Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 24
Filter
1.
Arq. bras. cardiol ; 120(5): e20220581, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439354

ABSTRACT

Resumo Fundamento O desequilíbrio do sistema nervoso autônomo (SNA) na insuficiência cardíaca (IC) cria um ciclo vicioso, o excesso de atividade simpática e a diminuição da atividade vagal contribuindo para a piora da IC. A estimulação elétrica transcutânea de baixa intensidade do ramo auricular do nervo vago (taVNS) é bem tolerada e abre novas possibilidades terapêuticas. Objetivos Gerar hipótese da aplicabilidade e benefício da taVNS na IC através da comparação intergrupos de parâmetros ecocardiográficos, teste de caminhada de 6 min, variabilidade da frequência cardíaca pelo Holter (SDNN e rMSSD), questionário de qualidade de vida de Minnesota e classe funcional pela New York Heart Association. Métodos Estudo clínico prospectivo, duplo cego, randomizado com metodologia sham, unicêntrico. Avaliados 43 pacientes e alocados em 2 grupos: o Grupo 1 recebeu taVNS (frequências 2/15 Hz) e Grupo 2 recebeu sham. Nas comparações, valores de p<0,05 foram considerados significativos. Resultados Na fase pós-intervenção, observou-se que o Grupo 1 se manteve com melhor rMSSD (31 x 21; p = 0,046) e atingiu melhor SDNN (110 vs. 84, p = 0,033). Ao compararmos os parâmetros intragrupos, antes e após intervenção, observou-se que todos melhoraram significativamente no grupo 1 e não houve diferenças no grupo 2. Conclusão A taVNS é uma intervenção segura, de fácil execução e que sugere provável benefício na IC pela melhora na variabilidade da frequência cardíaca, o que indica melhor equilíbrio autonômico. Novos estudos com maior número de pacientes são necessários para responder às questões levantadas por esse estudo.


Abstract Background The autonomic nervous system (ANS) imbalance in heart failure (HF) creates a vicious cycle, excess sympathetic activity, and decreased vagal activity contributing to the worsening of HF. Low-intensity transcutaneous electrical stimulation of the auricular branch of the vagus nerve (taVNS) is well tolerated and opens new therapeutic possibilities. Objectives To hypothesize the applicability and benefit of taVNS in HF through intergroup comparison of echocardiography parameters, 6-minute walk test, Holter heart rate variability (SDNN and rMSSD), Minnesota quality of life questionnaire, and functional class by the New York Heart Association. In comparisons, p values <0.05 were considered significant. Methods Prospective, double-blind, randomized clinical study with sham methodology, unicentric. Forty-three patients were evaluated and divided into 2 groups: Group 1 received taVNS (frequencies 2/15 Hz), and Group 2 received sham. In comparisons, p values <0.05 were considered significant. Results In the post-intervention phase, it was observed that Group 1 had better rMSSD (31 x 21; p = 0.046) and achieved better SDNN (110 vs. 84, p = 0.033). When comparing intragroup parameters before and after the intervention, it was observed that all of them improved significantly in group 1, and there were no differences in group 2. Conclusion taVNS is a safe to perform and easy intervention and suggests a probable benefit in HF by improving heart rate variability, which indicates better autonomic balance. New studies with more patients are needed to answer the questions raised by this study.

2.
Rev. urug. cardiol ; 37(1): e408, jun. 2022. ilus, graf
Article in Spanish | UY-BNMED, LILACS, BNUY | ID: biblio-1415379

ABSTRACT

La insuficiencia cardíaca con fracción de eyección preservada (ICFEp) y reducida presentan marcadas diferencias. Mientras que la última tiene un algoritmo diagnóstico y terapéutico desde hace años, con guías y fármacos que mejoran su pronóstico, la ICFEp no solo presenta dificultades para llegar al diagnóstico, sino que tampoco hay fármacos que hayan demostrado disminuir la mortalidad. En esta revisión se hace un abordaje amplio de la ICFEp, comenzando por definirla y distinguirla de la disfunción diastólica. Se describe el gold standard para su diagnóstico invasivo y se analizan los scores no invasivos recientemente desarrollados que estiman la probabilidad de tener la enfermedad. A través del análisis de las comorbilidades frecuentemente asociadas, se describen los mecanismos fisiopatológicos implicados. Asimismo, se detallan los fenotipos propuestos para agrupar pacientes y diseñar ensayos clínicos con fármacos que prueben disminuir la mortalidad. Por último, se reseñan las medidas terapéuticas no farmacológicas y farmacológicas recomendadas.


Heart failure with preserved and reduced ejection fraction have significant differences. While the latter has had a diagnostic and therapeutic algorithm for years, with guidelines and drugs that improve its prognosis, heart failure with preserved ejection fraction (HFpEF) not only presents difficulties in reaching a diagnosis, but also there are no drugs that have been proven to be effective in reducing mortality. In this review, a broad approach to HFpEF is made, beginning by defining it and distinguishing it from diastolic dysfunction. The gold standard for its invasive diagnosis is described and recently developed non-invasive scores that estimate the probability of having the disease are analyzed. Through the analysis of the frequently associated comorbidities, the pathophysiological mechanisms involved are described. Likewise, the phenotypes proposed to group patients and design clinical trials with drugs that try to reduce mortality are detailed. Finally, the recommended non-pharmacological and pharmacological therapeutic measures are outlined.


A insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEp) e reduzida apresentam diferenças marcantes. Enquanto esta última conta com um algoritmo diagnóstico e terapêutico há anos, com diretrizes e medicamentos que melhoram seu prognóstico, a ICFEp não só apresenta dificuldades no diagnóstico, mas nenhum há medicamentos que tenham demonstrado reduzir a mortalidade. Nesta revisão, é feita uma abordagem ampla da ICFEp, começando por defini-la e distinguindo-a da disfunção diastólica. O padrão ouro para seu diagnóstico invasivo é descrito e são analisados os escores não invasivos recentemente desenvolvidos que estimam a probabilidade de ter a doença. Através da análise de comorbidades frequentemente associadas, são descritos os mecanismos fisiopatológicos envolvidos. Da mesma forma, são detalhados os fenótipos propostos para agrupar pacientes e desenhar ensaios clínicos com medicamentos que podem ser mostradas para reduzir a mortalidade. Por fim, são delineadas as medidas terapêuticas não farmacológicas e farmacológicas recomendadas.


Subject(s)
Humans , Heart Failure, Diastolic/physiopathology , Risk Factors , Heart Failure, Diastolic/diagnosis , Heart Failure, Diastolic/therapy
3.
Arq. bras. cardiol ; 118(4): 694-700, Apr. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374353

ABSTRACT

Resumo Fundamento A importância prognóstica da classificação 'insuficiência cardíaca (IC) com fração de ejeção (FE) intermediária' permanece incerta. Objetivo Analisar as características clínicas, comorbidades, complicações e mortalidade hospitalar e tardia de pacientes classificados em IC com FE intermediária (ICFEi - FE: 40%-49%) e comparar às daqueles em IC com FE preservada (ICFEp - FE > 50%) e IC com FE reduzida (ICFEr - FE < 40%) na internação por IC descompensada. Métodos Coorte ambispectiva de pacientes internados por IC descompensada em unidade cardiointensiva. Foram avaliadas características clínicas, comorbidades, complicações e mortalidade hospitalar e tardia. Utilizou-se o software R, com significância de 5%, para a realização dos testes qui-quadrado, análises de variância, multivariada de Cox e curva de sobrevida de Kaplan Meier, além de técnicas de machine learning (Elastic Net, árvore de sobrevida). Resultados Foram incluídos 519 indivíduos entre setembro de 2011 e junho de 2019, com média da idade de 74,87±13,56 anos, sendo 57,6% homens. Observou-se frequência de ICFEp, ICFEi e ICFEr de 25,4%, 27% e 47,6%, respectivamente. O infarto prévio foi mais frequente na ICFEi. O tempo médio de seguimento foi 2,94±2,55 anos, sem diferença estatística da mortalidade entre os grupos (53,8%, 52,1% e 57,9%). Na curva de sobrevida, não houve diferença entre os grupos ICFEp e ICFEi, nem entre ICFEp e ICFEr, mas houve entre os grupos ICFEi e ICFEr. Idade maior que 77 anos, IC prévia, história de readmissão, demência e necessidade de vasopressores foram associadas com maior mortalidade tardia na árvore de sobrevida. Conclusão A FE não foi selecionada como variável associada a mortalidade nos pacientes com IC descompensada.


Abstract Background The prognostic importance of the classification 'heart failure (HF) with mid-range ejection fraction (EF)' remains uncertain. Objective To analyze the clinical characteristics, comorbidities, complications, and in-hospital and late mortality of patients classified as having HF with mid-range EF (HFmrEF - EF: 40%-49%), and to compare them to those of patients with HF with preserved EF (HFpEF - EF > 50%) and with HF with reduced EF (HFrEF - EF < 40%) on admission for decompensated HF. Methods Ambispective cohort of patients admitted to the cardiac intensive care unit due to decompensated HF. Clinical characteristics, comorbidities, complications, and in-hospital and late mortality were assessed. The software R was used, with a 5% significance, for the tests chi-square, analysis of variance, Cox multivariate, and Kaplan-Meier survival curve, in addition to machine-learning techniques (Elastic Net and survival tree). Results 519 individuals were included between September 2011 and June 2019 (mean age, 74.87 ± 13.56 years; 57.6% were men). The frequencies of HFpEF, HFmrEF and HFrEF were 25.4%, 27% and 47.6%, respectively. Previous infarction was more frequent in HFmrEF. The mean follow-up time was 2.94 ± 2.55 years, with no statistical difference in mortality between the groups (53.8%, 52.1%, 57.9%). In the survival curve, there was difference between neither the HFpEF and HFmrEF groups, nor the HFpEF and HFrEF groups, but between the HFmrEF and HFrEF groups. Age over 77 years, previous HF, history of readmission, dementia and need for vasopressors were associated with higher late mortality in the survival tree. Conclusion The EF was not selected as a variable associated with mortality in patients with decompensated HF.

4.
Arq. bras. cardiol ; 116(5): 1019-1022, nov. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1248897

ABSTRACT

Resumo Em 2019, um artigo publicado no European Heart Journal reconheceu pela primeira vez a insuficiência cardíaca (IC) com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) ≥ 65% como um novo fenótipo de IC, ou a insuficiência cardíaca com fração de ejeção supranormal (ICFEsn), com o objetivo principal de promover a investigação desta nova categoria. Eles analisaram a mortalidade em pessoas com IC e descobriram que havia uma relação em forma de U entre a mortalidade e a FEVE. Sendo assim, os pacientes com ICFEsn tinham uma mortalidade geral mais alta em comparação com outros pacientes diagnosticados com IC com fração de ejeção preservada (ICFEp). Este artigo descreve a situação atual da ICFEsn e discute as perspectivas futuras com base nos resultados preliminares de nosso grupo. Para melhor tratar os pacientes com ICFEsn, é fundamental que cardiologistas e médicos entendam as diferenças e semelhanças desse novo fenótipo.


Abstract In 2019, an article published in the European Heart Journal recognized for the first time heart failure (HF) with left ventricular ejection fraction (LVEF)≥ 65% as a new HF phenotype, heart failure with supra-normal left ventricular ejection fraction (HFsnEF), with the main purpose of promoting research on this new category. They analyzed mortality in people with HF and found that there was a u-shaped relationship between mortality and LVEF. Accordingly, HFsnEF patients had a higher all-cause mortality compared with other patients diagnosed with HF with preserved ejection fraction (HFpEF). This article describes the current situation of HFsnEF and discusses future perspectives based on the preliminary results of our group. To better treat patients with HFsnEF, it is fundamental that cardiologists and physicians understand the differences and similarities of this new phenotype.


Subject(s)
Humans , Ventricular Function, Left , Heart Failure , Prognosis , Stroke Volume , Time Factors
5.
Rev. MED ; 28(2): 49-60, jul.-dic. 2020. tab, graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1406906

ABSTRACT

Resumen: La falla cardiaca con fracción de eyección preservada es frecuente y de difícil abordaje perioperatorio en población adulta. Es un síndrome clínico complejo con alteraciones estructurales y funcionales cardiacas con fracción de eyección del ventrículo izquierdo preservada (FEVI) ≥ 50 %. Los biomarcadores, la ecocardiografía, el cateterismo cardiaco y otros métodos no invasivos confirman el diagnóstico. Actualmente no existe manejo específico efectivo comparado al de la falla con FEVI reducida. Objetivo: Elaborar una revisión de la literatura sobre la falla cardiaca con fracción de eyección preservada y sus implicaciones anestésicas. Métodos: Se realizó una revisión no sistemática de la literatura en las siguientes bases de datos: Pubmed/Medline, LILACS, ScienceDirect. Resultados: La falla cardiaca con fracción de eyección preservada es una entidad común con una prevalencia entre 36,9 % y más del 50 % del total de pacientes. La fisiopatología incluye alteraciones diastólicas del ciclo cardiaco incluyendo las fases de relajación y de compliance ventricular. Desde el punto de vista anestésico se debe mantener el ritmo sinusal en arritmias, controlar la respuesta cronotrópica, evitar congestión pulmonar, manejar específicamente las etiologías-comorbilidades, conservar presiones de llenado ventricular y lograr estabilidad hemodinámica. Conclusión: Los pacientes con este síndrome representan un reto anestésico. El manejo incluye tratamiento específico de las etiologías, comorbilidades y fenotipos. A diferencia de la falla cardiaca con fracción de eyección reducida, no existen terapias que disminuyan la mortalidad, por lo que se requieren nuevos fármacos y estudios clínicos que mejoren las perspectivas anestésicas y el abordaje terapéutico.


Abstract: Heart failure with preserved ejection fraction (HFPEF) is frequent and challenging to manage in the adult population during the perioperative period. It is a complex clinical syndrome with structural and functional cardiac abnormalities with left ventricular preserved ejection fraction (LVPEF) ≥ 50%. Biomarkers, echocardiography, cardiac catheterization, and other noninvasive methods confirm the diagnosis. Currently, there is no specific effective management compared to failure with reduced LVPEF. Aim: To prepare a literature review of HFpEF and its anesthetic implications. Methods: A non-systematic literature review was carried out in the following databases: Pubmed/Medline, LILACS, ScienceDirect. Results: HFpEF is a common entity with a prevalence between 36.9 % and more than 50 % of all patients. The pathophysiology includes diastolic alterations of the cardiac cycle, including relaxation and ventricular compliance phases. From the anesthetic point of view, sinus rhythm should be maintained in arrhythmias, chronotropic response controlled, pulmonary congestion avoided, etiologies/comorbidities specifically managed, ventricular filling pressures preserved, and hemodynamic stability achieved. Conclusion: Patients with HFPEF represent an anesthetic challenge. Management includes specific treatment of etiologies, comorbidities, and phenotypes. Unlike heart failure with reduced ejection fraction, there are no therapies that reduce mortality, so new drugs and clinical studies are required to improve anesthetic prospects and therapeutic management.


Resumo: Introdução: A falência cardíaca de ejecção preservada é frequente e de difícil abordagem perio-peratória na população adulta. É uma síndrome clínica complexa com alterações estruturais e funcionais cardíacas de ejeção do ventrículo esquerdo preservada (FEVI) ≥ 50 %. Os biomarcadores, a ecocardiografia, o cateterismo cardíaco e outros métodos não invasivos confirmam o diagnóstico. Atualmente, não há manejo específico efetivo comparado à da falência com FEVI reduzida. Objetivo: Elaborar uma revisão da literatura sobre falência cardíaca com fração de ejeção preservada e suas implicações anestésicas. Métodos: Foi realizada uma revisão não sistemática da literatura nas bases de dados: PubMed/Medline, LILACS, ScienceDirect. Resultados: A falência cardíaca com fração de ejeção preservada é uma entidade comum com uma prevalência entre 36,9 % e mais de 50 % do total de pacientes. A fisiopatologia inclui alterações diastólicas do ciclo cardíaco incluindo as fases de relaxamento e de complacência ventricular. Do ponto de vista anestésico, deve-se manter o ritmo sinusal em arritmias, controlar a resposta cro-notrópica, evitar congestão pulmonar, lidar em específico com as etiologias-comorbidades, conservar pressões de fibrilação ventricular e atingir estabilidade hemodinâmica. Conclusão: Os pacientes com essa síndrome representam um desafio anestésico. O manejo inclui tratamento específico das etiologias, comorbidades e fenótipos. À diferença da falência cardíaca com fração de ejeção reduzida, não existem terapias que diminuam a mortalidade; portanto, são exigidos novos fármacos e estudos clínicos que melhorem as perspectivas anestésicas e a abordagem terapêutica.

6.
Arq. bras. cardiol ; 115(6): 1094-1101, dez. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1152945

ABSTRACT

Resumo Fundamento A doença de Chagas (DC) constitui uma causa potencial negligenciada de doença microvascular coronariana (DMC). Objetivos Comparar pacientes com DMC relacionada à DC (DMC-DC) com pacientes com DMC ligada a outras etiologias (DMC-OE). Métodos De 1292 pacientes estáveis, encaminhados para angiografia coronária invasiva para elucidar o padrão hemodinâmico e a causa de angina, 247 apresentaram coronárias subepicárdicas normais, e 101 foram incluídos após aplicação dos critérios de exclusão. Desses, 15 compuseram o grupo de DMC-DC e suas características clínicas, hemodinâmicas, angiográficas, e cintilográficas foram comparadas às do grupo de 86 pacientes com DMC-OE. O nível de significância estatística para todas as comparações adotado foi de 0,05. Resultados Pacientes com suspeita de DMC-DC apresentaram características antropométricas, clínicas e angiográficas, além de alterações hemodinâmicas e de perfusão miocárdica estatisticamente comparáveis às detectadas nos 86 pacientes com DMC-OE. Disfunção ventricular diastólica, expressa por elevada pressão telediastólica do ventrículo esquerdo, foi igualmente encontrada nos dois grupos. Entretanto, em comparação a esse grupo com DMC-OE, o grupo com DMC-DC exibiu fração de ejeção ventricular esquerda mais baixa (61,1 ± 11,9 vs 54,8 ± 15,9; p= 0,049) e mais elevado escore de mobilidade da parede ventricular (1,77 ± 0,35 vs 1,18 ± 0,26; p= 0,02). Conclusão A cardiomiopatia crônica da doença de Chagas esteve associada à etiologia de possível doença microvascular coronariana em 15% de amostra de 101 pacientes estáveis, cujo sintoma principal era angina requerendo elucidação por angiografia invasiva. Embora os grupos DMC-DC e DMC-OE apresentassem características clínicas, hemodinâmicas, e de perfusão miocárdica em comum, a disfunção global e segmentar do ventrículo esquerdo foi mais grave nos pacientes com DMC associada à DC em comparação à DMC por outras etiologias. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1094-1101)


Abstract Background Chagas disease (CD) as neglected secondary form of suspected coronary microvascular dysfunction (CMD). Objectives Comparison of patients with CMD related to CD (CMD-CE) versus patients with CMD caused by other etiologies (CMD-OE). Methods Of 1292 stable patients referred for invasive coronary angiography to elucidate the hemodynamic pattern and the cause of angina as a cardinal symptom in their medical history, 247 presented normal epicardial coronary arteries and 101 were included after strict exclusion criteria. Of those, 15 had suspected CMD-CE, and their clinical, hemodynamic, angiographic and scintigraphic characteristics were compared to those of the other 86 patients with suspected CDM-OE. Level of significance for all comparisons was p < 0.05. Results Patients with suspected CMD-CE showed most anthropometric, clinical, angiographic hemodynamic and myocardial perfusion abnormalities that were statistically similar to those detected in the remaining 86 patients with suspected CMD-OE. LV diastolic dysfunction, expressed by elevated LV end-diastolic pressure was equally found in both groups. However, as compared to the group of CMD-OE the group with CMD-CE exhibited lower left ventricular ejection fraction (54.8 ± 15.9 vs 61.1 ± 11.9, p= 0.049) and a more severely impaired index of regional wall motion abnormalities (1.77 ± 0.35 vs 1.18 ± 0.26, p= 0.02) respectively for the CMD-OE and CMD-CE groups. Conclusion Chronic Chagas cardiomyopathy was a secondary cause of suspected coronary microvascular disease in 15% of 101 stable patients whose cardinal symptom was anginal pain warranting coronary angiography. Although sharing several clinical, hemodynamic, and myocardial perfusion characteristics with patients whose suspected CMD was due to other etiologies, impairment of LV segmental and global systolic function was significantly more severe in the patients with suspected CMD related to Chagas cardiomyopathy. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1094-1101)


Subject(s)
Humans , Coronary Artery Disease/etiology , Coronary Artery Disease/diagnostic imaging , Chagas Cardiomyopathy/diagnosis , Chagas Cardiomyopathy/diagnostic imaging , Stroke Volume , Ventricular Function, Left , Coronary Circulation , Microcirculation
7.
Arq. bras. cardiol ; 115(5): 821-827, nov. 2020. tab
Article in English, Portuguese | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1142272

ABSTRACT

Resumo Fundamento O tratamento com sacubitril-valsartana teve seu benefício prognóstico confirmado no ensaio PARADIGM-HF. No entanto, dados sobre alterações no teste de esforço cardiopulmonar (TECP) com o uso de sacubitril-valsartana são escassos. Objetivo O objetivo deste estudo foi comparar os parâmetros do TECP antes e depois do tratamento com sacubitril-valsartana. Métodos Avaliação prospectiva de pacientes com insuficiência cardíaca (IC) crônica e fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤40%, mesmo sob terapia padrão otimizada, que iniciaram tratamento com sacubitril-valsartana, sem expectativa de tratamentos adicionais para a IC. Os dados do TECP foram coletados na semana anterior e 6 meses depois do tratamento com sacubitril-valsartana. Diferenças estatísticas com valor p <0,05 foram consideradas significativas. Resultados De 42 pacientes, 35 (83,3%) completaram o seguimento de 6 meses, uma vez que 2 (4,8%) morreram e 5 (11,9%) interromperam o tratamento devido a eventos adversos. A média de idade foi de 58,6±11,1 anos. A classe NYHA (classificação da New York Heart Association) melhorou em 26 (74,3%) pacientes. O consumo máximo de oxigênio (VO2max) (14,4 vs. 18,3 ml/kg/min, p<0,001), a inclinação VE/VCO2 (36,7 vs. 31,1, p<0,001) e a duração do exercício (487,8 vs. 640,3 s, p<0,001) também melhoraram com o uso de sacubitril-valsartana. O benefício foi mantido mesmo com a dose de 24/26 mg (13,5 vs. 19,2 ml/kg/min, p=0,018) de sacubitril-valsartana, desde que esta tenha sido a maior dose tolerada. Conclusões O tratamento com sacubitril-valsartana está associado a uma melhora acentuada do VO2max, da inclinação VE/VCO2 e da duração do exercício no TECP. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)


Abstract Background Sacubitril/valsartan had its prognosis benefit confirmed in the PARADIGM-HF trial. However, data on cardiopulmonary exercise testing (CPET) changes with sacubitril-valsartan therapy are scarce. Objective This study aimed to compare CPET parameters before and after sacubitril-valsartan therapy. Methods Prospective evaluation of chronic heart failure (HF) patients with left ventricular ejection fraction ≤40% despite optimized standard of care therapy, who started sacubitril-valsartan therapy, expecting no additional HF treatment. CPET data were gathered in the week before and 6 months after sacubitril-valsartan therapy. Statistical differences with a p-value <0.05 were considered significant. Results Out of 42 patients, 35 (83.3%) completed the 6-month follow-up, since 2 (4.8%) patients died and 5 (11.9%) discontinued treatment for adverse events. Mean age was 58.6±11.1 years. New York Heart Association class improved in 26 (74.3%) patients. Maximal oxygen uptake (VO2max) (14.4 vs. 18.3 ml/kg/min, p<0.001), VE/VCO2slope (36.7 vs. 31.1, p<0.001), and exercise duration (487.8 vs. 640.3 sec, p<0.001) also improved with sacubitril-valsartan. Benefit was maintained even with the 24/26 mg dose (13.5 vs. 19.2 ml/kg/min, p=0.018) of sacubitril-valsartan, as long as this was the highest tolerated dose. Conclusions Sacubitril-valsartan therapy is associated with marked CPET improvement in VO2max, VE/VCO2slope, and exercise duration. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)


Subject(s)
Humans , Middle Aged , Aged , Ventricular Function, Left , Heart Failure/drug therapy , Oxygen , Stroke Volume , Tetrazoles , Prospective Studies , Treatment Outcome , Drug Combinations , Angiotensin Receptor Antagonists , Aminobutyrates
10.
Arq. bras. cardiol ; 115(4): 639-645, out. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1131358

ABSTRACT

Resumo Fundamento: Índice de massa corporal (IMC) elevado tem sido associado a desfechos melhores em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida. Este achado tem levado ao conceito do paradoxo da obesidade. Objetivo: Investigar o impacto de tolerância ao exercício e capacidade cardiorrespiratória no paradoxo da obesidade. Método: Pacientes ambulatoriais com insuficiência cardíaca sintomática e fração de ejeção ventricular esquerda (FEVE) ≤ 40%, acompanhados no nosso centro, foram prospectivamente submetidos à avaliação abrangente de linha de base incluindo parâmetros clínicos, laboratoriais, eletrocardiográficos, ecocardiográficos e de exercício cardiopulmonar. A população do estudo foi dividida de acordo com o IMC (< 25, 25 - 29,9 e ≥ 30 kg/m2). Todos os pacientes foram acompanhados durante 60 meses. O desfecho composto foi definido como morte cardíaca, transplante cardíaco urgente ou necessidade de suporte circulatório mecânico. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados: Dos 282 pacientes incluídos (75% masculino, 54 ± 12 anos, IMC 27 ± 4 kg/m2, FEVE 27% ± 7%), o desfecho composto ocorreu em 24,4% durante o acompanhamento. Os pacientes com IMC elevado eram mais velhos e apresentavam FEVE e níveis séricos de sódio mais elevados, bem como menor inclinação de eficiência ventilatória (VE/VCO2). VE/VCO2 e consumo de oxigênio de pico (VO2p) eram fortes preditores prognósticos (p < 0,001). Na análise univariada de regressão de Cox, o IMC elevado foi associado a desfechos melhores (razão de risco 0,940, intervalo de confiança 0,886 - 0,998, p 0,042). Porém, após ajustar para ou inclinação VE/VCO2 ou VO2p, o papel protetor do IMC sumiu. O benefício de sobrevida do IMC não foi evidente quando os pacientes foram agrupados de acordo com a classe de aptidão cardiorrespiratória (VE/VCO2, valor de corte de 35, e VO2p, valor de corte de 14 mL/kg/min). Conclusão: Estes resultados sugerem que a aptidão cardiorrespiratória supera a relação entre o IMC e a sobrevida em pacientes com insuficiência cardíaca.


Abstract Background: Higher body mass index (BMI) has been associated with improved outcomes in heart failure with reduced ejection fraction. This finding has led to the concept of the obesity paradox. Objective: To investigate the impact of exercise tolerance and cardiorespiratory capacity on the obesity paradox. Methods: Outpatients with symptomatic heart failure and left ventricular ejection fraction (LVEF) ≤ 40%, followed up in our center, prospectively underwent baseline comprehensive evaluation including clinical, laboratorial, electrocardiographic, echocardiographic, and cardiopulmonary exercise testing parameters. The study population was divided according to BMI (< 25, 25 - 29.9, and ≥ 30 kg/m2). All patients were followed for 60 months. The combined endpoint was defined as cardiac death, urgent heart transplantation, or need for mechanical circulatory support. P value < 0.05 was considered significant. Results: In the 282 enrolled patients (75% male, 54 ± 12 years, BMI 27 ± 4 kg/m2, LVEF 27% ± 7%), the composite endpoint occurred in 24.4% during follow-up. Patients with higher BMI were older, and they had higher LVEF and serum sodium levels, as well as lower ventilatory efficiency (VE/VCO2) slope. VE/VCO2 and peak oxygen consumption (pVO2) were strong predictors of prognosis (p < 0.001). In univariable Cox regression analysis, higher BMI was associated with better outcomes (HR 0.940, CI 0.886 - 0.998, p 0.042). However, after adjusting for either VE/VCO2 slope or pVO2, the protective role of BMI disappeared. Survival benefit of BMI was not evident when patients were grouped according to cardiorespiratory fitness class (VE/VCO2, cut-off value 35, and pVO2, cut-off value 14 mL/kg/min). Conclusion: These results suggest that cardiorespiratory fitness outweighs the relationship between BMI and survival in patients with heart failure.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Cardiorespiratory Fitness , Heart Failure , Oxygen Consumption , Prognosis , Stroke Volume , Ventricular Function, Left , Exercise Test , Obesity/complications
11.
Arq. bras. cardiol ; 112(6): 784-790, Jun. 2019. graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1011208

ABSTRACT

Abstract In 2016, the European Society of Cardiology (ESC) recognized heart failure (HF) with ejection fraction between 40 and 49% as a new HF phenotype, HF with mid-range ejection fraction (HFmrEF), with the main purpose of encouraging studies on this new category. In 2018, the Brazilian Society of Cardiology adhered to this classification and introduced HFmrEF in Brazil. This paper presents a narrative review of what the literature has described about HFmrEF. The prevalence of patients with HFmrEF ranged from 13 to 24% of patients with HF. Analyzing the clinical characteristics, HFmrEF shows intermediate characteristics or is either similar to HF with preserved ejection fraction (HFpEF) or to HF with reduced fraction (HFrEF). Regarding the prognosis, HFmrEF's all-cause mortality is similar to HFpEF's and lower than HFrEF's. Studies that analyzed cardiac mortality concluded that there was no significant difference between HFmrEF and HFrEF, both of which were lower than HFpEF. Despite the significant increase of publications on HFmrEF, there is a great scarcity of prospective studies and clinical trials that allow delineating specific therapies for this new phenotype. To better treat HFmrEF patients, it is fundamental that cardiologists and internists understand the differences and similarities of this new phenotype.


Resumo Em 2016, a Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC) reconheceu a insuficiência cardíaca (IC) com fração de ejeção do ventrículo esquerdo entre 40% e 49% como um novo fenótipo de IC, a IC com fração de ejeção intermediária (ICFEI), tendo como principal intuito, incentivar estudos sobre essa nova categoria. Em 2018, a Sociedade Brasileira de Cardiologia aderiu a essa classificação e introduziu a ICFEI no Brasil. O presente trabalho traz uma revisão narrativa sobre o que a literatura descreve até o momento sobre ICFEI. A prevalência de pacientes com ICFEI variou de 13-24% dos pacientes com IC. Quando avaliadas as características clínicas, a ICFEI apresenta um caráter intermediário ou se assemelha algumas vezes com a IC de fração de ejeção preservada (ICFEP) e outras com a IC de fração reduzida (ICFER). Quanto ao prognóstico, a ICFEI apresenta mortalidade por todas as causas semelhante a ICFEP e menor que a ICFER. Os estudos que analisaram a mortalidade por causa cardíaca concluíram que não houve diferença significativa entre ICFEI e ICFER, sendo ambas menores que a ICFEP. Apesar do considerável aumento de publicações sobre a ICFEI, ainda existe uma grande carência de estudos prospectivos e ensaios clínicos que possibilitem delinear terapias específicas para esse novo fenótipo. O conhecimento das particularidades da ICFEI por cardiologistas e internistas é fundamental para o melhor manejo desses pacientes.


Subject(s)
Humans , Stroke Volume/physiology , Heart Failure/diagnosis , Heart Failure/physiopathology , Heart Failure/drug therapy , Heart Failure/epidemiology , Prognosis , Prevalence , Hospitalization
12.
Rev. Urug. med. Interna ; 3(3): 4-11, oct. 2018. tab
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1092342

ABSTRACT

Resumen: Introducción: El deterioro de la función renal está asociado a un aumento de la mortalidad en los pacientes con insuficiencia cardíaca (IC). El objetivo de este estudio fue evaluar si la progresión de la enfermedad renal en pacientes estables portadores de IC con fracción de eyección reducida (ICFEr) y enfermedad renal crónica (ERC) se asocia a eventos cardiovasculares (ECV), hospitalización por IC y muerte. Metodología: Estudio de cohorte de seguimiento a 4 años, con análisis en dos etapas: tiempo 1 (inicio del estudio); y tiempo 2 (fin del estudio o muerte). Se definió ICFEr estable como IC con una fracción de eyección del ventrículo izquierdo (FEVI)<40% sin elementos de descompensación. Se definió ERC con la presencia de un filtrado glomerular estimado (FGe) < 60 ml/min/1,73 y ERC estable en ausencia de fracaso renal agudo. Resultados: Se incluyeron 94 pacientes con media de seguimiento de 37,2 meses; la edad media fue 69,5 años, 71.3% de sexo masculino. La cardiomiopatía era isquémica en 48% y la nefropatía vascular fue la predominante (62%). Se diagnosticó síndrome cardio-renal tipo 2 en 76 (81%) pacientes. Se evidenció descenso significativo del FGe entre los tiempos de análisis (tiempo 1: 45 ± 10 ml/min.; tiempo 2: 38 ± 15 ml/min.; p < 0,001) y 50% de los pacientes tuvieron peoría del estadio de ERC (p = 0,027). Se halló asociación entre progresión de la ERC con mayor frecuencia de ECV (P=0,002), ingresos por IC (OR 3,3;IC95% 1,9-11,2; p = 0.044) y muerte cardiovascular (OR 10,9;IC95% 2,9-40,1; p < 0.001). Conclusiones: La progresión de la ERC en pacientes con ICFEr ambulatorios se asocia a un peor pronóstico en términos de mortalidad cardiovascular, ingresos por IC y ECV.


Abstract: Introduction: Deterioration of renal function is associated with increased mortality in patients with heart failure (HF). The objective of the present study was to assess whether the progression of kidney disease is associated with the appearance of cardiovascular events (CVE), hospitalization for HF and death in a cohort of stable outpatients with chronic kidney disease (CKD) and Heart failure with reduced ejection fraction (HFrEF). Methodology: A 4 years follow-up cohort study, with a two stage analysis: time 1 (start of the study); and time 2 (end of study or death). Stable HFrEF was defined as HF with an ejection fraction of the left ventricle (LVEF)<40% without elements of decompensation. An estimated glomerular filtration less than 60 ml / min / 1.73 was used as diagnostic criterion for CKD and stable CKD in the absence of acute renal failure. Results: A total of 94 patients were included with a follow up mean of 37.2 months; the mean age was 69.5 years ± 9 years, 71.3% were male. Cardiomyopathy was ischemic in 48% and vascular nephropathy was predominant (62%). Cardio-renal syndrome type 2 was diagnosed in 76 (81%) patients. There was a significant decrease in eGFR between the time of analysis (time 1: 45 ± 10 ml/min, time 2: 38 ± 15 ml/min, p <0.001) and 50% of patients worsened their stage of CKD (p = 0.027). An association was found between progression of CKD with a higher frequency of CVD (P = 0.002), hospitalization for HF (OR 3.3, 95% CI 1.9-11.2, p = 0.044) and cardiovascular death (OR 10.9, 95% CI 2.9-40.1, p <0.001). Conclusions: The progression of CKD is associated with a worse prognosis in not hospitalized HF patients in terms of cardiovascular mortality, admissions for HF and CVE.


Resumo: Introdução: A deterioração da função renal está associada ao aumento da mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). O objectivo deste estudo foi avaliar se a progressão da doença renal em pacientes com IC estáveis ​​com fracção de ejecção reduzida (ICFER) e doença renal crónica (IRC) está associada com eventos cardiovasculares (DCV), HF hospitalização e morte. Metodologia: Estudo de coorte de acompanhamento aos 4 anos, com análise em duas etapas: tempo 1 (início do estudo); e tempo 2 (fim do estudo ou morte). O rEFFE estável foi definido como IC com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) <40% sem elementos de descompensação. DRC foi definida na presença de uma taxa de filtração glomerular estimada (EGFR) <60 ml / min / 1,73 CEI e estável na ausência de insuficiência renal aguda. Resultados: Foram incluídos 94 pacientes com seguimento médio de 37,2 meses; a idade média foi de 69,5 anos, 71,3% do sexo masculino. A cardiomiopatia era isquêmica em 48% e a nefropatia vascular era predominante (62%). Síndrome Cardio-renal tipo 2 foi diagnosticada em 76 (81%) pacientes. diminuição significativa da taxa de filtração glomerular entre os tempos de verificação (45 ± 10 ml / min; cerca de 2 cerca de 1 38 ± 15 ml / min; p <0,001) foi evidenciado e 50% dos pacientes tiveram a fase de Peoria DRC (p = 0,027). e morte cardiovascular (OU 10,9 associação entre a progressão DRC de DCV com maior frequência (P = 0,002), o rendimento de IC (OR 3.3, 95 % CI 1.9-11.2 p = 0,044), verificou-se IC 95% 2,9-40,1, p <0,001). Conclusões: A progressão da DRC em pacientes com HFrR ambulatorial está associada a um pior prognóstico em termos de mortalidade cardiovascular, IC e DCV

13.
Salvador; s.n; 2015. 57 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1000995

ABSTRACT

Um dos principais desafios na miocardiopatia chagásica é a detecção de alterações precoces na função ventricular esquerda. A avaliação do strain pelo speckle tracking na ecocardiografia bidimensional (2-D ST) é um novo método com aplicações em diversas doenças cardíacas, tendo sido validado para pacientes com infarto do miocárdio em comparação à ressonância magnética cardíaca (RMC). Neste estudo, avaliamos a hipótese de que o strain global longitudinal (SGL) possui um valor incremental à fração de ejeção (FE) pelo método de Simpson para predição de fibrose miocárdica na RMC, em pacientes portadores de doença de Chagas (DC). Métodos: Estudo observacional, com um total de 58 pacientes portadores de DC. Todos os pacientes foram submetidos à realização de ecocardiograma convencional e com strain pelo speckle tracking,além de RMC. Resultados: A análise da curva ROC mostrou que tanto a SGL (área sob a curva: 0,78, p = 0,001) quanto a fração de ejeção (área sob a curva:0,82, p < 0,001) tiveram significância estatística na detecção de fibrose. Em relação á porcentagem de fibrose, uma alta correlação foi observada tanto com a FE pela ecocardiografia (r = - 0,70, p < 0,001) quanto com o SGL (r = 0,64, p < 0,001). Contudo, quando ajustado pela regressão linear múltipla, o SGL perdeu a significância estatística como preditor independente de fibrose miocárdica (p = 0.111). Conclusões: SGL não possui valor incremental em relação à FE na predição de fibrose miocárdica em pacientes portadores de DC.


One of the most challenging issues of chronic Chagas disease is to provide earlier detection of heart involvement. Two-dimensional speckle tracking (2-D ST) echocardiography, a new imaging modality with useful applications in several cardiac diseases, has been validated for subjects with myocardial infarction against cardiac magnetic resonance (CMR). Here we hypothesize that the longitudinal global strain (LGS) has an incremental value to ejection fraction for predicting myocardial fibrosis in subjects with Chagas disease. Methods: This observational study comprised 58 subjects with Chagas disease, confirmed by two positive serologic tests. All subjects underwent conventional Doppler echocardiogram plus speckle tracking strain, and cardiac magnetic resonance. Results: The ROC curve analysis revealed that both LGS (Area under the curve: 0.78, p = 0.001) and ejection fraction (Area under the curve: 0.82, p < 0.001) were significant predictors of myocardial fibrosis. Regarding the percentage of fibrosis, a high correlation was observed with both ejection fraction assessed by echocardiography (r = - 0.70, p < 0.001) and LGS (r = 0.64, p < 0.001). However, when adjusted through multiple linear regression, the LGS lost statistical significance as a predictor of myocardial fibrosis (p = 0.111). Conclusions: LGS has no incremental value to conventional ejection fraction measurement in the prediction of myocardial fibrosis in subjects with Chagas disease.


Subject(s)
Humans , Chagas Disease/diagnosis , Chagas Disease/pathology , Chagas Disease/prevention & control , Chagas Disease/blood , Chagas Disease/therapy , Chagas Disease/transmission
14.
Rev. MED ; 22(2): 12-19, jul.-dic. 2014. ilus
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-760073

ABSTRACT

Introducción: Dentro del espectro de las enfermedades cardiovasculares, la enfermedad isquémica del corazón se encuentra dentro de las dos patologías con mayor tasa de discapacidad y mortalidad. La Diabetes Mellitus tipo 2 es uno de los factores asociados a peor pronóstico en sujetos con esta enfermedad. Hoy en día se conoce que sobre el miocardio en isquemia, la hiperglicemia aumenta el estrés oxidativo, la hipoxia y por ende su necrosis. Objetivo: Establecer si existe una relación entre los niveles de hemoglobina glicosilada de pacientes diabéticos tipo 2 con un primer infarto agudo de miocardio y la función del ventrículo izquierdo intrahospitalaria, medida por la fracción de eyección. Materiales y Métodos: Estudio observacional en el que se realizó la caracterización de 36 pacientes con diabetes mellitus tipo 2 y un primer episodio de IAM hospitalizados en el Hospital Militar Central. Resultados: Con el test de exactitud de Fischer se obtuvo que los pacientes diabéticos tipo 2 con primer infarto agudo de miocardio y valores de hemoglobina glicosilada por encima de 8,5% presentaron una tendencia a tener fracciones de eyección por debajo de 50% (P= 0,019). Conclusiones: Se necesitan más estudios en los que se evalúen poblaciones más grandes de pacientes para lograr representar todo el espectro de valores de hemoglobina glicosilada y con ello, establecer un punto de corte más exacto a partir del cual sea válido sospechar una disminución de la función ventricular izquierda en el escenario de diabetes mellitus tipo 2 y un primer infarto agudo de miocardio.


Introduction: In the wide range of cardiovascular disease, ischemic heart disease is one of the mayor two pathologies that contribute with the greater disability and mortality rates. Type 2 Diabetes Mellitus is known to be one of the mayor risk factors associated with a worst prognosis among subjects who suffer from ischemic heart disease. Hyperglycemia augments oxidative stress in the ischemic myocardium and thus the hypoxemia and extent of necrosis. Objective: To establish if there is a relationship between glycosylated hemoglobin levels and admissions left ventricular function, measured by ejection fraction, in type 2 diabetic patients suffering from a first acute myocardial infarction. Materials and Methods: Observational study in which we characterized 36 type 2 diabetic patients suffering from a first acute myocardial infarction, hospitalized in The Hospital Militar Central. Results: Using Fischer’s exact test we found that that type 2 diabetics suffering from a first acute myocardial infarction and with glycosylated hemoglobin levels above 8.5% had a tendency to present an ejection fraction below 50% (P= 0.019). Conclusions: Larger studies are needed in order to include all the possible values of glycosylated hemoglobin, so a more accurate cut off point from which a valid suspicion of deteriorated left ventricular function can be made, in the setting of type 2 diabetics with a first acute myocardial infarction.


Introdução: Das doenças cardiovasculares, a doença isquêmica do coração e uma das duas patologias com maior taxa de discapacidade e mortalidade. A Diabetes Mellitus tipo 2 é um dos fatores associados ao pior prognóstico em pessoas com esta doença. Atualmente é conhecido que a hiperglicemia aumenta o estresse oxidativo, a hipóxia e a necroses no miocárdio isquêmico. Objetivo: Estabelecer se existe uma relação entre os níveis de hemoglobina glicada de pacientes diabéticos tipo 2 com um primeiro infarto agudo do miocárdio (IAM) e a função do ventrículo esquerdo, segundo a fração de ejeção. Materiais e Métodos: Estudo observacional, no qual foi feita a caracterização de 36 pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 e um primeiro IAM, hospitalizados no Hospital Militar Central. Resultados: Com o teste de Fischer, obteve-se uma tendência a frações de ejeção abaixo do 50% nos pacientes diabéticos tipo 2 com um primeiro IAM, e níveis de hemoglobina glicada acima de 8,5% (P= 0,019). Conclusões: Precisam-se mais estudos que avaliem um maior número de pacientes, com o fim de representar tudo o espetro de valores da hemoglobina glicada, estabelecendo um ponto de corte mais exato a partir do qual se possa suspeitar uma diminuição da função ventricular esquerda nos pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e um primeiro IAM.


Subject(s)
Humans , Glycated Hemoglobin , Myocardial Infarction , Stroke Volume
15.
Article in English | LILACS | ID: lil-743687

ABSTRACT

Introduction: During the aging process, cardiovascular function suffers intense changes. Objective: To perform an echocardiographic evaluation of left ventricular function in elderly male athletes and non-athletes. Methods: Eleven elderly males were separated into two groups: group A, with six non-athletes (61.66 ± 3.20y) and group B, with eight athletes (62.75 ± 3.24y). Two-dimensional and M mode color Doppler echocardiography were used to assess heart rate (HR), stroke volume (SV), diastolic dimension (DD), systolic dimension (SD), end diastolic volume (EDV), end systolic volume (ESV), mass of the left ventricle (M), isovolumetric relaxation time (IRT), and deceleration time (DT). Results: HR was significantly higher in Group A. The mean values of EDV, ESV, and DT were significantly higher in athletes (Group B). IRT and SV values were higher in Group A; and DD, DS and M trended to be higher in Group B, but without any statistical significance. Conclusions: The regular practice of running improved both hemodynamic and structural variables in elderly subjects.


Introdução: Ao longo do processo de envelhecimento a função cardiovascular sofre intensas modificações. Objetivos: Realizar avaliação ecocardiográfica da função ventricular esquerda em idosos atletas e não atletas. Métodos: Quatorze homens idosos foram separados em dois grupos: grupo A, seis não atletas (61.66 ± 3.20 anos), e grupo B, oito atletas (62.75 ± 3.24 anos). Para avaliar a frequência cardíaca (FC), a fração de ejeção (FE), as dimensões sistólica e diastólica (DS e DD), os volumes sistólico e diastólico finais (VES e VED), a espessura ventricular esquerda (M), o tempo isovolumétrico de relaxamento (TIR) e o tempo de desaceleração (TD), usou-se o ecocardiógrafo Doppler colorido, bidimensional, em modo M. Resultados: A FC foi maior no grupo A em relação ao B, resultado estatisticamente significante (p<0,05). Os valores médios de VED, VES e TD foram significativamente maiores nos atletas (grupo B) em relação aos não atletas. Valores de TIR e FE foram maiores no grupo A; DD, DS e M tenderam a ser maiores no B, resultado que, porém, não apresentou significância estatística. Conclusões: A prática regular de caminhada melhorou as variáveis hemodinâmicas e estruturais de idosos.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Aged , Ventricular Function, Left , Echocardiography, Doppler, Color , Stroke Volume , Walking , Athletes , Heart Rate
16.
Insuf. card ; 8(4): 151-156, nov. 2013. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-708504

ABSTRACT

Introducción. El ecocardiograma es el método de elección para evaluar la severidad de la estenosis aórtica (EA), pero a menudo existen discrepancias entre los parámetros ecocardiográficos. El objetivo de nuestro trabajo fue evaluar la correlación entre los parámetros ecocardiográficos utilizados para graduar la severidad de la estenosis aórtica: área valvular aórtica (AVA), gradiente transvalvular medio (GM) y velocidad sistólica máxima (VM), y valorar la discordancia entre el AVA y el GM para el diagnóstico de EA severa. Material y métodos. Se incluyeron de forma consecutiva pacientes a los que se les realizó un ecocardiograma transtorácico como parte del seguimiento de su estenosis aórtica. Se calculó el AVA por ecuación de continuidad, el AVA indexado (AVAi), la VM y el GM con Doppler continuo. Mediante el método de correlación bivariada se obtuvo el coeficiente de correlación de Pearson entre las variables AVA y AVAi-GM, AVA y AVAi-VM. Se consideró una p<0,05, estadísticamente significativa. Además, se dividió a la población en 4 grupos de acuerdo a los siguientes parámetros ecocardiográficos, AVA ≥1 cm² y <1cm²; AVAi ≥0,6 cm²/m² y <0,6 cm²/m² y GM ≥40 mm Hg y <40 mm Hg. Las variables categóricas se expresan en porcentaje y las variables continuas en promedio y desviación estándar. Resultados. Fueron incluidos 104 pacientes con un AVA promedio de 1,24 ± 0,40 cm², AVAi promedio de 0,67 ± 0,22 cm²/m², una VM promedio de 3,34 ± 0,89 m/seg y un GM promedio de 27,9 ± 17,6 mm Hg. Hubo correlación significativa entre las variables: AVA-GM (coeficiente de correlación 0,738; p<0,01), AVA-VM (coeficiente de correlación de 0,801; p<0,01). Se mantuvo la misma correlación cuando se comparó GM y VM con AVAi. Al dividir por grupos de acuerdo al área valvular y GM, hubo discordancia de los parámetros ecocardiográficos de estenosis aórtica severa en 12,5% y 17,3%, con AVA o AVAi, respectivamente. Conclusión. Existe correlación estadística entre los parámetros ecocardiográficos para evaluar la EA, pero hay discordancia de 12,5 ó 17,3% entre el AVA o AVAi, respectivamente, y GM para valorar EA severa.


Backround. Echocardiography is the method of choice for evaluating the severity of aortic stenosis, but there are often discrepancies between echocardiographic parameters. The aim of our study was to evaluate the correlation between echocardiographic parameters used to grade the severity of aortic stenosis: aortic valve area (AVA), mean transvalvular gradient (MG) and peak systolic velocity (PV) and assess the discordance between AVA and mean gradient for the diagnosis of severe aortic stenosis. Material and methods. We included consecutively patients who underwent transthoracic echocardiography as part of follow up of aortic stenosis. Was calculated AVA by continuity equation, indexed AVA (iAVA), PV and MG with continuous Doppler. By the method of bivariate correlation was obtained Pearson correlation coefficient between AVA and iAVA-MG, AVA and iAVA-PV. We considered a p<0.05 statistically significant. In addition, the population was divided into 4 groups according to the following echocardiographic parameters, AVA ≥1 cm² and <1 cm²; iAVA ≥0.6 cm²/m² and <0.6 cm²/m² and GM ≥40 mm Hg and <40 mm Hg. Results. We included104 patients with a mean AVA of 1.24 ± 0.40 cm², a mean iAVA of 0.67 ± 0.22 cm²/m², a mean PV of 3.34 ± 0.89 m/sec and a mean MG of 27.9 ± 17.6 mm Hg. There was significant correlation between the variables: AVA-MG (correlation coefficient 0.738, p<0.01), AVA-PV (correlation coefficient of 0.801, p<0.01). Remained the same correlation when compared iAVA with MG and PV. Dividing into groups according to valve area and MG, there was discrepancy of echocardiographic parameters of severe aortic stenosis in 12.5% and 17.3%, with AVA or iAVA respectively. Conclusion. Statistical correlation exists between echocardiographic parameters to assess aortic stenosis, but there is disagreement of 12.5 or 17.3%, between AVA or iAVA and mean gradient respectively to assess severe aortic stenosis.


Introdução. O ecocardiograma é o método de escolha para avaliar a gravidade da estenose aórtica, mas muitas vezes há divergências entre os parâmetros ecocardiográficos. O objetivo do nosso estudo foi avaliar a correlação entre os parâmetros ecocardiográficos utilizados para classificar a gravidade da estenose aórtica: área da válvula aórtica (AVA), gradiente transvalvular médio (GM) e velocidade sistólica máxima (VM), e avaliar a discordância entre AVA e GM para o diagnóstico de estenose aórtica grave. Material e métodos. Foram incluídos consecutivamente pacientes que se submeteram a ecocardiografia transtorácica como parte do monitoramento de sua estenose aórtica. A AVA foi calculada pela equação da continuidade, a AVA indexada (AVAi), a VM e GM com Doppler continuo. Pelo método de correlação bivariada foi obtido coeficiente de correlação de Pearson entre as variáveis AVA e AVAi-GM, AVA e AVAi-VM. Foi considerado uma p<0,05 estatisticamente significativa. Além disso, a população foi dividida em quatro grupos de acordo com os seguintes parâmetros ecocardiográficos, AVA ≥ 1 cm2 e <1 cm²; AVAi ≥0,6 cm²/m² e <0,6 cm²/m² e GM ≥40 mm Hg e < 40 mm Hg. As variáveis categóricas foram expressas em porcentagens e as variáveis contínuas em média e desvio padrão. Resultados. Foram incluídos 104 pacientes com uma AVA média de 1,24 ± 0,40 cm², AVAi média de 0,67 ± 0,22 cm²/m², uma VM média de 3,34 ± 0,89 m/seg e um GM média de 27,9 ± 17,6 mm Hg. Houve correlação significativa entre as variáveis: AVA-GM (coeficiente de correlação 0,738, p<0,01), AVA-VM (coeficiente de correlação de 0,801, p<0,01). Mesma correlação foi mantida quando comparado GM e VM com AVAi. Dividindo-se em grupos de acordo com a área da válvula e GM, houve discordância de parâmetros ecocardiográficos de estenose aórtica grave em 12,5% e 17,3%, com AVA ou AVAi, respectivamente. Conclusão. Existe correlação estatística entre os parâmetros ecocardiográficos para avaliar ...

17.
Arq. bras. cardiol ; 100(2): 114-117, fev. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-667951

ABSTRACT

FUNDAMENTO: A cintilografia de perfusão miocárdica (CPM) tem sido utilizada na avaliação da cardiopatia chagásica. OBJETIVO: Investigar o valor da CPM com tomografia computadorizada por emissão de fóton único (gated-SPECT) para detectar comprometimento cardíaco precoce em pacientes chagásicos na fase indeterminada, que apresentam anomalias de movimento segmentar detectadas por exame de imagem por Doppler tecidual (IDT) strain derivada. MÉTODOS: Foram incluídos 40 indivíduos (idade média: 25 ± 2 anos, 50% homens) de uma área endêmica da doença de Chagas e com diagnóstico sorológico positivo. Todos foram submetidos à CPM com gated-SPECT de 2 dias (repouso e estresse) e ecocardiografia. RESULTADOS: Trinta indivíduos (75%) apresentaram resultados normais. Em três casos (8%), a CPM apresentou resultado ligeiramente anormal e em sete foi ambígua. Em todos os casos com defeitos reversíveis, os segmentos afetados foram coincidentes com aqueles com anomalias de movimento. Foi encontrada redução na fração de ejeção ventricular esquerda (FEVE) > 5% (ΔLVEF% < -5) pós-estresse em 11 dos 40 indivíduos (28%). Tanto o desvio padrão fasederivado como a largura da banda do histograma mostraram diferença significativa entre o pós-estresse e a fase de repouso. Em ambos os casos, houve ligeira dessincronia em repouso normalizado no pós-estresse. CONCLUSÃO: Uma abordagem estresse-repouso com gated-SPECT é válida para detectar alterações miocárdicas precoces, bem como dessincronia intraventricular na fase indeterminada da doença de Chagas em pacientes com anomalias no movimento segmentar previamente detectadas pela IDT strain derivada.


BACKGROUND: Myocardial perfusion imaging (MPI) has been used in the assessment of chagasic heart disease. OBJECTIVE: To investigate the value of gated-single photon emission computed tomography (gated-SPECT) MPI to detect early cardiac involvement in chagasic patients in the indeterminate phase, who present segmental motion abnormalities detected by tissue Doppler imaging (TDI)-derived strain. METHODS: Forty individuals (mean age: 25±2 years, 50% males) from an endemic area of Chagas disease and with positive serologic diagnosis, were included. All underwent gated-SPECT two-day (stress-rest) MPI and echocardiography. RESULTS: Thirty individuals (75%) showed a normal scan. In three cases (8%) the MPI was slightly abnormal, and in seven it was equivocal. In all cases with reversible defects, the affected segments were coincident with those with motion abnormalities. A post-stress left ventricular ejection fraction (LVEF) reduction > 5% (ΔLVEF < -5%) was found in 11 out of 40 individuals (28%). Both the phase-derived standard deviation and the histogram bandwidth showed a significant difference between post-stress and rest. In both cases there was a slight dyssynchrony at rest which normalized at post-stress. CONCLUSIONS: A stress-rest gated-SPECT is a valid approach to detect early myocardial alterations, as well as intraventricular dyssynchrony in the indeterminate phase of Chagas disease in patients with segmental motion abnormalities previously detected by TDI-derived strain.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Cardiac-Gated Single-Photon Emission Computer-Assisted Tomography , Chagas Cardiomyopathy , Myocardial Perfusion Imaging/methods , Ventricular Dysfunction, Left , Chi-Square Distribution , Chagas Cardiomyopathy/physiopathology , Chagas Cardiomyopathy , Early Diagnosis , Echocardiography, Doppler , Exercise Test , Radiopharmaceuticals , Statistics, Nonparametric , Ventricular Dysfunction, Left/physiopathology , Ventricular Dysfunction, Left
18.
Arq. bras. cardiol ; 94(3): 385-393, mar. 2010. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-545827

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Identificação e impacto clínico da fração de ejeção preservada em desfechos intra-hospitalares em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) descompensada permanecem pouco conhecidos. OBJETIVO: Descrever preditores clínicos e desfechos intra-hospitalares de pacientes com IC descompensada e fração de ejeção de ventrículo esquerdo (FEVE) preservada, e desenvolver um escore preditivo baseado em dados clínicos obtidos no momento da admissão. MÉTODOS: Internações consecutivas devido a IC descompensada (n=721) em um hospital terciário foram acompanhadas até a alta ou óbito. Mais de 80 variáveis clínicas foram avaliadas para identificar os preditores da FEVE preservada no momento da admissão. RESULTADOS: Identificou-se FEVE preservada (>50 por cento) em 224 (31 por cento) internações. Os preditores clínicos de FEVE preservada foram: idade >70 anos (p= 0,04); sexo feminino (p<0,001); etiologia não-isquêmica (p<0,001); fibrilação ou flutter atrial (p=0,001); anemia (p=0,001); pressão de pulso >45 mmHg (p<0,001); e ausência de anormalidades de condução intraventricular verificadas no eletrocardiograma (p<0,001). Um escore clínico baseado nessas variáveis foi capaz de predizer com acurácia a presença de FEVE preservada no momento da admissão hospitalar (área sob a curva ROC de 0,76). Nenhuma diferença significativa foi observada na taxa de mortalidade intra-hospitalar ou de complicações clínicas de acordo com os quintis de FEVE. CONCLUSÃO: A FEVE preservada é uma condição prevalente e mórbida entre pacientes hospitalizados por IC. Dados clínicos simples obtidos no momento da internação podem ser utilizados para predizer FEVE preservada.


BACKGROUND: Identification and clinical impact of preserved left ventricular ejection fraction (LVEF) on in-hospital outcomes in patients with acute decompensated heart failure (HF) remain poorly defined. OBJECTIVE: To describe clinical predictors and in-hospital outcomes of acute decompensated HF patients and preserved LVEF, and to develop a clinically-based predictive rule based on data acquired on admission. METHODS: Consecutive admissions for HF (n=721) at a tertiary care hospital were followed up to discharge or death. More than 80 clinical variables were evaluated to identify predictors of preserved LVEF upon admission. RESULTS: Preserved LVEF (>50 percent) was identified in 224 (31 percent) hospitalizations. Clinical predictors of preserved LVEF were age > 70 years old (p=0.04), female gender (p<0.001), non-ischemic etiology (p<0.001), atrial fibrillation or flutter (p=0.001), anemia (p=0.001), pulse pressure > 45 mmHg (p<0.01) and absence of EKG conduction abnormalities (p<0.001). A clinical score based on these variables was accurate to predict preserved LVEF upon hospital admission (area under ROC curve of 0.76). No significant differences were observed on in-hospital mortality or clinical complications according to quintiles of LVEF. CONCLUSION: Preserved LVEF is a prevalent and morbid condition among hospitalized HF patients. Simple clinical data obtained on admission might be useful for predicting preserved LVEF.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Heart Failure/mortality , Stroke Volume/physiology , Ventricular Dysfunction, Left/mortality , Age Factors , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Hospital Mortality , Heart Failure/complications , Predictive Value of Tests , Prospective Studies , Sensitivity and Specificity , Sex Factors , Ventricular Dysfunction, Left/diagnosis
19.
Arq. bras. cardiol ; 93(2): 180-187, ago. 2009. ilus, graf, tab
Article in English, Spanish, Portuguese | LILACS | ID: lil-528311

ABSTRACT

A insuficiência cardíaca (IC) é uma complexa síndrome cardiovascular com elevada prevalência, sendo que seu quadro clínico frequentemente é associado à dilatação do ventrículo, à diminuição da contratilidade e à reduzida fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FE). Porém, nas últimas duas décadas, estudos têm mostrado que muitos pacientes com sintomas e sinais de IC apresentam FE normal (maior que 50 por cento). A grande dificuldade dos médicos estaria na identificação desses pacientes que apresentam insuficiência cardíaca com fração de ejeção normal (ICFEN). Esta dificuldade parece estar relacionada principalmente a alta complexidade da síndrome e a falta de um método padrão para confirmar ou excluir o diagnóstico, que pudesse ser utilizado rotineiramente na prática clínica. Diferentemente da insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFER), em que um único parâmetro - a FE menor que 50 por cento - confirma o diagnóstico da síndrome, na ICFEN diferentes índices diastólicos têm sido empregados para caracterizar a presença ou não da disfunção diastólica (DD). Esta revisão tem o propósito de mostrar novos conceitos relacionados à função diastólica que irão auxiliar no entendimento da fisiopatologia cardiovascular presente na ICFEN. O presente trabalho tem também o objetivo de discutir a nova diretriz da Sociedade Européia de Cardiologia para o diagnóstico e exclusão da ICFEN, baseada nos índices de função cardíaca obtidos pelo ecocardiograma com Doppler tecidual (EDT) e na dosagem do peptídeo natriurético.


Heart failure (HF) is a highly prevalent complex cardiovascular syndrome, and its clinical presentation is usually associated with ventricular dilatation, decreased contractility and reduced left ventricular ejection fraction (EF). However, in the past two decades studies have demonstrated that many patients with signs and symptoms of HF have normal EF (higher than 50 percent). The great challenge for doctors lies in the identification of patients presenting heart failure with normal ejection fraction (HFNEF) and this challenge seems to be mainly related to the high complexity of the syndrome and to the lack of a standardized method to confirm or exclude the diagnosis that could be used in the daily clinical practice. Unlike in heart failure with reduced ejection fraction (HFREF) in which one single parameter - EF lower than 50 percent, is sufficient to confirm the diagnosis of the syndrome, in HFNEF different diastolic indexes have been used to characterize the presence or absence of diastolic dysfunction (DD). The purpose of this review is to show new concepts related to the diastolic function that will help understand the cardiovascular pathophysiology of HFNEF, and to discuss the new guideline of the European Society of Cardiology for the diagnosis and exclusion of HFNEF based on cardiac function indices obtained using tissue Doppler imaging (TDI) and natriuretic peptide determination.


La insuficiencia cardiaca (IC) es un complejo síndrome cardiovascular con elevada prevalencia, y su cuadro clínico se asocia frecuentemente a la dilatación del ventrículo, la disminución de la contractilidad y la reducida fracción de eyección del ventrículo izquierdo (FE). Sin embargo, en las últimas dos décadas, estudios han evidenciado que muchos pacientes con síntomas y señales de IC presentan FE normal (mayor que el 50 por ciento). La gran dificultad de los médicos estaría en la identificación de esos pacientes que presentan insuficiencia cardiaca con fracción de eyección normal (ICFEN). Esta dificultad parece estar relacionada principalmente a alta complejidad del síndrome y la falta de un método estándar para que se confirme o excluya el diagnóstico que pudiera utilizarse rutinariamente en la práctica clínica. Diferentemente de la insuficiencia cardiaca con fracción de eyección reducida (ICFER), en la que un único parámetro - la FE menor que el 50 por ciento- confirma el diagnóstico del síndrome, en la ICFEN diferentes índices diastólicos se han empleado para que se caracterice la presencia o no de la disfunción diastólica (DD). Esta revisión tiene el propósito de revelar nuevos conceptos relacionados a la función diastólica que auxiliarán la comprensión de la fisiopatología cardiovascular presente en la ICFEN. El presente trabajo tiene también por objeto que se discuta la nueva directriz de la Sociedad Europea de Cardiología para el diagnóstico y exclusión de la ICFEN, basada en los índices de función cardiaca obtenidos por el ecocardiograma con Doppler tisular (EDT) y en la dosificación del péptido natriurético.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Heart Failure/diagnosis , Stroke Volume/physiology , Diastole/physiology , Echocardiography, Doppler , Heart Failure/physiopathology , Natriuretic Peptide, Brain/blood
20.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-566985

ABSTRACT

A identificação e o impacto clínico da fração de ejeção (FE) preservada em pacientes hospitalizados por insuficiência cardíaca (IC) descompensada permanecem pouco estudados. Métodos. Foram analisadas admissões consecutivas por IC descompensada em um hospital terciário brasileiro. A inclusão foi realizada a partir de pontuação igual ou superior a 8 pontos no escore de Boston para definição de IC. FE preservada foi definida como FE de ventrículo esquerdo ) 50%. Cerca de 80 variáveis clínicas, laboratoriais e prognósticas foram obtidas ao longo da internação até o óbito ou a alta hospitalar através de protocolo estruturado. Resultados. Foram incluídas 721 admissões consecutivas por IC descompensada (idade= 66 ± 13 anos, FEVE= 42 ± 17%, 50% do sexo masculino). A prevalência de FE preservada foi de 31%. Pacientes com valores mais elevados de FE apresentaram características clínicas significativamente distintas das de pacientes com disfunção sistólica, tais como idade avançada, predominância do sexo feminino, maior proporção de etiologia não-isquêmica, prevalência elevada de fibrilação atrial crônica, níveis inferiores de hemoglobina, pressão de pulso reduzida e complexos QRS alargados. Não foi observada diferença significativa na mortalidade intrahospitalar de acordo com quintis de FE, porém houve uma tendência para um aumento de complicações clínicas em pacientes com FE elevada. Conclusões. FE preservada é uma condição prevalente e responsável por significativa morbi-mortalidade entre pacientes brasileiros hospitalizados por IC descompensada.


Identification and clinical impact of preserved EF (ejection fraction) on in-hospital outcomes in patients with acute decompensated heart failure (HF) remain poorly defined. Methods. Consecutive admissions for decompensated HF, defined by Boston criteria equal to or higher than to 8 points, at a tertiary care hospital in Brazil were included. Preserved systolic function was defined as left ventricular EF ) 50%. Approximately 80 clinical variables based on history, physical examination, laboratory and echocardiographic data were evaluated to identify predictors of preserved EF at admission. Included patients were followed up through hospitalization to discharge or death. Results. Overall, 721 consecutive HF admissions were enrolled (66 ± 13 years, EF= 42 ± 17%, 50% male) and preserved EF was identified in 224 (31%). Patients with acute decompensated HF and preserved EF presented with distinctive clinical characteristics: older age, female gender, non-ischemic etiology, higher prevalence of chronic atrial fibrillation, lower hemoglobin levels, lower pulse pressure and wider QRS complexes. No significant differences were observed on in-hospital mortality according to quintiles of EF, but we observed a trend toward increased clinical complications in patients with higher EF. Conclusions: Preserved EF is a prevalent and morbid condition among hospitalized HF patients.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Heart Failure/physiopathology , Heart Failure/mortality , Patient Admission/standards , Heart Failure/diagnosis , Stroke Volume/physiology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL