subacromial impingement syndrome. Materials and Methods: The acromial inferolateral tilt was retrospectively quantified by two researchers on 346 shoulder magnetic resonance images using the glenoacromial (between the inferior proximal acromial surface and the glenoidal face) and acromioclavicular (between the axis of the proximal acromion and distal clavicle) angles. Results: The glenoacromial angle was associated with subacromial impingement syndrome (p < 0.001) and complete supraspinatus tendon rupture (p < 0.001), and the acromioclavicular angle was associated with partial or complete supraspinatus tendon rupture (p = 0.003). The area under the receiver operating characteristic curve (AUC), best cut-off angle, and odds ratio (OR) of the glenoacromial angle for impingement syndrome were 0.579 (95% confidence interval [CI]: 0.508-0.649; p = 0.032), 72°, and 2.1 (95% CI: 1.136-4.053), respectively. For complete supraspinatus tendon rupture, the AUC, best cut-off angle, and OR of the glenoacromial angle were 0.731 (95% CI: 0.626-0.837; p = 0.001), 69°, and 8.496 (95% CI: 2.883-28.33), respectively. For partial or complete supraspinatus tendon rupture, the AUC, best cut-off angle and OR of the acromioclavicular angle were 0.617 (95% CI: 0.539-0.694; p = 0.002), 17°, and 3.288 (95% CI: 1.886-5.768), respectively. Interobserver agreement found for the glenoacromial and acromioclavicular angles were 0.737 (95% CI: 0.676-0.787; p < 0.001) and 0.507 (95% CI: 0.391-0.601; p = 0.001), respectively. Conclusion: Inferolateral acromial tilt may have some impact on subacromial impingement syndrome; however, the best quantification method identified (glenoacromial angle) showed a moderate interobserver agreement and a fair performance to assess the risk of complete supraspinatus tendon rupture.


Resumo Objetivo: Avaliar a contribuição da inclinação inferolateral do acrômio na síndrome do impacto subacromial. Materiais e Métodos: A inclinação inferolateral do acrômio foi quantificada retrospectivamente por dois pesquisadores em 346 ressonâncias magnéticas de ombro por meio dos ângulos glenoacromial (entre a superfície inferior proximal do acrômio e a face glenoidal no plano coronal) e acromioclavicular (entre o eixo do acrômio proximal e o eixo da clavícula distal no plano coronal). Resultados: Houve associação entre ângulo glenoacromial e síndrome do impacto subacromial (p < 0,001) e ruptura completa do tendão supraespinal (p < 0,001). Ângulo acromioclavicular associou-se a ruptura parcial ou completa do tendão supraespinal (p = 0,003). A área sob a curva (area under the curve - AUC) característica de operação do receptor, o melhor ângulo de corte e a razão de chances (odds ratio - OR) do ângulo glenoacromial para a síndrome do impacto foram, respectivamente: 0,579 (intervalo de confiança [IC] 95%: 0,508-0,649; p = 0,032), 72° e 2,1 (IC 95%: 1,136-4,053). Para ruptura completa do tendão supraespinal, a AUC, o melhor ângulo de corte e a OR do ângulo glenoacromial foram, respectivamente: 0,731 (IC 95%: 0,626-0,837; p = 0.001), 69° e 8,496 (IC 95%: 2,883-28,33). Para ruptura parcial ou completa do tendão supraespinal, a AUC, o melhor ângulo de corte e a OR do ângulo acromioclavicular foram, respectivamente: 0,617 (IC 95%: 0,539-0,694; p = 0,002), 17° e 3,288 (IC 95%: 1,886-5,768). As concordâncias interobservador encontradas para os ângulos glenoacromial e acromioclavicular foram, respectivamente: 0,737 (IC 95%: 0,676-0,787; p < 0,001) e 0,507 (IC 95%: 0,391-0,601; p = 0,001). Conclusão: Inclinação inferolateral do acrômio pode determinar alguma influência sobre a síndrome do impacto subacromial, entretanto, o melhor método de quantificação identificado (o ângulo glenoacromial) apresentou moderada concordância interobservador e desempenho moderado para estratificar o risco de ruptura completa do tendão supraespinal.

3.
BrJP ; 3(4): 305-309, Oct.-Dec. 2020. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1153246

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: The subacromial impingement syndrome is a dysfunction of the glenohumeral joint which can cause pain, functional disability, dependence, and low quality of life. The aim of this study was to compare the muscle strength between painful and non-painful shoulders and to verify the relationship between shoulder pain and disability and isometric muscle strength of the upper limb and kinesiophobia level in individuals with symptoms of subacromial impingement syndrome. METHODS: Twenty volunteers with symptoms of subacromial impingement syndrome participated in the study. The evaluation was carried out by means of an evaluation form, the Shoulder Pain and Disability Index questionnaire (SPADI - BRAZIL) to assess disability and shoulder pain and the TAMPA questionnaire to analyze the level of kinesiophobia. The evaluation of shoulder isometric muscle strength was performed using the Manual Hand-Held Dynamometer stabilized by a rigid band in the movements of flexion, extension, abduction and internal and external rotation of the shoulder. RESULTS: In the comparison of muscle strength between symptomatic and asymptomatic side, evidence of significant difference (p<0.05) was verified for all movements evaluated. There was a significant negative relationship between shoulder pain and disability index and isometric muscle strength of flexion and internal rotation, and a significant positive relationship with the level of kinesiophobia. CONCLUSION: Individuals with symptoms of subacromial impingement syndrome showed a significant reduction in muscle strength of the symptomatic shoulder. The shoulder pain and disability index is related to the isometric muscle strength of the shoulder and to the level of kinesiophobia.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A síndrome do impacto subacromial é uma disfunção da articulação glenoumeral, podendo gerar dor, incapacidade funcional, dependência e baixa qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi comparar a força muscular isométrica entre ombro doloroso e não doloroso e verificar a relação entre dor e incapacidade no ombro e força muscular isométrica do ombro e nível de cinesiofobia em indivíduos com sintomas de síndrome do impacto subacromial. MÉTODOS: Participaram do estudo 20 voluntários com sintomas de síndrome do impacto subacromial. A avaliação foi realizada por meio de ficha de avaliação, questionário Shoulder Pain and Disability Index (SPADI - BRASIL) para avaliação da incapacidade e dor no ombro e questionário TAMPA para analisar o nível de cinesiofobia. A avaliação da força muscular isométrica do ombro foi realizada utilizando o instrumento Manual Hand-Held Dynamometer estabilizado por faixa rígida nos movimentos de flexão, extensão, abdução, rotação interna e externa do ombro. RESULTADOS: Na comparação de força muscular isométrica entre lado sintomático e assintomático foi verificada evidência de diferença significativa (p<0,05) para todos os movimentos avaliados. Houve relação negativa significativa entre índice de dor e incapacidade no ombro e força muscular isométrica no movimento de flexão e rotação interna, além de relação positiva significativa com nível de cinesiofobia. CONCLUSÃO: Indivíduos com sintomas de síndrome do impacto subacromial apresentaram redução significativa da força muscular isométrica do ombro sintomático. O índice de dor e incapacidade no ombro está relacionado com força muscular isométrica do ombro e com nível de cinesiofobia.

4.
Rev. bras. ortop ; 54(6): 636-643, Nov.-Dec. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1057953

ABSTRACT

Abstract Objective This research aims to study the effectiveness of platelet-rich plasma (PRP) in the treatment of patients with rotator cuff impingement syndrome compared with the treatment with subacromial injection of corticosteroids. Methods This is a double-blind, randomized, comparative clinical trial. The patients were clinically evaluated with the use of the Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) outcome measure, University of California Los Angeles (UCLA) shoulder rating scale and Constant-Murley shoulder outcome score (CMS) on the day of application, and then again after 1, 3 and 6 months. Results No statistically significant differences were found (p < 0.05) when comparing the results of the DASH outcome measure, UCLA shoulder rating scale and CMS of the two groups at baseline and after 1, 3, and 6 months of treatment with subacromial injection. After the treatment, both groups showed a significant improvement in the DASH and UCLA scores (p < 0.05) when compared with the baseline. However, the CMS at 6 months after treatment with steroids was lower than the baseline. Concusions These findings suggest that PRP is a safe treatment and can be a useful tool in the therapeutic arsenal against of the rotator cuff diseases, for there was no significant difference between the subacromial use of PRP and corticosteroids.


Resumo Objetivo Analisar a eficácia do uso de plasma rico em plaquetas (PRP) no tratamento de pacientes portadores de síndrome de impacto do manguito rotador em comparação ao tratamento com injeção subacromial de corticosteroides. Métodos O estudo é de caráter comparativo, longitudinal, duplo cego e randomizado. A evolução clínica dos pacientes foi quantificada pelas escalas The Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) outcome measure, University of California Los Angeles (UCLA) shoulder rating scale e Constant-Murley shoulder outcome score (CMS) no dia da aplicação, e novamente após 1, 3, e 6 meses. Resultados Não foram encontradas diferenças etsatisticamente significativas (p< 0.05) ao comparar os resultados do DASH outcome measure, UCLA shoulder rating scale, e CMS dos dois grupos na admissão. Após o tratamento, ambos os grupos apresentaram melhora significativa tanto do DASH, quanto do UCLA (p< 0,05). Entretanto, o escore do CMS referente ao tratamento com corticoide mostrou-se pior no 6° mês em comparação com o escore à admissão. Conclusão Esses achados sugerem que o PRP é um tratamento seguro e que pode ser uma ferramenta útil no arsenal terapêutico contra doenças do manguito rotador, uma vez que não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos que receberam PRP e injeção subacromial de corticosteroides.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Adrenal Cortex Hormones , Shoulder Impingement Syndrome , Platelet-Rich Plasma
5.
Fisioter. Bras ; 19(S4): S:2-S:3, 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-948596

ABSTRACT

Introdução: A Síndrome do Impacto do Ombro (SIO) caracteriza-se por uma compressão mecânica das estruturas localizadas no espaço subacromial, envolvendo, os músculos do manguito rotador, bursa subdeltóidea e cabeça longa do bíceps braquial. Esta condição dolorosa é comum em atletas, sendo um dos fatores relacionados o desequilíbrio muscular dos estabilizadores da escápula [1]. Estes desequilíbrios musculares geram compensações biomecânicas que podem ser avaliadas por meio da eletromiografia de superfície. Indivíduos com SIO geralmente apresentam aumento da atividade do músculo trapézio superior (TS) e diminuição da atividade dos músculos Serrátil Anterior (SA), Trapézio Médio (TM) e Trapézio Inferior (TI). Dessa forma, são indicados em protocolos de tratamento exercícios que busquem promover um maior recrutamento de TI e SA para reestabelecimento de uma adequada cinemática escapular [2]. Neste sentido, exercícios em cadeia cinética fechada são comumente empregados no processo de reabilitação justamente por terem como objetivo o recrutamento dos músculos estabilizadores da escápula [3]. Sendo assim, a análise do comportamento mioelétrico dos estabilizadores da escápula em atletas com e sem SIO pode fornecer indícios que auxiliem o fisioterapeuta na tomada de decisão durante o processo de reabilitação. Objetivo: Comparar a atividade eletromiográfica (EMG) dos músculos TS, TM, TI e do SA, durante a realização do exercício push up em atletas universitários com e sem SIO. Material e métodos: O presente estudo possui caráter quantitativo, observacional e transversal. Participaram 10 atletas universitários do sexo masculino, com faixa etária entre 18 e 35 anos, participantes das equipes esportivas de voleibol e handebol de uma Universidade da região do Vale do Rio dos Sinos, estes foram divididos em dois grupos. O primeiro grupo foi composto por 5 atletas que possuíam diagnóstico clínico de SIO confirmado por ecografia ou ressonância magnética e que apresentaram sinal positivo em pelo menos um teste ortopédico (Neer, Jobe, Hawkins Kennedy e Gerber). Já o grupo sem SIO foi composto por 5 atletas sem histórico de lesão no complexo do ombro. A atividade EMG dos músculos TS, TM, TI e SA foi registrada por meio do eletromiógrafo (EMG System), com taxa de amostragem de 2000 Hz. A atividade EMG de cada músculo foi obtida durante a realização do exercício push up e de 3 contrações isométricas voluntárias máximas (CIVM) para cada músculo. A análise dos dados EMG foi realizada no software BIOMEC-SAS, onde os dados de CIVM e push-up foram filtrados com um filtro digital, Butterworth, 4ª ordem, passa-banda de 20 a 500 Hz. Foi realizado o cálculo do envelope RMS com janelamento Hamming de 0,5 segundos e o exercício de push up normalizado pelo pico da CIVM. Os valores de pico do exercício push up foram utilizados para comparação dos grupos. A análise estatística foi realizada no software SPSS 20.0, por meio da ANOVA oneway, sendo o nível de significância adotado de 5%. Resultados: Podemos observar diferença para o músculo TI (p=0,019), sendo que os atletas sem SIO, demostraram um maior valor de média da atividade EMG (37,59±16,43 % CIVM) quando comparados aos atletas com SIO (21,46±11,3 % CIVM). Também foi observado diferença para o músculo SA (p=0,016), onde os atletas sem SIO apresentaram um maior valor de média de atividade EMG (30,80±13,94 % CIVM) quando comparado com os atletas com SIO (18,86±13,57 % CIVM). Já para o músculo TS não houve diferença na atividade EMG entre atletas com SIO (9,2±11,6 % CIVM) e sem SIO (11,1±9,9 % CIVM). Conclusão: No exercício push up os atletas sem SIO demonstraram maior atividade EMG dos músculos TI e SA, quando comparado com os atletas com SIO. Já para o músculo TS não houve diferença na atividade EMG, entre os atletas com e sem SIO, resultado este, que pode ser considerado positivo, pois indivíduos com SIO, costumam apresentar uma maior ativação EMG do TS, assim o exercício de push up, apesar de demostrar as diferenças entre TI e SA, usualmente em pacientes com SIO, não constatou-se compensações no músculo TS, fazendo este um exercício indicado no plano de tratamento fisioterapêutico. (AU)


Subject(s)
Humans , Shoulder Impingement Syndrome , Electromyography , Scapula , Humans , Muscles
6.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 16(3): 296-299, dez 19, 2017. tab, fig
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1293094

ABSTRACT

Introdução: dor no ombro é queixa frequente nos serviços que tratam doenças músculo-esqueléticas. Apresenta prevalência entre 20 a 33% na população adulta aumentando com a idade, alcançando seu auge em torno dos 50 anos, sobretudo em mulheres. Estudos apontam como causa mais comum de dor no ombro a síndrome do manguito rotador, com prevalência entre 9.7% a 62%, sendo mulheres mais acometidas. Lesões do manguito rotador podem levar à dor e à limitação do ombro. Objetivo: avaliar a dor no ombro de mulheres com síndrome do manguito rotador. Metodologia: estudo descritivo, com base em dados primários de mulheres atendidas em uma clínica de fisioterapia na cidade de Salvador, Bahia, no período de maio de 2006 a maio de 2007. Foram incluídas no estudo 73 mulheres com dor no ombro com diagnóstico clínico de síndrome do manguito rotador (CID M 75.1). Resultados: 73 mulheres com dor no ombro secundária à síndrome do manguito rotador compuseram a amostra. A idade média foi 50,9 anos com desvio padrão de 16,2 anos. A média da intensidade da dor entre as mulheres foi de 7 na escala EVA. Predominou dor com duração de 6 meses ou mais, dor relacionada ao movimento e mais presente em atividades que utilizaram os braços abaixo da altura dos ombros. Notou-se fraca associação entre dor no ombro e idade (r = 0,17). Conclusão: nesse estudo a dor no ombro de mulheres portadoras de síndrome do manguito rotador apresentou-se de alta intensidade, crônica, ao movimento e apresentou fraca associação com idade.


Introduction: shoulder pain is a frequent complaint in services that treat musculoskeletal disorders. It presents prevalence between 20 to 33% in the adult population increasing with the age, reaching its peak at the 50 years, mainly in women. Studies indicate that rotator cuff syndrome is the most common cause of shoulder pain, with a prevalence of between 9.7% and 62%, being women most affected. Rotator cuff injuries can lead to pain and shoulder limitation. Objective: to evaluate shoulder pain in women with rotator cuff syndrome. Methodology: a descriptive study, based on primary data from women attended at a physiotherapy clinic in the city of Salvador, Bahia, from May 2006 to May 2007. The study included 73 women with shoulder pain with clinical diagnosis of rotator cuff syndrome (ICD M 75.1). Results: 73 women with shoulder pain secondary to rotator cuff syndrome made up the sample. The mean age was 50.9 years with a standard deviation of 16.2 years. The mean pain intensity among women was 7 on the EVA scale. Pain lasting 6 months or more predominated, pain related to movement and more present in activities that used the arms below shoulder height. There was a weak association between shoulder pain and age (r = 0.17). Conclusion: in this study, shoulder pain in women with rotator cuff syndrome presented chronic high-intensity at movement and had a weak association with age.


Subject(s)
Shoulder Pain
7.
Acta ortop. bras ; 19(6): 333-337, 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-610487

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a força muscular de rotação interna, externa e elevação dos ombros sintomáticos comparado aos assintomáticos, associando a força muscular à função da articulação. MÉTODOS: Quarenta e oito indivíduos com diagnóstico de SIO unilateral foram avaliados quanto a força muscular isométrica do ombro sintomático e assintomático (utilizando um dinamômetro isométrico manual), além de serem avaliados quanto a função utilizando a escala de Constant-Murley. Os indivíduos foram distribuídos em 2 grupos: grupo 1 = 35 a 49 anos; grupo 2 = 50 a 65 anos. RESULTADOS: Foi encontrada redução da força de rotação interna, externa e elevação no ombro sintomático, comparado ao lado assintomáticos (p< 0,0001), mas não foi observada redução da força de rotação medial nos sujeitos do grupo 1. Também observamos que a força muscular é diretamente proporcional a função do ombro, onde indivíduos com pouca força do manguito rotador apresentam menor função. CONCLUSÃO: A SIO causa diminuição da força muscular de rotação interna, externa e elevação comparado ao lado assintomático, além de causar diminuição da função do ombro. A redução da função é proporcional a diminuição da força muscular do manguito rotador. Nível de Evidência III, Estudo analítico.


OBJECTIVE: To evaluate the strength of internal rotation, external rotation and elevation of the shoulders of symptomatic compared with asymptomatic patients, associating muscle strength with joint function. METHODS: Forty-eight individuals diagnosed with unilateral SIS were evaluated in relation to isomeric muscle strength of symptomatic and asymptomatic shoulders (using a hand-held isometric dynamometer), in addition to evaluating function using the Constant-Murley scale. The subjects were divided into 2 groups: group 1 = 35 to 49 years, group 2 = 50 to 65 years. RESULTS: A reduction in strength of internal rotation, external rotation and elevation of the symptomatic shoulder were found, compared with the asymptomatic side (p <0.0001), but there was no reduction in the strength of medial rotation in the subjects of group 1. It was observed that muscle strength is directly proportional to shoulder function, with individuals with little strength of the rotator cuff having less function. CONCLUSION: SIS causes decreased muscle strength of internal rotation, external rotation and elevation compared with the asymptomatic side. It also causes decreased shoulder function. The reduced function is proportional to the decrease in muscle strength of the rotator cuff. Level of evidence: level III, analytical study.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Shoulder Joint/physiology , /methods , Muscle Strength/physiology , Muscle Strength , Rotator Cuff , Brazil , Cross-Sectional Studies , Shoulder Joint
8.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 14(3)set.-dez. 2010. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-621329

ABSTRACT

A Síndrome do Impacto é uma das doenças do manguito rotador que mais frequentemente provoca dor e disfunção no ombro. Sua etiologia varia desde a impactação dos tecidos moles com estruturas rígidas do ombro durante elevação do braço, microtraumas repetidos, anormalidades anatômicas do acrômio, à degeneração de tendões do manguito rotador. Questiona-se também a possibilidade de desequilíbrios de força entre os músculos rotadores internos e externos ser uma possível causa. Desse modo, o objetivo deste estudo foi verificar a presença de desequilíbrios musculares do manguito rotador, em sujeitos portadores de síndrome do impacto. Com o uso de uma célula de carga foram feitos testes de força muscular isométrica dos músculos do manguito rotador nos ombros lesados, nos contralaterais e em sujeitos controle. Posteriormente, os dados foram submetidos à análise estatística por meio da Análise de Variância (ANOVA) e teste de Tukey. Observou-se diferença estatística significativa ao se comparar o membro lesado com o não lesado, respectivamente em rotação externa nas posições neutra e à 30º (p<0,001). Conclui-se então que os indivíduos com Síndrome do Impacto possuem desequilíbrio de força muscular em rotação externa ao comparar com o lado contralateral.


Impingement Syndrome is one of the diseases of the rotator cuff that frequently provoke pain and dysfunction in the shoulder. Several can be its etiologies from the impingement of the soft tissues with rigid structures of the shoulder during elevation of the arm, repeated microtraumas, acromial anatomical abnormalities to the degeneration of rotator cuff tendons. The possibility of unbalances of force is questioned among the muscles internal and external rotator of being another possible cause. The objective of this study was to verify the presence of muscular unbalances of the rotator cuff in individuals with shoulder impingement. With the use of a load cell were made tests of isometric muscular force of the rotator cuff muscles in the injured shoulders, in the contralateral ones and in individual control. Later the data were submitted to the analysis statistical through the Analysis of Variance (ANOVA) and Tukey test. It was observed significant statistics differences when comparing the member harmed with the no harmed, respectively in rotation it expresses in the neutral positions and at 30º (p <0,001). It is possible to conclude that the individuals with Syndrome of the Impact possess unbalance of muscular force in rotation it is expressed when comparing with the contralateral side.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Rotator Cuff/physiology , Rotator Cuff/injuries
9.
ACM arq. catarin. med ; 39(1)jan.-mar. 2010. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-663058

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a prevalência das alterações ultrasonográficas nos músculos do manguito rotador em indivíduos assintomáticos da terceira idade com acrômio tipo III. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo, relato de série de casos em 14 indivíduos, 17 ombros, no período compreendido entre julho a setembro de 2007, em Tubarão ? SC. Todos os indivíduos eram assintomáticos, idade superior a 60 anos, com acrômio tipo III. Foram avaliados 17 ombros por ultra-sonografia, exame foirealizado pelo mesmo médico radiologista. As seguintes alterações foram analisadas: irregularidade da cabeça umeral, presença de líquido na bursa subacromial, integridade, ecotextura, calcificações nos músculos domanguito rotador e cabo longo do tendão do bícecps braquial. O nível de significância estabelecido foi de 5% (p < 0,05). Resultados: Foram encontrados quatro indivíduos com lesões completas no músculo supraespinal (23,5%). A média de idade foi de 67 anos (60 - 79 anos). Osindivíduos foram divididos em dois grupos: 60 a 65 e acima de 65 anos. A prevalência das lesões no músculo supraespinal nos indivíduos acima de 65 anos foi mais que o dobro quando comparada com abaixo dessa faixaetária (RP = 2,63; IC 95%: 1,00 ? 6,86; p Fisher = 0,049). Conclusão: As lesões do músculo supraespinal podem ocorrer em indivíduos idosos assintomáticos e quanto mais elevada à idade maior a possibilidade dedesenvolver lesões no músculo supraespinal.


Objective: Evaluate the prevalence of ultrasonographic changes in the rotator cuff muscles in asymptomatic individuals of the elderly age with type III acromion. Methods: A descriptive study was performed, reportof numbers of cases in 14 individuals, 17 shoulders, in the period from July to September of 2007, in Tubarão - SC. All individuals were asymptomatic, age over 60 years, with type III acromion. 17 shoulders were evaluated by ultrasonography; the examination was performed by the same radiologist. The following changes were analyzed: irregularity of humeral head, in the presence of liquid in the subacromial bursa, integrity,echotexture, calcifications in the rotator cuff muscles and long cable of tendon of brachial biceps. The established level of significance was 5% (p <0.05). Results: Four individuals were found with complete injuries in the supraspinatus muscle (23.5%). The mean age was 67 years (60-79 years). The individuals were divided into two groups: 60 to 65 and over 65 years. The prevalence of lesions in the supraspinatus muscle inindividuals over 65 years was more than the double when compared to below this age group (RP = 2.63; CI 95%: 1.00 - 6.86; p Fisher = 0.049 ).Conclusion: The supraspinatus muscle injury may occur in the elderly asymptomatic and the higher the age the greater the possibility of developing lesions in the supraspinatus muscle.

10.
Radiol. bras ; 40(6): 403-408, nov.-dez. 2007. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-472000

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar o ombro de nadadores em nível competitivo, sintomáticos ou não, e quantificar a incidência de lesões do manguito rotador nesses atletas. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados, por meio de exame ultra-sonográfico, ambos os ombros de 11 nadadores de nível competitivo (categoria master), sendo oito homens e três mulheres, com idade variando de 28 a 52 anos, tanto sintomáticos quanto assintomáticos, para determinação de alterações e correlação com quadro clínico. Os exames foram realizados avaliando-se os tendões que compõem o manguito rotador em pelo menos dois planos ortogonais distintos, assim como as estruturas não-tendíneas que fazem parte da articulação do ombro. As alterações tendíneas foram classificadas como tendinose, prováveis roturas intra-substanciais e roturas parciais. As lesões não-tendíneas foram classificadas como presentes ou ausentes. Além do exame, foram consideradas, na análise dos resultados, a presença ou ausência de sintomas e a idade dos pacientes. RESULTADOS: A prevalência geral de indivíduos sintomáticos foi de 63,6 por cento (sete atletas). Neste grupo encontravam-se 75 por cento das bursites e 100 por cento das roturas tendíneas parciais. Entre as alterações tendíneas isoladas, o tendão mais freqüentemente acometido foi o supra-espinal, tendo alteração de seu padrão ecográfico em 36,36 por cento. A tendinose foi o achado mais prevalente, estando presente em pelo menos um dos tendões em 50 por cento dos ombros estudados. A incidência de roturas parciais foi semelhante à observada na população geral, sendo de 13 por cento, estando estas, sempre que presentes, na faixa etária acima de 40 anos. CONCLUSÃO: Nadadores não parecem ter maior incidência de roturas ou degenerações tendíneas quando comparados com indivíduos da população geral. A idade dos indivíduos, sendo estes praticantes ou não de atividades que exijam sobrecarga desta articulação, é o fator com maior determinância em relação às lesões...


OBJECTIVE: To evaluate the shoulders of symptomatic or asymptomatic competitive swimmers, quantifying the incidence of rotator cuff lesions in these athletes MATERIALS AND METHODS: Eleven (eight male and three female) symptomatic and asymptomatic, competitive swimmers (master category) in the age range between 28 and 52 years, had both shoulders prospectively evaluated by ultrasonography for determining the prevalence of injuries in correlation with clinical findings. The studies included at least two orthogonal planes of rotator cuff tendons, as well as non-tendinous components of the shoulder joint. Tendinous findings were classified into tendinosis, probable full-thickness tears and partial-thickness tears. Non-tendinous findings were classified into present or absent. Additionally to the sonographic studies results, the analysis has taken the presence or absence of symptoms and the patients' age into consideration. RESULTS: Overall, the prevalence of symptomatic patients was higher (63.6 percent; seven athletes), with 75 percent of patients with bursitis, and 100 percent of those with partial-thickness tendon tears. Among isolated tendinous findings, the supraspinatus tendon was the most frequently involved, showing echographic pattern alteration in 36.36 percent of cases. Tendinosis was the most prevalent finding, present in at least one tendon in 50 percent of the studied shoulders. The incidence of partial-thickness tendon tears was similar to the incidence reported for non-athlete individuals (13 percent), always present in individuals above 40 years of age. CONCLUSION: Swimmers do not seem to present a higher incidence of tendon tears or degeneration when compared with the general population. Individuals' age is the most relevant determining factor, as far as rotator cuff lesions are concerned, no matter these individuals practice or not activities involving an overload of the shoulder joint.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Shoulder Joint/physiology , Rotator Cuff/injuries , Swimming/injuries , Shoulder/injuries , Shoulder , Athletic Injuries , Swimming
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