Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 15 de 15
Filter
1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 58(2): 155-159, mar.-abr. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-625052

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar o impacto do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) na qualidade de vida (QV) em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). MÉTODOS: Ensaio clínico prospectivo com 36 mulheres com diagnóstico médico de IUE conrmado no estudo urodinâmico. Não foram incluídas mulheres com doenças neuromusculares, com uso de reposição hormonal e com prolapso grau III e IV. O protocolo de exercícios para os músculos do assoalho pélvico foi constituído de contrações lentas (bras tônicas), seguidas de contrações rápidas (bras fásicas), realizadas nas posições de decúbito dorsal, sentada e ortostática, três vezes na semana, por um período de três meses. Avaliou-se o impacto do TMAP na QV por meio do King's Health Questionnaire (KHQ), diário miccional e palpação digital para avaliar a função dos músculos do assoalho pélvico, durante a avaliação inicial e após os três meses de tratamento. O resultado foi descrito em médias e desvios-padrões. Utilizou-se o teste de Wilcoxon para comparação dos escores referentes ao KHQ para amostras pareadas, e adotou-se como nível de signicância o valor de 0,05. RESULTADOS: Observou-se diminuição signicativa das médias dos escores dos domínios avaliados pelos KHQ. Esses domínios consistem na percepção da saúde, impacto da incontinência, limitações das atividades diárias, limitações físicas, limitações sociais, relações pessoais, emoções, sono/disposição e também medidas de gravidade. Em concordância com esses resultados, foram observados diminuição signicativa na frequência urinária noturna e na perda urinária, bem como aumento signicativo na força e endurance muscular. CONCLUSÃO: O treinamento muscular do assoalho pélvico proporcionou melhora signicativa na QV de mulheres com IUE.


OBJECTIVE: To evaluate the impact of pelvic floor muscle (PFM) training on the quality of life (QOL) in women with stress urinary incontinence (SUI). METHODS: Prospective clinical trial with 36 women with a diagnosis of SUI confirmed by urodynamic study. Women with neuromuscular diseases, using hormone replacement therapy, and with prolapse stage III and IV were not included. The exercise protocol for the PFM consisted of slow contractions (tonic fibers), followed by rapid contractions (phasic fibers) practiced in the supine, sitting, and standing positions, three times a week for a period of three months. We evaluated the impact of PFM on QOL using the King's Health Questionnaire (KHQ), a voiding diary, and digital palpation to assess the function of the PFMs during the initial evaluation and after three months of treatment. The result was described as means and standard deviations. We used the Wilcoxon test for comparison of the KHQ scores for paired samples, and the significance level was set at 0.05. RESULTS: There was a significant decrease in the mean scores of the domains assessed by the KHQ regarding the perception of health, impact of the incontinence, limitations of daily activities, physical limitations, social limitations, personal relationships, emotions, sleep/disposition, and measures of severity. In agreement with these results, significant decrease in nocturnal urinary frequency and urinary incontinence, as well as significant increase in muscle strength and endurance were observed. CONCLUSION: PFM training resulted in significant improvement in the QOL of women with SUI.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Middle Aged , Exercise Therapy/methods , Muscle Contraction/physiology , Quality of Life/psychology , Urinary Incontinence, Stress/psychology , Prospective Studies , Surveys and Questionnaires , Treatment Outcome
2.
Fisioter. mov ; 25(1): 55-65, jan.-mar. 2012. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-623260

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A incontinência urinária (IU) é definida pela Sociedade Internacional de Continência (ICS) como qualquer perda involuntária de urina. Ela exerce múltiplos efeitos sobre as atividades diárias, interações sociais e percepção da saúde. A literatura afirma que a prática de atividades físicas de alto impacto e esforço pode comportar-se como um fator de risco para a IU. OBJETIVOS: identificar a prevalência de IU em um grupo de mulheres praticantes de jump. MATERIAIS E MÉTODOS:Estudo transversal quantitativo descritivo, com amostra de 32 voluntárias que responderam a questionário sobre antecedentes obstétricos e prática da atividade física e à tradução do International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). RESULTADOS:Houve relato de perdas urinárias em 37,5% das entrevistadas. A média de idade das mulheres que referem incontinência foi de 31,58 anos (DP ± 9,39). As mulheres com filhos tiveram 1,2 mais chances de apresentar IU do que as nulíparas. As que fazem jump três ou mais vezes por semana apresentaram 2,45 mais chances de apresentar IU. Nas que sentiam vontade de urinar durante o jump, a chance de IU foi seis vezes maior. 62,5% das entrevistadas referiram nenhum impacto na qualidade de vida, e a atividade física foi apontada como situação mais comum de IU. CONCLUSÃO: Existe incontinência urinária nas praticantes de jump investigadas, multíparas e nulíparas, em jovens, durante a prática de jump e em outras ocasiões, apontando a necessidade de estudos mais abrangentes sobre a temática.


INTRODUTION: The urinary incontinence (UI) is defined by International Continence Society (ICS) as any involuntary lost of urine. It exerces numerous effects about the diary activities, social interaction and the perception of health. The literary affirms that the practice of physical activities of high impact and effort, can behave like a risk factor for the UI. OBJECTIVES: Identify the prevalence of UI in a group of women practicing of jump. MATERIALS AND METHODS: A descriptive cross-sectional quantitative study, with a sample of 32 volunteers that answered the questionnaire about obstetric records and practice of physical activities and traduction of International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). RESULTS:There was urinary lost in 37,5% of the interviewee. The medium age of the incontinents was about 31,58 years (DP ± 9,39). The women with sons had 1,2 more chances of shows UI than the nuliparous. Those who practice jump three or more times in a week, slows 2,45 more chances of shows UI. Those who want to urinate during the jump, the chance of UI was 6 times more. 62,5% of the incontinents has none impact in quality of life, and practice of physical activities was pointed as situation most common of UI. CONCLUSION:There is urinary incontinence in practitioners of jump investigated, multiparous and nuliparous, in youngs, during the practice of jump and in other occasions, pointing the necessity of study more comprehensive about the theme.


Subject(s)
Humans , Female , Exercise , Urinary Incontinence/complications , Pelvic Floor
3.
São Paulo med. j ; 130(1): 5-9, 2012. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-614933

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Previous studies have shown that women with pelvic floor dysfunctions present decreased cross-sectional area (CSA) of the levator ani muscle. One way to assess the effects of training programs is to measure the CSA of the muscle, using ultrasonography. The aim here was to evaluate the efficacy of pelvic floor muscle training and hypopressive exercises for increasing the CSA of the levator ani muscle in women with pelvic organ prolapse. DESIGN AND SETTING: Prospective randomized controlled trial at the Urogynecology outpatient clinic of Universidade Federal de São Paulo. METHODS: Fifty-eight women with stage II pelvic organ prolapse were divided into three groups for physiotherapy: a pelvic floor muscle training group (GI); a hypopressive exercise group (GII); and a control group (GIII). The patients underwent transperineal ultrasonographic evaluation using a transducer of frequency 4-9 MHz. The (CSA) of the levator ani muscle was measured before physiotherapy and after 12 weeks of treatment. RESULTS: The groups were homogeneous regarding age, number of pregnancies, number of vaginal deliveries, body mass index and hormonal status. Statistically significant differences in CSA were found in GI and GII from before to after the treatment (P < 0.001), but not in relation to GIII (P = 0.816). CONCLUSIONS: The CSA of the levator ani muscle increased significantly with physiotherapy among the women with pelvic organ prolapse. Pelvic floor muscle training and hypopressive exercises produced similar improvements in the CSA of the levator ani muscle.


CONTEXTO E OBJETIVO: Estudos anteriores mostraram que mulheres com disfunção do assoalho pélvico possuem diminuição da área de secção transversal (AST) do músculo levantador do ânus. Uma forma de avaliar os efeitos de um programa de treinamento é mensurar a AST do músculo por ultrassonografia. O objetivo foi avaliar a eficácia do treinamento da musculatura do assoalho pélvico e de exercícios hipopressivos no aumento da AST do músculo levantador do ânus em mulheres com prolapso de órgãos pélvicos. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo prospectivo, randomizado e controlado realizado no Ambulatório de Uroginecologia da Universidade Federal de São Paulo. MÉTODOS: Cinquenta e oito mulheres com prolapso de órgãos pélvicos estádio II foram divididas em três grupos para tratamento fisioterapêutico: (GI) grupo de treinamento dos músculos do assoalho pélvico, (GII) grupo de exercícios hipopressivos e (GIII) grupo controle. As pacientes se submeteram a avaliação ultrassonográfica transperineal com transdutor de frequência 4-9 MHz. Foi mensurada a AST do músculo levantador do ânus antes e após 12 semanas de tratamento fisioterapêutico. RESULTADOS: Os grupos foram homogêneos no que se refere a idade, número de gestações, número de partos vaginais, índice de massa corpórea e estado hormonal. Diferença significante foi observada na AST de GI e GII antes e após o tratamento (P < 0,001) e isso não ocorreu com o GIII (P = 0,816). CONCLUSÕES: A AST do músculo levantador do ânus aumentou significativamente com tratamento fisioterapêutico em mulheres com prolapso de órgãos pélvicos. Treinamento dos músculos do assoalho pélvico e exercícios hipopressivos são semelhantes no que se refere ao aumento da AST do músculo levantador do ânus.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Exercise Therapy/methods , Muscle Contraction/physiology , Muscle, Skeletal/physiology , Pelvic Floor/physiology , Pelvic Organ Prolapse/therapy , Epidemiologic Methods , Pelvic Floor
5.
Rev. bras. educ. méd ; 35(4): 502-506;, out.-dez. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-613507

ABSTRACT

A anatomia é considerada matéria essencial à educação médica. Aulas práticas com uso de componentes anatômicos manipuláveis são fundamentais ao ensino e à aprendizagem. O objetivo deste estudo foi avaliar o Modelo Sintético de Pelve (Masp) como ferramenta didática, comparada à pelve cadavérica (PC) tradicionalmente utilizada, bem como a satisfação dos estudantes em relação a ambos os métodos. Sessenta e sete estudantes receberam aula teórica após teste teórico preliminar (TTP). Foram randomizados em três grupos: G1 teve aula prática tradicional (APT); G2, aula prática com Masp (APM); e G3 não teve aula prática. Um teste final (TTF) foi aplicado a todos os grupos. G1 e G2 submeteram-se à avaliação do método (AM). A análise estatística foi realizada utilizando-se Anova (Análise de Variância) e teste não paramétrico Mann-Whitney. No TTF, G3 apresentou escores mais baixos do que G1 (p = 0,041) e G2 (p = 0,000). Não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre G1 e G2 (p >0,05). G2 apresentou maior satisfação com o método (p = 0,001). Concluiu-se que PC e Masp provaram ser ferramentas didáticas efetivas e que G2 mostrou maior satisfação.


Anatomy is considered a fundamental subject of medical education. Practical classes which involve the use of manipulable anatomic components are essential to teaching and learning. The aim of this study was to evaluate the synthetic pelvic model (SPM) as a didactic tool, compared to the traditionally- -used cadaveric pelvis (CP), as well as student satisfaction in relation to both methods. Sixty-seven students were given a theory class following the preliminary theoretical test (PTT). The study sample was randomized in three groups: G1 had a traditional practical class (TPC); G2 had a practical class with SPM (PCS); and G3 had no practical class. A final test (FTT) was applied to all the groups. G1 and G2 were subjected to method evaluation (ME). Statistical analysis was conducted using analysis of variance (ANOVA) and the Mann-Whitney U test. In the FTT, G3 presented scores lower than G1 (p = 0.041) and G2 (p = 0.000). No statistically significant difference was found between G1 and G2 (p >0.05). G2 presented greater satisfaction with the method (p = 0.001). In conclusion, both CP and SPM proved to be effective didactic tools and student satisfaction was greater with G2.


Subject(s)
Humans , Anatomy/education , Pelvic Floor/anatomy & histology , Education, Medical , Models, Anatomic , Students, Medical , Teaching Materials
6.
Femina ; 39(8): 387-393, ago. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-613330

ABSTRACT

O câncer de colo uterino se apresenta como a segunda neoplasia maligna mais comum entre as mulheres no mundo. Seu tratamento consiste principalmente por histerectomia radical e dissecção dos linfonodos pélvicos, associada à quimioterapia e radioterapia nos estágios mais avançados da doença. Em consequência deste tratamento, podem aparecer as disfunções dos músculos do assoalho pélvico, principalmente por lesão nervosa. Contudo, objetivou-se, nesta revisão, identificar as disfunções do assoalho pélvico após o tratamento do câncer de colo uterino. Realizou-se revisão bibliográfica de estudos publicados de 2000 a 2010 nas bases de dados Medline, PubMed, PEDro, SciELO e Lilacs. Observou-se que sintomas urinários, intestinais e sexuais estão presentes após o tratamento do câncer de colo uterino. Dentre os sintomas urinários, estão presentes a incontinência urinária de esforço, a incontinência urinária mista, sintomas relacionados à hiperatividade da bexiga, ocorrendo a urgeincontinência, o aumento da frequência urinária, a noctúria e a urgência miccional. No que tange aos sintomas sexuais, pode-se observar que dispareunia, vaginismo, diminuição e/ou falta da lubrificação vaginal, excitação e orgasmo também ocorrem após o tratamento do câncer de colo uterino. Como sintomas intestinais, ocorreram a diarreia, a constipação e a incontinência anal. A fisioterapia sabidamente trata essas disfunções, fora do contexto do câncer de colo uterino, com elevadas taxas de sucesso e, por isso, o fisioterapeuta poderia auxiliar na reabilitação após o tratamento do câncer de colo uterino, se fosse inserido na equipe. Assim, torna-se cada vez mais importante a inclusão deste profissional nas equipes multidisciplinares


The cervical cancer appears as the second most common neoplasm malignancy among women worldwide. Its treatment consists mainly on radical hysterectomy and pelvic lymph node dissection, associated with chemotherapy and radiotherapy in advanced stages of the disease. As a result of this treatment, dysfunctions of the pelvic floor muscles, mainly for nerve injury, may appear. However, the purpose was to identify the pelvic floor dysfunctions after treatment of cervical cancer. We conducted a literature review of studies published from 2000 to 2010 in Medline, PubMed, PEDro, SciELO, and Lilacs. It was observed that urinary, bowel, and sexual symptoms are present after treatment of the cervical cancer. Among the urinary symptoms, the following are present: stress urinary incontinence, mixed urinary incontinence, symptoms of overactive bladder, urge-incontinence, increased urinary frequency, nocturia, and urgency. With respect to sexual symptoms, dyspareunia, vaginismus, reduced and/or lack of vaginal lubrication, arousal and orgasm also occur after treatment of cervical cancer. As intestinal symptoms, there were diarrhea, constipation, and anal incontinence. Physical therapy successfully treats these disorders, outside the context of the cervical cancer, with high success rates, and, therefore, the therapist could help in the rehabilitation after treatment of the cervical cancer, if he/she was inserted in the team. Thus, it becomes increasingly important to include this professional in multidisciplinary teams


Subject(s)
Humans , Female , Sexual Dysfunction, Physiological/etiology , Sexual Dysfunction, Physiological/rehabilitation , Pelvic Floor Disorders/etiology , Pelvic Floor Disorders/rehabilitation , Uterine Cervical Neoplasms/complications , Physical Therapy Modalities , Pelvic Organ Prolapse/etiology , Pelvic Organ Prolapse/rehabilitation , Exercise Therapy/methods , Pelvic Floor/physiopathology , Fecal Incontinence/etiology , Urinary Incontinence/etiology
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 33(4): 188-195, abr. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-596283

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar a prevalência de sintomas urinários e a associação da função muscular do assoalho pélvico com sintomas urinários de primíparas com 60 dias pós-parto vaginal com episiotomia e cesariana depois do trabalho de parto. MÉTODOS: análise tipo corte transversal da função muscular do assoalho pélvico 60 dias pós-parto de mulheres atendidas ambulatorialmente. Foi avaliada a função muscular (tônus basal, contração voluntária máxima e contração sustentada média) por eletromiografia de superfície e por graduação de força (graus 0-5). Em entrevista, foram identificados os sintomas urinários e excluídas as mulheres com dificuldade de compreensão, déficit motor/neurológico de membros inferiores, cirurgia pélvica prévia, diabetes, contraindicação para palpação vaginal e praticantes de exercícios para musculatura do assoalho pélvico. Foram utilizados os testes do χ2 e Exato de Fisher para comparar proporções e o teste Mann-Whitney para comparar médias. RESULTADOS: foram avaliadas 46 puérperas, com média de 63,7 dias pós-parto. Os sintomas mais prevalentes foram noctúria (19,6 por cento), urgência (13 por cento) e aumento de frequência urinária diurna (8,7 por cento). Puérperas obesas e com sobrepeso tiveram 4,6 vezes mais queixa destes sintomas (RP=4,6 [IC95 por cento 1,2-18,6; valor p=0.0194]). A perda urinária aos esforços foi a mais prevalente das incontinências (6,5 por cento). Os valores médios encontrados para tônus de base, contração voluntária máxima e contração sustentada média foram 3µV, 14,6µV e 10,3µV e a maioria (56,5 por cento) apresentou grau 3 de força muscular. Não se observou associação entre sintomas urinários e função muscular do assoalho pélvico. CONCLUSÃO: a prevalência de sintomas urinários foi baixa aos 60 dias pós-parto e não houve associação entre função muscular do assoalho pélvico e sintomas urinários.


PURPOSE: to evaluate the prevalence of urinary symptoms and association between pelvic floor muscle function and urinary symptoms in primiparous women 60 days after vaginal delivery with episiotomy and cesarean section after labor. METHODS: a cross-sectional analysis was conducted on women from an out patient clinic in São Paulo state, Brazil, 60 days after delivery. Pelvic floor muscle function was assessed by surface electromyography (basal tone, maximal voluntary contraction and mean sustained contraction) and by a manual muscle test (grades 0-5). In an interview, the urinary symptoms were identified and women with difficulty to understand, with motor/neurological impairment, pelvic surgery, diabetes, restriction for vaginal palpation and practicing exercises forpelvic floor muscles were excluded. The χ2 and Fisher Exact test were used to compare proportions and the Mann-Whitney test was used to analyze mean differences. RESULTS: 46 primiparous were assessed on average 63.7 days postpartum. The most prevalent symptoms were nocturia (19.6 percent), urgency (13 percent) and increased daytime urinary frequency (8.7 percent). Obese and overweight women had 4.6 times more of these symptoms (PR=4.6 [95 percentCI; 1.2-18.6; p value=0.0194]). Stress urinary incontinence was the most prevalent incontinence (6.5 percent). The mean values found for the basic tone, maximal voluntary contraction and sustained contraction were: 3 µV, 14.6 µV and 10.3 µV. Most of the women (56.5 percent) had grade 3 muscular strength. There was no association between urinary symptoms and pelvic floor muscle function. CONCLUSION: the prevalence of urinary symptoms was low 60 days postpartum and there was no association between pelvic floor muscle function and urinary symptoms.


Subject(s)
Humans , Female , Electromyography , Postpartum Period , Pelvic Floor , Urinary Incontinence
8.
Rev. latinoam. enferm ; 18(6): 1138-1144, Nov.-Dec. 2010. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-574918

ABSTRACT

Digital vaginal palpation performed during clinical practice can help diagnose urinary, intestinal and sexual disorders, while perineometry is more useful for performing perineal exercises with biofeedback. This study verifies whether there is a correlation between values of Pelvic Floor Muscle Strength (PFMS) obtained through perineometry performed with an electronic perineometer and through digital vaginal palpation using the Oxford scale. This is a prospective cohort study with 330 measurements carried out in 110 women. Data were collected from 2007 to 2008 in the health service system in Itapecerica da Serra, São Paulo, Brazil. Evaluations were carried out at three points in time: up to 12 weeks of pregnancy; between 36-40 weeks; and between 42-60 days postpartum. The Spearman coefficient indicated a strong positive correlation between the two evaluation methods for the three evaluations (p<0.0001). The conclusion is that both methods are valid for measuring PFMS during pregnancy and after delivery.


Na prática clínica, a palpação vaginal digital auxilia no diagnóstico de disfunções urinárias, intestinais e sexuais, enquanto a perineometria é mais utilizada para realizar exercícios perineais com biofeedback. O objetivo foi verificar se existe correlação entre os valores da força muscular perineal (FMP), avaliada pela perineometria, utilizando o perineômetro eletrônico, e por meio da palpação digital vaginal, utilizando a escala de Oxford. O estudo deriva de coorte prospectiva, com 330 mensurações, em 110 mulheres. A coleta de dados ocorreu em 2007 e 2008, em serviços de saúde de Itapecerica da Serra, São Paulo. A avaliação foi realizada em três momentos: até 12 semanas de gestação, entre 36-40 semanas, entre 42-60 dias pós-parto. O coeficiente de Spearman indicou forte correlação positiva entre os dois métodos de avaliação, nos três momentos (p<0,0001). Conclui-se que ambos os métodos são válidos para mensurar a FMP durante a gravidez e após o parto.


En la práctica clínica, la palpación vaginal digital auxilia en el diagnóstico de disfunciones urinarias, intestinales y sexuales, en cuanto la perineometría es más utilizada para realizar ejercicios perineales con biofeedback. El objetivo fue verificar se existe correlación entre los valores de la Fuerza Muscular Perineal (FMP) evaluada por la perineometría utilizando el perineómetro electrónico, y por medio de la palpación digital vaginal, utilizando la escala de Oxford. El estudio deriva de una cohorte prospectiva, con 330 mensuraciones en 110 mujeres. La recolección de datos ocurrió en 2007 y 2008, en servicios de salud de Itapecerica de la Serra, en Sao Paulo. La evaluación fue realizada en tres momentos: hasta 12 semanas de gestación; entre 36 y 40 semanas; y, entre 42 y 60 días posparto. El coeficiente de Spearman indicó una fuerte correlación positiva entre los dos métodos de evaluación, en los tres momentos (p<0,0001). Se concluye que ambos métodos son válidos para mensurar la FMP durante la gravidez y después del parto.


Subject(s)
Female , Humans , Young Adult , Muscle Strength , Pelvic Floor/physiology , Postpartum Period/physiology , Pregnancy/physiology , Electromyography , Palpation , Perineum/physiology , Prospective Studies , Vagina , Young Adult
9.
J. Health Sci. Inst ; 28(3): 275-279, july-sept. 2010. graf, ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-606293

ABSTRACT

Objetivo - Avaliar as forças musculares respiratória e pélvica isoladas e concomitantes; e sua correlação em Fumantes Dependentes e Não Fumantes. Métodos - É um trabalho clínico, prospectivo e controlado com 10 mulheres, divididas em 2 grupos (n = 5): GI - Não Fumantes e GII -Fumantes Dependentes. Foram submetidas à avaliação da musculatura respiratória pelo manuvacuômetro e avaliação da musculatura do assoalho pélvico pelo biofeedback. Resultados - Na técnica de correlação pelo Coeficiente de Pearson somente a Pemáx das Fumantes Dependentes foi maior que a das Não Fumantes, enquanto que a Pimáx e a contração da musculatura do assoalho pélvico foram melhores nas participantes Não Fumantes. Na correlação da Pemáx/Pimáx, com a contração da MAP concomitantemente, os das Não Fumantes foram melhores em todos os resultados. Conclusão - As Fumantes Dependentes têm menor capacidade contrátil respiratória e pélvica isolada e concomitantes.


Objective - To evaluate the respiratory muscle strength and pelvic and concomitant isolated, and their correlation in Dependent Smokers and Non Smokers. Methods - This is a clinical study, prospective and controlled with 10 women divided into 2 groups (n = 5): the GI - GII and Non Smokers - Nicotine Addiction. They were submitted for evaluation of respiratory muscles by the manometer and evaluation of pelvic floor by biofeedback. Results - In the technique of correlation coefficient by Pearson's only MEP of Dependent Smokers was higher than that of Non Smokers, while the MIP and the contraction of the pelvic floor muscles were better in participants Non Smokers. In the correlation of MEP / MIP, with the concomitant contraction of the MAP, those of Non Smokers were better in all outcomes. Conclusion - Dependent Smokers have lower contractile capacity and isolated pelvic and respiratory concomitants.

10.
Femina ; 38(2)fev. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-545684

ABSTRACT

O prolapso genital é condição comum e importante indicação de cirurgia ginecológica nos dias atuais. A quantificação do prolapso é realizada por meio do POP-Q, uma classificação internacionalmente reconhecida e preconizada pela Sociedade Internacional de Continência (ICS). O suporte dos órgãos pélvicos se dá por um sistema de suspensão, constituído de ligamentos, e outro de sustentação, constituído por fáscias e músculos, especialmente o levantador do ânus, que deve estar íntegro para que possa manter perfeito suporte dos órgãos e o hiato genital fechado. A fraqueza ou defeitos nesse músculo podem levar ao aparecimento de prolapso genital. O tratamento conservador tem ganhado espaço, especialmente em estágios menos avançados do prolapso. Consiste em mudanças nos hábitos de vida diária, tais como redução de peso, diminuição das atividades que aumentam a pressão abdominal, tratamento da constipação intestinal, e intervenções físicas, como o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico. Este estudo constitui um levantamento das evidências científicas acerca do tratamento conservador do prolapso genital, visando proporcionar uma visão mais atual do problema


The pelvic organ prolapse is a common condition and the main cause of gynecologic surgery nowadays. The quantification of genital prolapse is performed by means of POP-Q, an international classification recognized and indicated by the International Continence Society (ICS). The support of the pelvic organs relies on a suspension system, made of ligaments, and a sustentation system, made of fascies or muscles, especially the levator ani, that should be intact in order to give a perfect support for the organs and for close genital gap. The weakness or damages in this muscle can cause genital prolapse. The nonsurgical treatment has been used more frequently, especially in early stages of the prolapse. It consists of changing daily habits, such as reducing weight, decreasing activities that raise abdominal pressure, treating intestinal constipation, and other physical interventions, such as the strengthening of the pelvic floor musculature. This study is a bibliographic evidence-based research about the conservative treatment of the genital prolapse


Subject(s)
Female , Patient Education as Topic , Uterine Prolapse/surgery , Uterine Prolapse/pathology , Uterine Prolapse/therapy , Pelvic Floor/surgery , Pelvic Floor/physiopathology , Exercise Therapy/methods , Weight Loss , Quality of Life
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(9): 447-452, set. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-529618

ABSTRACT

OBJETIVO: comparar os efeitos da eletroestimulação funcional do assoalho pélvico e da terapia com os cones em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). MÉTODOS: estudo clínico randomizado. Selecionamos 45 pacientes com IUE, avaliamos os efeitos da eletroestimulação funcional do assoalho pélvico no tratamento da IUE em 24 mulheres empregando dados clínicos (diário miccional, pad test e questionário de qualidade de vida - I-QoL). As pacientes se submeteram a duas sessões semanais, com duração de 20 minutos cada, durante quatro meses consecutivos, com supervisão de uma fisioterapeuta. Foi utilizado eletrodo de aproximadamente 10 cm de comprimento e 3,5 cm de largura, com duplo anel metálico e formato cilíndrico, posicionado no terço médio da vagina. Os parâmetros elétricos utilizados foram: intensidade de corrente variando de 10 a 100 mA e frequência fixa em 50 Hz com duração de pulso de 1 mili/seg. Avaliamos também 21 pacientes que se submeteram ao tratamento com cones vaginais. A terapia com os cones foi feita em duas sessões semanais com duração de 45 minutos. O peso dos cones variou de 20 a 100 g. RESULTADOS: não houve diferença entre os resultados da eletroestimulação para o assoalho pélvico e da terapia com os cones vaginais para o tratamento da incontinência urinária de esforço (p>0,05). Observamos, após quatro meses, melhora significativa dos índices de qualidade de vida das pacientes tratadas com eletroestimulação (40,3 versus 82,9) e com os cones (47,7 versus 84,1). Houve diminuição significante do peso do absorvente (pad test) nos dois grupos antes e depois do término dos tratamentos (28,5 e 32 g versus 2,0 e 3,0 g, para o grupo da eletroestimulação e cones, respectivamente). Finalmente, houve diminuição significativa no número de perdas urinárias avaliadas pelo diário miccional nos dois grupos (p<0,0001). CONCLUSÕES: a eletroestimulação e os cones vaginais foram efetivos no tratamento de mulheres com IUE.


PURPOSE: to compare the effects of functional electrostimulation of the pelvic floor and therapy with cones in women with stress urinary incontinence (SUI). METHODS: randomized clinical study for which 45 patients with SUI were selected. The effects of functional electrostimulation of the pelvic floor were evaluated in the SUI treatment of 24 women, with the use of clinical data (micturition diary, pad test and a questionnaire about quality of life - I-QoL). The patients were submitted to two 20' weekly sessions for four consecutive months, under the supervision of a physiotherapist. The electrode used had 10 cm length and 3.5 cm width with a double metallic ring and a cylindrical shape, positioned in the medium third of the vagina. The electric parameters used were: intensity varying from 10 to 100 mA and 50 Hz of fixed frequency, with pulse duration of 1 ms. Also, we evaluated 21 patients who were submitted to vaginal cone treatment. The cone therapy was done with two 45 minute sessions per week. The cones' weight varied from 20 to 100 gr. RESULTS: there was no difference between the outcomes of electrostimulation of the pelvic floor and the vaginal cones for the treatment of SUI (p>0.05). After four months, there was a significant improvement in the I-QoL index of the patients treated both with electrostimulation (40.3 versus 82.9) or with the cones (47.7 versus 84.1). There was a significant decrease in pad weight in both groups, measured before and after the treatment (28.5 and 32 g versus 2.0 and 3.0 g for the electrostimulation and cone group, respectively). Finally, there was a significant decrease in the number of urinary leakage evaluated by the micturition diary in both groups (p<0.0001). CONCLUSIONS: both electrostimulation and vaginal cones were effective in the treatment of women with SUI.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Electric Stimulation Therapy/methods , Pelvic Floor , Urinary Incontinence, Stress/therapy , Vagina , Prospective Studies
12.
Femina ; 37(7): 367-371, jul. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-537577

ABSTRACT

A episiotomia ainda é o procedimento cirúrgico mais utilizado em obstetrícia. Seu uso rotineiro pode levar a uma série de complicações, dentre as quais se destacam: infecção, hematoma, rotura de períneo de terceiro e quarto graus, dispareunia e lesão do nervo pudendo. Este artigo é uma revisão de literatura que aborda o histórico, as indicações, as complicações, os motivos que ainda incentivam sua prática rotineira e os custos envolvidos na episiotomia. Foram utilizadas as bases de dados da Medline, Lilacs, Pubmed e Biblioteca Cochrane. Embora as evidências científicas indiquem que o uso restrito da episiotomia deva ser incorporado em todos os serviços, na América Latina verificamos que sua utilização é muito elevada, podendo atingir taxas de até 90 porcento. Sugerimos que as instituições hospitalares realizam treinamentos e atualizações acerca das diretrizes baseadas em evidências na obstetrícia.


Episiotomy is still the most widely used surgical procedure in obstetrician. Its frequent use may cause complications such as infection, 3rd and 4th grades of perineal lacerations, dyspaurenia and pudendal nerve injury. This paper is a literature review that comprises history, indications, complications, reasons that encourage the routine practice and costs implicated in episiotomy. Medline, Lilacs, Pubmed and Cochrane Library were used as databases. Although evidences suggest that restrictive use of episiotomy may be part of obstetrical care, in the Latin America its use is very common and may reach rates of up to 90 percent. It is suggested that hospital institutions should provide updating about obstetrics evidence based guidelines.


Subject(s)
Female , Pregnancy , Obstetric Labor Complications/surgery , Episiotomy , Episiotomy/economics , Episiotomy/statistics & numerical data , Episiotomy/trends , Natural Childbirth/methods , Delivery, Obstetric/methods , Pelvic Floor/injuries , Evidence-Based Medicine
13.
Rev. Col. Bras. Cir ; 36(3): 210-216, jul. 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-522449

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar o uso de tela de polipropileno e correção sitio-específica no tratamento cirúrgico do prolapso vaginal anterior. MÉTODOS: Estudo prospectivo randômico comparativo em que foram operadas 32 pacientes com idades entre 50 e 75 anos, que apresentavam prolapso vaginal anterior estádio III ou IV, ou recidivado. A estática pélvica foi avaliada segundo as recomendações da International Continence Society (ICS), o sistema POP-Q e pelo Índice de Quantificação de Prolapso (POP-Q-I) Absoluto e Relativo. Para o rastreamento da incontinência urinária de esforço oculta todas as pacientes, sintomáticas ou não, foram submetidas a estudo urodinâmico em posição semi-ginecológica e semi-sentada, com redução do prolapso com pinça de Cheron. Registrou-se o tempo cirúrgico, o volume de sangramento intra-operatório e as complicações intra e pós-operatórias. O tempo de seguimento médio do estudo foi de 8,5 meses. RESULTADOS: Em relação aos resultados anatômicos ocorreu melhores resultados com a utilização de tela de polipropileno sobre o reparo sitio-específico. Em relação à morbidade cirúrgica, observou-se menor tempo cirúrgico no grupo em que utilizou-se tela. CONCLUSÃO: Houve superioridade dos resultados anatômicos obtidos com a utilização de tela de polipropileno sobre o reparo sitio-específico.


OBJECTIVE: Pelvic organ prolapse is a disorder caused by the imbalance between the forces responsible for supporting the pelvic organs in their normal position and those that tend to expel them from the pelvis. Anterior vaginal wall prolapse, known as cystocele, is the most common form of prolapse and can result from lesions in different topographies of the endopelvic fascia. Currently, a woman has an 11 percent risk of being submitted to a surgical procedure to correct pelvic floor disorder, and a 29 percent chance of being reoperated due to failure in the first surgery. METHODS: A prospective randomized study was conducted to compare the use of polypropylene mesh with site-specific repair in the surgical treatment of anterior vaginal prolapse. Thirty-two patients aged between 50 and 75 years, who had previous vaginal prolapse at stage III or IV, or prolapse recurrence, were operated. Mean follow-up was 8.5 months. RESULTS: The results demonstrate the superiority of the anatomical outcomes with the use of polypropylene mesh over site-specific repair. Regarding surgical morbidity, shorter operative time was observed for the mesh group. CONCLUSION: The results observed in this study indicate the superiority of anatomical results obtained with the use of polypropylene mesh over site-specific repair.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Middle Aged , Polypropylenes , Surgical Mesh , Uterine Prolapse/surgery , Gynecologic Surgical Procedures/methods , Prospective Studies
14.
Rev. Col. Bras. Cir ; 36(1): 65-72, jan.-fev. 2009. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-514108

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar os resultados anatômicos pós-operatórios de pacientes portadoras de prolapso uterino tratadas utilizando tela de polipropileno para correção dos defeitos do assoalho pélvico, comparando histerectomia vaginal com a preservação do útero. MÉTODO: Estudo randomizado com 31 mulheres portadoras de prolapso uterino estádio III ou IV (POP-Q) divididas em dois grupos: Grupo HV- 15 mulheres submetidas à histerectomia vaginal e reconstrução da anatomia do assoalho pélvico com tela de polipropileno tipo I (Nazca R-Promedon) e Grupo HP- 16 mulheres mulheres submetidas à reconstrução da anatomia do assoalho pélvico com tela de polipropileno tipo I (Nazca R-Promedon) preservando o útero. Raça, urgência miccional, constipação intestinal, dor sacral, sangramento e tempo de operação foram os parâmetros analisados. RESULTADOS: O tempo de seguimento médio foi de nove meses. Não se observou diferença entre os grupos nas complicações funcionais. O tempo cirúrgico foi 120 minutos para grupo HV versus 58.9 minutos para grupo HP ( p < 0.001 ) e o volume de perda sanguínea intraoperatória foi 120 mL no grupo HV versus 20 mL para grupo HP ( p < 0.001*). A taxa de sucesso objetivo foi 86.67 por cento para grupo HV e 75 por cento para grupo HP (p = 0,667). A taxa de erosão de tela foi 20 por cento (3/15) de extrusão no grupo HV versus 18,75 por cento (3/16) no grupo HP (p = 1,000). CONCLUSÃO: A correção cirúrgica do assoalho pélvico com telas nas portadoras de prolapso uterino apresentaram similaridade quer sendo ela feita com histeropexia quer com histerectomia. Contudo, o tempo cirúrgico e o volume da perda sanguínea foram significantemente maiores no grupo com histerectromia (HV). Operações vaginais com telas são procedimentos efetivos para a correção do prolapso.


OBJECTIVES: To compare surgical morbidity and time, as well as anatomical outcomes between vaginal histerectomy and uterine preservation in the treatment of uterine prolapse using a mesh kit (Nazca ®). METHODS: Randomized controled trial with 31 women with uterine prolapse POP-Q stage 3 or 4 pelvic organ prolapse who underwent vaginal surgery using tipe I polypropilene mesh (Nazca ®). They were randomized in two groups: group HV: hysterectomy and pelvic reconstruction floor with mesh (n=15); group HP: hysteropexy and pelvic reconstruction floor with mesh (n=16). Race, miccional urgency, intestinal constipation, sacral pain were assessed as well as the amount of bleeding and time of operation. RESULTS: Median follow-up was nine months on both groups. No difference was observed on complication rates and functional outcomes. Operation time was 120 minutes on group HV, versus 58.9 minutes on group HP (X² = 17.613*, p < 0.001 ) and intraoperative blood loss was 120 mL on group HV versus 20 mL on group HP (X² = 19.425*; p < 0.001). There was no differences in relationship to anatomical cure rates. Objective success rate was 86.67 percent to group HV and 75 percent to group HP (p=0,667) at nine months of follow-up. The anatomical results were similar between the two groups. CONCLUSION: The anatomic results between histeropexy and hysterectomy were similar. However, surgical time and blood loss were greater in group with histerectomies. The erosion rate were also similar. Vaginal surgery using mesh is an effective procedure for pelvic organ prolapse.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Middle Aged , Hysterectomy, Vaginal , Polypropylenes , Surgical Mesh , Uterine Prolapse/surgery , Gynecologic Surgical Procedures/methods , Prospective Studies
15.
Clinics ; 62(4): 439-446, 2007. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-460027

ABSTRACT

OJETIVE: The objective of the present study was to evaluate the effect of pelvic floor muscle training in 46 nulliparous pregnant women. METHODS: The women were divided into 2 groups: an exercise group and a control group. Functional evaluation of the pelvic floor muscle was performed by digital vaginal palpation using the strength scale described by Ortiz and by a perineometer (with and without biofeedback). RESULTS: The functional evaluation of the pelvic floor muscles showed a significant increase in pelvic floor muscle strength during pregnancy in both groups (P < .001). However, the magnitude of the change was greater in the exercise group than in the control group (47.4 percent vs. 17.3 percent, P < .001). The study also showed a significant positive correlation (Spearman's test, r = 0.643; P < .001) between perineometry and digital assessment in the strength of pelvic floor muscles. CONCLUSIONS: Pelvic floor muscle training resulted in a significant increase in pelvic floor muscle pressure and strength during pregnancy. A significant positive correlation between functional evaluation of the pelvic floor muscle and perineometry was observed during pregnancy.


INTRODUÇÃO: A gravidez traz importantes modificações hormonais e anatômicas que têm efeito sobre a musculatura do assoalho pélvico. A cinesioterapia aplicada à musculatura do assoalho pélvico na gestação pode ser grande aliada no controle das alterações músculo-esqueléticas. OBJETIVOS: Avaliar efeitos da cinesioterapia no assoalho pélvico durante a gravidez, por meio da perineometria com e sem "biofeedback" e da avaliação funcional do assoalho pélvico, e correlacionar os valores da avaliação funcional com as perineometrias. MÉTODOS: Estudamos 46 gestantes nulíparas em seguimento pré-natal no Departamento de Obstetrícia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, entre novembro de 2003 e dezembro de 2004, com até 20 semanas de gestação, atendidas no Setor de Baixo-Risco, divididas em dois grupos: Grupo exercício (23 casos): pacientes submetidas à cinesioterapia para a musculatura do assoalho pélvico; e grupo controle (23 casos): sem a prática da cinesioterapia. Por 12 semanas, até a 36ª semana, seguiu-se um protocolo, com treinamento de 60 minutos semanais, executando-se quatro séries de 10 contrações destes músculos com seis segundos de manutenção e 12 segundos de relaxamento, em decúbitos distintos. Realizaram-se 2 avaliações: 1ª (até 20 semanas) e 2ª (36 semanas gestacionais), por meio da avaliação funcional do assoalho pélvico e da perineometria. RESULTADOS: Na avaliação funcional do assoalho pélvico, tanto o grupo exercício como o grupo controle apresentaram aumento significativo da 1ª avaliação para a 2ª avaliação. Para a perineometria sem "biofeedback", na 2ª avaliação, somente o grupo exercício obteve aumento significativo, com p < 0,001. Quanto à perineometria com "biofeedback", tanto o grupo exercício como o controle tiveram aumento significativo nos valores, porém o delta porcentual foi maior no grupo exercício. Houve correlação significativa e positiva entre a avaliação funcional do assoalho pélvico e as perineometrias...


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Exercise Therapy/methods , Muscle Strength/physiology , Pregnancy , Pelvic Floor/physiology , Perineum/physiology , Case-Control Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL