Fisiopatologia da pré-eclâmpsia: aspectos atuais / Physiopathology of pre-eclampsia: new insights

A pré-eclâmpsia, principal causa de morte materna no mundo, é conhecida como a doença das teorias. Nos últimos anos, diversos avanços no área médica permitiram aprofundar nossos conhecimentos sobre a sua etiopatogenia. Sabemos, atualmente, que fatores genéticos, como a interação entre HLA paterno e linfócitos NK maternos, estão envolvidos na origem da placentação deficiente, um dos principais fatores de risco da pré-eclâmpsia. Fatores imunológicos, como a falha do estabelecimento da reação inflamatória tipo 2 na implantação do embrião, também poderiam dificultar a invasão trofoblástica. O conceito de que a pré-eclâmpsia não é uma doença única, mas um conjunto de doenças com manifestações clínicas comuns veio para ajudar na elucidação do problema. A pré-eclâmpsia é considerada, hoje em dia, um estado imflamatório com disfunção endotelial sistêmica. Nesta revisão, os autores compilam as teorias mais recentes sobre a fisiopatologia dessa doença tão intrigante.

Pre-eclampsia, the leading cause of maternal death around the world, is also known as the disease of theories. Several developments in the last years allowed us to improve our knowledge over its etiopathogeny. It is known that genetic factors, as the interaction between paternal HLA antigens and maternal natural killer lynfocytes, are involved in the origin of incomplete placentation, one of the most powerful risk factors for the development of pre-eclampsia. Imunological factors, as the failure in the establishment of inflammatory Reaction type 2, at implantation time, could also difficult the trophoblastic invasion. The conception of pre-eclampsia as a group of diseases with a common set of clinical manifestations help us to further understand the problem. Pre-eclampsia is considered to be an inflammatory state with systemic endothelial dysfunction. In this review paper, the authors gather the most recent theories about the physiopathology of such intriguing disease.

Preeclamptic toxemia in chlamydia pneumoniae seropositive pregnant women

Women who develop preeclampsia may have an intense inflammatory response which may be caused by a concurrent or preceding inflammatory stimulus such as infection. This study was conducted to test the hypothesis that there is an association between Chlarnydia pneumoniae [C.pneumoniae] immunoglobulin [Ig] G seropositivity and development of preeclampsia in pregnant women. A prospective observational study was carried out on 355 healthy pregnant women attending the outpatient clinic at Ain Shams University Maternity Hospital. All women were normotensive primigravidae after 20 weeks of gestation. A single venous blood sample was collected from each of these women and tested for the presence of C.pneumoniae specific IgG antibodies using microimmunofluorescence technique [MIF]. Subsequently, women were classified as either seropositive or seronegative. Women in both groups were followed-up to detect the development of preeclampsia. A total of 248 women continued follow-up till delivery and were enrolled in the study. Seropositive group had a higher incidence of development of preeclampsia; 10% [11 cases developed preeclampsia of 107 seropositive women], compared to seronegative group; 2.8% [4 cases of 141,] and this difference was statistically significant using Chi-square test [p<0.05]. The longitudinal data of this study suggest a possible association between C.pneurnoniae seropositivity and preeclampsia and also support the evidence on infection hypothesis for the development of preeclampsia

Papel das quimiocinas na resposta inflamatória da pré-eclampsia / The Function of the inflammatory response of preeclampsia

A pré-eclampsia é uma doença de acometimento sistêmico. Apesar de sua etiologia ser incerta, está bem estabelecido que os defeitos da invasão trofoblástica durante a implantação no útero contribuem para a redução da perfusão placentária. Este fato sugere que, devido a uma isquemia placentária e à produção de fatores citotóxicos, desencadeia-se uma agressão ao endotélio. Os fatores são desconhecidos, mas sabe-se que as citocinas são potentes ativadores do endotélio vascular e podem agir como mediadores da disfunção endotelial na pré-eclampsia. A ação de quimiocinas, peptídeos da família das citocinas, é de atração de leucócitos para determinados tecidos, por exemplo, a placenta, encontrando-se em níveis elevados na pré-eclampsia. Tudo leva a crer que a resposta inflamatória do organismo está exacerbada e relacionada à gravidade da pré-eclampsia.

Imunomodulação materna no ciclo gestatório normal e patológico / The Maternal immunomodulation in normal and pathological pregnancy

O conhecimento sobre as mudanças imunoendócrinas às quais as gestantes são condicionadas ajuda a entender muito da relação materno-fetal envolvida na aceitação e rejeição de um corpo semi-estranho. Este trabalho teve por objetivo trazer à comunidade científica a discussão sobre a imunobiologia materna no ciclo gestatório normal e patológico. Nesse contexto, uma rede de citocinas participa de todas as etapas da gestação. Enquanto as citocinas inflamatórias, como TNF-a, IL-1b e o IFN-y, estão envolvidas na fase de implantação e no pré-parto, a produção de citocinas antiinflamatória é responsável pela sobrevivência do feto na cavidade uterina. Muitos pesquisadores acreditam que níveis elevados de estrogênio e, principalmente, de progesterona induzem uma resposta imune materna mediada por células T reguladoras dos tipos 1 e 3, que garante a não responsividade às estruturas fetais. Estes linfócitos T reguladores, quando ativados, produzem IL-10 e TGF-b que contra-regulam os efeitos embriotóxicos das citocinas inflamatórias na interface decídua-trofoblasto. A presença de cortisol em tempos mais tardios da gestação auxilia na manutenção sistêmica desse fenótipo por, dentre outras funções, amplificar a secreção da IL-10 no sangue periférico materno. Esse equilíbrio é tênue e pode ser quebrado por algumas intercorrências, como na pré-eclâmpsia, infecções e nas doenças auto-imunes

Proteinuria y preeclampsia / Proteinuria and preeclampsia

La preeclampsia es un trastorno multisistémico caracterizado por hipertensión inducida por el embarazo, asociada a proteinuria, edema e incremento de la permeabilidad vascular. Aparece en la segunda mitad de la gestación y es característicamente reversible en el post parto. Además puede presentar múltiples complicaciones llegando incluso a la muerte del feto o de su progenitora.De su fisiopatología aún en estudio, se ha podido concluir que es una sucesión multifactorial de eventos que se centran principalmente en dos etapas: la primera es una invasión placentaria pobre que conlleva una isquemia secundaria y una segunda etapa caracterizada por una activación endotelial y una respuesta autoinmune exagerada. Para cada una de estas etapas se han descrito múltiples alteraciones moleculares, las que se ven influidas tanto por la carga genética, factores maternos, paternos, del feto y también del ambiente.

Preeclampsia is a multisystemic disorder characterized by hypertension induced by the pregnancy, associated to proteinuria, edema and increase of the vascular permeability. It appears during the second half of gestation and is characteristically reversible during postpartum. In addition, it can elicit many complications including the death of the fetus or the mother. Of its physiopathology still in study, it has been possible to conclude that it is a multifactorial succession of events divided mainly in two stages: first there is a poor placental invasion that leads to secondary ischemia and the second stage is characterized by an endothelial activation and an exaggerated autoimmune response. For each one of these stages, multiple molecular alterations have been described, which are influenced by genetic load, maternal and father factors, fetal factors and also by environmental factors.

Antiphospholipid antibodies--our experience.

Antiphospholipid antibodies (APA) have aroused multispeciality interests. In our study of 200 cases worked up for APA, we have used a few simple coagulation tests to detect lupus anticoagulant (LA) and ELISA to detect anticardiolipin antibodies. The positivity rate for LA among cases with recurrent pregnancy loss was 4.16% and for aCL 20.8%. The positivity rate for LA in patients with venous thrombosis was 6.2%, in arterial thrombosis was 7.14% and in SLE patients was 58.3%. In conclusion APAs are to be looked for in cases of recurrent pregnancy loss, thrombosis in people < 45 years of age without risk factors and SLE patients to assess the thrombotic risk and to decide on anti coagulant therapy for further management.

Studies on activity of NK cells in preeclampsia patients / 华中科技大学学报（医学）（英德文版）

The activity of the NK cells in patients with preeclampsia was studied to investigate the pathogenesis of preeclampsia. By using MTT and 51Cr releasing technique, the proliferation and killing ability of the NK cells in maternal and umbilical blood from preeclampsia patients (n = 18) and normal third trimester pregnant women (n = 18) were detected. The NK-92 cell line was as the positive control. The results showed that the NK cell counts of umbilical blood in preeclampsia patients and normal third trimester pregnant women were significantly greater than those of maternal blood (both P<0.05). Compared with that in normal third trimester pregnant women, the proliferative ability of the NK cells in preeclampsia patients was apparently increased (P<0.05). Compared with that in maternal blood, the proliferative ability of the NK cells in umbilical blood from both preeclampsia patients and normal third trimester pregnant women was dramatically increased. The killing ability of the NK cells in preeclampsia patients was significantly higher than that in normal third trimester pregnant women (P <0.05). It was suggested that both number and function of the NK cells in preeclampsia women were increased, and that in umbilical blood was greater than that in maternal blood, speculating that the function of the NK cells may affect the maintenance of the maternal and fetal immune tolerance during pregnancy.

Anticardiolipin antibodies and the severity of preeclampsia eclampsia

This is a cross sectional study carried out in Al Galaa Teaching Maternity Hospital to identify and compare anticardiolipin antibodies [aCL] in patients with eclampsia, different grades of preeclampsia and women with normotensive pregnancy. The study was conducted in 13 patients with eclampsia, 39 with preeclampsia [13 severe, 26 mild], and 52 normotensive pregnant women. All of them were studied in the 3rd trimester of pregnancy. The aCL were determined by an ELISA method. There were no significant differences in IgG aCL [F=0.33, p=0.80] and IgM aCL[F=1.64 .P=0.18 between patients with eclampsia [6.9 +/- 3.9 U/GPL and 4.0 +/- 2.0 U/MPL], severe preeclampsia [5.7 +/- 3.5 U/GPL and 2.9 +/- 1.3 U/MPL], mild preeclampsia [6.8 +/- 3.9 U/GPL and 2.8 +/- 1.0 U/MPL] and normotensive pregnant women [6.4 +/- 3.4 U/GPL and 3.0 +/- 1.8 U/MPL]. None of the values of the aCL were considered as positive. Serum a CL levels were similar in patients with different grades of Preeclampsia- eclampsia and women with normotensive pregnancy

Pre-eclampsia como resposta inflamatoria exacerbada a gestacao / Preeclampsia as an excessive inflammatory response to pregnancy

A pre-eclampsia e uma sindrome com repercussoes maternas e fetais, caracterizada por vasoespasmo, ativacao do sistema de coagulacao e alteracoes nos sistemas humorais relacionados ao controle da volemia e da pressao arterial. O estresse oxidativo e a resposta inflamatoria sistemica podem ser tambem importantes na fisiopatologia da sindrome. Nesse trabalho sao abordados os aspectos fisiopatologicos mais recentemente descritos para a...

Los métodos de planificación familiar de barrera como factor de riesgo que predispone a la presencia de preeclampsia / Barrier family planning methods as a risk factor predisposing to preeclampsia

La preeclampsia casi siempre aparece en primigrávidas adolescentes, en quienes es raro que recurra en embarazos posteriores, cuando se diagnostica en multíparas se asocia a otras enfermedades preexistentes, tiene una frecuencia de 5 por ciento a 10 por ciento de los embarazos normales. Hay evidencias que muestran al factor inmunológico del embarazo con una importante función fisiopatológica en este trastorno, ya que al parecer la interacción del sistema inmune materno con la unidad fetoplacentaria condiciona reactividad inmunológica materna con reconocimiento antigénico debido a que el embarazo es considerado como un aloinjerto. Esto ha sugerido que la práctica sexual sin métodos anticonceptivos, así como la práctica del sexo oral y la transfusión heteróloga de sangre pueden reducir el riesgo de preeclampsia, por otro lado las mujeres que usan métodos de barrera, así como las que tienen embarazo en la primera relación sexual o con una pareja nueva, pueden tener mayor riesgo de preeclampsia. La relación entre los métodos de barrera y la preeclampsia no está bien determinada, por lo que el motivo de este estudio fue analizar si existe mayor presencia de preeclampsia en pacientes embarazadas que utilizaron métodos de barrera previo al embarazo. Se formaron dos grupos de mujeres, un grupo con 73 pacientes preeclámpticas y el otro con 70 embarazadas sin preeclampsia, en todas se realizó una evaluación sociodemográfica y de los antecedentes gínecoobstétricos, sin encontrar diferencia estadística entre ambos grupos: sin embargo, al analizar el uso de métodos de planificación familiar de barrera se obtuvo un riesgo relativo de 2.52veces mayor (Intervalo de Confianza 95 por ciento, 1.17 a 5.44, p < 0.05) de presentar preeclampsia durante el embarazo. Estos resultados muestran que el uso de métodos de barrera para el control temporal de la fertilidad predispone al riesgo de presentar preeclampsia, ya que al no estar en contacto previamente la mujer con los antígenos espermáticos paternos no se forma la memoria inmunológica necesaria para soportar el embarazo. Con estos datos, consideramos necesario profundizar en el estudio básico de cuáles son los mecanismos involucrados en la presencia de preeclampsia cuando se utilizan métodos de barrera y su posible relación con la respuesta inmunológica materna.

Fatores geneticos na pre-eclampsia / Genetics factors in preeclampsia

A pre-eclampsia e uma patologia sistemica da gravidez bastante frequente e muitas vezes perigosa, caracterizada por hipertensao e proteinuria, sendo ainda a maior causa de mortalidade materna em nosso meio. Neste artigo enfatizamos a correlacao entre a pre-eclampsia e os aspectos geneticos e imunologicos, e sua relacao com possiveis fatores etiologicos. Abordamos aspectos familiares (antecedentes), fatores paternos, fatores fetais (cromossomopatias e malformacoes), fatores genicos e fatores imunologicos para compreendermos melhor possiveis desencadeantes desta patologia e atuarmos de maneira adequada na sua prevencao

Humoral immunity status in neonates born to pre-eclamptic toxaemia mothers.

A prospective study on 90 neonates born to age matched normal mothers (set I) and mothers (set II) with pre-eclamptic toxaemia (PET) was undertaken to assess and compare the humoral immunity status of the neonates. All of them had normal vaginal delivery. IgG, IgA and IgM were estimated by radial immunodiffusion technique from cord blood of neonates. It was observed that IgA and IgM levels were insignificant in the cord blood. IgG level was low in normal birth weight (NBW) neonates born to PET mothers, when compared to that of NBW neonates born to normal mothers. Again low birth weight (LBW) babies of both the sets showed lower values of IgG than that of NBW babies. Apgar scoring showed direct relationship with IgG levels e.g., higher the Apgar score higher the level of IgG. Thus the IgG level was directly related to the birth weight of the neonates of the respective sets as well as with the Apgar scoring of the neonates.

Preeclampsia y anticuerpos anticardiolipina / Preeclampsia and anticardiolipin antibodies

Se estudiaron 75 pacientes embarazadas (25 mujeres sanas, 25 preeclampsia leve y 25 preeclampsia severa). A todas se les determinó ACA por el método de ELISA, VDRL, PT-PTT, Coombs directo y los exámenes pertinentes para confirmar la preeclampsia. Sólo un caso resultó positivo para ACA (1,3 por ciento), subtipo IgM. Esta paciente presentó preeclampsia severa (4 por ciento) y complicaciones maternofetales, tales como: pretérmino, retardo del crecimiento intrauterino y síndrome de HELLP. Encontramos significancia estadística (P

Anticuerpos anticardiolipina en la preeclampsia/eclampsia / Anticardiolipine antibodies in preeclampsia/eclampsia

Introducción. Los anticuerpos antifosfolípidos se han encontrado elevados en pacientes con preeclampsia/eclamplsia. Objetivo. Determinar la presencia de anticuerpos anticardiolipina en pacientes con preeclampsia/eclampsia. Pacientes y métodos. Estudiamos prospectivamente 65 pacientes, 35 con preeclampsia/eclampsia (grupo problema, A) y 30 con embarazo normal (grupo control, B) en una UCI. Se efectuó determinación en sangre de IgM e IgG utilizando el método modificado de Harris al segundo y tercer trimestre de embarazo en los dos grupos. Resultados. Encontramos al 2o. y 3er. trimestre de embarazo: en el grupo A, lgG 1.3 ñ 0.9 U y 1.52 ñ 1.1, respectivamante (cuatro pacientes) y la lgM fue de 2.2 ñ 0.9 U y 2.06 ñ 0.81 U (nueve pacientes). En el grupo B (30 pacientes) la lgG fue 1.2 ñ 0.7 U y 0.2 ñ 0.1 U, y la lgM 2.1 ñ U y 1.7 ñ 1 U en los mismos periodos. Conclusión. Los anticuerpos anticardiolipinas se elevan frecuentemente en pacientes con preeclampsia/eclampsia

Impact of maternal hypertension on neonatal immunoglobulins [Ig]

The aim of this work was to study the effect of maternal hypertension [preeclampsia or essential hypertension PAH] and its impact on the Ig profile of cord blood. Fifty neonates were included, 25 target cases [babies born to mothers with pregnancy associates hypertension [PAH]] and 25 cases as a control group [neonates born to normal mothers]. The results revealed a difference as regards IgG in the control group compared with PAH [preeclampsia and essential hypertension]. Regarding the mode of delivery, IgG was higher [SS] in vaginal compared with CS. It is the gestational age and not the birth weigh which influenced the Ig level of the newborn. So, the control of maternal hypertension and nutritional support as well as vaginal delivery together with the prevention of prematurity will elevate the Ig level of the neonate to overcome the challenge of external environment

Relación existente entre anticuerpos antifosfolípidos y preeclampsia

OBJETIVO: Determinar si existe una mayor prevalencia de anticuerpos antifosfolípidos(anticuerpos anticardiolipinas) en pacientes preeclámpticas y aclarar si existe diferencia en la severidad y pronóstico materno-fetal en relación a los niveles encontrados. DISEÑO DEL ESTUDIO: Se realizó un estudio de casos y controles, tomando como grupo de casos 46 pacientes con diagnóstico de preeclampsia y un grupo control de 25 pacientes sanas. A todas las pacientes se les realizó determinación de ANAS y ACA IgG y se compararon variables relacionadas con complicaciones maternas como síndrome de HELLP, eclampsia, abruptio de placenta, falla renal aguda, y variables neonatales como bajo peso al nacer, presencia de retardo de crecimiento intrauterino(RCIU) y apgar bajo. Se utilizaron pruebas de Chi-cuadrado para el análisis de los datos, considerando uan p<0.05 estadísticamente significativa(truncado 2500 caracteres)

Inmunología humoral en pacientes toxémicas / Humoral inmunology in toxemics patient

Para evaluar el rol de algunos fenómenos inmunológicos envueltos en la fisiopatología de la preeclampsia, estudiamos la reactividad humoral durante el tercer trimestre del embarazo en 3 grupos de pacientes (21 controles, 10 preeclámpticas leves y 11 preeclámpticas severas); la selección se rigió por criterios de exclusión; se utilizaron la técnica de Mancini y la de Kent y Fife para la determinación de C3, C4 e Igs (M,G y A) y CH50 respectivamente, los autoanticuerpos se determinaron por inmunofluorescencia indirecta; el análisis estadístico se hizo por la T de Student. Se obtuvieron valores disminuídos de CH50, C4 e Ig G en las pacientes preeclámpticas con respecto a las embarazadas sin patología asociada. No se demostraron variaciones significativas de C3, Ig A e Ig y los anticuerpos fueron negativos en todas. Se concluye que existe relación de los mecánismos inmunológicos en el desarrollo de la preeclampsia y que dichos factores dependen de la severidad de la enfermedad.

HLA antigens in patients with severe preeclampsia

The distribution of human leucocyte antigens [HLA] was analyzed in 50 patients with severe preeclampsia and compared with that in the general population. The frequency of patients with HLA CW 1-7 was significantly higher than that of the general population of this area [P <0.05, Chi-square test]. The frequency of those with HLA-DR6 [DR6, DR13 and DR14] was significantly greater compared with the general population [P <0.05, Chi-square test], while that of those with DR1-4 was significantly lower [P <0.05, Chi-square test]. The compatibility of HLA antigens in spouses was also, analyzed in 20 patient couples and 20 normal fertile couples, and there was no significant difference. Thus, it is suggested that HLA antigen systems might be involved in the genesis of preeclampsia. Statistically significant increase in C3, C4 [P <0.05], in severe preeclampsia, a positive correlation coefficient between HLA antigen, C3, C4 and diastolic blood pressure and proteinuria was noted