Fratura espontânea do colo do fêmur após retirada de PFN / Spontaneous fracture of the femoral neck following PFN removal

A fratura do colo femoral, sem trauma associado, após a consolidação da fratura transtrocantérica é um evento raro. Os autores relatam um caso de fratura transtrocantérica tratada com PFN, que duas semanas após a retirada da síntese, apresentou fratura do colo femoral, que foi tratada com artroplastia parcial.

Femoral neck fracture without associated trauma following consolidation of a transtrochanteric fractureis a rare event. The authors report a case of transtrochanteric fracture that was treated with PFN and which presented fracturing of the femoral neck two weeks after removal of the device. This occurrence was treated with partial arthroplasty.

Estudo prospectivo e randomizado de pacientes com fraturas expostas da diáfise do fêmur submetidos a osteossíntese com placa e haste intramedular bloqueada a foco aberto / Prospective and randomized study of patients with open fractures of the femoral shaft, treated with plate or open intramedullary locked nail

Trata-se de um estudo prospectivo e randomizado de duas técnicas de osteossíntese no tratamento das fraturas expostas diafisárias do fêmur, realizado entre janeiro de 2002 a abril de 2004. Haste intramedular bloqueada fresada realizada a foco aberto e placa e parafusos foram empregadas no tratamento de 20 pacientes em cada grupo. De acordo com a classificação de Gustilo, 26 (65 por cento) foram tipo I, 10 (25 por cento) tipo II e 4 (10 por cento) tipo IIIA. Quanto ao mecanismo das fraturas, 21 por trauma contuso e 19 por ferimentos de arma de fogo.Três pacientes foram excluídos nas avaliação final. Houve complicação em 12 (32,4 por cento),sendo 4 no grupo de placas e 8 no grupo das hastes. O grupo de haste bloqueada apresentou 2 (10 por cento) infecções profundas, 2 infecções superficiais (10 por cento), 1 falha de consolidação (5 por cento).O grupo de placa e parafusos resultou em 1 infecção profunda associada à falha de consolidação (5,8 por cento), 1 infecção superficial (5,8 por cento). Pela classificação de resultados de Thorensen obteve-se bons e excelentes resultados em 28 (75,7 por cento) fraturas, 3 (7.5 por cento) casos regulares e 6 (15 por cento) casos ruins. A estabilização com placas e parafusos, trouxe menores taxas de complicações, quando comparadas com o uso de hastes fresadas a foco aberto,embora sem significado estatístico.

We assessed the complications and treatment outcomes in a prospective and randomized study of two osteosynthesis techniques in open femoral shaft fractures. Between January 2002 and April 2004, 40 patients with open fractures of the femoral shaft were assessed, with 20 being treated with open reamed intramedullary locked nail and 20 with plate. Twenty-six (65 percent) fractures were classified as Gustilo type -I open fractures; ten (25 percent) as type II and four (10 percent), as type IIIA. There were 21 blunt injuries and 19 gunshot injuries. Three patients were excluded from the final assessment. Complications were observed in 12 (32.4 percent) patients, 4 in the plate group and 8 in the nail group. Reamed intramedullary locked nail resulted in two deep infections (10 percent), two superficial infections (10 percent), and one nonunion (5 percent). With plate techniques, we had one deep infection associated to nonunion (5,8 percent) and one superficial infection (5.8 percent). Good and excellent outcomes were found in 28 fractures (75.7 percent), fair (7.5 percent) in three cases, and poor (15 percent) in six, according to Thorensen's criteria. In this study, the stabilization with plate results in lower complications rate when compared to the open intramedullary nail, although with no statistical significance.

Infecção pós-estabilização intramedular das fraturas diafisárias dos membros inferiores: protocolo de tratamento / Post-stabilization infection of lower limbs' shaft fractures: a treatment protocol

O tratamento das infecções pós-estabilização intramedular das fraturas dos membros inferiores apresenta uma grande variedade de opções, desde a limpeza cirúrgica com manutenção da haste até a retirada da haste e colocação de fixador externo. O espaçador diafisário ainda é uma técnica pouco utilizada para o tratamento desse tipo de infecção, existindo poucos relatos na literatura sobre sua aplicação. No IOT HCFMUSP, esta técnica vem sendo empregada de maneira crescente e, no presente trabalho, temos o objetivo de descrever o protocolo de tratamento utilizado em nossa instituição, bem como a apresentação de nossa casuística inicial. O protocolo consiste na antibioticoterapia endovenosa, retirada da haste intra-medular, desbridamento cirúrgico do canal medular e colocação do espaçador diafisário. Revisamos retrospectivamente o prontuário de 11 pacientes com 13 fraturas, sendo cinco femorais e oito tibiais, submetidos à técnica apresentada. O tempo de seguimento variou de 6 a 36 meses, média de 14,27 meses, com resultados satisfatórios ocorridos em dez das treze fraturas estudadas, representando uma taxa de eficácia de 76,93 por cento. Concluímos que o método representa uma boa alternativa para o tratamento destes casos, necessitando ainda novos trabalhos comparativos para a avaliação de suas vantagens e para difundir o uso do método.

Treatment of infection following intramedullary nailing of lower limbs present a large variety of options, that goes from debridement and maintenance of the nail up to the its removal and external fixation of the limb. The cement rod is an unusual technique employed for treating this kind of infection, although little is found in literature about its application. At the IOT HC-FMUSP, this technique has been increasingly employed and the purpose of this article is to describe the treatment protocol used in our institution. The protocol consists in intravenous antibiotic therapy, removal of the nail, intramedullary debridement and insertion of an antibiotic cement rod. We analyzed the history of 11 patients presenting with 13 fractures, being five femurs and eight tibias. The patients were submitted to the surgical technique described above. The time of follow up ranged from 6 to 36 months (average: 14.27 months). Satisfactory results were found in 10 of the 13 studied fractures, representing a good outcome rate (76.93 percent). We concluded that this method represents a good alternative to treatment in these cases, however further comparative studies are required in order to establish its advantages and to popularize the use of the method.

Estudo comparativo entre a haste intramedular bloqueada e os pinos de Ender no tratamento das fraturas diafisárias da tíbia / Comparative study of interlocking nail and Ender pina in the treatment of tibial diaphyseal fractures

Este trabalho comparou a haste intramedular bloqueada (HIB) com os pinos de Ender no tratamento das fraturas diafisárias da tíbia em estudo prospectivo e randomizado de 44 pacientes. No seguimento de um ano, 90,0 por cento (HIB) e 95,7 por cento (Ender) dos pacientes apresentaram consolidação da fratura. Houve semelhança nos resultados, porém a mobilidade da articulação subtalar ao final de um ano foi menor no grupo tratado com pinos de Ender./ The present study compared the interlocking nail (IN) with the Ender pins in the treatment of tibial diaphyseal fractures, in a randomized prospective study of 44 patients. In a one-year follow-up, 90.0 per cent (IN) and 95.7 per cent (Ender) of patients presented union of the fracture. Results were similar but subtalar joint mobility after one year was less in the group treated with Ender pins. This limitation correlated to the presence of ankle pain. Interlocking nail patients presented greater knee pain, while Ender pin patients presented more pain in the ankle and at the fracture site...

Rehabilitación en fracturas del tercio medio de clavícula operadas con clavo Hunec / Rehabilitation of clavicle fractures after surgical treatment by Hunec intramedullary pinning

Las fracturas de clavícula del tercio medio de la clavícula tratadas con clavo Hunec pueden iniciar la rehabilitación inmediatamente después de la cirugía, por que es un implante que permite la movilidad articular del hombro, por lo tanto fortalecimiento inmediato. Se estudiaron 35 pacientes, con edad promedio de 29 años, 30 masculinos (86 por ciento) y 5 femeninos (14 por ciento), la ocupación de mayor porcentaje fue el hogar 15 por ciento y estudiante 29 por ciento. Los arcos de movilidad fueron completos y la fuerza muscular normal. La integración de las actividades de la vida diaria 3 días (56 por ciento) y laboral en 15 a 20 días, posterior a la cirugía. Prueba t de Student p<0.05 para arcos de movilidad y fuerza muscular. Discusión. La rehabilitación inicia con la selección del implante de acuerdo a la clasificación de las fracturas ya que permite hacer un programa de atención, que logre integrar al paciente a su vida laboral tempranamente. Conclusión. El clavo Hunec en las fracturas de clavícula permite integrar a las actividades de la vida diaria y de trabajo antes de 20 días

Utilização das hastes de Ender para o tratamento de fraturas do fêmur distal / Ender nails utilization to the treatment of distal femur fractures

Os autores fazem uma avaliação de 29 casos de fraturas da região mediodistal do fêmur tratados de modo cirúrgico pelo método de Ender, no período de março de 1990 a outubro de 1993. São fraturas decorrentes de traumas de grande força cinética, que com freqüência atingem a articulação. O método nos parece de fácil execução com o tempo cirúrgico pequeno, boa estabilidade, tempo de internação reduzido, com baixa morbidade e menor risco de infecção

Estabilización primaria de fracturas de tibia con clavo intramedular universal / Primary stabilization of tibial fractures by ®Universal¼ intramedullary nail

En un estudio prospectivo, 42 pacientes con 43 fracturas de diáfisis tibial fueron manejadas mediante estabilización temprana con clavo intramedular con fresado del conducto medular. Las fracturas consolidaron en un promedio de 11.5 semanas. Se presentaron 10 complicaciones, incluyendo 2 casos de pseudoartrosis y 2 casos de infección profunda; todas las complicaciones se presentaron en fracturas expuestas. No encontramos complicaciones en las fracturas cerradas de la diáfisis tibial. El porcentaje de complicaciones en fracturas expuestas tratadas con estabilización temprana fue del 50 por ciento

Nueva técnica de elongación femoral en un tiempo / New technique of femoral osseous lengthening at one time

El propósito de este informe es dar a conocer los resultados de una nueva técnica de alargamiento óseo femoral en un tiempo, diseñada para tratar dismetrías inferiores a 5 cm mediante un distractor diseñado por el Dr. Genaro Rico Martínez, estabilizando la osteotomía y la elongación con el clavo bloqueado de Colchero. Se revisaron 12 pacientes operados de enero de 1991 a enero de 1993, describiéndose las ventajas sobre otras técnicas. Entre los resultados se destaca la no presencia de complicaciones neurovasculares, la magnitud de alargamiento máxima de 5 cm, una mínima de 3.5 y 4 cm como promedio, los 17 pacientes iniciaron la deambulación con apoyo al 4to. día de postoperatorio, el tiempo de hospitalización global fue de 5 días, la integración a la vida diaria y al trabajo fue a las 3 semanas y 3 meses, respectivamente. La rehabilitación fue satisfactoria en todos los pacientes, la consolidación se presentó al 4to. mes en 12 pacientes, la osteosíntesis se mantuvo estable en el 100 por ciento de los casos

Enclavamiento centromedular bloqueado en fracturas complejas de fémur y tibia / Intramedullary nailing in complex fractures of femur and tibia

Se trataron 45 pacientes con fracturas diafisarias de fémur y tibia, 37 hombres y 8 mujeres, entre septiembre de 1991 y marzo de 1993, con enclavamiento centromedular bloqueado. Fueron 14 fracturas del fémur y 32 de la tibia; la edad osciló entre 18 y 70 años (promedio 37). El tiempo de seguimiento fue de 10 a 78 semanas (promedio 51). Las técnicas quirúrgicas fueron: a foco cerrado 4 en fémur y 29 en tibia; a foco abierto 10 en fémur y 3 en tibia. Se utilizaron los implantes: clavo AO universal y Grosse Kempf para fémur y clavo AO Universal para la tibia. Para la evaluación de los resultados se tomó en cuenta la escala clínica radiográfica en relación con la movilidad de las articulaciones vecinas, atrofia muscular, alineación y grado de consolidación. Los resultados para el fémur fueron excelentes 12 (85.7 por ciento) y buenos 2 (14.3 por ciento); no hubo regulares y pobres. Para la tibia, excelentes 25 (78.13 por ciento), buenos 6 (18.75 por ciento) y regulares 1 (3.12 por ciento), no hubo malos resultados. Se observó que el proceso de consolidación se retarda tres a cuatro semanas cuando se realiza el enclavamiento a foco abierto tanto en el fémur como en la tibia. Las complicaciones transoperatorias fueron ruptura de broca, dificultad en el bloqueo de los orificios, ruptura del árbol flexible para el fresado intramedular, dificultad para pasar las guías con oliva en el fémur durante la técnica a foco cerrado, paso de un fragmento fracturario hacia el conducto medular. Complicaciones postoperatorias: infección superficial, sufrimiento de tejidos blandos, dolor en tendón rotuliano y región supracondílea interna, ruptura y aflojamiento de pernos. Pensamos que este método es excelente para el tratamiento de fracturas diafisarias de fémur y tibia sin importar el trazo o número de fragmentos

Osteosintesis intramedular de la tibia a cielo cerrado / Closed intramedullary osteosyntesis of the tibia

Hey Groves, en 1918, fue el primero en introducir la fijacion intramedular para la fracturas de la diafisis femoral que, en 1940, fue popularizada por Kunstcher, por el metodo cerrado. Operamos 17 casos, en el hospital de la Caja Nacional de la Ciudad de Santa Cruz, con fractura de la diafisis tibial, fijado intramedularmente con clavos de Kunstcher a cielo cerrado, con uso de intensificador de imagenes. Detalles y resultados de la tecnica quirurgica fueron descritos con el uso de una incision minima sobre el tendon rotuliano , para facilitar morbilidad como fue descrito anteriormente por otros autores. La experiencia nos permite concluir, que esta tecnica es segura, con excelentes resultados y pocas complicaciones.

Tratamiento de la pseudoartrosis del húmero con clavo intramedular fijo al hueso con pernos / Treatment of non-union of the humeral shaft fractures by bolts-fixed to the bone intramedullary rod and bone grafting, by the Colchero technique

Se realizó un estudio retrospectivo y observacional de 30 pacientes con pseudoartrosis del húmero, infectados y no infectados, de febrero de 1989 a mayo de 1991. La etiología de la pseudoartrosis en el 50 por ciento fue por tratamiento conservador y el restante por osteosíntesis inestable, 11 con placas, dos con Hacketal, un clavo intramedular y dos fijadores externos con combinación. Los pacientes fueron tratados con clavo fijo al hueso por pernos y, cuando lo requirieron, injerto óseo autólogo. Se obtuvo consolidación en el 99 por ciento de los casos, sólo se observó retardo de la consolidación en el 1 por ciento. Las complicaciones que se presentaron fueron reuropraxia del nervio radial en el 25 por ciento de los casos. Hubo protrusión del clavo en el hombro y angulación en valgo del húmero, en un caso. Se concluye que las fracturas del húmero deben ser tratadas quirúrgicamente cuando los fragmentos óseos se encuentran diastasados, ya que el tratamiento conservador no ofrece la estabilidad suficiente para obtener consolidación.

La osteosintesis de pseudoartrosis corporales del escafoides carpiano / Ostheosyntesis in scaphoid bone pseudoarthrosis

Se presentan 2 casos de pseudoartrosis corporales del escafoides carpiano, estadio I y se describe la tecnica de osteosintesis empleada en ambos con el tornillo esponjoso AO minifragmento. Se senala que los dos objetivos de la mencionada tecnica son: una fijacion solida y la comprension del foco pseudoartrosico. Finalmente se observa que el tratamiento de esta patologia es dificil como lo insinua la multiplicidad de metodos propuestos.

Treatment of tibial shaft fractures with Kuntscher intramedullary nailing

This study had been carried out at Assiut University Hospital, Assiut, Egypt and El-Razi Hospital Kuwait, between the year 1987 and 1989. 60 tibial shaft fractures were included in 56 patients who were treated with Kuntscher intramedullary nailing. There were 14 females and 42 males [75%]. Their ages ranged from 17 years to 65 years, average [38 year]. The majority of the patients were between 21 and 40 years [average 36.2 years]. The patients were followed-up until months]. The majority of these tibial fractures [70%] were caused by motor car accidents. There were 43 closed and 17 open fractures. The majority of open fractures were Grade 1 in 8 cases [13.3%]. In the 60 tibial fractures there were 10 with double fracture making a total of 70 fracture level. Primary railing i.o on some day in [16], early nailing i.e within the 1st week [21], and delayed nailing i.e after 1st week [18]. The average time for radiological union was 18.25 weeks for fractures of junction of upper 1/3rd and middle 1/3rd, but was 18.77 weeks for middle 1/3rd and 21 weeks for junction of middle and lowest 1/3rd and was 17.78 weeks in lower 1/3rd. Closed fractures healed in 17.45 weeks, 15 patients healed within 24.2 weeks. Cases without reaming of medullary canal took longer time to heal [20.7 w] than nails fixed after reaming [17.2 w]. The bigger the diameter of the nail the rapid healing time i.e less than 11 mm the healing time [21 w], more than [11 to 13] the healing time [16.7 w]. The complication were: infection of open fracture [17.6%] and 2.3% infection in closed fractures, delayed union in 18 cases [30.3%].There was no non-union, 20% of cases healed with shortening varying between less than 1 cm and 3 cm. 16.4% patients showed mild to moderate limitation of movements of knee joint. 53% of patients complained of knee irritation and pain in kneeling. The final assessment in reaming group were excellent in 63.6%, fair 27.3% and poor 9.1% but in group without reaming showed excellent in 48.5%, fair in 48.5% and poor in 3%