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1.
ABC., imagem cardiovasc ; 34(3)2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1291983

ABSTRACT

Introdução: A doença de Chagas é uma infecção causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. É considerada um importante problema de saúde do mundo, tendo como manifestações a dilatação cardíaca, arritmias e morte. A insuficiência cardíaca é uma síndrome complexa e de elevada morbimortalidade, que evolui com complicações semelhantes. Para categorizar a gravidade da insuficiência cardíaca, utilizamos a classificação funcional da New York Heart Association, para estratificar risco e terapias para cardiopatias. Além disso, a reduzida fração de ejeção do ventrículo esquerdo, medida pelo ecocardiograma, tem relação direta com mau prognóstico. Objetivo: Comparar a relação entre a classificação funcional pela New York Heart Association e a medida da fração de ejeção do ventrículo esquerdo em pacientes ambulatoriais chagásicos e não chagásicos. Metódos: Estudo de corte transversal na coorte, composto de pacientes acompanhados em ambulatório de insuficiência cardíaca. Foram realizadas avaliação de prontuários, entrevista clínica e verificação da classificação funcional e da fração de ejeção do ventrículo esquerdo pelo ecocardiograma. Os dados foram arquivados em banco de dados e analisados pelo Statistical Package for the Social Sciences. Resultados: No período de agosto de 2018 a julho de 2019, foram selecionados 127 indivíduos com insuficiência cardíaca. Destes, 34 (26,8%) eram portadores da doença de Chagas e 93 (73,3%) eram não Chagas. Observou-se predominância do sexo masculino (53,5%) e de idade >60 anos (61,4%). Houve predomínio da classe funcional II nos grupos. Em relação à fração de ejeção dos pacientes chagásicos e não chagas, observou-se que, respectivamente, 71% contra 93% dos pacientes tinham fração de ejeção reduzida, 21% versus 6% tinham fração de ejeção intermediária e 8% versus 1% fração de ejeção preservada. Conclusão: Houve associação entre classe funcional avançada e reduzida fração de ejeção do ventrículo esquerdo principalmente em chagásicos, podendo ser usada para acompanhamento evolutivo ambulatorial. (AU)


Introduction: Chagas disease, an infection caused by the protozoan Trypanosoma cruzi, is an important health problem worldwide that causes cardiac dilation, arrhythmias, and death. Heart failure is a complex syndrome with high morbidity and mortality rates that progresses with similar complications. The New York Heart Association functional classification is used to categorize heart failure severity and stratify heart disease risks and therapies. A reduced left ventricular ejection fraction measured by echocardiography is directly related to a poor prognosis. Objective: To compare the relationship between New York Heart Association functional classification and left ventricular ejection fraction in Chagas versus no Chagas disease outpatients. Methods: Cross-sectional study in a cohort of patients followed at a heart failure clinic. Medical records, clinical interviews, functional classification, and left ventricular ejection fraction by echocardiography were analyzed. The data were filed in a database and analyzed using SPSS software. Results: A total of 127 patients with heart failure were selected from August 2018 to July 2019. Of them, 34 (26.8%) had Chagas disease and 93 (73.3%) had no Chagas disease. There was a predominance of men (53.5%) and patients aged > 60 years (61.4%). There was also a predominance of functional class II. Of the Chagas and no Chagas disease patients, 71% versus 93% had a reduced ejection fraction, 21% versus 6% had a mid-range ejection fraction, and 8% versus 1% had a preserved ejection fraction, respectively. Conclusion: There was an association between advanced functional class and reduced left ventricular ejection fraction, especially in Chagas patients, information that can be used for outpatient follow-up. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Stroke Volume , Chagas Cardiomyopathy/physiopathology , Heart Failure/classification , Heart Failure/physiopathology , Cross-Sectional Studies , Heart Failure, Systolic/classification , Heart Failure, Systolic/etiology , Heart Failure, Systolic/physiopathology , Heart Failure/etiology
2.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;113(2): 188-194, Aug. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1019397

ABSTRACT

Abstract Background: Left ventricular global longitudinal strain value (GLS) can predict functional capacity in patients with preserved left ventricular ejection fraction (LVEF) heart failure (HF) and to assess prognosis in reduced LVEF HF. Objetive: Correlate GLS with parameters of Cardiopulmonary Exercise Test (CPET) and to assess if they could predict systolic HF patients that are more appropriated to be referred to heart transplantation according to CPET criteria. Methods: Systolic HF patients with LVEF < 45%, NYHA functional class II and III, underwent prospectively CPET and echocardiography with strain analysis. LVEF and GLS were correlated with the following CPET variables: maxVO2, VE/VCO2 slope, heart rate reduction during the first minute of recovery (HRR) and time needed to reduce maxVO2 in 50% after physical exercise (T1/2VO2). ROC curve analysis of GLS to predict VO2 < 14 mL/kg/min and VE/VCO2 slope > 35 (heart transplantation's criteria) was performed. Results: Twenty six patients were selected (age, 47 ± 12 years, 58% men, mean LVEF = 28 ± 8%). LVEF correlated only with maxVO2 and T1/2VO2. GLS correlated to all CPET variables (maxVO2: r = 0.671, p = 0.001; VE/VCO2 slope: r = -0.513, p = 0.007; HRR: r = 0.466, p = 0.016, and T1/2VO2: r = -0.696, p = 0.001). GLS area under the ROC curve to predict heart transplantation's criteria was 0.88 (sensitivity 75%, specificity 83%) for a cut-off value of -5.7%, p = 0.03. Conclusion: GLS was significantly associated with all functional CPET parameters. It could classify HF patients according to the functional capacity and may stratify which patients have a poor prognosis and therefore to deserve more differentiated treatment, such as heart transplantation.


Resumo Fundamento: O strain longitudinal global (SLG) é capaz de predizer a capacidade funcional dos pacientes com insuficiência cardíaca (IC) e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) preservada, e avaliar o prognóstico na IC com FEVE reduzida. Objetivo: Correlacionar o SLG com parâmetros do teste de exercício cardiopulmonar (TECP), e avaliar se o SLG seria capaz de predizer quais pacientes com IC sistólica deveriam ser encaminhados ao transplante cardíaco de acordo com os critérios do TECP. Métodos: Os pacientes com IC sistólica com FEVE <45%, classe funcional NYHA II e III, submeteram-se prospectivamente ao TECP e à ecocardiografia com análise do strain. A FEVE e o SLG foram correlacionados com as seguintes variáveis do TECP: maxVO2, inclinação de VE/VCO2, redução da frequência cardíaca durante o primeiro minuto de recuperação (RFC), e tempo necessário para a redução do maxVO2 em 50% após o exercício físico (T1/2VO2). Foi realizada análise da curva ROC do SLG em predizer um VO2 < 14 mL/kg/min e uma inclinação de VE/VCO2 > 35 (critérios para transplante cardíaco). O nível de significância adotado na análise estatística foi de p < 0,05. Resultados: Vinte e seis pacientes foram selecionados para o estudo (idade, 47±12 anos, 58% homens, FEVE média LVEF = 28 ± 8%). A FEVE correlacionou-se somente com o maxVO2 e o T1/2VO2. O SLG correlacionou-se com todas as variáveis do TECP (maxVO2: r = 0,671; p = 0,001; inclinação de VE/VCO2: r = -0,513; p = 0,007; RFC: r = 0,466; p = 0,016; e T1/2VO2: r = -0,696, p = 0,001). A área sob a curva ROC para o SLG para predizer os critérios para transplante cardíaco foi de 0,88 (sensibilidade 75%, especificidade 83%) para um ponto de corte de -5,7%, p = 0,03. Conclusão: O SLG apresentou associação significativa com todos os parâmetros funcionais do TECP. O SLG foi capaz de classificar os pacientes com IC segundo capacidade funcional e possivelmente pode identificar quais pacientes têm um prognóstico ruim e, portanto, se beneficiariam de um tratamento diferenciado, tal como o transplante cardíaco.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Exercise/physiology , Ventricular Dysfunction, Left/physiopathology , Exercise Test/methods , Heart Failure, Systolic/physiopathology , Oxygen/metabolism , Oxygen Consumption/physiology , Prognosis , Reference Values , Stroke Volume/physiology , Time Factors , Echocardiography/methods , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , ROC Curve , Heart Transplantation , Statistics, Nonparametric , Risk Assessment , Heart Rate/physiology
3.
Rev. bras. pesqui. méd. biol ; Braz. j. med. biol. res;52(12): e8786, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1055466

ABSTRACT

Exercise-based training decreases hospitalizations in heart failure patients but such patients have exercise intolerance. The objectives of the study were to evaluate the effect of 12 weeks of Tai Chi exercise and lower limb muscles' functional electrical stimulation in older chronic heart failure adults. A total of 1,084 older adults with chronic systolic heart failure were included in a non-randomized clinical trial (n=271 per group). The control group did not receive any kind of intervention, one group received functional electrical stimulation of lower limb muscles (FES group), another group practiced Tai Chi exercise (TCE group), and another received functional electrical stimulation of lower limb muscles and practiced Tai Chi exercise (FES & TCE group). Quality of life and cardiorespiratory functions of all patients were evaluated. Compared to the control group, only FES group had increased Kansas City Cardiomyopathy Questionnaire (KCCQ) score (P<0.0001, q=9.06), only the TCE group had decreased heart rate (P<0.0001, q=5.72), and decreased peak oxygen consumption was reported in the TCE group (P<0.0001, q=9.15) and FES & TCE group (P<0.0001, q=10.69). FES of lower limb muscles and Tai Chi exercise can recover the quality of life and cardiorespiratory functions of older chronic heart failure adults (trial registration: Research Registry 4474, January 1, 2015).


Subject(s)
Humans , Aged , Electric Stimulation Therapy/methods , Muscle, Skeletal/physiopathology , Tai Ji/methods , Lower Extremity/physiopathology , Heart Failure, Systolic/rehabilitation , Quality of Life , Chronic Disease , Treatment Outcome , Heart Failure, Systolic/physiopathology
4.
Rev. chil. cardiol ; 37(3): 194-200, dic. 2018. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1042595

ABSTRACT

Resumen: Los modelos experimentales de falla cardíaca con fracción de eyección disminuida en murinos son pocos. Uno de estos modelos es el de coartación de la aorta torácica en el arco aórtico (COA) en ratones. Un aspecto importante en su desarrollo es la evaluación precoz del procedimiento y su relación con la función sistólica posterior. En este sentido, las velocidades de flujo carotídeo y la relación entre ambos flujos (derecho, pre-coartación; izquierdo post coartación) pueden permitir evaluar tempranamente la precisión del procedimiento y relacionarse más tardíamente con la función sistólica VI. Nuestro objetivo fue comparar precozmente (semana 2 post operatoria) las velocidades de flujo en ambas carótidas (Doppler continuo) y tardíamente (semana 5 postoperatoria) la función sistólica VI (Ecocardiograma de superficie) en ratones seudocoartados o sham (n= 6) vs ratones COA (n = 12). Se confirmó una diferencia estadísticamente significativa en la relación de velocidades de flujo entre ambas carótidas medida precozmente entre los ratones sham y COA (1,1 ± 0,1 vs 2,5 ± 0,5, p< 0,001), lo que se correlacionó con un deterioro significativo de la función sistólica del ventrículo izquierdo evaluada a las 5 semanas en los ratones COA. Conclusión: En este modelo preclínico de falla cardíaca por sobrecarga de presión con fracción de eyección VI disminuida en ratón, el aumento precoz de la velocidad de flujo en la arteria carótida derecha (pre-coartación en el modelo COA) y sobre todo de la relación entre las velocidades de flujo carotídeo entre ambas carótidas se asocia a deterioro importante de la función sistólica VI cinco semanas después de efectuada la COA, lo que permite predecir la efectividad del procedimiento en este modelo experimental.


Abstract: There are few experimental models of heart failure with reduced ejection fraction in murines. One of these models is transverse aortic coarctation (TAC) in mice. However, an important challenge in its development is the early evaluation of the procedure and its relationship with late systolic LV function. In this sense, carotid flow velocities and the relationship between both (right, precoarctation, left post-coarctation) may allow early evaluation of the accuracy of the procedure and be related to late LV systolic function. The aim was to compare early (week 2 post-operative) flow velocities determined in both carotid arteries (by continuous Doppler) with late (week 5 postoperative) LV systolic function (by echocardiogram) in sham (n= 6) vs. TAC (n: 12) mice. We confirmed a statistically significant difference in the early ratio of carotid flow velocities (left/right common carotid velocity ratio) between sham and TAC mice (1.1 ± 0.1 vs 2.5 ± 0.5, p< 0.001) and this correlated well with a deteriorated left ventricular function in the TAC mice after 5 weeks. In this preclinical model of cardiac failure due to pressure overload with reduced LV ejection fraction in the mouse, the early increase in right carotid flow velocity (precoarctation) and especially the relationship between precoarctation/postcoarctation carotid flow velocities is associated with significant impairment of LV systolic function five weeks after the TAC, which allows to predict the effectiveness of the procedure in this experimental model.


Subject(s)
Animals , Mice , Aortic Coarctation/physiopathology , Ventricular Dysfunction, Left/physiopathology , Heart Failure, Systolic/physiopathology , Aortic Coarctation/surgery , Regional Blood Flow , Stroke Volume , Blood Flow Velocity , Echocardiography/methods , Carotid Arteries/physiopathology , Disease Models, Animal , Heart Failure, Systolic/surgery , Mice, Inbred C57BL
5.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;106(3): 226-235, Mar. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-777102

ABSTRACT

Abstract Background: Pulmonary hypertension is associated with poor prognosis in heart failure. However, non-invasive diagnosis is still challenging in clinical practice. Objective: We sought to assess the prognostic utility of non-invasive estimation of pulmonary vascular resistances (PVR) by cardiovascular magnetic resonance to predict adverse cardiovascular outcomes in heart failure with reduced ejection fraction (HFrEF). Methods: Prospective registry of patients with left ventricular ejection fraction (LVEF) < 40% and recently admitted for decompensated heart failure during three years. PVRwere calculated based on right ventricular ejection fraction and average velocity of the pulmonary artery estimated during cardiac magnetic resonance. Readmission for heart failure and all-cause mortality were considered as adverse events at follow-up. Results: 105 patients (average LVEF 26.0 ±7.7%, ischemic etiology 43%) were included. Patients with adverse events at long-term follow-up had higher values of PVR (6.93 ± 1.9 vs. 4.6 ± 1.7estimated Wood Units (eWu), p < 0.001). In multivariate Cox regression analysis, PVR ≥ 5 eWu(cutoff value according to ROC curve) was independently associated with increased risk of adverse events at 9 months follow-up (HR2.98; 95% CI 1.12-7.88; p < 0.03). Conclusions: In patients with HFrEF, the presence of PVR ≥ 5.0 Wu is associated with significantly worse clinical outcome at follow-up. Non-invasive estimation of PVR by cardiac magnetic resonance might be useful for risk stratification in HFrEF, irrespective of etiology, presence of late gadolinium enhancement or LVEF.


Resumo Fundamento: A hipertensão pulmonar está associada a mau prognóstico em insuficiência cardíaca. No entanto, o diagnóstico não-invasivo é desafiador na prática clínica. Objetivo: Avaliar a utilidade prognóstica da estimativa não-invasiva das resistências vasculares pulmonares (RVP) medidas através de ressonância magnética cardiovascular na previsão de desfechos cardiovasculares adversos em insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFEr). Métodos: Registro prospectivo de pacientes com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 40% internados recentemente por insuficiência cardíaca descompensada, durante três anos. As RVP foram calculadas com base na fração de ejeção do ventrículo esquerdo e velocidade média do fluxo na artéria pulmonar estimada por ressonância magnética cardíaca. Durante a evolução, reinternação por insuficiência cardíaca e mortalidade por todas as causas foram consideradas eventos adversos. Resultados: Foram incluídos 105 pacientes (FEVE média de 26,0 ± 7,7%, etiologia isquêmica em 43%). Os valores de RVP nos pacientes que apresentaram eventos adversos durante o seguimento em longo prazo foram mais altos (6,93 ± 1,9 versus 4,6 ± 1,7 unidades Wood estimadas (uWe), p < 0,001). Na análise de regressão multivariada de Cox, RVP ≥ 5 eWu (valor de corte segundo a curva ROC) mostrou-se independentemente associada a um maior risco de eventos adversos aos 9 meses de seguimento (RR = 2,98; IC 95% = 1,12-7,88; p < 0,03). Conclusões: Em pacientes com ICFEr, a presença de RVP ≥ 5,0 uW está associada a uma evolução clínica significativamente pior. A estimativa não-invasiva da RVP através de ressonância magnética cardíaca pode ser útil na estratificação de risco em ICFEr, independentemente da etiologia, presença de realce tardio pelo gadolínio ou FEVE.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Heart Failure, Systolic/diagnosis , Magnetic Resonance Imaging, Cine/standards , Vascular Resistance/physiology , Heart Failure, Systolic/mortality , Heart Failure, Systolic/physiopathology , Predictive Value of Tests , Prognosis , Prospective Studies , Survival Analysis , Stroke Volume/physiology
6.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 28(3): 165-172, mai.-jun. 2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-775238

ABSTRACT

Fundamentos: A não compactação do ventrículo esquerdo (NCVE) é um tipo distinto de cardiomiopatia, queapresenta várias características específicas. O curso natural desta entidade não é totalmente conhecido.Objetivos: Definir as características clínicas, complicações e sobrevida de pacientes com NCVE, acompanhadosem clínica de insuficiência cardíaca (IC).Métodos: Estudo retrospectivo que incluiu pacientes com NCVE, tratados em clínica de IC do Hospital São João, na cidade do Porto, Portugal, de janeiro de 2006 a fevereiro de 2014. Os dados demográficos, sintomas de IC e fração de ejeção no início do tratamento, o curso da NCVE (alterações da classe funcional), efeitos colaterais esobrevivência foram registrados a partir dos prontuários. Resultados: Foram incluídos 10 pacientes, 6 do sexo masculino, com mediana de 63 anos de idade. Nove apresentavam sintomas de IC e começaram medicação modificadora de prognóstico. Todos tinham fração deejeção do ventrículo esquerdo <45%. Um paciente não iniciou hipocoagulação oral; 7 apresentaram algum grau de recuperação de sintomas de IC; 3 foram hospitalizados com exacerbações de IC; 1 teve acidente vascular encefálico cardioembólico; e 1 paciente foi submetido a transplante de coração.Conclusões: Os pacientes com NCVE apresentaram comorbidades semelhantes às da população geral da sua faixa etária, exceto o aparente aumento da prevalência de FA. Estes pacientes responderam bem à terapêutica para a IC com benefício clínico. Houve poucas complicações, a maioria permaneceu clinicamente estável, sem qualquer hospitalizaçãoe com baixa taxa de mortalidade. Contudo, trata-se de um pequeno grupo de pacientes com tempo de seguimento curto.


Background: Left ventricular noncompaction (LVNC) is a distinct type of cardiomyopathy that presents several specific characteristics. The natural course of this condition is not totally known. Objectives: To define the clinical characteristics, complications and survival of patients with LVNC assisted in heart failure (HF) healthcare service.Methods: Retrospective study that included patients with LVNC treated in a HF healthcare service from Hospital São João, in Porto, Portugal, from January 2006 to February 2014. Demographic data, symptoms of heart failure and ejection fraction at the beginningof treatment, the course of LVNC (changes in functional class), side effects and survival were recorded from medical records. Results: The study included 10 patients, 6 males, with a median of 63 years of age. Nine had symptoms of HF and started taking medication to modify prognosis. Everyone had left ventricular ejection fraction <45%. One patient did not start oral anticoagulation; 7 had some degree of recovery symptoms of HF; 3 were hospitalized with heart failure exacerbations; 1 had cardioembolic stroke; and 1 patient underwent heart transplant.Conclusions: Patients with LVNC had similar comorbidities as the general population of their age group, except the apparent increase in the prevalence of AF. These patients responded well to therapy for IC with some clinical benefit. There were few complications, most remained clinically stable, without any hospitalization and low mortality rate. However, it is a small group ofpatients with short follow-up time.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Heart Failure, Systolic/physiopathology , Heart Failure/physiopathology , Isolated Noncompaction of the Ventricular Myocardium/complications , Isolated Noncompaction of the Ventricular Myocardium/diagnosis , Heart Ventricles/physiopathology , Cardiomyopathies/physiopathology , Cardiovascular Diseases/physiopathology , Echocardiography/methods , Magnetic Resonance Spectroscopy/methods , Atrial Fibrillation/complications , Atrial Fibrillation/diagnosis , Prognosis , Retrospective Studies , Stroke Volume , Treatment Outcome
7.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;104(1): 45-52, 01/2015. tab, graf
Article in English | LILACS, SES-SP | ID: lil-741127

ABSTRACT

Background: Heart failure and atrial fibrillation (AF) often coexist in a deleterious cycle. Objective: To evaluate the clinical and echocardiographic outcomes of patients with ventricular systolic dysfunction and AF treated with radiofrequency (RF) ablation. Methods: Patients with ventricular systolic dysfunction [ejection fraction (EF) <50%] and AF refractory to drug therapy underwent stepwise RF ablation in the same session with pulmonary vein isolation, ablation of AF nests and of residual atrial tachycardia, named "background tachycardia". Clinical (NYHA functional class) and echocardiographic (EF, left atrial diameter) data were compared (McNemar test and t test) before and after ablation. Results: 31 patients (6 women, 25 men), aged 37 to 77 years (mean, 59.8±10.6), underwent RF ablation. The etiology was mainly idiopathic (19 p, 61%). During a mean follow-up of 20.3±17 months, 24 patients (77%) were in sinus rhythm, 11 (35%) being on amiodarone. Eight patients (26%) underwent more than one procedure (6 underwent 2 procedures, and 2 underwent 3 procedures). Significant NYHA functional class improvement was observed (pre-ablation: 2.23±0.56; postablation: 1.13±0.35; p<0.0001). The echocardiographic outcome also showed significant ventricular function improvement (EF pre: 44.68%±6.02%, post: 59%±13.2%, p=0.0005) and a significant left atrial diameter reduction (pre: 46.61±7.3 mm; post: 43.59±6.6 mm; p=0.026). No major complications occurred. Conclusion: Our findings suggest that AF ablation in patients with ventricular systolic dysfunction is a safe and highly effective procedure. Arrhythmia control has a great impact on ventricular function recovery and functional class improvement. .


Fundamento: Insuficiência cardíaca e fibrilação atrial (FA) frequentemente coexistem em um ciclo deletério. Objetivo: Avaliar a evolução clínica e ecocardiográfica de portadores de disfunção ventricular e FA tratados com ablação por radiofrequência (RF). Métodos: Portadores de disfunção sistólica [fração de ejeção (FE) < 50%] e FA rebelde a tratamento clínico foram submetidos à ablação por RF escalonada em três etapas na mesma sessão com isolamento das veias pulmonares, ablação dos ninhos de FA, pesquisa e ablação de taquicardias atriais e "taquicardia de background". Os dados clínicos (classe funcional da NYHA) e ecocardiográficos (FE; diâmetro do átrio esquerdo) pré- e pós-procedimento foram comparados (teste de McNemar e teste t, respectivamente). Resultados: 31 pacientes (6 mulheres, 25 homens) de 37 a 77 anos (média, 59,8 ± 11 anos) foram submetidos à ablação por RF. A cardiopatia foi predominantemente idiopática (19 p; 61%). Na evolução média de 20,3 ± 17 meses, 24 pacientes (77%) estavam em ritmo sinusal, sendo 11 (35%) com amiodarona. Oito pacientes (26%) foram submetidos a mais de um procedimento (6 submetidos a 2 procedimentos e 2 a 3 procedimentos). Observou-se melhora expressiva da classe funcional da NYHA (pré-ablação: 2,23 ± 0,56; pós: 1,13 ± 0,35; p < 0,0001). A avaliação ecocardiográfica evolutiva também mostrou melhora significativa da função ventricular (FE pré: 44,68% ± 6,02%; pós: 59% ± 13,2%; p = 0,0005) e redução significativa no diâmetro do átrio esquerdo (pré: 46,61 ± 7,3 mm; pós: 43,59 ± 6,6 mm; p = 0,026). Não ocorreram complicações maiores. Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que ablação de FA em portadores de disfunção ventricular seja um procedimento seguro e com eficácia elevada a médio prazo. O controle da arritmia tem grande impacto na recuperação da função ventricular e na melhora clínica avaliada pela classe funcional. .


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Atrial Fibrillation/surgery , Catheter Ablation/methods , Heart Failure, Systolic/surgery , Ventricular Dysfunction/surgery , Atrial Fibrillation/physiopathology , Atrial Fibrillation , Echocardiography, Transesophageal , Electrocardiography , Heart Atria/physiopathology , Heart Atria , Heart Failure, Systolic/physiopathology , Heart Failure, Systolic , Retrospective Studies , Statistics, Nonparametric , Stroke Volume/physiology , Time Factors , Treatment Outcome , Ventricular Dysfunction/physiopathology , Ventricular Dysfunction
8.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;102(3): 245-252, 03/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-705712

ABSTRACT

Fundamento: O ecocardiograma fornece dados importantes na avaliação cardiológica de pacientes em insuficiência cardíaca. A identificação de parâmetros ecocardiográficos na cardiopatia chagásica grave auxiliaria na implementação terapêutica e na avaliação prognóstica. Objetivo: Correlacionar parâmetros ecocardiográficos com desfecho mortalidade cardiovascular em pacientes com fração de ejeção < 35%. Métodos: Estudo de análise retrospectiva de parâmetros ecocardiográficos coletados prospectivamente e pré-especificados em 60 pacientes incluídos no Estudo Multicêntrico Randomizado de Terapia Celular em Cardiopatias - braço cardiopatia chagásica. Os parâmetros foram: diâmetros e volumes diastólico e sistólico do ventrículo esquerdo, fração de ejeção, diâmetro do átrio esquerdo, volume do átrio esquerdo, volume indexado do átrio esquerdo, pressão sistólica da artéria pulmonar, integral da velocidade do fluxo aórtico, índice de performance miocárdica, taxa de aumento da pressão do ventrículo esquerdo, tempo de relaxamento isovolumétrico, velocidade das ondas E, A, Em, Am e Sm, tempo de desaceleração da onda E, relação E/A , E/Em e insuficiência mitral. Resultados: No seguimento médio de 24,18 meses, 27 pacientes faleceram. a fração de ejeção média era de 26,6 ± 5,34%. Na análise multivariada, foram incluídos os parâmetros de fração de ejeção (HR = 1,114; p = 0,3704), volume indexado do átrio esquerdo (HR = 1,033; p < 0,0001) e relação E/Em (HR = 0,95; p = 0,1261). O volume indexado do átrio esquerdo foi um fator de predição independente em ...


Background: Echocardiography provides important information on the cardiac evaluation of patients with heart failure. The identification of echocardiographic parameters in severe Chagas heart disease would help implement treatment and assess prognosis. Objective: To correlate echocardiographic parameters with the endpoint cardiovascular mortality in patients with ejection fraction < 35%. Methods: Study with retrospective analysis of pre-specified echocardiographic parameters prospectively collected from 60 patients included in the Multicenter Randomized Trial of Cell Therapy in Patients with Heart Diseases (Estudo Multicêntrico Randomizado de Terapia Celular em Cardiopatias) - Chagas heart disease arm. The following parameters were collected: left ventricular systolic and diastolic diameters and volumes; ejection fraction; left atrial diameter; left atrial volume; indexed left atrial volume; systolic pulmonary artery pressure; integral of the aortic flow velocity; myocardial performance index; rate of increase of left ventricular pressure; isovolumic relaxation time; E, A, Em, Am and Sm wave velocities; E wave deceleration time; E/A and E/Em ratios; and mitral regurgitation. Results: In the mean 24.18-month follow-up, 27 patients died. The mean ejection fraction was 26.6 ± 5.34%. In the multivariate analysis, the parameters ejection fraction (HR = 1.114; p = 0.3704), indexed left atrial volume (HR = 1.033; p < 0.0001) and E/Em ratio (HR = 0.95; p = 0.1261) were excluded. The indexed left atrial volume was an independent predictor in relation to the endpoint, and values > 70.71 mL/m2 were associated with a significant increase in mortality (log rank p < 0.0001). Conclusion: The indexed left atrial volume was the only independent predictor of mortality in this population of Chagasic patients with severe systolic dysfunction. .


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Chagas Disease/mortality , Chagas Disease , Heart Failure, Systolic/mortality , Heart Failure, Systolic , Chagas Disease/physiopathology , Heart Failure, Systolic/physiopathology , Multivariate Analysis , Prognosis , Reference Values , Retrospective Studies , Risk Factors , Sensitivity and Specificity , Survival Rate , Stroke Volume/physiology , Time Factors , Ventricular Function, Left/physiology
9.
Clinics ; Clinics;69(5): 354-359, 2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-709609

ABSTRACT

OBJECTIVE: The effects of acute continuous positive airway pressure therapy on left ventricular diastolic function and functional capacity in patients with compensated systolic heart failure remain unclear. METHODS: This randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial included 43 patients with heart failure and a left ventricular ejection fraction <0.50 who were in functional classes I-III according to the New York Heart Association criteria. Twenty-three patients were assigned to continuous positive airway pressure therapy (10 cmH2O), while 20 patients received placebo with null pressure for 30 minutes. All patients underwent a 6-minute walk test (6MWT) and Doppler echocardiography before and immediately after intervention. Clinicaltrials.gov: NCT01088854. RESULTS: The groups had similar clinical and echocardiographic baseline variables. Variation in the diastolic function index (e′) after intervention was associated with differences in the distance walked in both groups. However, in the continuous positive airway pressure group, this difference was greater (continuous positive airway pressure group: Δ6MWT = 9.44+16.05×Δe′, p = 0.002; sham group: Δ6MWT = 7.49+5.38×Δe′; p = 0.015). There was a statistically significant interaction between e′ index variation and continuous positive airway pressure for the improvement of functional capacity (p = 0.020). CONCLUSIONS: Continuous positive airway pressure does not acurately change the echocardiographic indexes of left ventricle systolic or diastolic function in patients with compensated systolic heart failure. However, 30-minute continuous positive airway pressure therapy appears to have an effect on left ventricular diastolic function by increasing functional capacity. .


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Continuous Positive Airway Pressure/methods , Diastole/physiology , Heart Failure, Systolic/therapy , Ventricular Function, Left/physiology , Double-Blind Method , Exercise Test , Echocardiography, Doppler/methods , Exercise Tolerance/physiology , Heart Failure, Systolic/physiopathology , Heart Failure, Systolic , Prospective Studies
10.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;101(1): 4-8, jul. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-681835

ABSTRACT

FUNDAMENTO: A associação da ativação autonômica, fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e classe funcional da insuficiência cardíaca é mal compreendida. Objetivo: Nosso objetivo foi correlacionar a gravidade dos sintomas com a atividade simpática cardíaca, através do uso de iodo-123-metaiodobenzilguanidina (123I-MIBG); e com FEVE em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) sistólica sem tratamento prévio com betabloqueador. MÉTODOS: Trinta e um pacientes com IC sistólica, classe I a IV da New York Heart Association (NYHA), sem tratamento prévio com betabloqueador, foram inscritos e submetidos à cintilografia com 123I-MIBG e ventriculografia radioisotópica para determinação da FEVE. A relação precoce e tardia coração/mediastino (H/M) e a taxa de washout (WO) foram medidas. RESULTADOS: De acordo com a gravidade dos sintomas, os pacientes foram divididos em grupo A, com 13 pacientes em classe funcional NYHA I/II, e grupo B, com 18 pacientes em classe funcional NYHA III/ IV. Em comparação com os pacientes do grupo B, o grupo A apresentou uma FEVE significativamente maior (25% ± 12% para o grupo B vs. 32% ± 7% no grupo A, p = 0,04). As relações precoces e tardias H/M do Grupo B foram menores do que as do grupo A (H/M precoce 1,49 ± 0,15 vs. 1,64 ± 0,14, p = 0,02; H/M tardia 1,39 ± 0,13 vs. 1,58 ± 0,16, p = 0,001, respectivamente). A taxa de WO foi significativamente maior no grupo B (36% ± 17% vs. 30% ± 12%, p = 0,04). A variável que mostrou a melhor correlação com a NYHA foi a relação H/M tardia (r = -0,585, p = 0,001), ajustada para idade e sexo. CONCLUSÃO: Esse estudo mostrou que o 123I-MIBG cardíaco se correlaciona melhor do que a fração de ejeção com a gravidade dos sintomas em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica sem tratamento prévio com beta-bloqueador.


BACKGROUND:The association of autonomic activation, left ventricular ejection fraction (LVEF) and heart failure functional class is poorly understood. OBJECTIVE: Our aim was to correlate symptom severity with cardiac sympathetic activity, through iodine-123-metaiodobenzylguanidine (123I-MIBG) scintigraphy and with LVEF in systolic heart failure (HF) patients without previous beta-blocker treatment. METHODS: Thirty-one patients with systolic HF, class I to IV of the New York Heart Association (NYHA), without previous beta-blocker treatment, were enrolled and submitted to 123I-MIBG scintigraphy and to radionuclide ventriculography for LVEF determination. The early and delayed heart/mediastinum (H/M) ratio and the washout rate (WR) were performed. RESULTS: According with symptom severity, patients were divided into group A, 13 patients in NYHA class I/II, and group B, 18 patients in NYHA class III/IV. Compared with group B patients, group A had a significantly higher LVEF (25% ± 12% in group B vs. 32% ± 7% in group A, p = 0.04). Group B early and delayed H/M ratios were lower than group A ratios (early H/M 1.49 ± 0.15 vs. 1.64 ± 0.14, p = 0.02; delayed H/M 1.39 ± 0.13 vs. 1.58 ± 0.16, p = 0.001, respectively). WR was significantly higher in group B (36% ± 17% vs. 30% ± 12%, p= 0.04). The variable that showed the best correlation with NYHA class was the delayed H/M ratio (r= -0.585; p=0.001), adjusted for age and sex. CONCLUSION: This study showed that cardiac 123I-MIBG correlates better than ejection fraction with symptom severity in systolic heart failure patients without previous beta-blocker treatment.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Heart Failure, Systolic/physiopathology , Heart Failure, Systolic , Radiopharmaceuticals , Stroke Volume/physiology , Adrenergic beta-Antagonists/therapeutic use , Prognosis , Reference Values , Risk Assessment , Severity of Illness Index , Statistics, Nonparametric
11.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 22(4): 58-63, out.-dez. 2012. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-684204

ABSTRACT

A insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP) ainda apresentam alguns problemas na definição e no entedimento da fisiopatologia, o que afeta as pesquisas para a descoberta de tratamento eficaz. Independentemente de qual critério diagnóstico utilizado, a prevalência da ICFEP aumentou nos últimos anos. Aparentemente, mais de 50% dos casos de insuficiência cardíaca (IC) são por ICFEP. Até o momento, não existem estudos que avaliaram especificamente a incidência da ICFEP na comunidade. No Brasil, o cenário da ICFEP é ainda mais nebuloso. A maioria dos indivíduos com ICFEP apresenta múltiplas comorbidades que podem ser causa ou contribuírem para o fenótipo da doença, incluíndo hipertensão arterial, diabetes mellitus, doença arterial coronária, doença renals crônica, anemia e obesidade. A função distólica é definida como a habilidade do venrículo encher e depende do relaxamento miocárdico ativo (necessita de energia) e das propriedades passivas (rigidez). Os processos cardiovasculares que podem contribuir para a disfuncão diastólica são aqueles que influenciam o funcionamento ao nível do sarcômero, da matriz extracelular ao redor do miócito da câmara cardíaca (incluindo hipertrofia ventricular esquerda e remodelamento concêntrico). Em relação ao prognóstico, alguns estudos epidemiológicos e de registro relataram resultados clínicos similares para pacientes com ICFEP e IC sistólica, enquanto outros mostraram declínio da mortalidade ao longo dos anos para a ICFEP e IC sistólica, enquanto outros mostraram declínio da mortalidade ao longo dos anos para a ICFEP.


Heart failure with preserved ejection fraction (HFPEF) shows some problems in its definition as well as understanding the pathophysiology which affects the research for an effective treatment. Regardless of diagnostic criteria used the prevalence of HFPEF having increased in recent years. Apparently more than 50% of cases of heart failure (HF) are by HFPEF. So far there are no studies that specifically eveluated the incidence of HFpEF in the general population. In Brazil, the scene of HFpEF is even more nebulous. Most individuals with HFPEF present multiple co-morbidities that may cause or contribute to the phenotype of the disease, including hypertension, diabetes mellitus, coronary artery disease, chronic kidney disease, anemia, and obesity. Diastolic function is defined as the ability of ventricular filling that depends on the active myocardial relaxation (energy needs) and passive properties (stiffness). Cardiovascular process that contribute to the diastolic dysfunction are those which operating at level of the sarcomere, extracellular matrix around the myocytes and cardiac chamber (including left ventricular hyperthropy and concentric remodeling). Regarding prognosis, epidemiological studies and registries reported similar clinical outcomes for patients with systolic HF and HFPEF, white other studies showed decline in mortality over the years with HFPEF.


Subject(s)
Humans , Epidemiology , Heart Failure, Systolic/complications , Heart Failure, Systolic/physiopathology , Heart Failure/complications , Stroke Volume , Guidelines as Topic/standards , Prognosis
12.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;99(4): 915-923, out. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-654260

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Tem-se observado que a depressão é preditora de reinternação e mortalidade na insuficiência cardíaca. O hormônio da paratireoide é um biomarcador novo e promissor que pode predizer a internação, a capacidade funcional e a mortalidade na insuficiência cardíaca. OBJETIVO: Nosso objetivo foi investigar a associação da depressão aos níveis séricos de hormônio da paratireoide em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica. MÉTODOS: Cem pacientes ambulatoriais consecutivos com IC sistólica com fração de ejeção do ventrículo esquerdo < 40% foram examinados prospectivamente. Todos os pacientes foram submetidos a exames laboratoriais, incluindo análises de peptídeo natriurético cerebral e de hormônio da tireoide. Os pacientes foram convidados a completar o Inventário de Depressão de Beck-II. RESULTADOS: Cinquenta e um pacientes (51%) apresentavam escore de BDI ruim (escore de BDI > 18). Esses pacientes apresentavam níveis de hormônio da paratireoide significativamente mais elevados em comparação com aqueles com bons escores de BDI (133 ± 46 pg/ml versus 71 ± 26 pg/ml, p < 0,001). No modelo de regressão logística multivariada, constatou-se que o nível do hormônio da tireoide (razão de chances (OR) = 1.035, p = 0,003), fração de ejeção do ventrículo esquerdo (OR = 0,854, p = 0,004), classe funcional III / IV (OR = 28,022, p = 0,005), C-reactive protein (CRP) (OR = 1,088, p = 0,020) e presença de edema pré-tibial (OR = 12,341, p = 0,033) constituíam preditores independentes de depressão moderada a importante após o ajuste de outros possíveis fatores de confusão. CONCLUSÃO: Pacientes com insuficiência cardíaca sistólica com depressão moderada a importante apresentavam níveis séricos elevados de hormônio da tireoide e CRP, capacidade funcional ruim e fração de ejeção do ventrículo esquerdo mais baixa. A associação da depressão com esses parâmetros pode explicar a contribuição da depressão para a internação e a mortalidade na insuficiência cardíaca.


BACKGROUND: Depression has been found to be a predictor of rehospitalization and mortality in heart failure (HF). Parathyroid hormone (PTH) is a novel promising biomarker that can predict hospitalization, functional status and mortality in HF. OBJECTIVE: We aimed to investigate the association of depression with serum PTH levels in patients with systolic HF. METHODS: A total of consecutive 100 outpatients with systolic HF having left ventricular ejection fraction (LVEF) < 40%, were prospectively studied. All patients underwent laboratory tests, including brain natriuretic peptide (BNP) and PTH analyses. The patients were asked to complete the Beck Depression Inventory- II (BDI). RESULTS: Fifty-one patients (51%) were shown to have poor BDI score (BDIS > 18). Patients with poor BDI score had significantly higher PTH levels compared to those with good BDIS (133 ± 46 pg/ml vs. 71 ± 26 pg/ml, p < 0.001). In multivariable logistic regression model, PTH level (Odds ratio (OR) = 1.035, p = 0.003), LVEF (OR = 0.854, p = 0.004), NYHA functional class III/IV (OR = 28.022, p = 0.005), C-reactive protein (CRP) (OR = 1.088, p = 0.020), and presence of pretibial edema (OR = 12.341, p = 0.033) were found to be independent predictors of moderate to severe depression after adjustment of other potential confounders. CONCLUSION: Systolic HF patients with moderate to severe depression had higher serum levels of PTH and CRP, poor functional status and lower LVEF. The association of depression with such parameters might explain the contribution of depression to hospitalization and mortality in HF.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Depression/blood , Heart Failure, Systolic/blood , Parathyroid Hormone/blood , Biomarkers/blood , C-Reactive Protein/analysis , Depression/physiopathology , Heart Failure, Systolic/physiopathology , Heart Failure, Systolic/psychology , Prospective Studies , Sensitivity and Specificity , Severity of Illness Index
13.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;97(1): 65-75, jul. 2011. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-597661

ABSTRACT

FUNDAMENTO: O fator de diferenciação de crescimento-15 ou GDF-15, uma citocina de resposta ao estresse relacionada ao fator transformador de crescimento beta (TGF-ß), está elevado e independentemente relacionado à prognóstico adverso na insuficiência cardíaca sistólica. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é investigar os níveis plasmáticos de GDF-15 em pacientes com disfunção diastólica pré-clínica ou insuficiência cardíaca com fração de ejeção normal (ICFEN). MÉTODOS: Avaliamos 119 pacientes com fração de ejeção (FE) normal, encaminhados à angiografia coronariana eletiva, dos quais 75 (63 por cento) tinham doença arterial coronariana (DAC). Os indivíduos foram classificados como tendo disfunção diastólica ventricular esquerda leve (DDVE grau I, n = 61), ICFEN (DDVE grau II ou III, n = 38) ou função diastólica normal (controles, n = 20). Em um subgrupo de 20 indivíduos, alterações no débito cardíaco (DC) foram medidas através de reinalação de gás inerte (Innocor®) em resposta a um teste hemodinâmico ortostático. RESULTADOS: Os níveis de GDF-15 na ICFEN [mediana 1,08, variação interquartil (0,88-1,30) ng/ml] eram significantemente mais altos do que nos controles [0,60 (0,50-0,71) ng/ml, p = 0,003] e em pacientes com DDVE grau I [0,78 (0,62-1,04) ng/ml, p < 0.001]. Além disso, os níveis de GDF-15 estavam significantemente elevados em pacientes com DDVE grau I, em comparação aos controles (p = 0,003). Adicionalmente, GDF-15 estava correlacionado com os marcadores ecocardiográficos de disfunção diastólica e estava correlacionado com a magnitude da resposta do CO à alteração na posição do corpo de ereta para supina (r = -0,67, p = 0,005). CONCLUSÃO: Os níveis de GDF-15 estão elevados em indivíduos com ICFEN e podem diferenciar função diastólica normal de DDVE. Além disso, os níveis de GDF-15 estão associados com uma redução na resposta do DC no teste hemodinâmico ortostático.


BACKGROUND: Growth differentiation factor-15 (GDF-15), a stress-responsive transforming growth factor-ß-related cytokine, is elevated and independently related to an adverse prognosis in systolic heart failure. OBJECTIVE: This study aimed to investigate plasma levels of GDF-15 in patients with preclinical diastolic dysfunction or heart failure with normal ejection fraction (HFnEF). METHODS: We evaluated 119 patients with normal ejection fraction referred for an elective coronary angiography, 75 (63 percent) of whom had coronary artery disease. Subjects were classified as having either mild left ventricular diastolic dysfunction (LVDD grade I, n = 61), HFnEF (LVDD grade II or III, n = 38) or normal diastolic function (controls, n = 20). In a subgroup of 20 subjects, changes in cardiac output (CO) were measured by inert gas rebreathing (InnocorTM) in response to an orthostatic hemodynamic test. RESULTS: Growth differentiation factor-15 levels in HFnEF [median 1.08, interquartile range (0.88-1.30) ng/ml] were significantly higher than in controls [0.60 (0.50-0.71) ng/ml, p = 0.003] and in patients with LVDD grade I [0.78 (0.62-1.04) ng/ml, p < 0.001]. In addition, GDF-15 was significantly elevated in patients with LVDD grade I compared to controls (p = 0.003). Furthermore, GDF-15 was correlated with echocardiographic markers of diastolic dysfunction and was correlated with the magnitude of CO response to the change in body position from standing to supine (r = -0.67, p = 0.005). CONCLUSION: Growth differentiation factor-15 levels are elevated in subjects with HFnEF and can differentiate normal diastolic function from asymptomatic LVDD. In addition, GDF-15 is associated with a reduced cardiac output response in the orthostatic hemodynamic test.


FUNDAMENTO: El factor de diferenciación de crecimiento-15 o GDF-15, una citocina de respuesta al estrés relacionada con el factor transformador de crecimiento beta (TGF-ß), es elevado y está independientemente relacionado con el pronóstico adverso en la insuficiencia cardíaca sistólica. OBJETIVO: El objetivo del presente estudio es investigar los niveles plasmáticos de GDF-15 en pacientes con disfunción diastólica preclínica o insuficiencia cardíaca con fracción de eyección normal (ICFEN). MÉTODOS: Evaluamos a 119 pacientes con fracción de eyección (FE) normal, derivados a angiografía coronaria electiva, de los cuales 75 (63 por ciento), tenían enfermedad arterial coronaria (EAC). Los individuos fueron clasificados como teniendo una disfunción diastólica ventricular izquierda leve (DDVI grado I, n = 61), ICFEN (DDVI grado II o III, n = 38), o función diastólica normal (controles, n = 20). En un subgrupo de 20 individuos, las alteraciones en el débito cardíaco (DC), se midieron a través de una nueva inhalación de gas inerte (Innocor®) en respuesta a un test hemodinámico ortostático. RESULTADOS: Los niveles de GDF-15 en la ICFEN [mediana 1,08, variación intercuartil (0,88-1,30) ng/ml], eran significantemente más altos que en los controles [0,60 (0,50-0,71) ng/ml, p = 0,003] y en los pacientes con DDVI grado I [0,78 (0,62-1,04) ng/ml, p < 0,001]. Además, los niveles de GDF-15 estaban significantemente elevados en los pacientes con DDVI grado I, en comparación con los controles (p = 0,003). Por añadidura, el GDF-15 estaba correlacionado con los marcadores ecocardiográficos de disfunción diastólica y con la magnitud de la respuesta del DC a la alteración en la posición del cuerpo variando de la posición erecta a la posición supina (r = -0,67, p = 0,005). CONCLUSIÓN: Los niveles de GDF-15 están elevados en individuos con ICFEN y pueden diferenciar una función diastólica normal de DDVI. Además, los niveles de GDF-15 están asociados con una reducción en la respuesta del DC en el test hemodinámico ortostático.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , /blood , Heart Failure, Systolic/diagnosis , Stroke Volume/physiology , Biomarkers/blood , Echocardiography , Glucose Tolerance Test , Heart Failure, Systolic/physiopathology , Hemodynamics/physiology , Reference Values , Statistics, Nonparametric
14.
Indian Heart J ; 2008 Mar-Apr; 60(2): 139-43
Article in English | IMSEAR | ID: sea-4100

ABSTRACT

Arterial hypertension is common either as a concomitant or pathogenetic entity in patients with systolic heart failure and in those with heart failure and normal ejection fraction. In free-living communities, more than half of the patients of heart failure with normal ejection fraction (HFnEF) have hypertension somewhat more than that occurring in presence of systolic heart failure. In acute heart failure, co-existent hypertension is much more frequent. Separate guidelines exist for management of hypertension and systolic heart failure. There are no published guidelines for management of HFnEF. There are contradictory recommendations with regard to drug management of hypertension and systolic heart failure. This review examines the available literature on this common co-existing combination and suggests some new recommendations.


Subject(s)
Antihypertensive Agents , Evidence-Based Medicine , Heart Failure, Systolic/physiopathology , Humans , Hypertension/drug therapy , Practice Guidelines as Topic
16.
Indian Heart J ; 2007 May-Jun; 59(3): 250-5
Article in English | IMSEAR | ID: sea-4326

ABSTRACT

BACKGROUND: Biventricular pacing is beneficial in refractory systolic heart failure having QRS duration more than 130 msec by improving regional dysynchrony and decreasing diastolic mitral regurgitation. Current data show significant systolic dysynchrony in symptomatic systolic heart failure patients out of which nearly 40% have a QRS duration of less than 120 msec. Our study aims at assessing acute hemo-dynamic impact of Biventricular (BiV) and compare it with isolated left ventricular (LV) pacing in patients of systolic heart failure and QRS duration < or = 120 msec. METHODS: Seven patients with symptomatic systolic heart failure with LV Ejection fraction (LVEF) < or = 35% (mean 25.7 +/- 11.3%). NYHA functional class more than II and QRS duration < or = 120 msec (mean 92.8 +/- 17.0 msec) were studied at baseline and following BiV and LV pacing with AV delay 100 msec for 5 minutes in random order. Parameters analyzed were heart rate, systolic BP, pulse pressure, LV dimension, LVEF, cardiac output(CO), LV dP/dT, LV and RV isovolumic contraction time and aorto pulmonary flow delay. Duration of QRS complex at baseline and following pacing was noted. 'Responders' were defined as having increase in CO by at least 10% of mean basal cardiac output in study group. RESULTS: BiV pacing resulted in significant improvement in systolic BP (140.71 +/- 21.33 vs 149.29 +/- 19.67 mmHg, p = 0.02), pulse pressure (58.14 +/- 21.14 vs 67.29 +/- 19.57 mmHg, p = 0.01), LVEF (25.71 +/- 11.3 vs 32.86 +/- 4.60%, p = 0.01), CO (3.24 +/- 1.05 vs 3.89 +/- 1.1 l/min, p = 0.02) and LV dP/dT (0.69 +/- 0.22 vs 1.00 +/- 0.23 mmHg/msec, p = 0.001) with a trend towards reduction in LV isovolumic contraction time (115.28 +/- 21.61 vs 99.29 +/- 17.18 msec, p = 0.14) and aorto pulmonary flow delay (25.14 +/- 24.36 vs 12.14 +/- 36.15 msec, p = 0.32). LV pacing resulted in a trend towards improvement in parameters as compared to baseline, systolic BP (140.71 +/- 21.33 vs 146.71 +/- 23.03 mmHg, p = 0.16); pulse pressure (58.14 +/- 21.14 vs 63.29 +/- 26.59 mmHg, p = 0.2); LVEF (25.71 +/- 11.3 vs 33.27 +/- 10.0, p = 0.06); CO (3.24 +/- 1.05 vs 3.27 +/- 0.6 l/min, p = 0.88); LV dP/dT (0.69 +/- 0.22 vs 0.96 +/- 0.39 mmHg/msec, p = 0.16); LV isovolumic contraction time (115.28 +/- 21.61 vs 98.21 +/- 21.34 msec, p = 0.18); aortopulmonary flow delay (25.14 +/- 24.36 vs 5.21 +/- 30.1 msec, p = 0.2). Biventricular and LV pacing resulted in a non-significant increase in duration of paced QRS complexes (105.43 +/- 14.82 msec, p = 0.11 and 108.86 +/- 19.73, p = 0.15 respectively) as compared to 92.86 +/- 17.04 msec at baseline. Three out of 7 patients could be classified as 'responders' to biventricular pacing. CONCLUSION: BiV pacing, and not LV pacing, benefits patients of systolic heart failure (EF < or = 35%) and narrow QRS (< or = 120 msec) on surface ECG.


Subject(s)
Blood Pressure/physiology , Cardiac Pacing, Artificial , Electrocardiography , Female , Heart Failure, Systolic/physiopathology , Humans , Male , Middle Aged , Ventricular Dysfunction, Left/physiopathology
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