ABSTRACT
O feijão Phaseolus vulgaris é uma leguminosa muito consumida no Brasil e faz parte da alimentação diária da população da América Latina. Entretanto, dependendo das condições e tempo de armazenamento, o feijão sofre o fenômeno de endurecimento, o qual se caracteriza pelo maior tempo gasto em sua cocção. As causas do endurecimento podem estar relacionadas, entre outras, com mudanças na parede celular dos cotilédones do feijão. Componentes da parede celular como polissacarídeos, compostos fenólicos e glicoproteínas podem sofrer ligações cruzadas entre si, tornando a parede mais rígida e resistente à cocção. As glicoproteínas da parede celular são ricas em hidroxiprolina e são denominadas extensivas. O mecanismo pelo qual as extensinas participam do endurecimento do feijão ainda não foi estabelecido...
Subject(s)
Fabaceae , Food Handling , Food Preservation , Food Quality , Polysaccharides , Cell Wall , Cotyledon , Hydroxyproline/physiology , ProteinsABSTRACT
INTRODUÇÄO: Quimioterapia adjuvante com cisplatina está em uso crescente no tratamento do câncer do cólon. Todavia, a cisplatina e outras drogas usadas para tratar os efeitos adversos podem interferir com a cicatrizaçäo de anastomose após ressecçäo cólica. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da associaçäo cisplatina e dexametasona, sobre a cicatrizaçäo de anastomose cólica em rato. MATERIAL E MÉTODO: 72 ratos foram divididos em três grupos de 24 animais. Foi administrada a todos injeçäo intraperitoneal de soluçäo salina equivalente a 20 porcento de seu peso corporal, no dia prévio à realizaçäo de anastomose cólica. Ao grupo controle näo foi aplicado tratamento exceto solução salina. No grupo cisplatina foi injetada cisplatina intraperitoneal (I.P.) (3 mg/kg de peso). No grupo cisplatina/dexametasona, foi adcionada dexametasona I.P. (0,28 mg/kg de peso na véspera e no dia da operação) à igual dose da cisplatina. Uma anastomose término-terminal no cólon proximal foi realizada em todos os grupos, usando sutura com pontos separados, de fio de mononylon Ethilon 6-0, em um plano. Um segmento de 1 cm do cólon proximal foi ressecado e os ratos sacrificados após 7, 14 e 21 dias. Fizeram-se hemogramas na véspera da operaçäo e no dia do sacrifício. Pressäo de ruptura foi obtida, no dia do sacrifício, de cada segmento anastomótico pela sua articulaçäo a um sistema dotado de um manômetro, sendo o segmento submetido à insuflaçäo com ar. Foram comparadas as pressöes de ruptura em grupos e subgrupos de ratos e verificadas eventuais deiscências. Fragmentos das anastomoses foram obtidos durante o sacrificio para determinaçäo de hidroxiprolina e análise histológica. RESULTADOS: No 7§ dia, observou-se que a pressäo de ruptura no grupo cisplatina/dexametasona foi mais baixa do que no grupo controle e grupo cisplantina respectivamente (Mann-Whitney, p=0,01 e p=0,23). No grupo cisplantina, a pressäo de ruptura foi mais baixa (Mann-Whitney, p=0,07) que no controle. Nas comparaçöes no 14§ dia näo houve diferença estatisticamente significante. No 21§ dia, a pressäo foi mais baixa nos grupos cisplatina e cisplatina/dexametasona com diferença estatisticamente significante (Kruskal-Wallis, p=0,03) na comparaçäo entre os três grupos. Este efeito foi significante (Mann-Whitney p=0,01) somente na comparaçäo entre os grupos controle e cisplatina/dexametasona...