Five-year follow-up of transobturator sling: 152 cases with the same surgeon / Cinco anos de seguimento do sling transobturatório: 152 casos com o mesmo cirurgião

Abstract Objective To evaluate the long-term subjective cure rate of the transobturator sling, including an analysis of the risk factors and of the impact of increased surgical experience on the results. Methods A retrospective cohort study of women who underwent transobturator sling surgery from 2005 to 2011 was conducted. Patients were evaluated by a telephone survey using the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) and by subjective questions regarding satisfaction. An ICIQ-SF score of 0 was considered a cure. The crude and adjusted odds ratios and 95% confidence intervals were estimated in univariate and multivariate logistic regression models to identify risk factors for surgical failure. Differences with p < 0.05 were considered significant. Results In total, 152 (70.6%) patients answered the questionnaire. The median follow-up period was 87 months. The urodynamic diagnosis was stress urinary incontinence in 144 patients (94.7%), and mixed urinary incontinence in 8 (5.3%) patients. Complications occurred in 25 (16%) patients. The ICQ-SF results indicated that 99 (65.10%) patients could be considered cured (ICIQ-SF score = 0). Regarding the degree of satisfaction, 101 (66%) considered themselves cured, 43 (28%) considered themselves improved, 7 (4.6%) considered themselves unchanged, and one reported worsening of the incontinence. After the univariate and multivariate analyses, the primary risk factor for surgical failure was the presence of urgency (p < 0.001). Conclusion The transobturator sling is effective, with a low rate of complications and a high long-term satisfaction rate. The risk factors for failure were the presence of urgency and patient age. The increased experience of the surgeon was not a factor that influenced the rate of complications.

Resumo Objetivo Avaliar a taxa de cura subjetiva do sling transobturatório no longo prazo, incluindo a análise dos fatores de risco e o impacto da experiência do cirurgião nos resultados. Métodos Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo emmulheres submetidas à cirurgia do sling transobturatório entre 2005 e 2011. As pacientes foram avaliadas por meio de uma entrevista aplicada por telefone utilizando o International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form ("Questionário Internacional de Consulta sobre Incontinência - Forma Abreviada", ICIQ-SF, na sigla em inglês) acrescido de questões sobre a satisfação das pacientes coma cirurgia. O critério de cura utilizado foi o ICIQ-SF = 0. A razão de chances bruta e ajustada e intervalos de confiança de 95% foram estimados pormeio demodelos de regressão logística univariada e multivariada para identificar fatores de risco para falha cirúrgica. Diferenças com p < 0,05 foram consideradas significativas. Resultados No total, 152 (70,6%) pacientes responderam. A média do período de acompanhamento foi de 87 meses. O diagnóstico urodinâmico foi incontinência urinária de esforço em 144 pacientes (94,7%) e incontinência urinária mista em 8 (5,3%). Complicações ocorreram em 25 (16%) pacientes. Os resultados do ICQ-SF indicaram que 99 (65,10%) pacientes estavam curadas (pontuação no ICIQ-SF = 0). Quanto ao grau de satisfação, 101 (66%) consideraram-se curadas, 43 (28%) melhoraram, em 7 (4,6%) não houve melhora, e uma relatou piora da incontinência. Após análise univariada e multivariada, o principal fator de risco para falha cirúrgica foi a presença de urgência (p < 0,001). Conclusão O sling transobturatório é eficaz, tem baixo índice de complicações, e alto índice de satisfação no longo prazo. Os fatores de risco para falha foram a presença de urgência e a idade da paciente. O aumento da experiência do cirurgião não foi um fator que influenciou na taxa de complicações.

Cincha de prolene suburetral por vía trans obturatriz en pacientes obesas: experiencia del Hospital del Salvador / Transobturator prolene sling in obese patients: single center experience

La incontinencia urinaria de esfuerzo (IOE) ha sido asociada a obesidad en numerosos estudios. A pesar de que la baja de peso puede mejorar la IOE en estas pacientes, la cirugía como tratamiento definitivo permite obtener mejores resultados. La cincha suburetral por vía trans obturatriz (TOT), ha tenido excelentes resultados como cirugía inicial para el manejo de IOE, pero hay escasos reportes acerca de su uso en pacientes obesas. Objetivo: Evaluar el efecto de la obesidad en el éxito de TOT para el tratamiento de la IOE. Materiales y Métodos: Estudio de cohorte retrospectivo que identificó a 25 pares de pacientes sometidos a TOT en la Unidad de Urología del Hospital del Salvador entre enero de 2002 y mayo de 2005. Las pacientes obesas (definidas como un IMC > o = a 30 Kg/m2) fueron comparadas con pacientes no obesas (IMC < a 30 Kg/m2). Se comparó según edad (dentro de 5 años) y cirugía previa de incontinencia. El seguimiento fue realizado en forma objetiva con el test de estrés inducido por tos y subjetivamente a través de una encuesta telefónica que evaluaba mejoría. Cura fue definida como la ausencia de IOE después de la cirugía. El análisis estadístico fue realizado a través de regresión logística para cada control. Resultados: El seguimiento promedio varió entre 6 y 24 meses. Existieron 5 fallas, 3 en pacientesobesas y 2 en no obesas, resultando en una tasa de cura de 88,6 por ciento y 91,4 por ciento respectivamente. Esta diferencia no logró diferencia estadística (p>0,05). Existió una perforación de pared vaginal lateral en el grupo no obeso. Conclusión: Estos datos no demuestran una diferencia respecto al éxito de TOT en pacientes obesas v/s no obesas. Dadas las escasas complicaciones encontradas, este procedimiento podría ser el tratamiento quirúrgico ideal para el manejo de la IOE en pacientes obesas.

Stress urinary incontinence (SUI) has classically been associated with numerous studies. Reducing body mass index (BMI) may benefit some patients; however complete remission of SUI is often obtained by surgical means. Transobturator sling (TOT) has become a standard practice with clear benefits; nevertheless series in obese patients are scarce. We evaluate the success of TOT in obese patients. Materials and Methods: A retrospective cohort study was performed in 25 patients that under went TOT between January 2002 and May 2005 at our institution. Obese patients (BMI > or = 30 Kg/m2) were compared with non obese patients. Patients were monitored with office control and by telephone. Cure was established in the absence of SUI. Logistic regression was performed for each case. Results: Follow up was between 6 and 24 months. TOT failed in 5 patients (3 obese). Cure was obtained in 88.6 percent and 91.4 percent for obese and non obese patients respectively; however this difference was not statistically significant (p>0.05). Vaginal wall perforation occurred in one case of the non obese group. Conclusion: There is no difference in TOT success rate between obese and non obese patients. Due to its low complication rate, we relieve TOT to be the ideal treatment of obese patients with SUI.