Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 24
Filter
1.
Femina ; 49(5): 300-308, 2021. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1290567

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a prevalência dos tipos de incontinência urinária em mulheres após parto vaginal e cesárea, e identificar os fatores de risco associados à presen- ça e à gravidade da incontinência urinária nessa população. Métodos: Estudo de corte transversal com 120 mulheres, 12 a 18 meses após o parto, entrevistadas por telefone com questionários validados sobre sintomas urinários e vaginais. Para análise estatística, utilizamos qui-quadrado, teste de Mann-Whitney e Kruskal- -Wallis, e regressão uni e multivariada. Resultados: Das 120 mulheres incluídas no estudo, 68 (56,7%) tiveram parto vaginal, 23 (19,2%), cesárea eletiva e 29 (24,1%), cesárea após trabalho de parto. A prevalência de incontinência urinária foi de 52,5% e a de incontinência urinária de esforço, de 40%, sem diferença com relação ao parto (p = 0,945 e 0,770). A maioria apresentava incontinência urinária leve (80%), e não houve diferença nas médias dos questionários de incontinência urinária e sintomas vaginais e sexuais e qualidade de vida entre os tipos de parto (p = 0,691, 0,750, 0,262 e 0,779). A prevalência de incontinência urinária esteve associada com idade ≥ 30 anos (p = 0,046) e incontinência urinária durante a gestação (p < 0,001). Com relação à incontinência urinária de esforço, os fatores associados foram incontinência urinária durante a gestação (p < 0,001) e partos vaginais (p = 0,038). Conclusão: Incontinência urinária e incontinência urinária de esforço são muito prevalentes após 12-18 meses do parto, porém sem diferenças com relação à via de parto. Perda urinária durante a gestação e idade maior que 30 anos são fatores de risco para incontinência urinária e incontinência urinária de esforço. A gravidade da perda urinária está associada também a perda durante a gestação e maiores índices de massa corporal.(AU)


Objective: To evaluate the prevalence of types of urinary incontinence in women after vaginal delivery and cesarean section; and to identify the risk factors associated with the presence and severity of UI in this population. Methods: Cross-sectional study with 120 women, 12 to 18 months after delivery, telephone interviews with validated questionnaires on urinary and vaginal symptoms. For statistical analysis, we used chi-square, Mann-Whitney and Kruskal-Wallis test, uni and multivariate regression. Results: Of the 120 women included in the study, 68 (56.7%) had vaginal delivery, 23 (19.2%) cesarean section and 29 (24.1%) cesarean sections after labor. The prevalence of UI was 52.5% and SUI 40%, with no difference in relation to delivery (p = 0.945 and 0.770). The majority had mild UI (80%) and there was no difference in the mean questionnaires of urinary incontinence and vaginal, sexual and quality of life symptoms among the types of delivery (p = 0.691, 0.750, 0.262 and 0.779). The prevalence of UI was associated with age ≥ 30 years (p = 0.046) and UI during pregnancy (p < 0.001). Regarding SUI, the associated factors were UI during pregnancy (p < 0.001) and vaginal deliveries (p = 0.038). Conclusion: UI and SUI are very prevalent after 12-18 months of delivery, but no differences regarding the route of delivery. Urinary loss during pregnancy and age over 30 years are risk factors for UI and SUI. The severity of urinary loss is also associated with loss during pregnancy and higher BMI.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Urinary Incontinence/etiology , Urinary Incontinence/epidemiology , Urinary Incontinence, Stress/etiology , Urinary Incontinence, Stress/epidemiology , Postpartum Period/physiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
2.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 19(1): 104-108, jun 17, 2020. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: biblio-1358815

ABSTRACT

Objective: to verify the frequency of cellular alterations of the female genital tract of women assisted by a public clinical laboratory in Teresina ­ Piaui in 2016, as well as to evaluate the relation between patients' education levels and the frequency of atypia found. Methodology: data from the 9040 forms of cervical-vaginal oncocytology (SUS standard) from the 2016 year were collected. Results: 9040 reports were analyzed, among which 8,095 (89.55%) had negative and 945 (10.45%) were positive to oncologic abnormalities. It was identified squamous cells of indeterminate significance with 5.84%, low-grade intraepithelial lesions (LSIL) with 1,97%, high-grade intraepithelial lesions (HSIL) 1.33%, glandular cell atypia (ACG) with 1.25% and invasive squamous cell carcinoma 0.06%. Regarding the level of schooling, women who attended elementary and high school corresponded to the higher percentage of patients. Conclusion: it is concluded that the incidence of atypia was considerably higher than described in the previous literature. Thus, it is recommended the adoption of strategies to improve the adherence and the awareness of the population regarding the necessity of this exam.


Objetivo: verificar a frequência das alterações celulares do trato genital feminino que acometeram mulheres atendidas no ano de 2016 em um laboratório clínico público em Teresina-PI, avaliar a frequência dos níveis de escolaridade das pacientes e correlacionar com a frequência das atipias encontradas. Metodologia: os dados foram coletados a partir das fichas de requisição de exame citopatológico do colo do útero (padrão SUS), referentes ao ano de 2016. Resultados: dos 9040 laudos analisados, 8.095 (89,55%), tiveram citologia negativa para as alterações oncológicas e 945 (10,45%) foram positivos. Estes ficaram assim distribuídos: células escamosas de significado indeterminados com 5,84%, as lesões intra-epiteliais de baixo grau (LSIL) com 1,97%, lesões intra-epiteliais de alto grau (HSIL) com 1,33%, atipias de significado indeterminado em células glandulares (ACG) com 1,25% e carcinoma epidermóide invasor com 0,06%. No que se refere ao grau de escolaridade, maior frequência foi observada entre pacientes que frequentaram o ensino fundamental e médio. Conclusão: os resultados permitiram concluir que a incidência das atipias foi muito além das observadas na literatura. Para equacionar esse problema, o país deve adotar estratégias que visem a adesão e a conscientização da população sobre a necessidade do exame.


Subject(s)
Humans , Female , Wounds and Injuries , Papanicolaou Test , Demography , Epidemiology, Descriptive , Retrospective Studies
3.
Multimed (Granma) ; 23(5): 908-923, sept.-oct. 2019. tab
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1091323

ABSTRACT

RESUMEN Introducción: la infección vaginal es una enfermedad con gran incidencia, constituye una de las complicaciones más frecuentes asociadas a la gestación, se trata de una infección común del tracto genital inferior en las mujeres que de no ser tratada oportunamente puede traer consecuencia para la salud de la madre y su producto. Objetivos: caracterizar el comportamiento de la infección vaginal en las gestantes del consejo popular William Soler de 2017-2018. Método: se realizó un estudio descriptivo transversal sobre el comportamiento de la infección vaginal en embarazadas del consejo William Soler del Policlínico 13 de Marzo, en el período 2017 - 2018. El universo estuvo constituido por 203 gestantes diagnosticadas con sepsis vaginal y la muestra representativa por 127. Los datos se recolectaron mediante un cuestionario y fueron procesados a través de una base de datos creada en Excel utilizando el paquetes estadístico profesional SPSS 22.0 para Windows, se utilizó el método del conteo simple, se reflejaron los datos en números absolutos y porcentaje. Resultados: la infección vaginal predominó en las gestantes de nivel secundario y pre-universitarias, fundamentalmente en las menores de 19 años, seguidas de las de 20-25 años de edad, el agentes causales más frecuentes fue la monilia, predominó en un 61,4% una adecuada técnica de aseo, el mayor número de diagnósticos fue en el primer y tercer trimestre y las complicaciones surgidas fueron pocas entre ellas la sepsis neonatal con 8,6%, sepsis puerperal 7,8%. Conclusiones: la infección vaginal en el embarazo es más frecuente en menores de 25 años con nivel secundario y pre-universitario. La causa más frecuente es la moniliasis, predominó la técnica adecuada de aseo, el diagnóstico de infección vaginal es más frecuente en el I y III trimestre del embarazo. Se produjeron pocas complicaciones con predominio de la sepsis neonatal y puerperal.


ABSTRACT Introduction: vaginal infection is a disease with a high incidence, it is ONE of the most frequent complications associated with pregnancy, it is a common infection of the lower genital tract in women that, if not treated in a timely manner, can have consequences for the health of the mother and her product. Objectives: to characterize the behavior of vaginal infection in pregnant women of the William Soler popular council of 2017-2018. Method: a descriptive cross-sectional study was carried out on the behavior of vaginal infection in pregnant women of the William Soler Council of the Polyclinic March 13, in the period 2017 - 2018. The universe consisted of 203 pregnant women diagnosed with vaginal sepsis and the representative sample by 127. The data was collected through a questionnaire and processed through a database created in Excel using the professional statistical packages SPSS 22.0 for Windows, the simple counting method was used, the data were reflected in absolute numbers and percentage. Results: the vaginal infection prevailed in the pregnant women of secondary and pre-university level, fundamentally in the minors of 19 years, followed of those of 20-25 years of age, the most frequent causative agents was the monilia, prevailed in a 61, 4% an adequate cleaning technique, the highest number of diagnoses was in the first and third trimester and the complications arisen were few among them neonatal sepsis with 8.6%, puerperal sepsis 7.8%. Conclusions: vaginal infection in pregnancy is more frequent in children under 25 with secondary and pre-university level. The most frequent cause is moniliasis, the proper cleaning technique prevailed, the diagnosis of vaginal infection is more frequent in the I and III trimester of pregnancy. There were few complications with predominance of neonatal and puerperal sepsis.


RESUMO Introdução: a infecção vaginal é uma doença de alta incidência, é uma das complicações mais frequentes associadas à gravidez, é uma infecção comum do trato genital inferior em mulheres que, se não tratada em tempo hábil, pode ter consequências para a saúde da A mãe e seu produto. Objetivos: caracterizar o comportamento da infecção vaginal em gestantes do conselho popular William Soler de 2017-2018. Método: foi realizado um estudo descritivo transversal sobre o comportamento da infecção vaginal em gestantes do Conselho William Soler da Policlínica de 13 de março de 2017 a 2018. O universo foi composto por 203 gestantes com diagnóstico de sepse vaginal e a amostra representativa de 127. Os dados foram coletados por meio de um questionário e processados ​​por meio de um banco de dados criado em Excel, utilizando os pacotes estatísticos profissionais SPSS 22.0 for Windows, foi utilizado o método de contagem simples, os dados foram refletidos em números absolutos e percentuais. Resultados: a infecção vaginal predominou nas gestantes de nível secundário e pré-universitário, fundamentalmente nos menores de 19 anos, seguidas das de 20 a 25 anos, o agente causador mais frequente foi a monília, com 61, 4% como técnica de limpeza adequada, o maior número de diagnósticos ocorreu no primeiro e terceiro trimestre e as complicações surgidas foram poucas, entre elas sepse neonatal com 8,6%, sepse puerperal 7,8%. Conclusões: a infecção vaginal na gravidez é mais frequente em menores de 25 anos, com ensino médio e pré-universitário. A causa mais frequente é a monilíase, prevaleceu a técnica de limpeza adequada, o diagnóstico de infecção vaginal é mais frequente no trimestre I e III da gravidez. Houve poucas complicações com predominância de sepse neonatal e puerperal.

4.
Rev. colomb. obstet. ginecol ; 70(3): 165-173, Abr-Jun. 2019. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1058407

ABSTRACT

RESUMEN Objetivo: describir la técnica de vaginoplastia de Vecchietti (TVV) en pacientes diagnosticadas con agenesia vaginal secundaria y hacer una aproxima- ción a la seguridad y eficacia de esta técnica. Materiales y métodos: cohorte histórica de pacientes con agenesia vaginal secundaria al síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser y al síndrome de insensibilidad androgénica, a quienes se les realizó vaginoplastia por técnica de Vecchietti en el Hospital Universitario San Vicente Fundación, institución de referencia, de alta complejidad, en el periodo 2007 a 2012. Se excluyeron quienes tenían una vagina funcional para relaciones coitales. Muestreo consecutivo. Se midieron variables socio- demográficas, clínicas, de seguridad y de eficacia. Se utilizó estadística descriptiva. Resultados: el principal motivo de consulta fue la amenorrea primaria (69,2 %). Las malformaciones asociadas fueron agenesia renal derecha (15,4 %) y malformaciones esqueléticas (15,4 %). Se presentó una perforación intraoperatoria de la vejiga y tres complicaciones menores (23,1 %) en el posoperatorio. En el 84,6 % de ellas se obtuvo una vagina funcional a un año de seguimiento. Conclusiones: la TVV es una técnica quirúrgica simple que ha permitido obtener resultados funcionales satisfactorios con complicaciones menores. Se requieren estudios con grupo control para tener una mejor evaluación de la eficacia de las diferentes técnicas de construcción de la neovagina.


ABSTRACT Objective: To describe the Vecchietti vaginoplasty technique (VVT) in patients diagnosed with sec- ondary vaginal agenesis and to analyze the safety and efficacy of this technique. Materials and methods: Historical cohort of patients with vaginal agenesis secondary to Mayer- Rokitansky-Kuster-Hauser and androgen insensitivity syndromes, subjected to vaginoplasty using the Vecchietti technique at San Vicente Fundación University Hospital, a high complexity referral institution located in the city of Medellín, during the time period between 2007 and 2012. Patients with functional a vagina for intercourse were excluded. Sampling was consecutive. Sociodemographic, clinical, safety and efficacy variables were measured. Descriptive statistics were used. Results: The main complaint was primary amenorrhea (69.2%). Associated malformations included right renal agenesis (15.4%) and skeletal malformations (15.4%). There was one intra-operative bladder perforation and, postoperatively, there were three (23.1%) minor complications. At 1-year follow-up, a functional vagina had been obtained in 84.6% of cases. Conclusion: Vecchietti vaginoplasty is a simple surgical technique resulting in satisfactory functional outcomes with only minor complications. Further studies with control groups are required in order to better assess the efficacy of the various techniques used for neovagina creation.


RESUMO Objetivo: descrever a técnica da vaginoplastia de Vecchietti (TVV) em pacientes diagnosticadas com agenesia vaginal secundária e fazer uma abordagem a respeito da segurança e eficácia desta técnica. Materiais e métodos: coorte histórica de pacientes com agenesia vaginal secundária à síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser e à síndrome de insensibilidade androgênica, que foram submetidas a uma vaginoplastia pela técnica de Vecchietti no Hospital Universitário San Vicente Fundación, estabelecimento de referência, de alta complexidade, no período 2007-2012. Foram excluídas aquelas pacientes que tinham uma vagina funcional para relações coitais. Amostragem consecutiva. Foram mensuradas diversas variáveis sociodemográficas, clínicas, de segurança e de eficácia, utilizando o método de estatística descritiva. Resultados: o principal motivo de consulta foi a amenorreia primária (69,2%). As malformações correlatas foram agenesia renal direita (15,4%) e malformações esqueléticas (15,4%). Verificouse uma perfuração intraoperatória da bexiga e três complicações menores (23,1%) no pós-operatório. Em 84,6% delas conseguiu se uma vagina funcional durante o primeiro ano de acompanhamento. Conclusão: a TVV é uma técnica cirúrgica simples que permitiu obter resultados funcionais satisfatórios com complicações menores. É preciso levantar estudos com grupo-controle para fazer uma melhor avaliação da eficácia das diferentes técnicas de construção da neovagina.


Subject(s)
Humans , Plastic Surgery Procedures , Androgen-Insensitivity Syndrome , Vaginal Diseases
5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(2): 171-176, Feb. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-990340

ABSTRACT

SUMMARY INTRODUCTION: Genital hygiene can play an essential role in avoiding vulvovaginal discomfort and preventing infections. The scientific evidence on best practices on genital hygiene is scarce, and without doubt, gynecologists should be the best person to discuss and guide the subject. OBJECTIVE: Evaluate the general genital female gynecologist hygiene. METHODS: This descriptive analytic study identified genital hygiene and sexual practices of 220 female gynecologists, through a questionnaire with 60 self-answered questions. The data were analyzed and presented using frequency, percentage, mean and standard deviation. RESULTS: The studied population was constituted by middle age (37.3 years) and white (71.3%) female gynecologists. More than a half (53.6%) declared spending over 10 hours a day away from home and complained of vaginal discharge in 48.1% of the cases. Regular vulvovaginal hygiene: 17.8% reported washing genitals once a day and 52% twice a day. The use of dry paper alone was reported in 66.4% post urination and 78.5% post-evacuation. Using running water and soap was practiced by 25.9% and 21.5% respectively. Vulvovaginal hygiene related to sex: More than half of them had intercourse 1-3 times a week, and 37.4% and 24.1% had frequent oral sex and eventually anal sexof the participants, respectively. Genital hygiene before sex was positive in 52.7% of the subjects and, post-sex hygiene in 78.5% of them. Conclusion: Genital hygiene habits of female gynecologists can be improved, despite the high grade of scientific knowledge they hold.


RESUMO INTRODUÇÃO: A higiene genital pode desempenhar um papel importante na prevenção de desconfortos vulvovaginais e infecções. Evidências científicas sobre as melhores práticas em higiene genital são escassas, e o ginecologista, sem dúvida, é a melhor pessoa para discutir e orientar o assunto. OBJETIVO: Avaliar a higiene genital feminina usual de médicas ginecologistas. MÉTODOS: Estudo analítico descritivo que identificou higiene genital e práticas sexuais de 220 ginecologistas por meio de um questionário com 60 perguntas autorrespondidas. Os dados foram analisados e apresentados por frequência, porcentagem, média e desvio padrão. Resultados: A população estudada consistiu de médicas ginecologistas femininas brancas (71,3%) com idade média de 37,3 anos. Mais da metade (53,6%) relatou ficar fora de suas casas por períodos superiores a 10 horas por dia e queixaram-se de descarga vaginal em 48,1% dos casos. Higiene vulvovaginal regular: 17,8% relataram lavar os genitais uma vez por dia e 52%, duas vezes por dia. O uso apenas de papel (seco) foi relatado em 66,4% dos casos após micção e em 78,5% após a evacuação. A higiene ideal com água corrente e sabão foi praticada apenas em 25,9% e 21,5%, respectivamente. Higiene vulvovaginal relacionada ao sexo: mais da metade delas relatou relações sexuais 1-3 vezes por semana, sexo oral frequente e anal eventual em 37,4% e 24,1%, respectivamente. A higiene genital pré-sexo foi relatada por 52,7% das pessoas e em 78,5% após o coito. Conclusão: Os hábitos de higiene genital dos ginecologistas femininos estão sujeitos a melhorias, mesmo considerando o alto grau de conhecimento científico que possuem.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Hygiene , Genitalia , Gynecology/statistics & numerical data , Surveys and Questionnaires , Hair Removal/statistics & numerical data , Life Style
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(3): 163-167, Mar. 2018. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-958969

ABSTRACT

Abstract Melanomas of the female genital tract may occur in the vulva, the vagina, the ovary or the cervix.Pregnancy has been considered an aggravating factor in the evolution and prognosis of melanoma. A 35-year-old female presented with vaginal bleeding 2 months after a term cesarean delivery. An endovaginal ultrasound revealed a lesion in the uterine cervix. The pathological report revealed a small round-cell neoplasm, and the immunohistochemistry confirmed the diagnosis of malignant melanoma. A positron emission tomography revealed an expansive hypermetabolic lesion centered on the cervix, and hypermetabolic lesions in the liver and right kidney. Non-surgical treatment was provided, with biochemotherapy followed by ipilimumab and nivolumab. The patient died one year later. Postpartum vaginal bleeding, even if late-onset, should be investigated, as it may be a pregnancy-associated malignant melanoma, which has a poor prognosis.


Resumo Melanomas do trato ginecológico podem ocorrer na vulva, vagina, ovário ou cérvix. A gravidez é considerada um fator agravante na evolução e prognóstico do melanoma. Uma mulher de 35 anos de idade apresentou sangramento vaginal 2 meses após o parto por cesariana a termo. Uma ultrassonografia endovaginal mostrou lesão no colo uterino. O exame anatomopatológico mostrou uma pequena neoplasia de células redondas, e a imuno-histoquímica confirmou o diagnóstico de melanoma maligno. A tomografia por emissão de pósitrons mostrou lesão hipermetabólica expansiva centrada no colo do útero,e lesões hipermetabólicas no fígado e no rim direito. O tratamento não cirúrgico foi feito com bioquimioterapia seguida de ipilimumab e nivolumab. A paciente morreu um ano depois. Sangramentos vaginais pós-parto,mesmo que tardios,devem ser investigados,pois podem ser um melanoma maligno associado à gravidez, o qual tem um mau prognóstico.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Uterine Cervical Neoplasms/therapy , Melanoma/diagnosis , Melanoma/therapy , Postpartum Period
7.
São Paulo; Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo; 20170000. 99-100 p.
Monography in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS, SMS-SP, CACHOEIRINHA-Producao, SMS-SP | ID: biblio-1116449
8.
Campinas; s.n; ago. 2016. 65 p ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-831916

ABSTRACT

Introdução: o câncer do colo uterino é o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres. O tratamento pode incluir a radioterapia e um dos eventos adversos é a estenose vaginal. Objetivos: avaliar a incidência de estenose vaginal através de medidas objetivas e uma escala subjetiva, e identificar os fatores associados à ocorrência desse evento adverso após a radioterapia pélvica. Métodos: estudo longitudinal descritivo realizado de janeiro/2013 a novembro/2015 com 139 mulheres portadoras de neoplasia maligna do colo uterino, estádio I-IIIB, com idades entre 18-75 anos que haviam sido convidadas a participar de um ensaio clínico randomizado para avaliar diversos tratamentos para estenose vaginal após radioterapia. O desfecho foi a estenose vaginal, avaliada através da escala de estenose vaginal Common Terminology Criteria for Adverse Events version 3.0 (CTCAEv3.0) e da diferença entre as medidas do comprimento e do diâmetro da vagina logo após o término da radioterapia. As variáveis independentes foram as características da neoplasia, dados clínicos e sociodemográficos. A análise bivariada foi realizada usando os testes do qui-quadrado, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. A análise multivariada foi realizada através da regressão de Poisson e do modelo linear generalizado. Resultados: a média de idade foi de 47,2 (± 13,4) anos e 40,3% das mulheres estavam na pós-menopausa. Metade delas apresentava câncer do colo do útero estadio IIIB (50,4%). Pela escala CTCAEv3.0, 42 mulheres (30,2%) não apresentaram estenose, 96 mulheres (69,1%) apresentaram estenose grau 1 e uma mulher (0,7%) apresentou estenose grau 2 logo após a radioterapia. Com relação às alterações das medidas vaginais, a variação média de diâmetro foi -0,6 (± 1,7) mm e a variação média do comprimento foi -0,6 (± 1,3) cm. Quinze mulheres apresentaram redução do diâmetro vaginal, sendo que em 93,5% delas a redução foi de 0,5 cm e em 1 mulher a redução foi de 1 cm. Com relação ao comprimento vaginal, 65,7% apresentaram diminuição da medida, sendo que dessas, 62% tiveram diminuição de 0,5-1 cm; 32% tiveram diminuição de 1,5-2,5 cm e 6% tiveram diminuição de 3-4 cm. Por outro lado, 11 mulheres (8%) tiveram aumento do comprimento vaginal, sendo que dessas, 36,3% tiveram aumento de 0,5-1 cm; 36,3% tiveram aumento de 1,5-2,5 cm; 18,3% tiveram aumento de 3-4 cm e 9,1% tiveram aumento de 5 cm. Na análise multivariada, mulheres com invasão vaginal apresentaram menos estenose vaginal pela escala CTCAEv3.0 (coeficiente:-0,51;p<0,01). Quanto à variação do diâmetro, mulheres com estadiamento clínico IIIA/IIIB apresentaram redução da medida mais frequentemente (coeficiente:+1,44;p=0,02). Quanto à variação do comprimento, mulheres que realizaram teleterapia/braquiterapia apresentaram maior redução da medida (coeficiente:-1,17;p<0,01) e mulheres portadoras de diabetes (coeficiente:+1,16; p<0,01) e com invasão vaginal pelo tumor (coeficiente:+0,73;p<0,01) apresentaram aumento da medida. Conclusões: a maioria das mulheres apresentou estenose leve, com redução discreta do comprimento do canal vaginal. Estadiamento clínico avançado e realizar uma associação de braquiterapia e teleterapia se associaram a uma maior frequência de estenose. Mulheres com neoplasias do colo que invadem a vagina apresentam aumento das medidas do comprimento vaginal logo após a radioterapia devido à redução do volume tumoral. (AU)


Introduction: cervical cancer is the fourth most common cancer among women. Treatment may include radiation therapy and one of the adverse events is vaginal stenosis. Objectives: to evaluate the incidence of vaginal stenosis using objective measures and a subjective scale, and to identify factors associated with the occurrence of this adverse event after pelvic radiotherapy for cancer of the cervix. Methods: a longitudinal descriptive study conducted from Jan/2013 to Nov/2015 with 139 women suffering from malignant cervical cancer, stage I-IIIB, aged 18-75 years who had been invited to participate in a randomized clinical trial to evaluate various treatments for vaginal stenosis after radiotherapy. The main outcome was vaginal stenosis assessed using the Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAEv3.0) and through changes in vaginal diameter and length after the end of radiotherapy. Independent variables were the characteristics of the neoplasm, clinical and sociodemographic data. Bivariate analysis was carried out using chi-squared test, Kruskal-Wallis and Mann-Whitney's test. Multiple analysis was carried out using Poisson regression and a generalized linear model. Results: The mean age was 47.2 (± 13.4) years and 40.3% of women were postmenopausal. Half of them had cervical cancer stage IIIB (50.4%). By CTCAEv3.0 scale, 42 women (30.2%) showed no stenosis, 96 women (69.1%) had grade 1 stenosis and one woman (0.7%) had grade 2 stenosis after radiotherapy. Regarding changes in vaginal measures the average change in diameter was 0.6 (± 1.7) mm and the average length variation was -0.6 (± 1.3) cm. Fifteen women had reduced vaginal diameter, and in 93.5% of them the reduction was 0.5 cm and in one woman the reduction was 1 cm. Regarding vaginal length, 65.7% showed a decrease in extent, and of these, 62% had decreased 0.5-1 cm; 32% had decreased 1.5-2.5 cm and 6% had a reduction of 3-4 cm. On the other hand, 11 women (8%) had an increase in vaginal length, and of these, 36.3% had an increase of 0.5-1 cm; 36.3% had an increase of 1.5-2.5 cm; 18.3% had an increase of 3-4 cm and 9.1% had an increase of 5 cm. In multivariate analysis, women with tumoral invasion of the vaginal walls had fewer vaginal stenosis by CTCAEv3.0 scale (coefficient: -0.51, p <0.01). As to changes in diameter, women with clinical stage IIIA/IIIB had reductions in this measure more frequently (coefficient: +1.44; p=0.02). As to changes in vaginal length, women who underwent teletherapy/brachytherapy showed greater reduction in this measure (coefficient: -1.17; p <0.01) and women with diabetes (coefficient: +1.16; p <0.01) and tumoral invasion of the vaginal walls (coefficient: +0.73; p <0.01) had increases in this measure more frequently. Conclusion: most women had mild stenosis, with a slight reduction of the length of the vagina. Advanced clinical stage and performing a combination of brachytherapy and teletherapy were associated with a higher frequency of stenosis. Women with cervical cancer which invades the vaginal walls have increases in vaginal length after radiotherapy due to reduction in tumoral volume.(AU)


Subject(s)
Cervix Uteri/anatomy & histology , Uterine Cervical Neoplasms/radiotherapy , Brachytherapy/adverse effects , Constriction, Pathologic/epidemiology , Constriction, Pathologic/therapy , Vaginal Diseases
9.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 67(2): 405-410, Mar-Apr/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, VETINDEX | ID: lil-747033

ABSTRACT

O dispositivo de liberação de progesterona (DLP) é muito importante em protocolos de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). Representa cerca de 43% dos custos e é objeto de estudos sobre a eficiência da sua reutilização. No entanto, perfis de liberação de progesterona (P4) em animais com diferentes concentrações endógenas desse esteroide não são claramente descritos. Este estudo teve como objetivo avaliar a concentração sérica de P4 em fêmeas com diferentes situações de atividade luteal, tratadas com DLP novo (1g de P4) por 8 dias. Trinta novilhas mestiças cíclicas foram divididas em três grupos: em G1 e G2, o DLP foi inserido (D0) sete dias após a ovulação induzida. Adicionalmente, 0,15mg de D-cloprostenol foi administrado três dias depois para promover a luteólise em G2. Para G3, o corpo lúteo foi lisado antes da inserção do DLP para que a P4 exógena fosse a única fonte desse hormônio. O sangue foi coletado no D0, D3, D5 e D8, e a P4 avaliada por RIA. Médias de P4 foram comparadas entre os grupos em cada dia e dentro do grupo, entre os dias, utilizando o teste Tukey. Antes da inserção do implante (D0), os níveis de P4 foram, nos grupos, semelhantes em G1 e G2, e superiores a G3 (5,3±3,1a e 5,3±1,4avs 0,6±0.3bng/mL, respectivamente-P<0,05). No D3, ocorreu o mesmo perfil (5,7±2,6a e 5,4±2,0a e 3,6±0.8bng/mL, respectivamente para G1 e G2 vs G3, P<0,05). Trinta e seis horas (D5) após a PGF, a P4 no G2 caiu para níveis semelhantes aos do grupo G3 e ambos diferiram (P<0,05) de G1 (3,3±1,6b vs 2,4±0,9b e 2,1±0.7bng/mL). Essa diferença se manteve (P<0,05) em D8 (3,1±1,3a, 1,8±0,8b e 1,6±0.6b ng/mL). O aumento da P4 após a inserção (D3 - D0) foi maior (P<0,05) em G3 que em G1 e G2 (2,8±0,9a vs 0,4±1,8b e 0,2±1.4bng/mL). Os animais com maior P4 endógena levam a menor liberação de P4 exógena a partir do DLP. Portanto, os níveis remanescentes de P4 no DLP após o uso dependem da concentração endógena de P4 do animal e possíveis alterações durante a permanência.(AU)


The progesterone (P4) device is a very important step in the ovulation control in Timed Artificial Insemination (TAI) protocols. It represents about 43% of the hormone costs, thus it has been the subject of several studies on efficiency of the reused device as an alternative to reduce TAI costs. However, to our knowledge, profiles for P4 release in animals with different endogenous concentrations of P4 are not clearly described. This study aimed to evaluate serum concentration of P4 in females with different ovarian conditions - related to luteal activity - and treated with a new intravaginal device (1g of P4) for 8 days. Thirty normally cyclic crossbred heifers were divided into three groups: for G1 and G2, P4 device was inserted (D0) seven days after ovulation (7 day old CL). Additional PGF (0.15 mg of D-cloprostenol) was given three days later to promote luteolysis in the G2 group. For G3, CL was killed before P4 insertion and the exogenous progesterone was the only source of this hormone. Blood samples were collected on D0, D3, D5 and D8 and P4 concentration was measured by radioimmunoassay (RIA). Means for P4 concentration were compared among groups in each day and within the group among days using the Tukey test. Before P4 device insertion (D0), P4 levels were higher (P<0.05) in G1 and G2 when compared to G3 (5.3±3.1 and 5.3±1.4 vs. 0.6±0.3ng/mL, respectively). Three days later (D3), the same pattern was observed (5.7±2.6 and 5.4±2.0 and 3.6±0.8ng/mL, respectively for G1 and G2 vs. G3, P<0.05). Thirty-six hours (D5) after PGF injection (G2), P4 in G2 dropped to levels similar to the G3 group and both differed (P<0.05) from G1 (3.3±1.6 vs. 2.4±0.9 and 2.1±0.7ng/mL, G1 vs. G2 and G3, respectively). There were no differences (P>0.05) among groups on D8 (3.1±1.3, 1.8±0.8 and 1.6±0.6ng/mL, respectively, for G1, G2 and G3). Progesterone increase after P4 insertion (D3 - D0) was higher (P<0.05) in G3 compared to G1 and G2 (2.8±0.9 vs. 0.4±1.8 and 0.2±1.4ng/mL, respectively). The interpretation was that animals with higher endogenous P4 promote less release of the exogenous P4 from the device. Therefore, the remaining P4 levels from used progesterone devices depend on the physiological condition of the animal at the time of insertion and possible changes during the treatment.(AU)


Subject(s)
Animals , Female , Cattle , Progesterone/administration & dosage , Insemination, Artificial/veterinary , Corpus Luteum , Ovarian Follicle , Suppositories/administration & dosage
10.
Femina ; 42(5): 235-242, set.-out. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-743646

ABSTRACT

A neoplasia intraepitelial de vagina (NIVA) é uma condição pré-maligna rara do epitélio vaginal, sua incidência corresponde a 0,2 casos por 100.000 mulheres, classifica-se em NIVA I, II, III esta última tem um potencial de invasão de 9 a 12%. O diagnóstico é feito pela citologia, colposcopia, histopatologia. Todos os métodos terapêuticos tem uma taxa razoável de sucesso e a taxa de recorrência varia entre 10 e 42%. O tratamento pode ser: cirúrgico, ablativo, radioterápico, clínico e expectante. O excisional tem preferência por fornecer peça para análise histopatológica excluindo a doença invasiva apresentando as melhores taxas de sucesso entre 66% a 83% . A ablação é indicada quando a suspeita de invasão foi afastada e é a modalidade de eleição nas mulheres jovens, a eficácia varia entre 69 a 87%. A radiação tem uma taxa de sucesso entre 69 a 100%; porém, as complicações giram em torno de 36%. Pela sua praticidade o tratamento feito com os agentes tópicos tem ganhado espaço terapêutico na abordagem da NIVA. Não existe evidência científica quanto a melhor forma e o tempo de seguimento das mulheres com NIVA. Qualquer que seja a opção de tratamento utilizada um seguimento longo deve ser preconizado.(AU)


Vaginal intraepithelial neoplasia (VAIN) is an uncommon premalignant condition of the vaginal epithelium, its incidence is found to be 0.2 per 100.000 women, this condition is classificated in VAIN I, II and III, the lifetime risk of transformation to invasive carcinoma has been reported as 9 to 12%. The diagnosis was done by cytology, colposcopy and histology. All the therapeutics modalities have a successful cure rate and the recurrence ranges are between 10 to 42%. The treatment modalities are: excisional, ablative, radiotherapic, clinical and expectante. Excisional has preference as it could exclude invasion disease and has the best success rate, 66 to 83%. Ablation has preference in young women with no suspect of invasion, with efficacy ranging between 69 to 87%. The cure rate of radiotherapy is high as 69 to 100% but this modality has 36% morbidity rate. Treatment with topical agents constitutes a promising option in VAIN management. There is no scientific evidence of what kind follow-up is better. Whatever treatment modality is used long-term follow-up is essential.(AU)


Subject(s)
Female , Vaginal Neoplasms/surgery , Vaginal Neoplasms/diagnosis , Vaginal Neoplasms/drug therapy , Vaginal Neoplasms/radiotherapy , Vaginal Neoplasms/epidemiology , Treatment Outcome , Trichloroacetic Acid/therapeutic use , Databases, Bibliographic , Colposcopy , Ablation Techniques , Fluorouracil/therapeutic use , Neoplasm Recurrence, Local
11.
Braz. j. pharm. sci ; 50(4): 931-941, Oct-Dec/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-741355

ABSTRACT

Rational design of vaginal drug delivery formulations requires special attention to vehicle properties that optimize vaginal coating and retention. The aim of the present work was to perform a screening of mucoadhesive vaginal gels formulated with carbomer or carrageenan in binary combination with a second polymer (carbomer, guar or xanthan gum). The gels were characterised using in vitro adhesion, spreadability and leakage potential studies, as well as rheological measurements (stress and frequency sweep tests) and the effect of dilution with simulated vaginal fluid (SVF) on spreadability. Results were analysed using analysis of variance and multiple factor analysis. The combination of polymers enhanced adhesion of both primary gelling agents, carbomer and carrageenan. From the rheological point of view all formulations presented a similar behaviour, prevalently elastic and characterised by loss tangent values well below 1. No correlation between rheological and adhesion behaviour was found. Carbomer and carrageenan gels containing the highest percentage of xanthan gum displayed good in vitro mucoadhesion and spreadability, minimal leakage potential and high resistance to dilution. The positive results obtained with carrageenan-xanthan gum-based gels can encourage the use of natural biocompatible adjuvants in the composition of vaginal products, a formulation field that is currently under the synthetic domain.


O planejamento racional de formulações para a liberação vaginal de fármacos requer atenção especial às propriedades do veículo, que otimizem o revestimento e a retenção vaginal. O objetivo do presente trabalho foi realizar uma triagem de géis vaginais mucoadesivos formulados com carbomero ou carragenina em combinação binária com um segundo polímero (carbomero, goma guár ou xantana). Os géis foram caracterizados usando estudos in vitro de aderência, espalhabilidade e potencial de vazamento, bem como medições reológicas (testes de varredura de tensão e frequência) e o efeito de diluição com fluido vaginal simulado (SVF) na espalhabilidade. Os resultados foram analisados utilizando a análise de variância e de fator múltiplo. A combinação de polímeros reforçou a adesão de ambos os agentes gelificantes primários, carbomero e carragenina. Do ponto de vista reológico todas as formulações apresentaram comportamento semelhante, predominantemente elástico e caracterizado por valores de tangente de perda bem abaixo de 1. Não se encontrou correlação entre as medições reológicas e o comportamento de adesão. Os géis de carbomero e carragenina contendo o maior porcentual de goma xantana apresentaram melhor mucoadesão e espalhabilidade, menor potencial de vazamento e maior resistência à diluição in vitro. Os resultados positivos obtidos com géis de carragenina-goma xantana podem incentivar o uso de adjuvantes biocompatíveis naturais na composição dos produtos vaginais, um campo de formulação atualmente sob o domínio de produtos sintéticos.


Subject(s)
Vaginal Creams, Foams, and Jellies/analysis , Chemistry, Pharmaceutical/methods , Rheology/methods , Straining of Liquids/classification , Drug Liberation
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(12): 575-582, dez. 2013. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-699983

ABSTRACT

Aggressive angiomyxoma is a rare, slow-growing soft tissue tumor that usually arises in the pelvis and perineal regions of women in reproductive age, with a marked tendency to local recurrence. Because of its rarity, it is often initially misdiagnosed. Surgical resection is the main treatment modality of aggressive angiomyxoma. We describe a case of a vaginal aggressive angiomyxoma in a 47-year-old woman in which the diagnosis was only made after histological examination. The etiology, presentation, diagnosis and management of this rare tumor are outlined. Angiomyxoma of vulva and vagina refers to a rare disease. Pre-operative diagnosis is difficult due to rarity and absence of diagnostic features, but it should be considered in every mass in genital, perianal and pelvic region in a woman in the reproductive age. Thus, these cases should have complete radiological workup before excision, as pre-diagnosis can change the treatment modality and patient prognosis'.


O angiomixoma agressivo é tumor raro de tecidos moles, de lento crescimento e que geralmente ocorre na pelve e nas regiões perineais de mulheres em idade reprodutiva, com forte tendência à recorrência local. Devido à sua raridade, ele é frequentemente mal diagnosticado. A exerese cirúrgica é a modalidade principal para o tratamento do angiomixoma agressivo. Descrevemos aqui um caso de angiomixoma vaginal agressivo em mulher de 47 anos de idade, que foi diagnosticado apenas após exame histológico. Descrevemos também a etiologia e apresentação, bem como o diagnóstico e tratamento desse raro tumor. O angiomixoma da vulva e vagina constitui doença rara. Devido à raridade desse tumor e à ausência de elementos diagnósticos, o diagnóstico pré-operatório é difícil, mas deveria ser considerado na presença de qualquer massa na região genital, perianal e pélvica de mulheres em idade reprodutiva. Portanto, esses casos deveriam ser submetidos a propedêutica radiológica completa antes da exerese, uma vez que um pré-diagnóstico pode modificar a modalidade de tratamento e o prognóstico do paciente.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Myxoma/pathology , Vaginal Neoplasms/pathology
13.
RBM rev. bras. med ; 70(6)jun. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-683419

ABSTRACT

O assoalho pélvico é formado por um grupo de músculos e ligamentos que têm a função básica de sustentar os órgãos pélvicos e abdominais. O objetivo da pesquisa foi verificar e discutir os métodos de avaliação do assoalho pélvico existentes na literatura nos últimos 20 anos. A pesquisa se deu a partir de uma revisão bibliográfica da literatura nas bases de dados SciELO, Medline, Lilacs, Pubmed e em livros de Uroginecologia entre setembro e novembro de 2011. Várias são as maneiras de avaliar a função dos músculos do assoalho pélvico e, nos últimos 20 anos, as técnicas foram aperfeiçoadas para um melhor conforto, tanto do paciente como do terapeuta. Palpação bidigital, cones vaginais, perineometria, eletromiografia são técnicas importantes, por promoverem feedback sensorial ao paciente. Ultrassom e ressonância magnética também são métodos louváveis por avaliar dinamicamente o assoalho pélvico, porém são utilizados experimentalmente, pelo grande dispêndio de dinheiro...


Subject(s)
Pelvic Floor , Magnetic Resonance Spectroscopy
14.
Rev. AMRIGS ; 55(4): 371-374, out.-dez. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-835379

ABSTRACT

Embora sua descrição diste da primeira metade do século XIX, talvez pela sua raridade, o tratamento da Síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MRKH) ainda hoje constitui um desafio. Neste artigo, após breve revisão teórica das características da síndrome, discutimos as técnicas propostas para criação de uma neovagina. Apresentamos a seguir um relato de caso de paciente de 39 anos submetida à Neovaginoplastia de Creatsas, que, pela sua simplicidade, rapidez de recuperação, baixa morbidade e excelentes resultados iniciais, parece ser a opção ideal para as pacientes brasileiras.


Although its description dates from the first half of the 19th century, the treatment of Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MRKH) syndrome remains a challenge, perhaps because of its rarity. In this paper, after a brief theoretical review of the characteristics of the syndrome, the proposed techniques for creating a neovagina are discussed. Then we report the case of a 39-year-old patient submitted to Creatsas neovaginoplasty, which owing to its simplicity, fast recovery, low morbidity and excellent early results, seems to be the ideal choice for Brazilian patients.


Subject(s)
Humans , Female , Plastic Surgery Procedures , Vagina/abnormalities , Vagina/surgery
15.
Acta sci., Health sci ; 33(1): 1-8, jan.-jun. 2011. ilus, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-590353

ABSTRACT

Este trabalho teve por objetivo avaliar a influência da co-agregação in vitro entre Candida albicans e Lactobacillus acidophilus na capacidade de adesão destes microrganismos às células epiteliais vaginais humanas (CEVH). Foram utilizados um isolado vaginal de C. albicans e uma cepa ATCC de L. acidophilus. Uma suspensão de cada microrganismo isoladamente e do coagregado foram incubados com as CEVH obtidas de uma doadora saudável. Foram feitos esfregaços por cristal violeta e Papanicolaou, e o número de leveduras, lactobacilos ou coagregados aderidos às células foi contado (em 300 células superficiais-CS e 300 intermediárias- CI). A Microscopia eletrônica de varredura (MEV) foi realizada em todas as situações dos ensaios. Leveduras e lactobacilos aderiram fortemente as CEVH, tanto em CS quanto em CI. A coagregação levou a um aumento na capacidade de adesão das leveduras (p < 0,001) e diminuiu a dos lactobacilos (p < 0,001). A adesão dos microrganismos isolados ou co-agregados não apresentou diferença entre CS e CI (p > 0,05). Havendo correlação com o que acontece in vivo, probióticos à base de L. acidophillus e mesmo uma flora lactobacilar vaginal não surtiriam efeito protetor contra a adesão de C. albicans as CEVH e do possível desenvolvimento de candidíase vulvovaginal.


This work has aimed to evaluate the influence of the L. acidophilus and Candida albicans co-aggregation on the adhesion capacity this microorganisms in the human ephitelial vaginal cells (HEVC). One vaginal isolated of C. albicans and one ATCC strain of L. acidophilus was used. A suspension of the isolated and co-aggregated microorganisms was incubated with HVEC obtained from a healthy donor. After one hour, smears were made with crystal violet and Papanicolaou, and the number of yeasts adhered to HVEC was evaluated (300 superficial-SC and 300 intermediate cells-IC). Scanning electron microscopy (SEM) was made in all situations of the assays. Yeasts and lactobacilli adhered strongly to the HEVC, both SC and IC. The co-aggregation there was an increase in the adhesion capacity of the yeasts (p < 0.001) and a diminished adhesion of the lactobacilli (p < 0.001) in SC and IC. The adhesion of isolated and co-aggregated microorganisms was not significantly different between SC and IC (p > 0.05). Supposing that of these findings correlated with the conditions in vivo, the use of probiotics based on L. acidophilus or its presence in the vaginal microbiota would not protect against the adhesion of C. albicans to the HVEC and possible consequent vulvovaginal candidiasis.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Candida albicans , Epithelial Cells/microbiology , In Vitro Techniques , Lactobacillus acidophilus , Vaginal Diseases
16.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 56(2): 254-256, 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-546949

ABSTRACT

We present the case of a 19-year-old nulligravida woman with severe dysmenorrhea since menarche; she was found to have a longitudinal vaginal septum, cervical duplication and two endometrial cavities, separated by a complete septum. Diagnosis and management of this unusual Müllerian anomaly are discussed in the context of a literature review.


No presente artigo, relata-se o caso de uma mulher de 19 anos com queixa de dismenorreia intensa desde a menarca. Diagnosticou-se a presença de septo longitudinal vaginal, duplicidade cervical e duas cavidades endometriais, separadas por um septo completo. O diagnóstico e o manejo desta rara malformação Mülleriana são discutidos junto a uma revisão bibliográfica.


Subject(s)
Female , Humans , Young Adult , Cervix Uteri/abnormalities , Uterus/abnormalities , Vagina/abnormalities , Cervix Uteri/surgery , Hysteroscopy , Uterus/surgery , Vagina/surgery
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(6): 300-304, jun. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-522246

ABSTRACT

OBJETIVO: estudar a candidíase vulvovaginal em mulheres com e sem suspeita clínica a partir de fluido vaginal, identificando frequência de Candida spp. e associando a fatores de risco intrínsecos e extrínsecos. MÉTODOS: foram coletadas 286 amostras de pacientes atendidas em clínicas e postos de saúde entre Agosto de 2005 e Agosto de 2007. Foram 121 mulheres com suspeita e 165 sem suspeita clínica. Com zaragatoas estéreis, as amostras foram coletadas, transportadas ao laboratório em solução fisiológica 0,85 por cento, semeadas em CHROMagar Candida e em meio ágar Sabouraud 4 por cento com cloranfenicol. Foram realizados os procedimentos clássicos para identificação: macro e micromorfologia, zimograma e auxanograma. Os dados obtidos foram analisados através de testes de frequência e tabelas de contingência (χ2). RESULTADOS: Um total de 47,9 por cento das mulheres com suspeita clínica obteve confirmação de candidíase pelos exames laboratoriais. Das pacientes sem suspeita clínica (Grupo Controle), 78,2 por cento foram negativas para candidíase vulvovaginal pelos testes laboratoriais. Candida albicans foi a espécie prevalente com 74,5 por cento dos casos. Foram encontradas diferenças significativas para os casos positivos, de acordo com as pacientes das duas cidades avaliadas (p<0,05). O vestuário foi um aspecto diferencial encontrado entre as duas populações estudadas. CONCLUSÕES: a presença de fatores predisponentes não define, seguramente, a candidíase vulvovaginal. A localização geográfica tem mostrado ser um fator relevante na distribuição dos eventos. O tipo de vestuário pode ser uma das razões. O cultivo de amostras do conteúdo vaginal, seguida de identificação do micro-organismo, é importante.


PURPOSE: to study vulvovaginal candidiasis from the vaginal fluid of women with and without clinical suspicion, identifying the frequency of Candida spp., and associating it with intrinsic and extrinsic risk factors. METHODS: a total of 286 samples from patients attended in private practices and public health units from August 2005 to August 2007 were collected, being 121 women under clinical suspicion and 165, without. The samples were collected with sterile swabs, taken to the laboratory in 0.85 percent physiological solution, and then seeded in CHROMagar Candida and in 4 percent agar Sabourad with chloramphenicol. Classical identification procedures were carried out: macro and micromorphology, zymogram and auxanogram. Data obtained were analyzed by frequency tests and contingency tables (χ2). RESULTS: a total of 47.9 percent of the women under clinical suspicion got confirmation of candidiasis by the laboratorial tests. Among the patients without clinical suspicion (Control Group), 78.2 percent were vulvovaginal candidiasis negative according to the laboratorial tests. Candida albicans was the prevalent strain in 74.5 percent of the cases. There were significant differences among the positive cases, according to the patients from the two cities evaluated (p<0.05). Clothing was one differential aspect found among the two populations studied. CONCLUSIONS: the presence of predisposing factors does not necessarily define vulvovaginal candidiasis. Geographical localization has shown to be a relevant factor in the distribution of events. The type of clothing may be one of the reasons for it. Culture of samples from the vaginal contents, followed by microorganisms' identification, can be important.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Child , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Body Fluids/microbiology , Candidiasis, Vulvovaginal/microbiology , Vagina/microbiology , Yeasts/isolation & purification , Candida/isolation & purification , Young Adult
18.
Einstein (Säo Paulo) ; 7(2): 219-221, 2009. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-520375

ABSTRACT

Vaginal metastases of colonic origin are exceedingly rare. When present, the prognosis is poor, and most individuals do not survive past 40 months. Surgical excision and radiotherapy have been used to treat this type of lesion. Case: A 67-year-old woman went to the Oncology Surgery Service with complaints of vaginal discharge and local pain. On physical examination, a 2.5 cm nodular lesion was found in the vagina. She had undergone a right hemicolectomy for a right colon cancer three months earlier. Punch biopsy was performed, and histological examination of the specimen showed metastasis of colonic adenocarcinoma. Subsequently, she underwent both radical wide excision and localized adjuvant radiotherapy. Four years later, the patient is asymptomatic, with no signs of local or systemic recurrence. Despite the rarity of this entity and its usually poor outcome, surgical treatment for isolated vaginal metastases of colonic origin is an appropriate therapeutic option with effective local control associated with low morbidity.


A metástase vaginal de origem colônica é considerada um evento extremamente incomum. Quando presente, o prognóstico é negativo, haja vista que a maioria dos indivíduos não sobrevive mais que 40 meses. A excisão cirúrgica ou até mesmo a radioterapia têm sido usadas para o tratamento desse tipo de lesão. Caso: Paciente de 67 anos procurou o Serviço de Oncocirurgia com queixas de leucorreia e dor. Ao exame físico apresentava lesão nodular de 2,5 cm em vagina. Como antecedente pessoal havia sido submetida a uma hemicolectomia direita por câncer de cólon direito (três meses). Subsequentemente realizou-se uma biópsia por punch, cujo exame histológico demonstrou tratar-se de uma metástase de adenocarcinoma de cólon. Isolada, a paciente foi submetida a uma ressecção ampla da lesão que foi complementada com radioterapia localizada. Após quatro anos, a paciente se apresenta assintomática e sem sinais de recidiva local ou sistêmica. Apesar da raridade da presente entidade e sua péssima evolução, o tratamento cirúrgico da metástase isolada de vagina de origem colônica representa uma opção terapêutica adequada, com eficaz controle local e está associada à baixa morbidade.

19.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 19(2): 70-74, 2007. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-497847

ABSTRACT

Introdução: as infecções cervicovaginais (CV) possuem relevância devido a suas potenciais complicações, tanto em pacientes obstétricas quanto em ginecológicas. Está bem estabelecido que a determinação do pH vaginal mediante fitas reativas é uma ferramenta simples e de baixo custo para ser utilizada nos diferentes níveis de atenção médica para a aproximação diagnóstica destas infecções. Objetivo: estabelecer os valores de sensibilidade, especificidade e poderes preditivos por meio do auto-exame com o uso de uma luva com indicador do pH vaginal (Vagitest), comparado com a medição do pH mediante fitas reativas tradicionais realizada pelo médico. Métodos: estudaram-se, de maneira prospectiva, 181 mulheres, sintomáticas ou não, entre 1º de agosto de 2006 e 30 de abril de 2007. Todas as pacientes incluídas utilizaram o Vagitest antes de realizar a rotina microbiológica para infecções CV, que incluiu: exame clínico com especuloscopia, determinação do pH vaginal mediante o uso de fitas reativas tradicionais, teste de aminas (OHK 10%) e exame microscópico a fresco e após a coloração de Gram. Para o diagnóstico de vaginose bacteriana (VB), utilizaram-se critérios de Amsel e/ou de Nugent. Os valores obtidos pelos pacientes por meio do auto-exame, por meio da introdução do dedo indicador com o medidor do pH na luva e leitura imediata conforme a correspondência da cor na tabela de referência, foram depois comparados com os porifssionais mediante especuloscopia e considerados "gold standard" ou padrão ouro. Resultados: a média de idade das pacientes que ingressaram no estudo foi de 33,59 anos(intervalo: 16-70). Trinta e duas das 181 pacientes estavam grávidas, com idade gestacional superior a 12 semanas entre outras análises. Conclusão: pode-se deduzir que este novo método de aproximação diagnóstica é altamente confiável e seguro para ser aplicado à prática médica, tanto pelos profissionais quanto pelas próprias pacientes.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Middle Aged , Candidiasis, Vulvovaginal , Sexually Transmitted Diseases , Trichomonas Vaginitis , Vaginosis, Bacterial , Diagnosis
20.
Rev. bras. anal. clin ; 39(3): 217-221, 2007. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-501843

ABSTRACT

Tem crescido o interesse na utilização da citologia de Papanicolaou (Pap) para o reconhecimento de infecções cérvicovaginais, como uma importante alternativa diagnóstica. O presente trabalho objetivou avaliar a acurácia diagnóstica da citologia de Pap no Laboratório Oswaldo Cruz de Paranavaí – Paraná, para algumas dessas infecções. Foi realizado um levantamento de dados nos anos de 2003/2004 e foram incluídas as pacientes que tinham resultado de Pap e também de outro exame para o diagnóstico dos seguintes agentes infecciosos: Candida sp, Gardnerella vaginallis, Mobiluncus sp, Leptothrix sp, Papillomavirus humano (HPV) e Trichomonas vaginalis. Para os quatro primeiros agentes, considerou-se também os resultados da bacterioscopia de secreção vaginal (Gram), para HPV os da Captura Híbrida (Digene®) e para T. vaginalis os do exame a fresco de secreção vaginal. Foram incluídos resultados de 1021 pacientes e as infecções mais freqüentes foram candidíase (188 casos, 18,41%) e vaginose bacteriana (142 casos, 13,9%). HPV foi diagnosticado em 14 casos (1,4%), Leptothrix sp em 11 (1,1%) e T. vaginalis em 5 (0,5%). A especificidade de Pap para candidíase e vaginose bacteriana foi de 99,4% e 98,1%, e a sensibilidade de 32,8 % e 56,8 %, respectivamente. Para candidíase, a freqüência de falso positivo (FP) do Pap foi de 13,0%, a de falso negativo (FN) de 7,7 % e a eficiência de 87,5%. Para vaginose bacteriana, FP foi de 5,8%, a FN 19,3% e a eficiência de 93,0%. Em nossa casuística, o método de Pap mostrou-se aplicável para triagem de candidíase e vaginose bacteriana, principalmente para excluir estas patologias, uma vez que os valores de especificidade obtidosforam muito elevados


Subject(s)
Humans , Female , Candidiasis, Vulvovaginal , Cervix Uteri , Gardnerella vaginalis , Leptothrix , Mobiluncus , Papillomavirus Infections , Pelvic Infection , Trichomonas vaginalis , Vaginal Smears , Vaginosis, Bacterial
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL